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  • NARA SHIVA. A LOBA
  • CAPITULO 40

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NARA SHIVA. A LOBA por Bel Nobre

Ver comentários: 1

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Palavras: 2081
Acessos: 1461   |  Postado em: 05/08/2021

CAPITULO 40

 

 

 

          O carro deslizava suavemente sobre as pedras que formavam a estrada dentro da reserva. Estrada essa que dava acesso a ruas secundárias e passava na frente das casas dos lobos que ali moravam. Mesmo que morassem na mesma rua, a distância de uma casa para outra era muito grande. Elas tinham um espaço em comum e eram sempre ladeadas por roseiras. Umas tinham lagoas como parte da paisagem, outras tinham o rio como quintal. Em outras, no entanto, o quintal era a própria floresta. Mesmo vivendo do que produziam, os homens lobos eram modernos e intelectuais, para quem o bem mais valioso que possuíam, além da liberdade, era a própria família, fosse ela sanguínea ou construída por laços de amizade ou adoção. Sandy e Amkaly admiravam as árvores enquanto ouviam as histórias que Nara contava.

 

r13; Meu pai pediu para A.D. ir até a nossa casa para vocês conversarem, mas, desde já, mandou dizer que você será nossa hóspede até resolver se vai completar o laço e passar a morar com ele ou se quer morar só com seu filho. Você que decide.

 

r13; Eu estou nervosa, pode isso? Depois de tantos anos, eu vou ver uma pessoa que eu só vi poucas vezes em sonhos e que me deu um filho lindo. r13; Sandy olhava para Nara visivelmente inquieta.

 

r13; Sei que é complicado. Para mim, foi natural. Eu fui dormir uma criança pura e inocente e, quando acordei, minha loba estava aos pulos. Daí ouvi Amkaly me chamando e fui ao seu encontro. Era como se a vida toda eu estivesse dormindo ao lado dela e mesmo que nosso laço não seja completo acordar ao lado dela foi normal. r13; Só agora Nara teve consciência do que acabara de dizer. Realmente, toda a sua forma de pensar havia mudado no momento em que ouviu o chamado da ruiva.

 

r13; Já pra mim, está complicado até para aceitar que são lobos, mesmo eu me sentindo bem ao lado dela não me sinto pronta para completar o laço, uma coisa ou uma força que não deixa, como se ainda não fosse o momento. 

r13; Seu pai um dia quando eu falei da minha trans* com o pai do Alex, ele falou que tem lobos que não completam o laço e vivem bem assim talvez esse seja seu caso.

Sandy falava com Amkaly, mas as palavras atingiram a Nara ela sabia que isso seria um problema, ela queria ser uma loba laçada, com filhos e uma companheira que a completasse, viver sem ser laçada não estava nos seus planos, e esperava que nos dá loba vermelha também não ficou observando a loba que estava igual criança.

 

Amkaly, puxava o braço da nutricionista para que ela observasse uma família de marrecos que surgiu entre as árvores, deslizando nas águas da lagoa.

 

Nara parou o carro e ficaram olhando a lagoa. No outro lado da margem, tinha uma praia de areia branquinha como neve e o sol se pondo entre duas árvores imensas formava um cenário de quadro de arte tamanha a beleza. A brisa do local ergueu um cheiro de igarapé com uma mistura de vitória régia, plantas aquáticas típicas da Amazônia. Aquele cheiro fez doer o peito de Sandy. Uma dor de saudade, de perda de algo importante, a qual não sabia explicar. Nara, porém, com seu sentido apurado, sentiu o que se passava com a mulher e deu-lhe um tempo.

 

r13; Olha, ali ao lado daquele arbusto tem uma descida segura. Pode ir por ali e ficar o tempo que quiser perto da água. Se quiser se banhar, fique perto da margem. As lagoas da reserva costumam ser fundas.

 

r13; Obrigada, mas não precisa. É que eu tenho um verdadeiro fascínio por águas. Meu signo é escorpião, meu elemento é água. Ela me atrai. Não é à toa que abri as pernas para um homem na beira do rio sem nem o conhecer.

 

r13; Mesmo assim, vá buscar sua paz. Não estamos muito longe. Enquanto isso, eu vou correr na floresta com essa loba ruiva. Quando estiver pronta, é só chamar.

