Capítulo 12 – O horóscopo
Lia passou a semana confiante. Parecia daquele jeito que ficou quando assistiu ao filme O Segredo. Ficava imaginando o mundo como um grande supermercado, e ia pegando o que queria das gôndolas, infinitas, os topos encostando no céu. Sabia, em partes, que aquilo tudo era uma grande fantasia de Isa, mas não parecia lhe fazer mal embarcar na história dela. Se a deixava bem, o que é que tem?
Naquela quarta-feira chegou ao trabalho, como sempre, no horário. Foi a primeira vez que não cumprimentou Isa com abraço e beijinho, porque quando entrou na redação, ela estava no telefone. Não o fixo, no aparelho que ficava em cima da mesa dela; estava no celular, falando bem baixinho. Quando puxou a cadeira para se sentar, Lia olhou para ela, e teve a impressão de que estava sorrindo. Seu rosto parecia estar com uma expressão de riso, pelo menos, mas diferente.
Aquele seria um dia bastante cheio, o trabalho estava todo acumulado, então Lia não perdeu nem um minuto, e começou a fazer o que precisava assim que colocou o fone. Viu na rede algumas matérias de Luís, dois ou três textos de Natasha e nenhum de Isa. Selecionou tudo antes de dar enter, e foi salvando as novas versões, conforme avançava no serviço de revisar. Em dado momento, na troca das músicas, ouviu o celular de Isa vibrando, no reflexo do monitor a viu voltar apressada da mesa de Tomás, e atender à ligação. Conversou muito brevemente, em inglês, e depois de uma risadinha explicou que não ia almoçar, falou algo sobre já estar indo para a Câmara.
Antes de voltar para o que estava fazendo, algo que envolvia também Alexandre, Isa colocou a mão brevemente no ombro de Lia, como se dissesse algo, mas Lia não entendeu. Mas nem se demorou pensando naquilo, porque estava mais ou menos concentrada no trabalho. Foi a última vez que se viram naquele dia, ao menos de maneira oficial.
Estava saindo do trabalho no fim do dia quando viu Isa na rua, encostada no carro. Estava de costas para ela, conversando num tom de voz baixo, dali da porta não dava para ouvir. Gesticulava com as mãos, mexia nos cabelos. Parecia mais agitada que o normal, acompanhada por uma mulher mais alta e mais velha, que só mexia os olhos, sorridentes, acompanhando os gestos de Isa.
Lia nem pensou em cumprimentá-la, ou pensou, mas ciente de que não falaria nada mesmo assim. Quando ia dar o primeiro passo, o movimento fez a música pausar, o celular estava destravado no bolso da frente da calça, e ela precisou parar, não conseguia andar direito sem que algo estivesse tocando; sua vida tinha trilha sonora! Foi esse pequeno atraso de alguns segundos que a permitiu ver, dali do outro lado da calçada, quando a mulher que conversava com Isa a beijou. Assim, sem cerimônia nenhuma, como se tivesse intimidade (e permissão!) para o gesto.
Talvez o problema não tenha sido exatamente o beijo em si, apesar de ter sido algo bastante desagradável de se assistir – ainda mais de camarote. Mas Lia achou que o pior foi Isa não ter resistido; ter cedido. Guns N’ Roses começou a tocar November rain, alto. Boa, Dj, ótimo timing!
A ideia era sair dali o mais rápido possível, “vai, Lia, vai!”, suas pernas queriam correr, o cérebro gritava “corre!”, mas ela deixou cair as chaves de casa, sem querer. Estavam no bolso, junto com o celular, sempre deixava à mão para não ter que tirar a mochila das costas quando chegava em casa, ao término da caminhada, para ganhar tempo. As duas chaves penduradas no chaveiro de Yoda, que até acendeu os olhinhos com o impacto contra o chão, trepidaram no cimento da calçada, uma batendo contra a outra, sua mente gritando, a plenos pulmões: “PUTA QUE PARIU!”.
Isa, do outro lado da rua parou o beijo (e desceu da ponta dos pés, mas isso Lia não viu), e a mulher que a beijava também ficou meio estática, olhando para Lia, não se sabe ao certo pensando o quê. Foi aquele tipo de cena que quando a gente vive parece que está em câmera lenta, e depois fica a vida inteira se repetindo, já aceleradas, naquelas noites em que estamos mais distraídas; chegam sorrateiras, junto das outras vergonhas, aquelas bem antigas, que já nem fazem mais sentido. São as pequenas humilhações que todo mundo viveu, e que eventualmente voltam à tona.
