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Às escuras por Areiadapraia

Ver comentários: 2

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Palavras: 2169
Acessos: 1293   |  Postado em: 11/08/2021

Capitulo 1. Balada, encontros e desencontros

 

Acordei com uma dor e um som tresloucados retumbando na minha cabeça, e demorei alguns segundos para perceber que se tratava da campainha. Se eu esperasse um pouco, talvez o som parasse e, com ela, a dor.

Não parou. Soquei o travesseiro, era demais acordar assim no susto, em pleno domingo, após uma balada. 

Inferno! - pensei. - Quem toca a campainha dos outros a essa hora? 

E por falar em hora... Nossa, ainda ia ser dez e aquele som infernal insistia. Levantei feito um zumbi. Coloquei um robe e saí tentando amarrá-lo.

- TÔ IINNNDO!

E tomara que seja importante...

Espiei pelo olho mágico.

Deus... não creio...

Abri a porta e ela entrou falando.

- Bom dia, Tracy Lauren! Ainda não está pronta?!

Meu cansaço era tanto que nem me importei que ela me chamasse pelo nome composto.

- Booo... oooommm... - bocejei, fechando a porta. - dia... ma... mãe...

Ela prosseguiu falando pelos cabelos.

- Sabe que pra mim, horário é horário, não é? Eu detesto chegar atrasada nos lugares. Provavelmente, minha amiga já está lá com a família, ela costuma ser muito pontual, eu...

Parei de ouvir e fui voltando para o quarto. Joguei-me na cama, de bruços, sem tirar o robe.

Mas ela me seguiu e continuando a falar.

- ... e isso é o que se espera... Ahhh não, não, NÃO! Pode ir se levantando, Tracy Lauren - me puxava. - Não vamos chegar atrasadas, é muito feio deixar as pessoas esperando. Vamos, minha filha, vamos...

- Mamãe, eu tô dormindo... acabei de acordar... ou de dormir... não sei...

- Mas você se comprometeu a ir. Então vamos.

- Ir aonde?...

- Ao clube. Esqueceu?

- Clube?!...

Ela suspirou.

- É, Tracy Lauren Reed. O leilão.

- Ahhh... o leilão... Sei... Esqueci... Mas... não era domingo que vem?

- Não senhora. É hoje, vamos. Vamoooss...

Ela me fez levantar, finalmente.

Banho.

Café e ovos mexidos que ela preparou. Não posso negar, é o melhor desjejum que já tomei, o de Abigail Reed.

Eu estava cansada, tinha voltado tarde. Saí com as meninas e fiquei com uma garota linda que beijava muuuuito bem.

 

Oh, don't you dare look back

Oh, não se atreva a olhar para trás

Just keep your eyes on me

Apenas mantenha seus olhos em mim

I said you're holding back

Eu disse que você está se segurando

She said, "Shut up and dance with me!"

Ela disse, "Cale a boca e dance comigo!"

This woman is my destiny

Essa mulher é o meu destino

She said, oh, oh, oh

Ela disse, oh, oh, oh

"Shut up and dance with me"

"Cale a boca e dance comigo"

 

"Eu estava sufocando, quase sem fôlego... os lábios carnudos eram uma delícia... a língua mexia gostoso dentro da minha boca... as luzes piscando na escuridão da pista cheia, flagravam em flashes nossos corpos colando-se em movimentos sensuais, as calças dela coladas, o meu vestido curto de costas nuas...Tocava "Shut Up And Dance", by Walk The Moon.

Nós nos olhamos durante um bom tempo. O sorriso dela era lindo, a pele morena, os cabelos escuros.  Eu estava com meus amigos, ela com os dela. Me seguiu até o bar. 

Que olhos negros mais lindos... -  pensei, precisando olhar para cima, a fim de fitá-los, ela era uns bons centímetros mais alta que eu, apesar do meu salto alto. Ofereci uma bebida, ela aceitou.

- Prazer, ruiva. Eu sou Gorman -  disse o sobrenome em vez do nome.

- Prazer. Reed - me apresentei do mesmo jeito.

Claro que era prazer enorme conhecê-la.

Bebemos e beijamos. Dançamos e beijamos. Não falamos, mas beijamos.

Mas depois que nos separamos, não a vi mais e logo fui embora, sem revê-la. Paciência."

 

Seria natural que tudo que eu desejasse no domingo pela manhã, fosse dormir para repor as forças, exceto na opinião de mamãe. Ela não é fácil, quando põe uma coisa na cabeça...

E o que ela colocara na cabeça agora era que eu "tinha" que conhecer a filha da mais recente amiga dela.

Comentei sobre isso com minha melhor amiga, Hilary, 

-  Eu preferia as fases anteriores de mamãe.

- Quais?

- Quando ela fingia não saber que sou sapa e quando ela teve que encarar, mas não aceitava.

Ela riu.

