Capítulo 15 – Brincadeira do destino
Lia seguia concentrada no trabalho. Sentia às suas costas a presença de Natasha e Isa, que conversavam já há alguns minutos. Ela não sabia sobre o que, porque estava com a música alta, justamente por conta daquele falatório incessante (ouvia naquele instante INXS, By my side). Tentava não pensar no fato de que considerava Natasha irritante porque era faladeira, e Isa agora parecia outra matraca.
- Aí eles te dão as coisas? – Isa pergunta e Lia a ouve na troca de músicas, e pausou, pois ia procurar alguma brecha de fazê-las, pelo amor de Deus, calarem a boca e trabalhar. Isa estava sentada na mesa de Tomás, Natasha de costas para ela, na tela o Instagram aberto.
- É, mas não é “dar”, né Isa. Eu trabalho em troca. Marco nas fotos, faço stories e tal – Natasha responde, parecendo procurar algo no seu perfil – Aqui, ó. Olha essa blusinha, que maravilhosa – uma foto dela mesma estampou a tela inteira.
- Nossa, linda mesma! É da lojinha que você mencionou? Fica aqui em Passarinhal? Eu nunca vi, menina, fica onde?
- É, ali perto do Correio, na praça. Olha essa – outra foto apareceu.
- Não, assim eu já não gosto – Isa tinha levantado, estava em pé ao lado de Natasha, meio abaixada para olhar o que a outra mostrava.
- Ai, mas é tão linda! – Natasha, diz, outra foto aparecendo agora – Achei que gostasse, combinam com essas pulseiras que você usa.
- Ah – Isa diz, e Lia vê pelo reflexo do monitor que ela deu uma breve olhada em sua direção – Isso não é bem estilo – ela continua, falando mais baixo. Lia digitou alguma coisa, se mostrando distraída e ocupada.
- Oxe, e é o quê? – Natasha parecia alheia à Lia ali perto. A colega sempre ficava quieta, perdida no seu mundinho, no trabalho.
- É o meu cilício – Isa responde, num tom conspiratório.
- O quê? Tipo de autopunição?
- É, tipo – Isa responde, puxando a cadeira e sentando ao lado de Natasha, de frente para Lia – Cada uma dessas pulseiras representa um coração partido. Um coração que eu parti – complementa, porque a colega a encarou.
- Mentira, mulher! Quantas pulseiras tem aí? – Natasha perde o interesse no computador, e segura o braço de Isa.
- Algumas. Várias – Isa responde, depois de pensar melhor. Puxou o braço, e o apoiou nas pernas. Pareceu, para Lia, que ela buscou no bolso o vaporizador, batendo a mão na lateral da calça.
- Que horrível, amada. Por que usa isso? Fodam-se os corações partidos! Cada um por si! As pessoas estão aí para nos divertir – Natasha responde, e Lia digitou mais alguma coisa (só letras aleatórias, seu próprio nome), para disfarçar o suspiro ao ouvir essa declaração.
- Ah, porque... – Isa começa a responder, e ouve seu celular apitando, em sua mesa. Vai deslizando pela sala, o som das rodinhas da cadeira e de outra mensagem chegando – Nossa – ela diz, olhando para a tela do telefone.
- O quê? – Natasha pergunta sem olhar para ela. Lia ouviu Isa voltando para perto da colega.
- Olha essas mensagens, que doido – Isa responde, e as duas ficaram quietas por alguns segundos. Aí começaram a rir juntas.
- Diversão! – Natasha comentou, e foi tudo o que disse, antes de voltar a rir – Te levo agora nessa loja se quiser, você compra uma roupa para isso. Vai, Isa, roupa nova para um encontro.
- Será? – Isa pergunta, olhando brevemente para o relógio.
- Vamos, a gente vai com o carro do jornal – Natasha instiga, desligando o computador, falando mais baixo – Depois a gente trabalha, tudo bem. A Lia está por aí, ela sempre cobre depois o que fica faltando, de todo jeito. Bora!
- Tá – Isa responde – Mas rapidinho.
