Capítulo 1 – Lia, a jornalista
O dia começou com o som irritante do despertador do celular tocando alto, acordando Lia de um sonho maluco, provocando uma reclamação que mais lembrava um lamento, um gemido sentido.
- Shiu, cala a boca – pede, desligando o aparelho. Dormiu cinco minutos, o tempo do “soneca”, até que o despertador tocou mais uma vez, desta vez sendo calado mais rápido porque estava mais perto.
Usava uma camiseta preta, cuja ilustração fazia alusão a uma das comunidades mais conhecidas do finado Orkut, chamada “Eu odeio acordar cedo”. No desenho, o gato famoso socava um despertador. Era uma roupa bastante ilustrativa para ela, que estava com o rosto amassado do sono daquela noite, o cabelo curto todo despenteado e amassado, o travesseiro ainda com vestígios de um pouco de baba. Sentada na cama, a ponta dos dedos dos pés encostando no chão, estava com os olhos entreabertos, mas a cabeça ainda só começando a funcionar, quase no tranco (ela diria, até, que quase no susto). Era sempre um pesadelo ter que acordar.
O quarto ainda estava na penumbra, e antes que fizesse algum movimento a televisão ligou sozinha e o apresentador do jornal, com a voz grave, começou a reproduzir as manchetes das principais notícias daquela manhã, em sua entonação característica. Era assim que Lia começava todos os dias, graças ao timer da TV.
Tateou a mesinha de cabeceira, esticando um pouco do corpo, pegando os óculos de armação preta, bem grossa. Colocou no rosto durante um bocejo, e se espreguiçou abrindo os braços, fazendo um ruído que chamou a atenção de Mingau, que bocejou também, se levantando da caminha e dando dois passos em sua direção, mas o cachorro parou no meio do quarto para se coçar.
- Bom dia, Min, Minimin, Mingauzim – ela cumprimenta, fazendo uma voz engraçada, enfim se desprendendo da cama, dando dois tapinhas na cabeça do cachorro, que abana o rabo, a pata traseira ainda movimentando a orelha. Cruzou os braços e ficou olhando para ele, bocejou duas vezes, parada no meio do quarto, aguardando a sessão coça-coça terminar – Isso, agora venha aqui para eu lhe dar um pouco de amor, venha. Nossa, que fedido! Muito ruim esse cheiro, credo – Lia estava agachada, o rosto enfiado no pescoço do cachorro, que parecia gostar do carinho – Fedido demais, papai, que dó de você, fedorento assim – ela volta a se levantar e no reflexo do espelho viu o short do pijama todo virado, mas não ajeitou – Olha, para ser bem sincera, Mingau, acordei, mas não recomendo – continua, os miados de Curau e Pamonha se fazendo ouvir.
Lia vai até a sala, se arrastando, onde os gatos estavam sendo antissociais, enfiados dentro de nichos pendurados na parede, separados por uma espécie de pontinha. Os dois nem a encaram.
- Bom dia, Puro Creme do Milho Verde, Reis de Todo o Mercado do Sabugo, Empório do Meu Amor – ela estava em pé em cima do sofá, uma das pernas apoiada no encosto. Acariciou os bichanos que se levantaram, se afastando, parecendo um pouco ofendidos – Bom dia, meninas! Passaram bem a noite? – agora ela falava com as plantas, duas samambaias que ficavam presas no alto, por causa dos gatos. Uma jiboia escorria rente à lateral da janela e discretamente Lia beija uma das folhas, antes de abrir o vidro – Vejam só, mais um lindo dia que começa sem nenhuma possibilidade de chuva! Em São Paulo, 26 graus – ela diz, sua voz coincidindo com a do apresentador na tevê, lá no quarto – Ai, que preguiça de ser eu hoje... – resmunga, debruçando-se no beiral da janela, uma entre as diversas do seu prédio.
Passou a mão pelo cabelo, sentindo que no topo já estava começando a ficar compridinho, logo teria que cortar mais uma vez. Pensou que tinha valido mesmo a pena comprar a maquininha pela internet, agora ela mesma era a responsável pelo seu visual, tão prático de manter, e ainda economizava uma grana no barbeiro. Enrolou uma mecha em dois dedos e ficou mexendo como se fizesse um cachinho, distraída, olhando para as janelas que via dali, os óculos de armação grande equilibrados no nariz fino. A boca estava um pouco entreaberta, como geralmente ficava quando se deixava levar pela dispersão da sua mente, tão imaginativa.