Mas Lia ainda não tinha chegado àquele estágio. Ainda estava na fase de viver a cena pela primeira vez, vivenciando ao vivo o choque de uma surpresa como aquela, a boca com aquele gosto amargo de grade de portão, de decepção.
- Lia – Isa chama, mas Lia enfiou a chave dentro do bolso, o maldito celular e começou a andar rápido em direção à esquina – Lia, peraí!
Mas Lia não parou. Quando atravessou a segunda rua, começou a correr, a mochila batendo nas costas como se a acelerasse para ela se afastar mais rápido do que já corria. Não era de fazer esse tipo de atividade (ou qualquer outra), mas se assemelhou a Usain Bolt, passou direto a rua de casa, foi correndo até o quarteirão que fazia esquina com a Avenida Rainha D’Oeste, a principal de Passarinhal.
Correu sem saber para onde ia, mas sentindo que tinha que ir. Para longe – de Isa, porque não conseguia se afastar de si mesma (mas quis também). Conforme piscava, o suor já escorrendo da testa caía no olho. Talvez estivesse chorando, ou não, porque corria rápido e era difícil respirar, que dirá chorar. Parou alguns minutos depois, já no fim da música (que era longa), lá no fim do bairro, as mãos apoiadas no joelho, o abdômen contraído, se movimentando rápido, a vista turva.
Chegou lá e nem viu. Ou viu, porque praguejou quando notou que calçava o tênis azul marinho, furado na sola, os pés doendo devido ao atrito com o chão. Ficou um tempo ali, controlando a respiração, que demorou a se normalizar.
Voltou algumas ruas, agora andando, num ritmo lento, despreocupada com o suor que escorria na lateral do rosto, no meio das costas, debaixo dos seios. Não se importava. E nem ligou ao ver Senhor Seco arregaçado no chão da sala, quando chegou em casa e encontrou tudo cheio de terra.
Não tirou o tênis, como de costume, e não ligou de levar sujeira da rua para o tapete da sala, ou em fazer lama no tecido do sofá já todo sujo, com vestígios em cada canto da passagem de Mingau (e de um dos gatos, tinha marca de patinha pequena também). Se deixou desabar, a roupa meio molhada debaixo do braço, o suor escorrendo no rosto misturado com lágrimas – agora admitia chorar.
A vida era instável, uma montanha-russa. E Isa era uma safada sem vergonha! Achou que elas estavam tendo algum tipo de conexão! Até andaram de mãos dadas pelas ruas de Passarinhal – uma novidade para Lia, que nunca tinha feito nada do tipo.
Ficou um tempo com o olhar preso em uma folha de planta quebrada, mas não olhava para nada daquele cenário caseiro porque se lembrava de repente do ch*pão que tinha visto no pescoço dela, logo que Isa começou a trabalhar no jornal. Ela tinha dito que encontraria uma amiga que tinha terminado com a ex. Aham.
Será que era a mesma de agora? E seria a mesma de hoje mais cedo? Isa estava toda de cochichos numa ligação secreta, falando até em outro idioma. Ela beijou a mulher com os braços em volta do pescoço dela, se esforçando para alcançá-la, lá em cima de quase 1,90m. Ou seja, queria beijar! Quis e beijou. E agora Lia estava triste por isso. E também por Senhor Seco.
Mingau se aproximou dela, um graveto de planta preso na barbinha suja de terra. Chegou abanando o rabo, mas não como se agitava quando ela chegava do trabalho; parecia mais do jeito que se comportava quando ela chorava. Lia abraçou o cachorro, e os gatos, que também se aproximaram dela, poucos instantes depois. Ficaram os três um tempo ali, sentados juntos no sofá.
Se sentia mal porque se criticava de ter embarcado naquilo, no trenzinho animado de Isa. Ela nem queria nada daquilo, nem estava se programando uma aventura do tipo, um relacionamento. Vinha lá seguindo com seus dias tranquilos, sua vidinha pacata, Isa é que de certa forma a tinha instigado. Pelo menos era o que Lia se afirmava, a lembrança dela beijando Isa vindo na cabeça (ela tomando a iniciativa, no caso). Mas a memória agora parecia corrompida, como ficavam os arquivos na época que Alexandre acessava sites impróprios no jornal. Piscava no final, dando tilti, emendando já com a cena cristalizada de Isa beijando uma estranha. No meio da rua!
