CAP?TULO 53
Nara e Amkaly corriam na mata a caminho das casas construídas de acordo com as exigências do novo proprietário essa área estava situada toda na margem do rio de uma ponta a outra para ser mais exata, da nascente dentro da serra onde ficava a gruta da pedra furada para o mar em algum lugar do país fora da área da reserva e a parte dentro dos limites foi separado para as casas, na outra margem ficava a densa florestas já que este cortava a floresta ao meio e assim cortava as oito zonas da reserva.
Ziam destinou toda a área, das margens do rio e boa parte da floresta virgem para as lobas com linhagens de bruxas, e por ser um lugar místico onde tudo pode acontecer, deram ao local o nome de “SALEM em homenagem a cidade de massachusetts que no ano de 1692 foi palco de eventos sinistros , um grupo de garotas que morava na região acusaram três mulheres de seduzi-las e por isso estarem apaixonadas as mulheres foram condenadas e queimadas vivas, mais quinze mulheres foram condenadas de bruxaria, acreditava-se que mulheres sedutoras ou mulheres capazes de roubar outra mulher do seu esposo usava de bruxaria e com isso era condenada à fogueira e queimada viva. Desta forma as bruxas da reserva escolheram o nome do local de “Salem” cidade das bruxas.”
Cada casa tinha uma construção de fachada única com característica exclusiva da terra natal de cada proprietário, mas a originalidade terminava aí mesmo, em geral todas tinham algo em comum como poço artesanal de 20 metros de profundidade na parte de trás de cada casa onde era feito todo o encanamento hidráulico para a distribuição e reaproveitamento da água, a tubulação usada para essa utilização findava em tanque no meio da floresta onde a água era processada e usada para regar a horta também comunitária e também para as descargas dos banheiros das residências, tudo foi construído nos modelos existentes no século 17. Nenhuma das casas tinha muro ou cerca separando as construções, também não existia calçamentos ou, calçada ou asfalto nas ruas construídas o que existia era uma rua extremamente larga de chão batido, todas as casas a iluminação os fios eram subterrâneos, não existia iluminação na rua somente dentro das residências como era a reserva inteira e toda a energia consumida era eólica, na frente de cada casa tinha uma placa de madeira com o nome das proprietárias entalhadas.
Já estavam morando no local Ananya com Jana e as 5 filhas, Esther com Sandy e seus 3 filhos, e a família de A.D, estavam sendo construídas mais dez casas, a casa da Nara da Maya e do Kessa do Alex filho da Sandy do próprio A.D, todas para ser usada no futuro e mais cinco para o caso de aparecer novos bruxos.
As casas tinham três quartos e uma suíte a da Anania e Esther por terem família grande tinha sido construídas duas suítes em cada, todas tinham uma ampla cozinha sala de janta sala em círculo para visitas e reuniões e uma imensa varanda toda de frente para o rio, a da Ananya foi feita de madeira nobre, toda rústica - muito parecida com as casas de campos francesas. Ela e Jana haviam ficado com as cinco meninas que agora estavam com sete messes já sentavam e como toda criança engatinhando costuma ficar em pé tentando andar acaba caindo para desespero das duas mães e da jovem Shirley que acabou ficando para trabalhar com a médica sem uma lembrança do passado, era uma jovem feliz, trabalhava estudava na reserva e tinha sonhos de um dia ser médica mesmo sem saber tinha um carinho por todos os filhos de Ananya e Esther.
Sandy e sua companheira moram ao lado da casa de Ananya porém sua casa era mais parecida com as casas rusticas brasileira, também de madeira mais de um formato triangular, com duas entradas imensas como um quadro de arte onde o desenho era o vidro transparente, de uma beleza chocante para os padrões de arquitetura, no entanto o conforto imperava nas duas casas Esther e Sandy haviam adotado os garotos e contrataram uma senhora da zona vizinha para cuidar da casa e ajudar com as crianças vinham se saindo bem tanto como mães como amantes.
Nara passou em frente à casa de Esther e a mesma acompanhou a dupla até a casa de Ananya, o que não demorou muito para chegar.
r13;Podemos entrar? r13; as três perguntaram já dentro da casa, Amkaly correu e abraçou a mãe apertando-a e tirando-a do chão que ria e batia com uma fralda na cabeça ruiva.
r13;Me ponha no chão bichinho de fogo, isso não tem graça. r13; Amkaly acabou obedecendo a mãe e colocando-a no chão e foram as duas para o quarto das crianças colocar a fralda em uma delas.
r13;Vamos sentem, Esther, onde está a Sandy? Ela precisa estar aqui. r13; Ananya vestia uma blusa social, verde manga três quartos com os punhos enrolado até no está cotovelo, vários botões abertos na frente mostrando todo o sutien de renda preta que combinava com a saia justíssima colado nas pernas roliças e nos ´pés apenas uma sandália rasteirinha de couro cru.
