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Starbucks por obomlugar

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Palavras: 3352
Acessos: 1570   |  Postado em: 07/09/2021

Capitulo 12

 

  "Querida Lori, quando você tiver idade o suficiente para ler estas anotações vai achar que meu primeiro encontro com Kara foi catastrófico de todas as maneiras. Não foi apesar de todos os eventos provarem o contrário. Foi inesquecível e nada que contamos para você é inventado. Ela estava realmente linda naquele vestido azul que, sim, era meu mas sua outra mãe fica muito bem vestindo minhas roupas algo que, inclusive, não parou mais de fazer..."

 

 

Lena Luthor POV:

 

- Você matou a Taylor Swift. Esmagada. Isto é um fato inalterável. Será que saberá como lidar com esta culpa mortificadora pelo resto da vida? Ommm...

 Sara estava meditando na minha cama ou acreditava que estava fazendo isto. Havia incensos por todo o lado e estava tão sufocante ali que tive que abrir as janelas para ninguém morrer asfixiado.

Com as pernas dobradas na posição de flor de lótus, inspirava e soltava a respiração com um olho fechado e o outro seguindo meus movimentos pelo quarto. Ela tinha um pequeno tambor que Lex de algum jeito havia conseguido do seu lado e eu estava um pouco curiosa sobre o que faria com ele a seguir. Definitivamente os dias eram imprevisíveis com Sara e algo me dizia que a garota do Starbucks e ela poderiam ser grandes amigas.

- Foi um sonho, Sara. Não aconteceu de verdade. Foi somente uma fantasia de Kara. Uma bem assustadora e sem sentido. Taylor Swift está bastante viva e segura longe da minha vontade de esmagá-la.

- Ah, então você admite que tem este sentimento no seu coração? Não faz bem guardar tanto rancor. Você precisa resolver seus problemas com Taylor Swift antes que esta carga negativa infeccione seu fígado. Ommm...

Alcancei um frasco de perfume sob a penteadeira e borrifei no  pescoço antes de me voltar para Sara.

- Eu bebo vodka com energético no café da manhã desde que assumi a Presidência da L-Corp, você acha mesmo que tenho um fígado? - Se tinha ele já havia virado geleia.

- Você deveria parar de beber tanto, Lena. Ommm... - Aquele som já estava me irritando.

- Ah, olha só quem fala.

- Eu não sou alcoólatra, só estou alcoólatra e é compreensível dado os últimos acontecimentos que me fizeram reconsiderar minha infeliz e miserável existência. - Sara abriu bem os dois olhos cansando de meditar, ou achar que estava meditando. - E sabe, tenho refletido bastante sobre tudo e finalmente me decidi. Eu quero me tornar monge. Vejo claramente que nasci pra isto, não tenho outro propósito a não ser atingir a iluminação. Me isolar em um mosteiro, ser desprendida de tudo que é material e dispensável para a alma, me alimentar precariamente e fazer voto de silêncio para me tornar um ser mais contemplativo e elevado. - Sara não calaria a boca nem se sua vida dependesse disto, era só mais uma de suas loucuras passageiras.  - Irei raspar minha cabeça e então serei careca como Lex. Aliás por que Lex mesmo sendo tão rico não fez nada sobre sua calvície? Sei lá, um transplante capilar ou... ele nem mesmo quis usar peruca... - Sara apoiou o rosto em ambas as mãos perdida naquele novo questionamento sobre a careca de Lex. - Abandonado, todos os fios de cabelos o deixaram... não restou nenhum, caíram todos fora literalmente...

 Não havia um momento do meu dia em que não me perguntava como Sara era dentro de um consultório com seus pacientes e considerei marcar uma hora quando ela estivesse superado ou voltado com Ava só para ver como ela ganhou um prêmio dado somente aos melhores terapeutas da América .

-  Você está muito gostosa! - Ela disparou repentinamente quando me viu parar diante da penteadeira para analisar minha aparência.

- Obrigada! -  Espero que Kara pense o mesmo, falei para só para mim mesma.