Gostava de procurar pelos movimentos, os sinais de vida, havia ali uma meia dúzia de prédios de até dez andares, a maioria com três ou cinco fileiras verticais de apartamentos. Lia era quase uma fiscal de rotina alheia, mas àquela hora estava tudo quieto, infelizmente, para o seu desgosto. Se voltou para sua própria casa quando os gatos miaram às suas costas, reclamando o café da manhã.
- Sim, vocês têm fome – a moça vai até a área e coloca um pouco de ração em dois potinhos que tinham estampa de lacinho, apoiando-os em cima da máquina de lavar – O Mingau tem a comida dele! – Lia lembra, pois os gatos estavam com mania de ficar jogando ração para o cachorro, que estava com sobrepeso – Aqui, papai, essa é a sua comidinha – ela coloca um pote no chão. A cumbuca de Mingau era de metal, e fez um barulho quando o cachorro começou a comer, a coleira batendo no recipiente.
Lia sorriu satisfeita com a cena, gostava de ver sua família feliz e bem alimentada. Era por eles que levantava todas as manhãs, sabia. Só por isso que trabalhava tanto e engolia os sapos no jornal. E só com seus bichos gastava rios de dinheiro sem dó de gastar.
- Vocês andam comendo demais, desse jeito vou ter que fazer hora extra.
Ao pensar na Gazeta, Lia boceja mais uma vez e constata, dando uma breve olhada no relógio de ponteiro que ficava pendurado, que já estava atrasada, apesar de não ter nem enrolado muito até agora. Isso porque costumava acordar mais cedo que o necessário, só para se atrasar com mais calma, mas no fim sempre tinha que fazer tudo correndo, na pressa! Foi para a cozinha praguejando.
- Comece o dia com café solúvel e estresse – ela muda a voz, falando como se estivesse num comercial, esquentando a água para o café – Com a Margarine Light, você come o pão de ontem com gostinho de amanhã – Lia espalha a manteiga com uma faca, antes de jogar na panela quente, que chiou com o contato. Atirou o talher na pia de inox como se fosse uma jogadora de basquete, o braço bem levantado, causando um ruído alto – Acorde os seus vizinhos mais cedo! Faça barulhos de todos os tipos, crie discórdias! Sua saúde mental agradece!
Lia dá um sorriso forçado para Mingau, mostrando quase todos os dentes. O cachorro já tinha terminado seu desjejum e a encarava com olhar pidão, o focinho mexendo, apreciando o cheiro do pão, que começava a queimar na frigideira.
- Esse é meu, zoião – ela reclama, sentando de lado num banquinho, na beira da pia. Tomou o café da manhã ali, gastando no total menos de cinco minutos para se alimentar, ouvindo distraída o jornal, ainda sendo exibido na televisão do quarto. Enquanto não ouvisse o jingle de encerramento, estava bem, com “tempo”.
Ainda era cedo para se aborrecer com isso, mas se sentia cansada, e era inevitável não pensar em férias já nas primeiras horas do dia. Tinha acordado cansada! Estavam com gente a menos na redação, ela vinha se desdobrando nas últimas semanas para dar conta de tarefas que não eram sua responsabilidade. Aquilo a deixava esgotada em vários níveis, num cansaço que não se resolvia simplesmente só com algumas horas de sono.
Afastou o pensamento e arremessou a caneca dentro na pia, o barulho fazendo um dos gatos dar um pulinho de susto. Acreditava que existia vida após o expediente, o que englobava suas manhãs, que deveriam ser blindadas daqueles assuntos chatos de trabalho. Tirou a camiseta antes de sair da cozinha e jogou o short em cima da cama. Estava sem calcinha, e andou nua pelo quarto atrás de uma roupa para colocar depois do banho. Tinha zero de vaidade, mas tomava o cuidado de, pelo menos, não repetir a mesma camiseta ao longo da semana.