As duas finalmente saíram e o silêncio era tudo o que Lia ouvia na redação agora vazia. Isso e seus pensamentos, que gritavam. Isa tinha um encontro? Por que ela tinha mostrado o convite da francesa para Natasha? Era uma mensagem de Amélie?
Lia tira os fones e rói a unha do dedão, sem perceber. Cada pulseira de pano no braço de Isa era uma mulher, como Lia? Será que já tinha pulseira a representando? Não sabia se deveria ficar triste com aquilo, ou se sentir homenageada, embora de uma forma muito bizarra. Isa, como sempre, a surpreendia.
Foi almoçar um pouco encafifada com aquilo. Nem assistiu direito à série, que ficou sendo mostrada à toa na tela do celular; os olhos de Lia estavam no teto, ou no chão. Não conseguiu prestar atenção na legenda porque a cabeça estava a mil.
Encheu dois copos e saiu do jornal. Antes deixou um café para Lucia na recepção que sorriu, agradecida com o gesto. O outro ela carregou segurando perto da borda, porque estava quente, e apoiou no banco da pracinha assim que chegou. Não sentou porque estava tudo molhado, e caía ainda a chuva remanescente, presa nas folhas da árvore logo em cima. O céu já estava seco, mas bem carregado, meio cinzento (porém, brilhante, com o sol que ardia logo acima).
Apoiou um dos pés no banco, o braço em cima da perna, segurando o café. Tiago tinha razão: Isa não era mesmo mulher para ela. A sujeita carregava pelo caminho, junto do seu cheiro maravilhoso e da sua risada bonita, muitas emoções que mexiam com Lia, e era ruim se sentir assim, tão vulnerável. Desconfortável. Cada hora era uma coisa, credo!
Lembrou das montanhas-russas que via no parque de diversão que às vezes se instalava em Passarinhal, com aqueles brinquedos que pareciam ter segurança duvidosa; ficava sempre lotado todos os dias, enquanto lá estava, perto da Câmara. Lia nunca foi à montanha-russa!
Não gostava de fortes emoções, e só se sentia segura quando tinha os pés bem presos no chão. A cabeça na lua, mas os pés firmes. Isa era uma verdadeira montanha-russa, de parque transitório, com direito a looping, sem cinto de segurança.
- Olá, nobre bebedora de café – Isa a cumprimenta, sua voz vindo de repente às costas de Lia – Sabia que te encontraria aqui.
- É, eu sou previsível – Lia responde, mau humorada.
- Eu usaria a palavra “sistemática” – Isa responde, sorrindo. Não pareceu perceber a acidez do comentário – Mas eu também gosto da sua pracinha, da sua amiga árvore. Faz sentido vir aqui.
Lia não diz nada. Só balança o copo, o restinho de café no fundo fazendo lama com o açúcar acumulado. Isa apoia a mão na dela, o dedo indicador passando em cima de uma cicatriz que Lia tinha entre dois dedos. Foi um gesto suave, aparentemente inocente, mas esse era o problema de Isa, na opinião de Lia: ela dava o bote quando a guarda estava baixa. Quando Lia estava distraída, desatenta.
- De tudo o que me falou aquele dia na sua casa... – Isa diz, ainda acariciando os dedos de Lia – A história desse machucado foi uma das que mais me marcou. Em relação ao jornal, pelo menos.
- Eu me cortei fazendo café – Lia responde, puxando a mão e mudando de posição, se afastando um passo para o lado.
- Sim, lavando a jarrinha. Quebrou na força do ódio – Isa sorriu, apesar das palavras. Ou riu justamente disso – Você me contou – ela complementa, agora séria, porque Lia a encarava, uma sobrancelha arqueada. Mexeu no cabelo antes de continuar – Foi quando você começou a escrever o horóscopo da Gazeta; te deixou bravíssima.
- Você tem uma memória muito boa, nem parece usuária de erva.
- Eu disse que não é bem assim, todas essas coisas que falam – Isa retruca – A maconha é marginalizada por uma questão estritamente política, ela tem inúmeros benefícios. A ciência está aí para comprovar o que eu digo – completa, a mão batendo no bolso da calça, num ato falho, procurando seu vaporizador ausente.