 

Sandy nunca quis se casar de papel passado. Mesmo seu companheiro tendo pedido várias vezes, não se sentia pronta para assumir um compromisso tão sério, além de não conseguir amar plenamente o homem com quem dividia a cama. Sempre foi uma mulher linda, com descendência indígena, pele morena e fartos cabelos pretos e sedosos, rosto comum, mas com um sorriso que muitos dos seus amigos consideravam lindo. Além de ser uma pessoa meiga, estava sempre de bem com a vida e irradiava paz e alegria. 

 

Antes de se conhecerem, aos trinta e cinco anos, ela gostava da vida que levava. Tinha um filho de oito anos, fruto de uma noite de prazer com um desconhecido, de quem nem o nome sabia. Tudo que lembrava era que estava acampando com uma turma próximo ao rio em uma linda noite de lua, tinha bebido uma dose de whisky e saiu andando. Encontrou um belo rapaz, bombado e com cabelos grandes até os ombros, olhos da cor de mel e uma tatuagem de um lobo imenso nas costas e nu da cintura para cima. O cabeludo tinha cheiro de perfume importado. Bastou um olhar para o outro e se engalfinharam em um beijo exigente. Tudo que ela lembrava era que tinha acordado bem longe de sua barraca, mas não conseguia explicar por que tinha a marca de uma mordida no ombro, de tamanho grande, mas que não doía. Não se preocupou. Podia andar no sol e nem se transformou à noite e, como todos diziam, vampiros mordem no pescoço e não no ombro.

 

A cicatriz no ombro de Sandy sarou rapidamente, ficando somente uma marca clarinha que cobria quase o ombro todo. Parecia muito com um focinho de lobo, mas o que ela achava mais incrível era que pouca gente conseguia ver. Ed, por exemplo, nunca conseguiu ver, mas seu filho Alex tinha fascinação pela marca. Além dos sonhos estranhos que vinha tendo toda noite, nove meses depois daquela noite, Alex nasceu, lindo, forte e com uma saúde de ferro.

 

Seu filho nunca gripou, nunca teve qualquer doença que outras crianças têm. Nasceu igualzinho ao homem que vinha ocupando seus sonhos todas as noites. Muitas vezes sonhava que estavam fazendo amor. Esses sonhos se repetiram durante dois anos. No dia em que Alex se transformou... Daí para a frente, os sonhos pararam. E, aos dois anos exatos, no dia de seu aniversário, seu filho se transformou em um lobinho e saiu porta afora, correndo assustado.

 

Desse dia em diante, Sandy pesquisou tudo sobre lobos para ajudar o filho. Se ele fosse assim, o pai também era, mas daí a saber quem era o pai... Não podia pegar o filho pelo braço e sair perguntando.

 

E agora tinha a chance de encontrar o pai do seu filho. Para Alex, seria bom demais saber que tinha uma família e que não estava sozinho nesse mundo, mas e para ela? Será que ela queria conhecer esse homem? Já tivera tantos homens em sua vida e nenhum deles foi capaz de entrar em seu coração. Quem sabe seu coração fosse do pai do seu filho?

 

Descia a encosta com bastante cuidado para não cair e rolar até a lagoa. Os galhos faziam seus pés descalços doerem. Estava começando a se arrepender de ter tirado a sandália. Com muita dificuldade, chegou à areia branquinha que margeava toda a imensa lagoa. Tudo ali era lindo. Foi andando remoendo seus pensamentos. Queria chegar em frente às árvores que pareciam um portal mágico por onde o sol ia se pondo, bem no meio delas. Tudo ali cheirava a igarapé e vitória régia, mas não via as plantas. Talvez as encontrasse na outra margem da lagoa. Desmanchou a trança dos seus cabelos, que balançavam ao sabor do vento. A sensação de liberdade encheu seu peito.

 

 

 

 

Era finalzinho da tarde, o sol já estava se pondo entre as duas árvores, cujas sementes brotando um dia Esther fincou na terra. Todos lhe aconselharam a plantar no meio da zona 01, que era a zona da agricultura, mas seu coração pediu que ela jogasse as sementes naquele terreno próximo àquela lagoa e, para aquele lugar, ela vinha sempre repor as energias, se conectar com a terra e energizar suas forças. Precisava de toda sua paz para atravessar os tempos que estavam vindo.