Deixou o chuveiro ligado, esquentando (ele pegava no tranco que nem ela), enquanto dobrou as cobertas e cobriu a cama com uma colcha. Alisou o tecido sem estampa já saudosa de ficar na horizontal, ansiando pelo reencontro com seu colchão.
Lia tinha o corpo bem magro, uma única tatuagem na costela, que era bem aparente e disputava atenção com os ossos do quadril, bastante salientes, assim como suas clavículas. A pele branca contrastava com o cabelo preto, mas ela raramente prestava atenção em seus detalhes. Por isso se ensaboou sem notar os movimentos que fazia, totalmente ligada no piloto automático, tendo que religar o chuveiro no fim do banho porque tinha esquecido de tirar o sabonete do sovaco. Terminou de se lavar com uma água já gelada, que a fez soltar um palavrão. Como não olhou ao se secar, não viu que já estava com os pelos embaixo do braço bem visíveis.
Ao fechar a torneira e sair do box, se enrolou na toalha azul (que tinha desenhos de lua e estrela na barra, sua preferida porque era a mais felpuda) e fez um movimento com a mão pelo cabelo, suficiente para penteá-lo, molhando todo o espelho em cima da pia. Não se demorou se observando enquanto escovava os dentes (os óculos estavam lá no quarto, e o vidro estava todo embaçado, de todo jeito).
Sua mente também não estava exatamente ali; Lia tinha todos os pensamentos às voltas com o trabalho, era inevitável. Se frustrava porque, sozinha, fazia todas as acusações que Tomás, o editor, merecia ouvir. Como agora, que entredentes buscava um xingamento para ele com cada letra do alfabeto. Já estava na letra O (“otário do caralh*”). Aqueles azulejos eram testemunhas de sua determinação!
O problema é que quando chegava na redação Lia apenas se calava, e aceitava, e acatava, e nisso já iam quase oito anos dessa história. Oito anos resolvendo as lambanças de Tomás, que definitivamente não tinha competência para o cargo.
- Um dia, Tomás Jorge, você vai me ouvir te dizer tudo o que falo para você, aqui – Lia afirma, mas o dedo estava esticado para Curau, que miou – Paspalho! – complementa, pensando agora num xingamento com a letra Q.
Vestiu uma cueca azul e a calça jeans preta que já tinha o formato do seu corpo. Sentou na cama e amarrou o all star outrora azul marinho, agora bem desbotado. Era seguro usá-lo porque há meses não chovia nem uma gota sequer, então não havia risco de ela molhar a meia (a sola daquele tênis era furada). Ainda sentada, vestiu a camiseta que tinha separado minutos antes. A estampa tinha quatro cachorros da raça beagle, de peruca, dispostos como os The Beatles. Abaixo estava escrito: “The Beagles”.
- Eu volto mais tarde, preciso trabalhar. Não queria, mas tenho – Lia comunica para os bichos, mas piscou foi para uma planta – Se comportem, não destruam a casa, qualquer coisa me mandem um zap – Ela fecha a porta, mas volta a abrir e continua, só com a cabeça para dentro da sala – Eu sei que você não consegue digitar uma mensagem com esses seus dedinhos, Pamonha. Foi só uma piada.
No elevador, deu uma boa olhada no espelho, todo iluminado por aquelas várias lâmpadas instaladas do teto, que refletiam brancas na porta de metal. Tinha bastante tempo para se observar, afinal morava no 9º andar e o elevador era lento, descia um andar a cada três segundos e meio (ela já tinha calculado), gem*ndo, como o senhor idoso que era. Colocou os óculos escuros quadrados, que tinham grau nas lentes, antes de chegar ao térreo, e bagunçou o cabelo. Sorriu porque achou que parecia um menino.
- Menina Lia – o porteiro estava chamando. Ele era a personificação do elevador, e caminhava devagar, as mãos sempre um pouco trêmulas, vacilantes – Chegou isso para você – o homem lhe entrega um embrulho. Na data da etiqueta, Lia vê que o Correio tinha deixado a encomenda ali há três dias, mas não disse nada, apenas agradeceu com a cabeça, fingindo que o fone de ouvido desligado tocava uma música que a impedia de verbalizar alguma coisa. Quis ter coragem para reclamar, o velho sempre fazia isso!, tinham se visto na manhã anterior, por que não entregou ontem? O xingou, mas só por pensamento, porque de sua boca não saiu nem um único som.