- Tá certo, Isa – Lia desconversa, o corpo demonstrando a intenção de voltar para o jornal.
- Você não teria quebrado o vidro na unha... – Isa provoca, e Lia para e se vira para ela – É um fato – Isa levanta os ombros.
- O vidro daquela merd* é fino, é frágil. O que aconteceu foi que peguei de mau jeito, escorregou.
- Aham – agora era Isa quem estava caminhando, e Lia veio atrás – Você esquece que me falou, né? Não sou sua mãe.
- Eu... – Lia se cala, à princípio sem entender a referência. Aí entendeu: para a mãe ela tinha dito que o acidente com a jarra de café aconteceu assim. Teve que inventar alguma coisa, depois de levar cinco pontos na mão. Não ia dizer que apertou a jarra até quebrar, né. De ódio – Isa, você usa essas pulseiras como troféu para cada coração que partiu pelo seu caminho? – Lia pergunta, de supetão, Isa até parou. Quando a olhou, pareceu ter mágoa nos olhos.
- Não é troféu – rebate, os braços cruzando sobre o peito.
- Nem cilício – Lia rebate, demonstrando que ouvia a conversa de Isa e Natasha, mais cedo. Ela cruza os braços também.
- É só algo que olho e que me ancora; em quem eu sou, no que eu fiz.
- Tem uma pulseira aí para mim?
- Eu parti seu coração? – Isa pergunta, e Lia volta a encará-la para ver se ela estava falando sério. Sério que não tinha percebido?
- Esquece, Isa – Lia responde, voltando a andar.
- Não, vem cá. Volta – Isa a chama, segurando em seu braço – Só achei que estava a fim de uns beijos, de sex*, talvez. Não imaginei que...
- Esquece, Isa! – Lia repete, agora mais irritada.
- Lia, desculpa, eu só não sou esse tipo de pessoa – Isa fala, provocando uma redução na velocidade dos passos de Lia. Já estavam quase na esquina do jornal quando continuou – Nunca namorei, exceto Amélie. Sou desprendida. Ou, pelo menos, não sou tradicional.
- Sim, percebi – Lia responde, mas não estava sendo irônica. Só sincera.
- Não gosto do conceito de monogamia, não acho que as pessoas precisem disso, desse tipo de amarra. Os relacionamentos precisam ser livres, na minha opinião.
- Claro – Lia levanta os ombros – Por isso você vai ter um encontro hoje, apesar de o seu coração ser de Amélie.
- Meu coração não é de Amélie! – Isa se defende, parecendo um pouco ofendida – Não ouviu o que acabei de dizer? Meu coração é meu, Lia. Você, como terapeuta, deveria se desprender dessas ideias arcaicas.
- Eu não sou... – Lia se cala. Era psicanalista, em teoria, pois tinha um diploma que indicava isso, guardado junto com o diploma da faculdade e os certificados de todos os cursos que gostava de fazer eventualmente. Mas não usava exatamente os seus conhecimentos em benefício próprio (era o que Isa mostrava), e nem perguntou como ela sabia daquilo. Aparentemente, ela sabia de tudo ao seu respeito.
- Não tenho um encontro hoje – Isa continua, ainda parecendo um pouco zangada – Amélie está indo para a Argentina, vou levá-la em São Paulo, no aeroporto. Mas talvez tenha um encontro amanhã.
Não disseram mais nada porque já estavam na frente do jornal, Caio abrindo a porta para elas entrarem. Lucia deu um sorriso quando as viu, e notou que as duas discutiam, mas não disse nada a respeito.
- Benzinha, chegou uma encomenda para você – Lucia informa, entregando um embrulho marrom para Lia.
- Grata, benzinha. Esqueci de te falar que entregariam aqui, estou com problemas na entrega lá em casa – Lia responde, pegando o pacote.
- Não tem problema, quando precisar, eu recebo para você – a recepcionista garante, vendo as jornalistas irem para a redação.
- É um livro? Qual você vai ler agora? – Isa pergunta, entrando na sala.