Dei os últimos retoques no meu visual em frente ao espelho oval. Foi difícil não carregar no batom e deixar os ternos de lado, era algo mecânico que foi apreendido depois de tanto tempo me vestindo para sair e fechar um contrato em um brunch ou jantar de negócios nos finais de semana. Eu tinha que deixar a postura de CEO de lado e parecer casual. Iria sair com uma mulher linda e encantadoramente atrapalhada e gentil não com um investidor entediante e presunçoso que precisava ser convencido de que seu dinheiro seria bem empregado.

Já não me lembrava mais da última vez que tinha saído com alguém e sim, me sentia ridiculamente despreparada e um pânico crescente se enrolava no meu estômago.

Merda! Estar insegura assim me fazia sentir com dezesseis anos novamente quando convidei Felicity para dormir comigo. Não era como se realmente tivéssemos dormido naquela noite...

- Hey! - Lex adentrou meu quarto dando pulinhos e se jogou na minha cama. Já tinha desistido de ter alguma privacidade com aquela dupla no meu encalço. - Pedi o nosso almoço, Sara. Você gosta de comida brasileira ?

- Eu adoro! Já viajei até Salvador para uma conferência sobre saúde mental. Tiramos férias de alguns dias e resolvemos conhecer as belezas naturais do Brasil. - Sara  falava no plural e eu sabia que se referia Ava. Ela sempre usava o "nós" quando possível era como se não existisse uma Sara sem Ava e eu me perguntava se um dia encontraria alguém que amasse a este ponto de me fundir a outra e não saber mais falar só de mim e sim de nós. Mas era uma ideia um pouco aterrorizante demais para alguém individualista e não tinha que pensar nisto agora.-  Acabei contraindo malária quando passamos pela floresta amazônica e uma garota indígena se apaixonou por mim e quase acertou uma flechada em Ava... Ela deveria ter acertado e eu deveria ter ficado com a garota... - Sua voz desapareceu  por alguns segundos e estávamos preparados caso ela começasse a chorar ou correr pela apartamento a procura de algo para beber, mas de repente ela voltou a seu frenesi habitual. - Ah, Lena? Fiz uma música pra você.

Antes que eu protestasse ela pegou o pequeno tambor e começou a bater os dedos. Lex se sentou prontamente ao seu lado e na mesma posição, fazendo o acompanhamento assobiando. Estava péssimo e fora do ritmo. Me coloquei na frente dos dois de braços cruzados. Eu não sabia se deveria agradecer por tê-los comigo ou joga-los da sacada por serem tão idiotas.

 

 

"E logo Lena Luthor que nunca se apaixonou

Pela garota do Starbucks foi fisgada

Olhe pra ela,  está gamada

 Caidinha mas diz que não

Lena quer beijar a loirinha ou vai morrer de tesão"

 

 

Deveria jogar eles pela sacada, definitivamente.

 

"Caidinha, que situação

Uh, uh, uh Lena vai beijar e está com tesão"

 

Lex fez a segunda voz muito fina e ridícula e cantou junto o que indicava ser o refrão e de repente tomar o tambor de Sara e quebra-lo na cabeça enorme dele pareceu uma ideia incrível. Não fiz, fratricídio era um crime que evitei por todos estes anos, eu podia manter o meu réu primário. Só respire e conte até cinco lentamente, Lena. Só... respire.

Sara protestou quando viu que me mantive impassível

- Sem aplausos? Que público exigente!

- Por quê tenho que aguentar vocês mesmo? - Rolei os olhos ao fim daquele show tenebroso e me voltei para procurar meu celular entre os cosméticos espalhados pela penteadeira ignorando o batuque estridente que Sara fazia.

 

- Por que somos o seu time, é por isto que nos suporta. Lena, somos seus maiores fãs! - Lex caiu de costas na minha cama que já havia sido apropriada por Sara. Era como se eu fosse a visitante no meu próprio apartamento.

 

- Só deixando claro que eu sou sua fã número um aqui.  - Sara fez um coração com as mãos. - Ei, quando vai nos apresentar a sua namorada?