Aquilo era típico dela – e de seu Flaviano, que era um péssimo porteiro. Lia guardou o pacote dentro da mochila e só não estava mais brava porque há dias aguardava a chegada daquele livro (uma coletânea de contos lésbicos, intitulado “De conto em conto”).
Seguiu num ritmo rápido pela calçada, andando pelo canto para fugir do sol. Queria chegar logo ao trabalho, se servir com um merecido café num copinho de plástico vagabundo, que ficava sempre molenga com o líquido pelando, abrir o embrulho que parecia chamá-la às suas costas e ler seu livro em paz.
Olhou no relógio: 8h43. Teria tempo para folhear pelo menos as primeiras páginas porque Tomás nunca chegava ao trabalho antes das dez, mesmo (e principalmente) às segundas-feiras, quando faziam a reunião de pauta. O próprio editor do jornal sempre perdia o evento mais importante que definia justamente os assuntos da próxima edição.
- Quebrantado – Lia xinga baixinho, aliviada por finalmente pensar num xingamento à altura. Q era uma letra muito difícil! – Quadrúpede! – continuou, porque aquela também era uma ótima palavra – Ridículo, sonso, trouxa – Lia seguiu listando porque xingar Tomás era sempre bastante satisfatório, em qualquer ocasião. Riu porque o imaginou acordando já com a orelha queimando, ardendo com suas ofensas em ordem alfabética.
- Oi, Lia, bom dia! Tudo certinho? – o moço que vendia milho a cumprimenta – Hoje vai de quê? – ele pergunta, sabendo que ela estava de olhos fechados, respirando fundo porque gostava do cheiro que havia ali.
- Eu levaria tudo, mas não daria conta de comer – Lia responde – Bom dia, Rui. Estou bem e você?
- Bem também. E os gatinhos? – ele sempre perguntava pelos bichanos, desde que tinha doado os dois filhotes para Lia, depois que eles tinham sido abandonados por ali – Leva algo para os seus colegas, Lia. Tem bolo de milho, curau, hoje eu trouxe até um geladinho. Congelei o suco e enfiei no sacolé.
- Muito quente, é – ela resmunga, pegando um bolo e tirando o cartão do bolso – Os gatos estão bem, Rui, ontem um deles deixou uma barata na minha cama, de presente. Vou levar só o bolo, ninguém come as coisas que levo, aí no fim só eu que como, mesmo.
- O bolo está gostoso – o vendedor garante, entregando uma sacolinha para ela – Satisfação em revê-la, Lia! Até a próxima semana!
- Grata, Rui! Se cuide! Até semana que vem – Lia guarda o bolo na mochila e aproveita a sombra da barraca para escolher uma música de sua playlist para o restante da caminhada. No modo aleatório, o que tocou foi Radiohead, High and dry.
Lia seguiu seu destino com uma das mãos dentro do bolso, o dedão junto do indicador, fingindo tocar uma guitarra imaginária. A música tocava alto em seus ouvidos, os fones vedando qualquer interferência, e ela seguiu alheia aos protestos de um casal de quero-quero, reclamando sua proximidade com o ninho.
Ainda era cedo e já estava bem quente, apesar de ser inverno. Lia praguejou o aquecimento global quando chegou na porta da Gazeta e sentiu uma gota de suor escorrendo na lateral do rosto. Secou com o ombro, fazendo um movimento com o braço e Luís a cumprimentou do outro lado da rua, fumando meio cigarro debaixo de uma árvore. Ela acenou de volta e entrou na recepção, só lá dentro tirando os óculos escuros.
- Bom dia, benzinha – Lucia cumprimenta. A recepcionista era muito amorosa, e falava com uma voz bem fininha.
- Oi, benzinha. Bom dia! – Lia responde, com um sorriso – Trouxe bolo de milho, vou deixar lá na copa, junto com o café.