- É, comprei na internet – Lia responde. Apenas isso.
Não quis continuar a conversa porque não queria que Isa soubesse que era o livro-reportagem que ela tinha escrito. Estava zangada, e nem sabia direito por quê. Ou sabia, mas não parecia certo estar aborrecida por estar enciumada com Isa (ela teria mesmo um encontro, afinal).
A redação estava vazia, e com as luzes apagadas. A máquina de Alexandre era a única ligada, a tela de descanso toda preta mostrando o nome da Gazeta subindo e descendo, batendo nas bordas.
- Com quem é? O seu encontro amanhã – Lia pergunta, sentando de frente para seu computador, os fones já na mão. Isa percebeu que ela não conseguiria se concentrar no trabalho se não perguntasse aquilo, e se não obtivesse a resposta.
- Não sei. Eu não a conheço – Isa responde e complementa, rápido – É com uma menina que me mandou mensagem mais cedo, um e-mail. Para o meu endereço do jornal – ela foi explicando, Lia balançando a cabeça conforme ouvia – Ela elogiou meu trabalho, me chamou para um café, enfim. Vamos só conversar.
- Saquei – Lia responde, colocando os fones.
- Você deveria escrever um horóscopo disso – Isa fala, antes que a música começasse. Viu Lia descalçar os fones e encará-la, para ouvi-la – Eu sei que você tem uma lista, mas nada te impede de mudar a ordem das prioridades.
- Você acha que a minha prioridade é arranjar uma namorada? – Lia questiona, parecendo ofendida e divertida, ao mesmo tempo – Que audácia, Isa!
- Não foi o que eu disse – Isa se defende.
- Tchau, bom trabalho, Isa – Lia retruca, a música já tocando alto no fone – Não esquece que a matéria da campanha de vacinação precisa ter duas páginas.
- Claro – Isa resmunga, vendo Lia começar a digitar algo.
Lia estava irritada. Enciumada e irritada. Viu com o canto do olho Isa enfiar algumas coisas dentro da sua enorme bolsa marrom, e sair depois de dizer alguma coisa para Alexandre, que entrava na redação no momento em que ela saía.
Isa de fato não era uma pessoa tradicional. Lia não conhecia ninguém mais que marcava encontros assim, com estranhas, e via e-mail – mas também não conhecia ninguém que mandava e-mail para as pessoas, xavecando. Só com Isa essas coisas aconteciam, não é possível.
Após verificar, olhando sobre o ombro muito rapidamente, que estava sozinha na redação (Alexandre jogava algo do outro lado da sala, falando com alguém pelo headphone), Lia abriu o embrulho. Queria cheirar o livro de Isa.
Tão logo se livrou do papelão que protegia, e do plástico que envolvia a obra, Lia passou os dedos pela capa (era bonita, tinha o mapa da América do Sul com algumas partes parecendo manchadas de sangue), com detalhes em alto relevo. Folheou até o fim, algumas imagens passando pelos olhos de maneira rápida, e foi até a última página (505). Leu o último parágrafo:
“Nossa arma é o voto, a informação e a consciência política” – o texto dizia. “O problema de um povo não conhecer a sua história é que passa a viver sob a ameaça de a História se repetir. Ditadura, nunca mais”.
Instigante. Lia certamente leria tudo com mais calma depois. Guardou o livro dentro da mochila, no armário, para não correr nenhum risco de Isa ver. Sorriu para Luís, que chegou quando ela voltava para a mesa.
- Saca só o que eu flagrei na rua – Luís diz, parecendo empolgado, mostrando algo no celular para Lia – É hoje que eu vou calar o bico do Papagaio. Ele disse que eu estava inventando isso.
- É uma pessoa? – Lia pergunta, vendo na foto tirada pelo colega um bueiro, um poste de luz, e dentro do buraco algo que lembrava um rosto humano.
- É. Um traficante. Os caras estão vendendo drogas dentro do bueiro!
- Meu Deus – Lia responde, levando uma mão à boca, segurando o celular para ver a foto mais de perto. Já conseguia visualizar a imagem na capa do jornal, na próxima edição.