- Só você, Tracy... Mas eu posso entender tia Abigail.

- Lá vem...

- Tracy, ela te viu feliz e depois arrasada, depois daquela merd* toda com "a falecida". Isso é duro pra qualquer mãe.

- Ai, Hilary, nem me fala...

- Por isso ela se preocupa.

- Que seja. Mas odeio essa fase dela de querer me levantar... afff...

 

Era verdade, mamãe queria mesmo me ajudar. Olha lá ela arrastando o pó que sobrara de mim, para aquele programa nada a ver...

O leilão beneficente anual. Um pé no saco. Eu nem queria ir, só concordei para ela parar de me encher.

E não adiantou nada. Tudo em vão, eu poderia ter ficado dormindo. A tal que ela queria que eu conhecesse, uma tal de Jacqueline, nem foi. A mãe sim, uma simpatia. Deu uma desculpa qualquer, a filha era dentista e precisou atender alguém às pressas.

Aquela idiota, provavelmente estava tão interessada em mim, quanto eu nela.

- Mas não vai faltar oportunidade... - a mãe dela concluiu.

- Claro que não! Vamos marcar outra coisa. Com certeza! - mamãe arrematou.

Sorri sem vontade.

Ok. Vão esperando...

Marcaram. Um churrasco, num sábado à noite, duas semanas depois, na casa da mãe dela. Dei o troco, não apareci. Claro, mamãe quis me matar.

Mas eu nem aí, eu tinha outros planos. Em vez de ir ao encontro marcado por ela, voltei à mesma balada com duas amigas e ela estava lá. Gorman.

 

We were victims of the night

Nós éramos vítimas da noite

The chemical, physical, kryptonite

A química, física, kriptonita

Helpless to the bass and faded light

Impotente diante a luz baixa e fraca

Oh, we were bound to get together

Oh, estávamos destinados a nos unir

Bound to get together

Destinados a nos unir

 

Beijamos, dançamos, mas não falamos muito, eu só pensava em me divertir e, definitivamente, beijar aquela boca deliciosa fazia parte da diversão. Apresentou-me às amigas. Legais, animadas. Dois casais.

- Você sempre segura vela delas, Gorman?

Ela riu e me beijou. Naquele momento tocava "Shut Up And Dance" de novo.

- Sou um ótimo castiçal, ruiva... - disse no meu ouvido.

Voz rouca deliciosa...

Eu também tinha apresentado minhas amigas, mas elas acabaram trocando poucas palavras com Gorman.

Fim de noite. Uma de minhas amigas deu PT. Eu e a outra tivemos que socorrê-la e acabei indo embora sem rever Gorman.

Depois disso, passaram-se duas semanas. Pensei que elas tivessem desistido, mamãe e sua amiga.

Que nada!

- Decidi, sim, mamãe, eu não quero conhecer ninguém. Difícil de entender?

- Sim, muito difícil. Faz quase um ano que você e Cad...

- Mamãe! - não permiti que ela pronunciasse o nome Cadence.

- Desculpe. Desculpe. Quase um ano que você e "a falecida" terminaram e você não tem nada sério com ninguém. Isso não é saudável. Ao menos que já tenha alguém...

- Não.

- Então, o que custa conhecer Jacqueline, só conhecer...

-Tá bom, mamãe... tá bom!

Concordei em dar mais uma chance para aquele encontro às escuras. Não devia, tomei outro bolo. Começava a ficar com raiva daquela Jacqueline. Quem ela pensava que era?

Em compensação, voltei a encontrar e ficar com Gorman. Ô beijo bom... Era só balada, nada sério, uma ficada sem compromisso, a gente nem falava nada de importante, era mais um encontro na pista, beijo, bebida, dança, beijo. Mas era boa a muié, ahhh era... Me levou a um canto e me beijou com mais vontade, nossas mãos passearam ávidas pelo corpo uma da outra, mas eu parei ali. Eu não queria ultrapassar a linha.

- Tenho que ir, Gorman. Minhas amigas...

- Ok, mas... tá ouvindo, ruiva? - ela sorriu e apontou o dedo para cima, indicando a música.

Sorri. Tocava "Shut Up And Dance" novamente.

- Só mais essa? - ela me pediu.

- Ok.

Dançamos mais aquela música e eu disse que iria embora.

- Tá, só me diz seu número, ruiva.

Eu disse meu número para ela, mas não acreditei que fosse ligar. Tinha cara de pegadora, a mulherada ficava de olho nela, era bonita, gostosa e tinha pegada. Era pegadora, por isso ia sozinha, não era vela das amigas, era safada. Com certeza não me ligaria.

Mamãe, em compensação, não largava do meu pé.

- Vocês duas já adiaram demais esse encontro. Eu não entendo... o que custa? Na minha época, uma garota da sua idade jogaria as mãos para o céu, se lhe arrumassem um encontro com um rap... com uma pessoa séria, de família...