Lia vai para os fundos do prédio, onde ficava a cozinha e um refeitório pequeno. Ela achava que o cheiro ali era único, como era da sala que armazenava os jornais recém-impressos, mas não sabia definir o aroma, exatamente. Parecia plástico com leite fervido, ou algo muito próximo disso. Era ruim, mas também gostoso. Ao retornar, a caminho da redação, viu uma moça parada na calçada, do lado de fora, se penteando no reflexo da porta fechada.
- Eu adoro que essa fachada seja de vidro – Lucia comenta, sorrindo ao pegar o café que Lia entregava – Tomara que essa mocinha entre, adoro a cara delas quando percebem que daqui eu vejo tudo – ela continua, as lentes dos óculos ficando embaçadas por causa do café, que agora Lucia assoprava.
Lia não diz nada e olha para a moça. A achou bonita, mesmo ali fora, toda cheia de presença. Ela tinha o cabelo ondulado, parecia ruiva, ou loira num tom diferente. Ao mexer na roupa, puxando a bolsa para a frente, chamou a atenção algumas pulseiras de pano que usava no pulso, que destoavam do seu visual, mais social.
A mulher tomou o cuidado de puxar a manga da camisa antes de levar à boca o que pareceu ser uma caneta, preta, e Lia não a viu mais depois que se distraiu ao encontrar a lua no meio do céu azul. Quando a procurou novamente, ela já tinha sumido de vista.
Fim do capítulo
Música do capítulo:
Radiohead – High and dry (https://www.youtube.com/watch?v=7qFfFVSerQo)
Comentar este capítulo:
cris05
Em: 18/09/2021
Kkkk...muito bom!
Já amo a Lia!
A ideia do xingamento com todas as letras do alfabeto foi demais! Rs
Beijos
Resposta do autor:
Já amo a Lia tb! Rola uma identificação rs
Mas essa dos xingamentos achei novidade tb! Nunca tinha pensado em nada do tipo, deve ser bom para acalmar, né rsrs
Que bom que está gostando! Estou me divertindo aqui!
Beijos!
NovaAqui
Em: 18/09/2021
Bom dia!
Ontem foi sexta, né? Aí sextou! E só agora consegui ler tudo!!!!
Quando sextar, tem que sextar direito kkkkk
Gostei da Lia! Achei muito a nossa cara de trabalhadora e batalhadora
Só não faço esse barulho todo. Não é pelos vizinhos não! É pela minha família humana, que iria reclamar! A voz com os bichinhos é de lei: "bom dia, príncipe!" "Bom dia, pelancuda!" "Bom dia, caticenta! Meu gato é um lorde! Minha gata quando corre, vai pelanca da barriga para tudo que é lado. É a cã é bem estressadinha kkkk
Chingamento ao chefe de A a Z foi o melhor dos mundos kkkk
Gostando muito mesmo
Bom final de semana procê €:-)
Resposta do autor:
Ontem sextou!rs Passei o dia com a cara enfiada na tela do computador!
Menina, estou encantada com essa história!rsrs
Eu sempre me sinto mera digitadora, quem cria é caribu, e esta história é 100% dela. Fico rindo depois, lendo, porque não parece mesmo que fui eu que escrevi (e não fui, eu só digitei rsrs). Os elementos que ela usa, entretanto, são todos meus rs
Os bichos da história são todos verídicos rs Mudei os nomes para preservar a identidade deles, apenas, e para fazer sentido com a narrativa. Eu falo com eles (com vozinha, de lei rs), e com as plantas (que não beijo; lambo).
Aqui eu falo o tempo todo com minhas companheiras que não me respondem, vocalmente falando, mas temos lá nossa comunicação. Não sou de fazer barulho, mas meus vizinhos são, aí eles me inspiram a jogar uma louça de vez em quando, gritar depois que algo cai etc. rs
Qto à ordem alfabética, amo! A ideia de xingar assim foi da Lia rsrs
Vou ver se posto o segundo capítulo ainda hoje!
Feliz que esteja gostando! Vai ser um livro curto (planejei 20 capítulos, contando o prólogo) e pretendo que seja leve! Vamos ver oq está reservado para nós rsrs
Beijos, ótimo fim de semana!
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