- Manda a Isa escrever – Luís sugere, pegando o aparelho e sentando – “TRAFICANTES EM PASSARINHAL INOVAM NAS VENDAS” – ele já estava pensando em um título.
- Hum, não sei. A Isa escrevendo uma matéria sobre drogas? – Lia pergunta, mas era como se pensasse alto.
- Ué, e o que é que tem? – Luís retruca, e Lia só levanta os ombros, e desconversa.
- “PIOR QUE RATO: BUEIROS DE PASSARINHAL SE ENCHEM DE TRAFICANTES” – Lia fala, também pensando num título, mais impactante, chamativo. Mais vendável.
- Perfeito. Melhor que o meu – Luís resmunga, se virando para sua tela.
Um dos princípios jornalísticos tem a ver com a imparcialidade, e Lia se sentiu um pouco culpada por duvidar da capacidade de Isa em escrever aquilo. Na verdade, sabia que ela era até a mais indicada, porque tinha um olhar mais amplo sobre o assunto. Mas Lia pensou que, ainda assim, era prudente tomar bastante cuidado na escolha de palavras, porque Isa não considerava a maconha uma droga, e ela não tinha a intenção de ofendê-la, de alguma forma.
O pensamento em Isa fez Lia se lembrar do comentário que ela fez, sobre o horóscopo, sobre arranjar alguém via plim. Só então lhe ocorreu, remotamente, a possibilidade de ter ela feito uma nova pessoa aparecer na vida de Isa. O que tinha mesmo escrito?
Puxou o arquivo na rede, o coração já acelerando. Tinha escrito algo!, e algo sobre uma pessoa nova! Deslizou os olhos um pouco aflitos pelas linhas, aí a frase se destacou, na previsão para o signo de Isa: “Uma pessoa nova vai conquistar seu coração”. Se referia a ela mesma, mas concordou que sua escrita dava margem para o duplo sentido. “‘Pessoa nova’, aff, que burra!”, pensou, irritada.
Pulou duas linhas e pensou em algo para escrever para si mesma. Foi a primeira vez que não buscou por um texto prévio, para então editar. Julgou que era desnecessário, e ganharia tempo escrevendo já de cara o que queria que acontecesse.
PEIXES
O elo, um laço.
Você tem o poder de conquistar quem quiser.
Talvez o fim dessa história fosse outro se Lia tivesse apagado o que tinha escrito anteriormente para Isa, ou pelo menos editado. Mas ela só salvou a nova versão do arquivo na rede e fechou.
Fim do capítulo
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Dessinha
Em: 02/10/2021
Moça, você escreve maravilhosamente bem. Estou seguindo suas estórias, e até chorei com Joaquim e Bianca. Muito bonita, muito bem elaborado. É um super talento!! Obrigada por compartilhar gratuitamente. Tens algo impresso já? Abraços!
Resposta do autor:
Oi, querida! Que delícia ler o seu comentário! Grata!
Eu sou fã incondicional de Amor Incondicional (tenho uma quedinha pelo Joaquim, ele é fofo demais!).
Tenho três livros à venda, sendo um uma coletânea dos contos que escrevo aqui no Lettera (o "De conto em conto", o livro que a Lia lê rsrs), e outro uma história baseada nos meus fatos reais, chamada "Sorte e Sol". Tenho um romance à venda tb, se chama "Minha Melhor Amiga", e foi o primeiro que postei aqui (e o primeiro que tirei, depois que comecei a vender).
Se vc for no meu perfil (aqui no Lettera msm), o prime iro link que aparece te leva ao Minha Melhor Amiga, e embaixo tem os outros dois livros.
=D
Em algum momento, Amor Incondicional seguirá o mesmo caminho (mas tenho antes que terminar de editar a história rs).
Se vc comprar meus livros vu ficar MUITO feliz!
Beijos!
P.S.: na resposta do seu comentário anterior, escrevi duas palaras erradas, mas só pq acabei de acordar rs
cris05
Em: 30/09/2021
Ai ai, tá complicado esse negócio aí.