 

- Namorada? Por que supõe que vou tão longe assim com Kara? É só um encontro. Não torne isto como se fosse o evento do ano.  -  Achei meu celular e guardei na bolsa. - Não estou apaixonada como vocês insistem em dizer. Não vai acontecer.

 

- Ah, mesmo? Então o que tem a falar sobre isto? - Lex puxou o cardigã que Kara tinha me emprestado e que estava escondido debaixo do travesseiro. Ah, não.- Eu aposto toda a minha coleção de funkos de Star Wars que minha querida irmã dormiu agarrada a este cardigã como um bebê com sua mantinha favorita.

 

Sim, talvez eu tenha feito isto mesmo.  Inferno, isto é preocupantemente gay.

 

- Oh, está tão irreconhecível Lena! - Sara tomou a peça se roupa de Lex e levou até o nariz inspirando o perfume. - Doce Kara Danvers, tão cheirosa!

 

- Ei! Me devolva isto! - Avancei sobre Sara tentando recuperar o cardigã.

 

- Vem pegar!  - Eles iam começar um jogo muito bobo.

 

Lex se levantou e tomou distância como um ponta direita pronto para receber o passe.

- Tô livre! - Levantou as mãos e a roupa voou para ele sem que eu pudesse intercepta-lo.

- Lex! - Deixei minha bolsa cair no assoalho. Então eles queriam guerra ? - Não brinque comigo!

Ele me encarou sério e por um segundo pensei que iria ceder só que fez algo absolutamente nojento.

 

- Oh, Kara, tão macia! - Lex esfregou o cardigã no rosto me provocando como se fosse sentir ciúmes de uma peça de roupa... Ok, mas fazendo isto estava impregnando o odor nauseante da colônia de barbear dele na roupa, eu precisava pará-lo para manter o perfume delicado de Kara ali por mais tempo para... poder cheirar antes de dormir (Sem julgamentos por favor, não tenho culpa se meu olfato gosta de Kara, não posso controlá-lo!)

- Você é um homem morto Lex Luthor! - Tentei tirar o cardigã dele mas foi mais rápido e devolveu para Sara.

- Kara, Kara, Kara... como alguém consegue ficar tão sexy em um avental verde? - Ah, legal! Vão começar com os elogios!

- Você! - Apontei o dedo indicador para Sara. - Tire este sorriso estúpido do rosto parece que tem satisfação em me irritar.

- Sim? Eu não posso perder a oportunidade. São momentos tão escassos! - Sara se desvencilhava das minhas investidas facilmente até girar sobre os calcanhares e me fazer cair sobre a cama.

Isto estava ficando cansativo.

- Urgh, eu acho que vou ligar para Ava e contar sobre a fuga alucinada de um certo alguém! - Resmunguei tentando me recompor e sentando na borda da cama.

- Você é muito apelativa, Lena Luthor! - e com efeito Sara logo mudou de humor e me devolveu o cardigã dizendo que precisava encontrar Morgana por que tinha uma missão especial pra ela. Eu deveria ter desconfiado que nada de bom sairia disto mas deixei passar e não  a segui quando saiu do quarto.

Apanhei a bolsa enquanto Lex se aproximava de mim e se sentava próximo. Ah, ele espalmou os próprios joelhos, duas vez, isso significava que queria começar  uma discussão séria.

- Não é um boa hora para termos uma de suas conversas profundas Lex. - Passei os dedos pelos cabelos desalinhados depois do breve embate. Não queria que Kara me visse descabelada. Bem, em outra ocasião talvez quando nós duas estivéssemos na horizontal e eu em cima dela então seria uma visão inevitável mas por hora não era o ideal.

- Ah, não. Só queria dizer que sei exatamente para onde vai levar Kara. - Lex sorriu em aprovação. - Sabe, fazia algum tempo que não a via e confesso que não achava que você fosse guarda-la depois de tantos anos. - Ele estava falando da cesta de piquenique. A tradicional cesta de palha enorme comprada de vendedores de beira de estrada durante uma viagem feita pelo interior do Alabama quando éramos crianças. - E ainda está como me lembrava com os furos feitos por aquele pato assassino do parque que me perseguiu... e que não pude fazer nada a não ser me jogar no lago e ver ele atacando furiosamente a cesta.