Eu ri.

- Pois é, mamãe, os tempos mudaram, não sei se reparou, mas até o termo "encalhada" perdeu o sentido.

- Por favor, Tracy. Não lhe custa.

- Tá bom, mamãe, mas só pra você largar do meu pé...

Outro compromisso chato pra dali a três dias. E eu até estava disposta a ir. Mas...

Ela ligou.

- Oi Reed...

Sorri ao som daquela voz rouca.

Eu ia sim, com alguns amigos, à mesma balada. Se podíamos nos ver lá?

- Claro que sim.

- Ah, apenas eu devo chegar tarde, tenho algo de família, mas vou. Ok?

- Sem problema, Gorman.

Óbvio que não tinha problema algum.

E por falar em bolo, caso eu estivesse falando nisso, novamente, eu não fui ao encontro às escuras com Jcqueline pra ficar com a crush da balada, mas me dei mal, Gorman não atrasou, apenas; ela não apareceu mesmo, nem ela, nem as amigas.

Mas não fiquei jogada de lado. Gorman era linda, gostosa e tal, mas não estávamos de casamento marcado, nem nada, né não?... Nós apenas tínhamos ficado três vezes e, de repente, podíamos ficar de novo, na semana seguinte ou depois...

Por hora, para não ficar ali à toa, com o bolo na mão, eu fiquei com uma garota linda que deu em cima de mim.

Em compensação, eu tinha que vencer a insistência de mamãe.

- É só dessa vez, Tracy, eu prometo. Vocês nem precisam jantar. Só apertar as mãos.

Suspirei.

- Chega, mamãe. Entenda, Sra. Abigail Reed: nem eu, nem essa tal Jacqueline queremos ir a esse bendito encontro às escuras.

- Mas, minha filha...

- Não adianta, mamãe, eu nem mesmo tô procurando alguém. Você é que cismou com isso.

Consegui encerrar o assunto por ora e se passaram mais algumas semanas, sem que ela voltasse a falar nisso.

 

Após o trabalho, eu acompanhei minha amiga Hilary a um restaurante, onde ela tinha marcado com o noivo Paul que, por sinal, também era meu amigo e meu sócio em uma empresa de TI. Ele ia demorar um pouco e nós bebíamos um vinho, enquanto ele não chegava.

- Certamente mamãe está dando um tempo - falei para Hilary. - Você sabe como é dona Abigail, né? Ela nunca desiste.

Ela riu.

- Sei. E a giganta também, nem sinais de fumaça, né?... Por que não liga pra ela?

- Depois de ela me convidar, me deixar no vácuo e sumir de vez? É ruim, hein?

- Tá, mas... é você quem vive falando no beijo fodástico dela.

- Eu não "vivo falando", apenas comentei, comparei quando você me perguntou sobre as outras...

- Pois é...

- Chega, Hilary. Olha o seu chuchu aí... Oi, Paul.

- Olá, princesas.

- Oi, amor.

- Tchau, casal.

- Até, miga.

- Ei, não come com a gente?

- Não, Paul, fica pra próxima. Beijinhos...

 

Eu tinha certeza de que mamãe estava aprontando alguma, só esperava a poeira baixar, porém, eu não facilitava.

Às vezes, não nego, eu me lembrava de Gorman com certa vontade de procurá-la, mas o orgulho falava mais alto e eu terminava sentindo raiva e desdém. Se quisesse, ela poderia ter me ligado.

Sorte os amigos que eu tinha. Continuávamos a sair, eu precisava muito de dançar, beber, beijar e esquecer minhas verdadeiras mágoas que nada tinham a ver com Gorman.

Ainda assim, voltei algumas vezes na mesma balada com a secreta ideia de reencontrá-la, mas aquilo nunca aconteceu.

Tinha aberto um pub novo e meus amigos e eu resolvemos ir conhecer, só para ouvir uma música boa, beber e jogar conversa fora.

Pontualidade nunca foi o meu forte e eu devia ser uma das últimas a chegar. Hilary ficou me perturbando, mandando mensagem. Cheguei finalmente e não vi meu pessoal. Perguntei por eles.

- Ah, sim, sua companhia a espera - o funcionário foi simpático.

 Fui levada a uma mesa quase vazia. Só tinha uma pessoa que se levantou quando nos aproximamos e devolvia meu espanto no olhar, enquanto éramos apresentadas.

- Pronto, aqui está. Srta. Tracy Lauren, esta é a Srta. Jacqueline. Srta. Jacqueline, esta é a Srta. Tracy Lauren. Por favor, fiquem à vontade. Suas despesas estão pagas.

- Você?! - perguntei, espantada.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1. Balada, encontros e desencontros:
tati1710
tati1710

Em: 22/10/2021

Tô me apaixonado por essa história ????

 

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 24/08/2021

Olha o destino.


Resposta do autor:

Não é? Ele que deicide.

Responder

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