O tal do medo é sinistro mesmo. A gente tem medo de sofrer e sofre porque tem medo. Aff!
Eu aqui fazendo novelinha pra essas duas, aí vem Isa e me solta o significado das pulseiras. E ainda por cima não é mulher de uma pessoa só. Agora meu mundo caiu!
Tô aqui agora fantasiando a chegada de uma terceira pessoa que vai se encantar por Lia e aí a Isa vai superar o que quer que seja do passado, vai ficar com a Lia e vão ser felizes. Fazer o quê? Eu sou romântica, uai rsrs.
Beijos!
Resposta do autor:
Viva o romantismo!!
O amor está no ar, até aqui, nessa história onde Isa não é mulher de uma mulher só rs
Medo é foda mesmo! Paralisa e nos transforma (muitas vezes até nos lapidando de uma maneira ruim). Eu arriscaria dizer que, aqui, as duas têm medo. E por isso agem como agem e são como são.
Muito louco, né!
Mas essa questão das pulseiras quebra as perna mesmo rs Eu sempre imagino o antebraço da Isa cheio de coisas coloridas rs
Adorei o "fazendo novelinha pras duas" rsrs Eu fiz uma tb: se chama "Escrito na Gazeta" hahahaha
Faz novelinha, sim! Torce por elas, sim! Viva o amor!rsrs <3 <3 <3 <3 <3
A terceira pessoa (se existir!rs) pode perfeitamente se encantar pela Isa, pela Lia e/ou pela Lia E pela Isa rs Acho que a terceira opção é a mais justa, que aí todas ficam felizes rsrsrsrsrsrs
Pra saber, só lendo msm o próximo capítulo rs
Mas já sabemos que Isa conheceu alguém via e-mail, e que Lia não sai pra conhecer pessoas, entãooooooo...........................
Beijos, amanhã nois vorta!
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NovaAqui
Em: 30/09/2021
Acho que ela deveria partir para outra, mas acho que o plim vai dar uma ajudinha. Acho que Isa monogâmica é contra os princípios dela. É acredita, aceita relacionamentos abertos. Ou você se adapta a ela ou só fica sem compromisso.
Acredito que a ficha de Isa vai cair depois do que ela descobriu sobre partir o coração de Lia. Isa deve ter medo de sofrer. Por isso, talvez, não queira se apegar. São achismo de leitora
Abraços
Resposta do autor:
Ótimos achismos, muitos estão em consonância com os reais motivos (por trás tanto de uma quanto de outra).
O medo invade as duas, ainda que por motivos distintos.
Minha torcida é pelo plim, sempre rs
Espero que a ficha da Isa caia, sobre o coração partido da Lia, e que a ficha de Lia tb caia, com relação à dificuldade da Isa em manter relacionamentos monogâmicos.
Mas solto aqui um comentário, só pra atiçar: tudo oq pensamos agora pode mudar, se uma terceira pessoa entrar na história, concorda?
Ansiosa pelo capítulo de amanhã (cujo título já é um spoiler rs).
Beijos!
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Socorro
Em: 30/09/2021
Eu queria um amor de verdade pra Lia..
Isa, quem muito quer nda tem viu
Resposta do autor:
Eu queria tb!!!
Queria que aparecesse alguém de fora, foda-se, só pra dar mais emoção rs
Eu tô com dó da Isa rsrs Ela não teve culpa se a gringa apareceu de surpresa, e nem com o fato de não ser favorável a relacionamentos monogâmicos rsrs
Mas tem razão. E complemento seu ditado com outro: o seguro morreu de velho rs
Beijos!
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NovaAqui
Em: 30/09/2021
Isa já mandou a real! Não é mulher de uma pessoa só
Ou Lia parte para outra ou Lia vive um amor aberto com Isa
DITADURA NUNCA MAIS
Abraços
Resposta do autor:
Isa sincerona atacando mais uma vez!rs
Vc acha que Lia vai partir pra outra ou vai aceitar um amor aberto com Isa?
DITADURA NUNCA MAIS!
Beijos!
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