Ao ver a elegância da médica Nara olhou para si mesma pelada como veio ao mundo nesse momento Ananya entregou-lhe uma muda de roupa para que a mesma vestisse, Esther como não tinha vindo transformada não recebeu tal agrado.
r13;Está chegando, os garotos estão nascendo mais dois dentes e estão muito enjoadinhos e manhosos, Dafo e Scire, estão um abuso só. Agora o Ameth não sente nada. Esther já ia sentando quando levantou de um pulo. r13;Merda, esse cara não se manca. r13; Dito isso saiu derrubando tudo.
r13;Qual o problema Ananya? Não me diga que o A.D anda perturbando as duas. Nara olhava para fora.
r13;As duas não, vive direto perturbando a Sandy, ela tenta ser educada, mas ele não entende e nem aceita que ela não sinta nada por ele, e como ela carrega a marca da família ele não tem alergia como é o esperado de uma loba laçada, sempre que Esther não está perto ele aparece com galanteios, elogios, e Esther fica furiosa, qualquer hora ela perde a paciência.
r13;Eu vou lá. volto logo. r13;Nara foi o mais rápido que pôde com suas pernas humanas, no imenso gramado da casa pode ver Sandy na frente de uma Esther furiosa, e mais atrás uma senhora com dois bebês nos braços olhava a todos tentando acalmar as crianças que choravam. Foi para perto da senhora pegando Scire no colo que imediatamente se engalfinhou em seus cabelos puxando e rindo mostrando dois dentinhos rasgando na gengiva lisa e inchada, Scire era o garoto mais loirinho dos três, olhos amarelos. Dafo era todo afro o que chamava a atenção eram seus olhos na cor cinza e Ameth que deveria estar dormindo era de descendência indígena mas albino com ausência completa de melanina, seus olhos pratas deixaram Nara apaixonadas,, todos eles tinham características diferentes e Ananya com todo as pesquisas feitas não tinha descoberto a origem das crianças através do DNA do sangue.
Nara colocou o bebe nos seus ombros e segurou seus bracinhos abertos, Dafo queria se jogar para seus braços e ser colocado onde o irmão estava, enquanto sua mãe uma delas discutia com o lobo.
r13;A. D vou te dizer mais uma vez, eu não te quero, eu amo minha parceira, foi por ela que eu vivi só, foi esperando por ela, que nunca homem nenhum me completou, e é com ela que eu sou feliz, foi eu que pedi para ela completar nosso laço, respeite isso, nos respeite.
r13;Temos um filho eu te mordi primeiro e você só não me quer de volta por que estava chateada comigo por ter te abandonado, mas eu já te expliquei o motivo, e depois a gente pode pedir o Alfa para quebrar o laço. r13; Ele tentava convencer a loba.
r13;Ela teve um filho com você e comigo ela tem três, você a mordeu primeiro mais foi covarde o suficiente para não reivindicar, você deixou o caminho livre para outro se laçar. E agradeço a grande Deusa que esse outro foi eu. Talvez um dia na nossa relação entre um macho, mas esse definitivamente não será você, e mesmo que um macho monte nela é comigo que ela goz*, é a mim que ela vem para fazer amor ou fuder gostoso ela que escolhe, e se não parar com isso de viver cercando minha mulher vou acabar te desafiando para um duelo, e eu não quero isso.
r13;Esther não se meta a conversa comigo e a mãe do meu filho. r13;A. D está irredutível buscando um entendimento com a mulher que ele achava que era sua. r13;
r13;Cara você é minha família, mas eu vou meter a mão na sua cara, se continuar com essa bobagem, eu estou na minha, sem querer briga, mas já estou perdendo a paciência r13; Esther tentava chamar o primo a razão.
r13; Sandy isso é só uma fase, ela não pode te satisfazer, eu sei a mulher que você é com um macho, você é fogosa e gosta de um bom macho essas coisas não se acaba assim da noite para o dia. r13;Para A.D uma mulher só podia se realizar com um homem. Ele não era uma má pessoa, era só atrasado mentalmente.
r13;Não me faz falta a parte que você está falando, hoje eles vendem tudo pela internet, e minha companheira quando coloca uma cinta peniana não tem para ninguém, por tanto não sinto falta de nada, a língua dela e a imaginação me satisfaz por completo. Eu não queria ser grosseira, por respeito por você ser o pai do meu filho, por isso eu peço respeite minha escolha, eu escolhi a Esther, eu pertenço a ela, e se um dia eu quiser um macho em cima de mim, com toda certeza embaixo eu vou querer ela me abraçando e me ch*pando, por que só com ela eu sentirei prazer. r13; Esther riu mostrando todos os dentes convencida.
A.D olhou para as duas lobas e dessa vez parece ter entendido o recado, ou por que dessa vez ele tenha se sentido humilhado até a raiz do cabelo, seja por qual motivo for, ele desistiu de tentar dialogar com Sandy, Esther próximo, talvez fosse bem melhor jogar a tolha e partir para outra, sabia que se fosse para uma disputa com a prima ele morreria, será que valia a pena essa loucura? Virou as costas e entrou na mata se transformou no lobo negro uivando sem resposta parece que todos concordavam que a mãe do seu filho pertencia a sua prima, mas o que fazer com esse vazio no peito, essa dor que as vezes não o deixava dormir? Se um dia encontrasse o tal do Mascarenhas descontaria tudo em pancadas para passar a raiva.
r13;Eu tive umas ideias para usar aquela cinta que acabou de chegar o que me diz, essas coisas que acabou de dizer, me acendeu uma fogueira aqui. Pegou na mão de Sandy e colocou entre suas pernas, enquanto se beijavam, a mulher na porta com as crianças entrou balançando a cabeça, e Nara por mais que não gostasse tinha que lembrá-las da reunião.
r13;Garotas... temos uma reunião depois vocês correm para o mato dar um jeito nesse fogo que queima vocês duas. r13; falou rindo enquanto sua madrinha a olhava com cara de quem tomaram seu doce preferido.
r13;Empata foda. r13; Foi tudo que ela disse e saiu puxando sua parceira pela mão e se beijando pelo caminho. Com Nara rindo aos montes das duas.
Quando Ananya sentou todas já estavam sentadas e mais calmas. Nesse momento, todos os semblantes tinham só um desejo, saber o motivo da reunião.
Fim do capítulo
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