Não se sabe quanto tempo Lia ficou ali, meio sem reação para a vida. Levantou só quando desistiu de tentar definir o que estava sentindo. Sentia tantas coisas! E tudo ainda tão fresco, fermentando ali dentro... talvez demorasse mesmo para conseguir rotular o sentimento.
Começou catando a terra. Estabeleceu, sem perceber, as prioridades, e antes de cuidar de si mesma tinha que salvar sua planta. Juntou a terra do chão com a mão, as unhas ficando sujas já no primeiro contato, colocou dentro do vaso azul e foi para a cozinha. Lá também tinha terra, agora trazida pelos pés de Lia. Tirou a roupa no meio da cozinha e jogou no tanque, da porta. O metal da calça jeans fez um estalo quando se acomodou com as outras roupas e os tênis.
Lia puxou do varal de teto uma cueca samba-canção e vestiu.
Sempre gostou de fazer faxina, seguia todas as dicas da Marie Kondo, seu apartamento era funcional, então era fácil de limpar. E ela já estava acostumada com acidentes envolvendo sua planta guerreira, que vivia sendo derrubada e insistia em continuar vivendo (assim como Lia continuava insistindo em mantê-la naquela parte da estante). Varreu a sala, lavou a cozinha e os potes dos bichos. Só quando terminou tudo foi tomar banho. Antes jogou a cueca também dentro do tanque.
Quando chegou no jornal no dia seguinte, a primeira coisa que fez foi olhar a agenda da redação, para saber os compromissos de Isa. Por sorte, ela teria várias entrevistas fora da Gazeta, mas estaria por ali nas primeiras horas da manhã. Então Lia enfiou o fone, abriu todas as janelinhas com os arquivos que precisava trabalhar e nem piscou quando Isa chegou.
Ela tentou falar com Lia, a cumprimentou com “bom dia” e disse mais alguma coisa. Lia só apontou para a própria orelha, nem se deu ao trabalho de encará-la, transmitindo o recado que queria passar.
- A Lia se perde quando está concentrada – Luís explica, ao ver Isa tentar uma comunicação com a colega, sem sucesso – Ela põe esse foninho, fia, esquece!
- “Ei, seu menino!” – Alexandre comenta, do outro lado da sala, e Natasha ri. Luís dá um sorrisinho amarelo, e Isa se mantém séria porque sabia que aquele era um apelido que Coronel tinha inventado para Lia, e que ela detestava. Lia contou essa história para Isa: Coronel não gostava quando ela usava fone, e não o respondia. Aí a provocava.
Isa deu uma última olhada para Lia, numa tentativa derradeira de obter sua atenção. Lia movia os lábios, como se estivesse cantando, mas na verdade estava lendo. Os olhos iam deslizando pelas linhas.
E Lia se fingiu de ocupada também no dia seguinte, e estava, de fato, era dia de fechamento de jornal. Na hora do almoço não quis sair, estava com preguiça do sol, e aí ficou na recepção, vendo a rua. Entrou quando viu o carro de Isa estacionando.
Teria passado o fim de semana enfurnada dentro de casa, curtindo a fossa, mas no domingo teve que sair, estava sem comida. Combinou de ir à casa da mãe buscar as marmitas que ela preparava para a sua semana e foi no fim do dia, como sempre fazia, sempre às cinco. Não se demorou lá porque não estava com muito ânimo para conversas, e porque o dia estava cinzento, bom pra ficar enfiada na cama, assistindo qualquer porcaria. O tempo parecia propenso a chover a qualquer instante.
Lia saiu sem guarda-chuva (há meses esquecido em algum lugar), a mãe não morava longe, calculou que dava tempo de ir e voltar antes de alguma possível pancada. Foi pega pela chuva na volta, faltando ainda algumas quadras até o seu endereço. Antes de alcançar o toldo do supermercado reconheceu Isa, parada debaixo da marquise. Fingiu que não a viu, e que não ia parar ali para esperar a chuva acalmar, e deu meia-volta no meio da rampa, no meio do caminho.
- Lia – Isa chama. Vendo que ela fingia não ouvir, correu atrás dela, tocando em braço de leve, quando se aproximou – Lia, por favor.