 

Um pássaro levantou voo e seu canto quebrou o silêncio do ambiente. Esther acompanhou o planar das asas rompendo a barreira de som quando o som de galhos quebrados e pisados mansamente, como se a pessoa escolhesse o local onde estava pisando, fez-se ouvir.

 

Rapidamente, transformou-se em lobo e escondeu-se atrás das árvores frondosas, aspirando o cheiro inebriante de “cumaru”, planta nativa da floresta amazônica cujo cheiro se assemelha com a baunilha. Ao longe, avistou uma mulher caminhando de pés descalços e com os cabelos longos soltos. A brisa trazia o cheiro dos cabelos da mulher, que deveriam ter sido lavados naquele momento com um shampoo de baunilha. Ficou entre as árvores. A mulher, que agora chegava bem perto, mostrava ser uma bela descendente de índios. Aquele rosto não era de todo estranho, já tinha visto aquele olhar. A mulher parou bem próximo e colocou a sandália no chão. Segurou na alça do vestido com um dedo de cada lado, abrindo os braços e deixando o vestido branco com listras verdes, azuis e vermelhas cair em seus pés. Passou por cima e, se encaminhando para entrar na lagoa, mergulhou e saiu lá na frente. Ficou deitada sobre a água de braços abertos e olhos fechados, boiando sobre as águas. Uma fileira de marrecos veio nadar perto da mulher, que nada percebia.

 

Esther saiu do esconderijo e foi até a beira da lagoa. Aos poucos, foi correndo na margem, acompanhando a mulher que estava boiando na água. Com receio de ela estar se afogando, entrou como loba mesmo. Quando chegou próximo, sentiu as batidas do coração dela e o inebriante aroma de baunilha. Sem perceber, uivou fininho — mais parecia um gemido —, mas suficientemente alto para que um par de olhos negros e repuxados a encarasse e alguém rapidamente montasse em seu lombo.

 

r13; Então é você que tem o cheiro da minha aldeia, né, meu lindo? Eu vinha sentindo esse cheiro de igarapé e pensei que fossem as plantas de dentro da lagoa, mas é você que tem esse cheirinho gostoso da minha casa. — Abraçada ao pescoço do lobo e montada no lombo dele, prendendo o animal com as coxas grossas, ela fazia carinho em todo o focinho.

 

Esther não sabia explicar o que estava sentindo com aquela mulher toda nua montada nela e lhe causando um frisson em toda a pelagem. Sua loba parecia ter ganho o primeiro prêmio da loteria ou encontrado uma grama fresquinha onde podia deitar e rolar na relva, de tão feliz que estava.

 

r13; Consegue nadar até a prainha comigo assim? Se não conseguir, eu vou nadando, mas não quero que vá embora e essa sua pelagem é como uma manta no meu corpo, me aquecendo mesmo dentro da água. r13; Antes de ela continuar a falar, Esther foi nadando até o local onde dava para suas patas encostarem na areia.

 

Parou e a mulher desceu, sentando na parte rasa da lagoa com o lobo entre suas pernas.

 

r13; Você é lindo. Esses seus olhos são belíssimos, um amarelo e um azul, e que pelo. Qual o seu nome? Você é um lobo adulto ou um filhote? Não. Filhote não é. Seus pais não deixariam você andar só. r13; Ia falando e distribuindo beijos na cabeça do lobo, nos olhos e nas orelhas. Fazia carinhos e ouvia o lobo ronronar. Isso era gostoso de sentir. Abraçou o lobo, que tremia por estar todo molhado, e o sentiu enfiando o focinho por baixo de seus cabelos. Parecia que estava cheirando.

 

 

r13; SANDYYYY r13; Amkaly chamou do outro lado da lagoa. Virou para olhar. Não fosse a lua imensa que já tinha nascido, não teria visto nada. Em segundos, o

lobo saiu da água e correu, entrando na mata.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 40 - CAPITULO 40 :
mtereza
mtereza

Em: 17/08/2021

Bem impactante esse capítulo os relatos das práticas de estupros realmente violento .

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