 

- O que não foi a melhor das saídas por que tinha uma família inteira de patos no lago. - Lembrei.

 

-  Eu odeio patos. Quis dar migalhas de pão e eles quiseram me comer! - Lex deve ter se visualizado novamente com treze anos lutando com um bando de patos enquanto minha mãe e meu pai agitavam os braços e gritavam para espanta-los e eu ria descontroladamente.

 Ficamos em silêncio por um instante. Lembrar de nossos pais sempre suscitava aquela comoção conhecida.  

 - Então... - Lex voltou a falar. - isto só comprova o quanto você está tão empolgada com esta garota e não venha me dizer que é só um encontro por que está claro que não é só isto. Você gosta dela e não preciso da Morgana dizendo que há 98,8% de probabilidade de ser verdade para dar isto como certo.

- Há algo em Kara que me faz ter vontade de tentar. Você sabe como sou difícil com relacionamentos... eu- eu quero acreditar que o amor também possa existir pra mim mas nunca consegui me envolver de verdade com alguém e, você sabe, sou bem pouca romântica para crer que um dia irei encontrar o par perfeito... Não é como se eu não tivesse tentado antes. Acho que sou quebrada pra estas coisas e não me permito sentir isto por que sou...

 

- Impossível, nervosa, metódica, reservada, inacessível, estoica...

 

- Ei, não gaste todos os seus elogios comigo, guarde alguns para Sara. - Dei uma leve cotovelada nele.

 

- De qualquer maneira se as coisas com Kara não forem tão bem quanto você espera e se não quiser ir adiante com ela compro o Starbucks e a demito.

E não duvidava que Lex faria isto mesmo. Qualquer sombra de decepção que identificasse em mim iria prontamente intimar Kara pedindo explicações e atribuindo a culpa de um possível encontro desastroso a ela. Lex era irrepreensivelmente protetor quando se tratava de mim. Talvez até demais. Era comovente mas ao mesmo tempo um saco. Irmãos mais velhos, urgh!

Eu o abracei de lado e pedi que prometesse que não iria usar seu poder aquisitivo só para comprar estabelecimentos e dar uma lição em quer que fosse. Ele deu de ombros e retorquiu que não poderia prometer nada.

- Obrigada por... cuidar de Sara hoje. Vocês irão ficar bem?

- Se vamos ficar bem? Psst... Combinamos de fazer cookies e assistir um documentário sobre a reprodução assexuada dos peixes molinésia. Em seguida desenharei um pentagrama no meio da sala de estar e Sara irá tocar seu tambor enquanto fala em línguas estranhas para evocar alguma entidade maligna. Nada demais! Vamos ficar muito bem!

Ri e beijei seu rosto. É claro que ele estava brincando, eu acho... mas não era como se algum demônio que aparecesse no meu apartamento fosse pior que Sara.

 

- Eu te amo Lex. - Declarei me levantando e me dirigindo para a porta do quarto. É, já estava na hora de ir. Kara estava me esperando.

- Idem, irmãzinha. Agora vá pegar a garota!

 

***

 

Era embaraçoso o quanto meu coração dava pulos toda vez que eu via Kara..   

Há esse incontrolável e avassalador sentimento que bagunça tudo dentro de mim e me torna estúpida. É preciso tão pouco para ela me deixar aturdida. Um toque. Um olhar. Uma palavra. Pronto, vou ficar pensando nisto o dia todo. Era só Kara me fitar aqueles lindos olhos de filhotinho e eu tinha que me segurar pra me manter na linha porque o que tínhamos ainda era frágil demais como um bolha de sabão que estoura no ar.

Por que o início é tão dúbio. Não se tem certeza sobre nada.  Sim, há medo... Eu tinha medo. Eu tenho medo.  É que...  estamos todos meio cansados, não é? Ser adulto nos deixa muito mais analíticos e receosos, ninguém mais é tão impressionante quando você vê de perto por mais bonito ou inteligente que seja. 

