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  • NARA SHIVA. A LOBA
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NARA SHIVA. A LOBA por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 2251
Acessos: 1444   |  Postado em: 05/08/2021

CAPiTULO 38

 

 

                  Contém  violência.

 

Amkaly avançou para o homem, antes, porém, a outra mulher encostou a arma próximo a virilha do homem apavorado puxando o gatilho à queima roupa. A bala seguiu caminho entre os tantos  músculos da coxa, com uma velocidade descomunal, danificando uma parte do fêmur e se partindo-se em pequenos projéteis que faziam seu caminho rompendo artérias e saindo na parte de trás da coxa os fragmentos do projétil partiu em três fazendo buracos em locais diferentes e maiores do que o orifício da entrada. 

 

Um pequeno projétil ficou alojado entre os ligamentos. Por onde a bala entrou, perfurou um orifício na espessura da ponta de uma caneta esferográfica. Dava pra ver que partes da calça jeans azul escuro entraram junto. Com a velocidade do disparo, o local ficou chamuscado com a explosão da pólvora. Se alguém colocasse a ponta do dedo mindinho dentro do orifício, com certeza não caberia, mas Nara sentia e ouvia o estrago que a bala estava fazendo dentro do músculo, rompendo e separando filamentos. 

 

Um grito ecoou junto com a perna, que subiu e desceu rápido, caindo no chão como um pano molhado. O homem apertava o local onde já se acumulava uma poça de sangue. O homem gritava e chorava, segurando a coxa. No instante seguinte, Nara tomou a frente.

 

“Calma, minha linda. Peça a sua amiga que não estrague muito. Eu vou acabar com ele quando chegar a hora. Continue perguntando.”

 

Passos foram ouvidos. Alguém se aproximava. Amkaly percebeu que o homem ia gritar para pedir socorro. Rapidamente, tomou a arma das mãos da amiga e a enfiou na boca do homem.

 

r13; Se tentar chamar atenção, não pensarei duas vezes em apertar esse gatilho. r13; Encostou mais uma vez o cano do revólver, só que, desta vez, bem no meio da genitália, o que fez com que ele arregalasse os olhos.

 

“Saiam daqui, as duas. Deixe a arma perto de mim. A pessoa que está se aproximando, pelo impacto da pisada no chão, é um homem. Ainda está distante, dá para vocês cruzarem com ele sem levantar suspeita. Como ele pode te reconhecer, vá em direção contrária. Desça para a areia e, mais à frente, suba para a nossa casa. Agora, vão. Quando eu acabar aqui, passo para você o restante da nossa conversa.”

 

Amkaly e Sandy saíram rapidamente, sem olhar para trás. Nara percebeu os movimentos do homem que, ficando sozinho, tentou pegar a arma, mas foi parado com um rosnado apavorante.

 

r13; SOCORROOOOO... Vou te pegar, seu vira-lata... Socorro-o... r13; Sentado, ele começou a se mover. Sua intenção era chegar à rua e, assim, ser notado por alguém que passasse. Percebendo sua intenção, Nara o cercou, fazendo com que voltasse para o mesmo local onde estava.

 

Nesse momento, chegou correndo um homem usando uma arma no cós, idêntica à arma usada pelo homem que estava nesse momento no chão. Ambas eram pistolas Taurus 24/7, calibre 40 S&W, arma muito usada pela polícia, por ter maior capacidade de carga e maior compacidade, maior rapidez em remuniciamento; o cão podia ser armado automaticamente pelo movimento do ferrolho após cada tiro, restando ao gatilho apenas sofrer uma leve pressão para desarmá-lo, dando, assim, um maior poder de fogo.

 

Nara era apaixonada por essa arma por ser bela e empoderada. Com esse conhecimento em armas de fogo, adquirido nas aulas de tiro na reserva, é que tinha certeza de que esses homens faziam parte da banda podre da polícia, a banda corrupta, que recebe do Estado para proteger o cidadão e protege o bandido com diploma.

 

O homem, assim que percebeu o que estava acontecendo, sacou a arma, aproximando-se e olhando para os lados sem ver nada. Nara, escondida no arbusto ali próximo, observava tudo.

 

r13; Deus do céu, parceiro, o que aconteceu contigo? Quem fez isso? Eu estava na guarita quando te vi vindo com a Sandy. Como vinha muito longe, eu fiquei aguardando. Como você demorou muito, achei até que tivesse ido se divertir um pouco com a índia lá no mato. Daí eu vim ver o que estava acontecendo, se dava para nós dois nos divertirmos, como sempre fazemos. Foi assaltado? r13; foi falando e sacando o celular, destravando para chamar a ambulância.