- Eu não quero, por favor, Isa – Lia pede, se desvencilhando do seu toque. Olhou de relance para ela, os olhos carregados de mágoa.
- Tudo bem, mas me deixa só te explicar. Por favor – Isa pede, tirando com a mão a franja molhada, escorrida da testa – Só quero explicar – ela repete, vendo Lia voltando a caminhar, em direção à sua casa.
- Não precisa explicar nada, está tudo bem – Lia mente, a chuva batendo no seu rosto, a esbofeteando de maneira gelada.
- A Amélie é uma velha conhecida.
- Eu vi, Isa. Mas foda-se, não quero saber!
- Lia, não seja infantil – Isa rebate.
Lia se ofendeu, mas não disse nada; só fechou ainda mais a cara, estancando o passo, parando debaixo de uma árvore e cruzando os braços. Estava brava e com frio, o casaco de moletom molhado machucando a dobrinha do cotovelo. Torceu para serem atingidas por um raio, e esperou Isa continuar. Queria explicar, explique.
- Eu conheci Amélie alguns anos atrás, numa viagem que fiz à França. Queria aprender o idioma, ela dava aula, enfim – Isa ouve Lia suspirar, parecendo entediada – A gente voltou a se encontrar depois, sem querer, quando eu estava morando na Bélgica – ela falava como se aquilo fosse corriqueiro, natural – Ficamos um tempo morando juntas.
- Vocês foram casadas? – Lia pergunta, passada. Perfeito, pior que qualquer outra possibilidade que ela tinha criado nos últimos dias.
- Eu não chamaria assim – Isa quase pareceu que ia sorrir, mas se recompôs – Mas sim, mais ou menos isso.
- Que ótimo – Lia se ouviu dizer.
- Mas nós não temos mais nada, nosso rolo já acabou. É só que... – Isa se cala, e Lia a encara pela primeira vez – É difícil explicar – ela conclui, vendo Lia desviar o olhar.
- Sei...
- Eu não sabia que ela estava aqui, no Brasil, em Passarinhal – Isa se justifica – Ela chegou quarta, de surpresa, eu nem estava esperando. Veio só de passagem, ela está indo para a Argentina.
- Se ela te dava aula de francês, por que vocês conversam em inglês? – Lia quis saber.
- Eu não consegui aprender a língua direito – Isa responde, dando uma risadinha, inconveniente e sem querer.
- Entendi. Bom, como eu disse, foda-se – Lia responde, sendo bem sincera – Seja feliz com Amélie, a francesa – ela complementa. Com certeza seria assim que chamaria a gringa.
- Eu vou me resolver com ela – Isa diz, num tom de promessa, quando Lia ameaça voltar a andar – Vou explicar para ela que as coisas mudaram.
Lia só levanta os ombros, sem dizer mais nada. Não tinha o que dizer. E nem o que fazer, a não ser recolher o resto de sua dignidade, em cacos ali debaixo daquela árvore molhada, e ir para casa, tomar um banho e chocolate quente, dentro do seu pijama seco e quentinho. Era o que estaria fazendo em dias normais, sem Isa por perto. E era o que faria, mesmo com ela próximo. Mas sozinha, e por isso deu uma olhada meio impaciente para ela, quando a viu a seguindo.
- Isa, vai para casa. Outra hora a gente conversa.
- Só queria saber se você vai ficar bem.
- Claro que vou. E vou ficar melhor ainda se sair dessa chuva. Vou acabar ficando doente. Faz o mesmo, vai para casa, a francesa deve estar preocupada, te esperando.
- Você reparou que deu certo? A chuva! – Isa complementa, apontando para o céu, para as gotas óbvias que despencavam do céu carregado – O horóscopo, Lia!
Lia não tinha reparado. Ou melhor, tinha notado a chuva, é claro, a roupa estava toda molhada; mas não tinha feito a associação com o que tinha escrito para o jornal porque sua cabeça andava cheia desde quarta. Desde quando saiu do jornal pensando se Isa ainda estaria enrolada na sessão da Câmara e a viu enroscada nos ombros e na boca de outra mulher.