 Mas então acontece um daqueles  milagres. É uma luz tremulante e muito fraca ainda. É Kara no primeiro dia que a vi no Starbucks. Não sei exatamente o que fez aquele pontinho luminoso ir aumentando e brilhando cada vez mais forte no decorrer dos dias. Talvez fosse por que Kara tem aquele sorriso que me devasta feito um incêndio  ou por que parecia ter o abraço mais aconchegante do mundo ou... talvez por que ela é este constante desastre e sua personalidade me deixa apenas curiosa sobre ela.

Não entendia o que fez a pequena luz dentro de mim se expandir e me engolir  mas agora eu sei. Foi Kara, foi tudo nela, exatamente tudo. É ela e só existe uma em sete bilhões no mundo. Eu estava perdida e me apaixonando tão depressa.

 

- Então... vamos? - Perguntei tentando manter minha mão firme ao oferecê-la e que já estava tão suada. Que diabos estava acontecendo?

- Para onde você quiser! - Kara sorriu aceitando entrelaçando os dedos com os meus.

 

Gay panic total.

 

Atravessamos a rua de mãos dadas meio trôpegas em direção ao meu carro.

- NADA DE SEXO HOJE! - Alguém gritou de dentro do prédio. Era Nia de uma pequena janela que presumi ser o apartamento de Kara. - OLÁ, LENA! TE VEJO NO STARBUCKS SEGUNDA-FEIRA! - Acenei de volta e outras duas garotas que estavam com ela rapidamente se esconderam.

 

- Uh... Eu odeio elas! - Kara ficou vermelha como um tomate e largou a minha mão assim que chegamos perto do carro. - Eu já tenho tantos vexames na minha conta e ainda tenho que aguentar isto. Vou fingir que não a conheço... Oh, Lena, você viu aquela garota gritando e me proibindo de fazer sex*? Ouvi dizer que ela é maluca! - Ela se fez de desentendida e entrou no carro se sentando no banco do passageiro da frente enquanto eu ia para o assento do motorista.

- Então... nada de sex* mesmo? - Provoquei girando a chave dando a partida enquanto ouvia Kara tossir após a pergunta se debatendo pelo que deveria responder.

- O quê? Acho que estamos começando este encontro de um jeito bem errado Srta. Luthor! Vamos melhorar isto, que tal me dizer primeiro para onde vai me levar?

- Certo, me desculpe Srta. Danvers. E... tenha calma.  Quando chegarmos lá você ira saber. - Devolvi enquanto o SUV avançava os semáforos abertos da avenida.

 

- Isto está parecendo um rapto.  Você não quer vendar meus olhos ou algo assim?

-- Talvez em um outro momento...

Kara se conteve para não sorrir e eu torcia silenciosamente para que desobedecesse a instrução de Nia.  

Quando paramos no sinal fechado finalmente pude olhar diretamente pra ela. Kara estava distraída com a boca entreaberta atenta ao artista de rua que fazia malabarismos na faixa de pedestre. Ela olhava tudo a sua volta como se visse pela primeira vez, como se cada pequena coisa tivesse uma beleza absoluta.

Eu estava fissurada em olhar para ela, estava fissurada naquele cabelo loiro ondulado, em seu seus cílios longos que batiam ligeiramente para que seus olhos azuis captassem todos os movimentos a sua volta,  em seu nariz fino e imperioso, naquela boca inquieta que se contraia como se ansiasse por ser beijada e seu vestido... Espera! O vestido que Kara usava era estranhamente familiar.

Desci os olhos até encontrar as iniciais que minha estilista Veronica Sinclair sempre bordava na barra dos meus vestidos e... estava lá, LL. Como era possível?

O sinal abriu e ainda confusa e com várias perguntas explodindo na minha mente, voltei a prestar atenção no trânsito.

- Seu vestido é muito bonito. - Sondei.

Kara olhou pra mim e mexeu nos óculos.

- Obrigada! Só não me pergunte como consegui ele por que é uma história engraçada...

- Na verdade eu adoraria ouvir sobre por que este vestido é meu!

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

twitter: @likeskatycat 


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Comentários para 12 - Capitulo 12:
Ausente1
Ausente1

Em: 08/09/2021

Continua... Estou adorando a história

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