 

r13; Não. Ia levá-la lá para a casa pra nós três. Aí um cachorro enorme apareceu do nada, junto com a cadela da Sandy e a filha do homem. Você não as encontrou aí na rua? Rápido, chama uma ambulância. Anda, homem, toma uma atitude antes que elas ou o cachorro voltem. r13; Segurava na parte aberta da blusa do comparsa, em desespero.

 

r13; Estou tentando avisar o Carlos. Não podemos ir direto para o hospital. O Carlos conhece uns médicos que devem favor para ele. Dá para te operar. Isso tem que ficar só entre nós; se o doutor souber, manda dar um fim na gente e na nossa família bem rapidinho.

 

O homem tremia enquanto tentava ligar. Conseguiu, mas não pôde fazer a ligação. Uma dorzinha incômoda em um lado da cabeça estava perturbando e, sem saber o motivo, lembrou-se do seu chefe, Carlos, da aparência dele, de onde trabalhava, das vezes em que bebiam juntos e dividiam a mesma mulher na cama, das vezes em que ele implantava flagrante só para prender o dono da casa e com isso estuprar a mulher e as filhas dos suspeitos. Em muitos desses estupros, ele tinha participado. Muitas vezes, a família desaparecia da cidade ou, vez ou outra, recebiam notícias de que tinha morrido. Mas por que diabos ele estava se lembrando disso do nada?

 

r13; GRRRRRRR... GRRRRRRRR... 

 

A imensa loba branca surgiu do nada. Aquilo nunca foi um cachorro, como o seu parceiro havia dito. A loba estava com os pelos da cara todos manchados de sangue, que o homem sabia ser do amigo ali deitado, cheio de mordidas, e continuava rosnando e andando em círculos, sem nunca tirar os olhos dele. Parecia estar desafiando-o a se defender e foi o que fez. Sacou a outra arma do cós da calça, apontando para a loba as duas ao mesmo tempo. Mirou bem no meio da testa dela e puxou o gatilho.

 

r13; Toma, sua desgraçada. Morra e vá para os quintos dos infernos.

 

Procurou com a vista o corpo da cachorra/loba e não encontrou. Quando sentiu uma baba pegajosa e grossa cair no seu pescoço, passou a mão e virou imediatamente, olhando para a imensa cachorra colada no seu pescoço.

 

r13; GRRRRRRRR...

 

Pensou em correr, mas alguma coisa arranhou sua garganta e sentiu seu sangue jorrar como um poço de petróleo rasgando a terra virgem e lançando seu mel para cima. Assim era seu sangue sendo jogado na terra. Não viu ou sentiu mais nada, mas uma cabeça rolou como uma bola no asfalto quente, indo para longe do corpo a que pertencia.

 

Nara  voltou para perto do homem sentado no chão de terra batida, que, ao ver sua aproximação, forçou as mãos na terra, afastando-se, arrastando como podia sua bunda no chão, em vão, pois a fera pegou seu braço, ou o que sobrou dele, deixando-o pendurado por um pedaço de pele, que, na hora em que a loba balançou a cabeça de um lado a outro, arrancou por completo, fazendo-o urrar de dor. Ainda assim, ficou de pé e tentou correr em direção à casa, mas a loba o pegou novamente, mordendo o ombro sadio, arrancando um grande pedaço, e se afastou, esperando a reação do homem, que, mais uma vez, tentou correr e foi impedido. Nara o derrubou com outra mordida na perna, arrancado parte desta. Assumiu sua forma humana e ficou de pé, olhando para o homem agonizando à sua frente.

 

r13; Estou com vontade de deixar você viver, mas quando penso em tudo que você fez com pessoas inocentes, eu quase desisto. O que me diz, deixo que viva ou te mato? r13; Estava bem pertinho do homem, que não olhava para outra coisa que não fossem os olhos azuis da garota que viu se transformar à sua frente. Seu choque era tão grande que não conseguia falar. r13; Bem, já que não quer falar nada, vou completar o serviço.

 

r13; Vi... ver. Viver, eu quero viver, pelo amor de Deus — ele conseguiu balbuciar fraquinho e baixo. 

 

r13; Não ouvi, pode repetir? r13; Nara Shiva encostou o ouvido bem perto da boca do homem para ouvir o que ele dizia.

 

r13; Viver, me deixe viver, por favor.

 

r13; Humm... NÃOOOO. Quantas garotas pediram chorando para você não as estuprar? Quantas mães ofereceram a própria vida para que vocês poupassem suas filhas? Portanto, sua caminhada termina aqui. r13; Nara pegou a cabeça do homem com uma mão de cada lado e fez um giro completo. Quando ouviu um estalo de ossos se partindo, arrancou a cabeça com as próprias mãos e colocou ao lado do corpo.