Não disse nada, só se virou e entrou no prédio. O coração estava aflito quando entrou no elevador. Se conectando com aquela Lia otimista do começo da semana, se lembrou da sua “lista de desejos”, de quando decidiu pedir por chuva, o tempo andava seco há meses. Entrou em casa meio tropeçando, bateu a porta sem querer (o vento empurrou, vindo da frestinha aberta da janela) e jogou o tênis de qualquer jeito. Pamonha e Curau a seguiram, quando Lia foi direto para o banheiro, atrás da edição de sexta. O que tinha escrito, mesmo? Não lembrava porque sua cabeça agora era preenchida pelo som dos trovões e sua própria voz gritando “não acredito!, eu fiz chover!, não acredito!”. A previsão não tinha apontado o menor indício de aquilo acontecer (viu o solzinho no jornal, a temperatura lá na página 03)!
A edição de ontem já estava na pilha porque Lia já tinha recortado o que queria, e guardado em sua pasta. Foi mexendo nos papéis, tomando o cuidado de não molhar, ela própria toda molhada, e achou o jornal que queria só no final do monte.
“O mar está para peixe”, ela leu, a mão tremendo um pouco. “Novas aventuras”, “não esqueça o guarda-chuva”. Desabou devagarinho no chão do banheiro porque perdeu a firmeza das pernas.
Lembrou de quando escreveu aquilo, do que sentia na hora, e se recordou também do que sentia dois dias depois, quando estava fechando o jornal, só ela e Alexandre na redação, definindo os últimos ajustes da edição de sábado. Lia tinha escolhido para a capa uma chamada falando da campanha de doação de roupas que a Prefeitura estava promovendo, mas já perto de mandar a Gazeta para a gráfica viu um e-mail de Tomás, naquele tonzinho autoritário, dizendo o que queria como chamada de capa: “MAIOR SECA DOS ÚLTIMOS ANOS NÃO TEM PREVISÃO DE TERMINAR”.
Fim do capítulo
Música do capítulo:
Guns N’ Roses, November rain (https://www.youtube.com/watch?v=8SbUC-UaAxE)
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Dessinha
Em: 28/09/2021
Essa leitura é ótima! Muito rica em detalhes e nossa mãe, como eu já fui tão Lia... eu vejo meu eu do passado na Lia. E ela é uma linda toda insegura, mas vamo lá melhorar depois desse tombo né mulher! Ver a gata que tá afim beijando outra é um super baque, e a Isa também sacaneou né, foda isso... A Isa tem que entender que a Lia não tá só pro jogo dela. Tem que saber que pode perder, bora lá autora. Enfim aos coments da estoria, parabéns pela escrita. É ótima!
Resposta do autor:
Que bom saber que vc está gostando!
Gosto de ser encher de detalhe, pra vcs verem a cena como eu vejo tb!
Muitas já fomos Lia rs E algumas de nós já foi Isa, algumas até sem querer!
Mas a Isa, apesar de egocêntrica, vai tentar reverter. Prometo!
Mais uma vez: feliz que vc esteja curtindo!
Beijos!
cris05
Em: 28/09/2021
Ah, Isa! Francamente! A Lia estava tão bem, feliz até por achar que vocês estavam tendo algo especial! Que balde de água fria, viu!
Apesar de tudo eu acho que a Isa gosta da Lia, mas vai ter que rebolar pra reconquistar a confiança.
Vai Isa, despacha a francesa e corre atrás do prejuízo!
E esse Coronel, hein? Ranço dele!
Beijos!
Resposta do autor:
Lá vinha Lia saltitante pelos campos floridos da solteirice e da pacatez quando foi surpreendida pelo leão doido da savana rs
Tadinha, eu fiquei com dozinha dela! Achei esse capítulo uma "quebra" no ritmo da história... aí pesei a mão no próximo, pra compensar (aquele, o 13 rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs)
Mas... como uma boa mãe zelosa e preocupada, permiti que tudo isso acontecesse, porque sei que é para o crescimento dela rs Delas!
O duro é que... como a Isa vai despachar a gringa, se ela estava até na ponta do pé para beijá-la? Aí tem, hein rsrs
Mas eu tb acho que a Isa gosta da Lia rsrs Desde quando a conheceu.
O Coronel é um nojento! Macho escroto como tantos que vemos por aí (e velho!, que é sempre pior, pq não aceita que os tempos mudaram e chama "respeito" de "mimimi").
O curioso é que no começo da história, quando a Isa chega para ocupar o lugar dele, eu ainda não sabia quão imbecil era esse personagem rs Gostei que tivemos a oportunidade de conferir!
Beijos, até depois!
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NovaAqui
Em: 27/09/2021
Tanta coisa para falar que esqueci do horóscopo! Menina! Lia até despencou com o horóscopo! Como será que ela vai agir a partir de agora?
Penso que se você entendeu o que está escrito, está valendo.
Deixa os imortais resolverem isso lá na ABL
Essa coisa de detalhe com o personagem, eu não identifico. Eu admito: sou um fracasso em pistas colocadas no texto. Só se tiver uma cola muito na cara. O romance chega ao fim e eu ainda estou procurando nós capítulos o detalhe kkkk
Eu estava no notebook estudando com a criança e eu não ligava o computador tinha uns 15 dias. Liguei e já abri o navegador. Aí travou. Abri o aplicativo de aula, depois o aplicativo de expedições. Abre o Excel, word. Abri o impress do libreoffice para fazer umas colagens com imagens, antivírus atualizando e fazendo varredura. Não tem memória que aguente abrir tantas coisas "pesadas" ao mesmo tempo. Fora que o Windows quando fica muito tempo sem uso, ele precisa acordar. Você acha que eu esperei? Claro que não rsrs aí foi-se meu comentário quase todo digitado
Abraços e tenha bons sonhos quando for dormir
Resposta do autor:
Hahaha
Eu me expressei mal!
O detalhe do Coronel é até o fim da história!
Se eu fosse a Lia, a f da Isa, e fizesse chover, certamente ia manipular o horóscopo ao meu favor rsrs
Ansiosa estou para ver as reações!
Ah! Ontem terminei a história! <3
Achei fofinha demais, amei! Até chorei rsrsrs
Beijos, boa noite!
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NovaAqui
Em: 27/09/2021
Isa vacilou feio! Como assim ela leva uma francesa para porta da Gazeta? E ainda beija essa Amélie? Não foi legal, Isa! Agora Lia vai ficar mais reclusa ainda no seu mundinho! Se eu morasse em Passarinhal, iria falar poucas e boas para você na porta do jornal.
Trate de conversar logo com essa francesa e despacha essa senhorita para Argentina o mais rápido possível e sem beijos e abraços pendurados no pescoço
Acho que a Isa tem um interesse na Lia sim, pois ela ficou mexida com o gelo que Lia deu.
Ridículo esse Coronel. Infarto foi pouco. Tem que brochar kkkkk
Lembrei de um cenário quando vi a música do capítulo: a criança tem camisas de bandas de rock. A outra mãe falou para ela que iríamos comprar a camisa do Guns. Rapidamente ela falou: não quero! Axl era muito barraqueiro e brigava com um monte de gente.... kkkk eu não sabia que ele era assim. Sabia da briga com o companheiro da banda rsrs. As outras brigas eu não sabia rsrs
PS 1: Menina! Estou desde cedo tentando postar um comentário. Primeiro meu Firefox travou várias vezes no note. Depois a página dando erro aqui no celular. Eu estava toda feliz que iria postar um comentário digitado no notebook. Iria encher de link, memes rsrs aí desisti e esperei para postar pelo celular kkkkk
PS 2: Eu fiquei na dúvida se brochar era com CH ou com X. Fui ao VOLP e vi que era com CH. Mas também descobri que alguns dicionários usam a palavra com X para dizer que os cuecas não dão no couro kkkkk
Abraços
Resposta do autor:
Hahahaha
Fiquei preocupada! Ontem fala dos pipoco, hj some rsrsrs
Isa vacilou msm. Mas é oq vemos no mundo sapatônico, né
Até fiquei pensando se colocava msm isso... Coloquei rs
Vai fazer sentido depois!
Mas vc tá certa! Não só a Lia volta pro mundo dela, como qquer uma de nós né
Esse Coronel é um trouxaaaaa
Já mostrou isso no capítulo da inspiração né Agora ficou comprovado.
Tem um detalhe envolvendo esse personagem, que não expliquei. Vamos ver se alguém pega!
A música acho que casou mto! Ainda chove! DJ Ale daqui arrasou rs
Beijos, amanhã tem mais!
Boa sorte com as tecnologias rsrs
P.S.: brocha com CH é aquele "pincel" de pintor
Com x é oq o Coronel é rsrs
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