 

Olhou ao redor, ninguém por perto. Levantou a cabeça para o céu e cantou um trinado de gavião fêmea chamando o macho. Em seguida, um de urubu novo chamando sua mãe. Quando avistou as aves no horizonte, transformou-se novamente e saiu devagar, deixando que as aves fizessem a festa. Hoje tinha carne fresca para todos os pássaros.

 

                    No final da rua luxuosa e  solitária Nara avistou a  van com o logotipo de uma empresa especializada em consertos de câmeras e cercas elétricas. No carro, estava desenhado de forma bem escandalosa um raio formando o nome “TRANS.COM, seu conserto imediato”. Ali por perto, três rapazes espalhados pela rua em cima dos postes, usando macacões caracterizados e com alicates nas mãos enluvadas, em pé dentro dos cestos aéreos, cortando os fios e cabos, dando certeza de que aquela área estaria sem conexão com a internet por momentos indefinido. 

 

Sua família, ou melhor, seu tio Anael era um excelente profissional na área da informática, além de ser um hacker ardiloso, capaz de quebrar qualquer segredo digital. Por mais bem escondido e criptografado que estivesse, ele sempre descobria e por isso mesmo, montou uma equipe com as melhores mentes do mundo e uma das empresas que mais recebem investimento tecnológico era a TRANS.COM, que, em pouco tempo, passou a ser responsável por toda segurança eletrônica. 

 

Com certeza eles já teriam dado um jeitinho de aumentar a descarga elétrica da rua, destruindo todas as imagens, inclusive as armazenadas. Se, por acaso, algum proprietário tivesse guardado na nuvem as imagens, isso não seria problema. O técnico provavelmente iria fazer uma visita em todas as casas, habitadas ou não, fazendo acontecer a magia nos computadores, que se resumia em copiar tudo e, no final, deixar um vírus invisível que destruiria tudo.

 

Nara entrou na casa e passou silenciosamente pela lateral, indo direto para os fundos. Não queria que a vissem toda suja de sangue, que a humana talvez entrasse em desespero, mas foi o contrário. Amkaly foi quem veio correndo em sua direção e se ajoelhou na sua frente, examinando-a, olhando suas orelhas, sua boca, levantando seu focinho e passando a mão em toda sua pelagem, buscando algum ferimento.

 

r13; Eles te feriram? Está machucada? r13; A humana também veio junto e parecia se divertir com as perguntas. Aproveitou e sentou rapidamente, pois, se ela continuasse naquela inspeção, ia acabar levantando o rabo para olhar se estava ferido. Isso, sim, ia ser vergonhoso para Nara. Já pensou, alguém levantar seu rabo e ficar examinando seus fundilhos? Ela se transformou rapidamente antes de passar mais vergonha.

 

r13; Estou bem.  r13; falou enquanto mexia nas bolsas, procurando uma roupa.

 

r13; Quer dizer que a garotinha da Jana está “laçada”? r13; a humana perguntou e só então Nara parou para examinar a descendente de índio ali na sua frente. Não estava sentindo nenhum cheiro que denunciasse que ela era uma loba, mas estava bem ciente do que a palavra significava.

 

r13; Ainda não, somos só namoradas, e desde quando você sabe dessas coisas? Como descobriu que os lobos existem? r13; Viu surpresa no rosto da amiga e um sorriso zombeteiro no da cherokee.

 

r13; Desde quando tive a melhor foda da minha vida com um e engravidei dele. Meu filho é híbrido, mas vive discretamente. Fui obrigada a descobrir tudo para ajudar meu bebê.

 

r13; Se me derem licença, eu vou tomar um banho e vestir algo. Vamos lá pra cozinha. Assim que estiver apresentável, vou preparar algo para comermos enquanto colocamos as fofocas em dia. Meu pai vai adorar saber que tem um desgarrado por aí e não se espere pode ir falando que tenho boa audição.

 

Foi direto para o quarto tomar banho. Não demorou além do necessário. Aproveitou e ligou para o pai, que atendeu no segundo toque.

 

r13; Papai, já chegou, está tudo certo. Preciso que mande fazer uma limpeza nas gravações... Não, pai. Fui cuidadosa. Vamos comer alguma coisa e invadir a casa da Amkaly assim que desligarem tudo. Eu tenho novidades para o senhor. Mais tarde te conto. r13; Desligou, mesmo com o pai gritando para que contasse a novidade, mas teria que ter certeza da origem do lobo errante, e a única maneira de saber era conversando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 


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Comentários para 38 - CAPiTULO 38:
Lea
Lea

Em: 28/11/2021

A conexão dessas duas é tão pura, é palpável, são lindas!!!!


Resposta do autor:

elas se completam

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 17/08/2021

Também amo o mar ao mesmo tempo me acalma e energiza 

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