XVIII. São Paulo
XVIII. São Paulo
Ouviram músicas durante toda a viagem, fizeram uma única parada para utilizarem o sanitário, já que o percurso é longo e como estava calor também aproveitaram para ch*par sorvetes.
- Meu bem, vamos precisar passar num restaurante para almoçar, não tem nada no meu apartamento.
- Depois do almoço, passamos num mercado.
Elas almoçaram em um shopping que a paulistana já conhecia.
- Gostou daqui?
- Sim, bem grande, muita variedade e tem até supermercado.
- Bom que a gente já faz tudo.
- Você vai me apresentar a cidade? Conheço poucos locais, devido ao trabalho.
- Claro, você está de férias e vai ser ótimo para a minha cabeça, bom para espairecer.
- Excelente, carrinho cheio, algo mais?
- Não.
Pagaram e colocaram tudo no carro. Assim que chegaram no edifício, Ohana acenou, com objetivo de ser reconhecida pelo porteiro, que logo liberou a entrada delas.
- Linda, fique a vontade, ainda bem que lembrei de pedir para diarista limpar tudo aqui e ela deu uma geral ontem, muito tempo fechado, vou abrir as janelas.
- Que graça, tudo no estilo retrô, não imaginava, muito diferente do teu apartamento de Bauru.
- É que lá aluguei já mobiliado e nem fiz nenhuma mudança.
- Nossa amor com a correria nem pensei nisso, a gente poderia ter deixado todas as suas coisas na minha casa, para você nem pagar aluguel com o apartamento desocupado por um mês e pouco.
- Já estou te dando muito trabalho, só não pode se cansar hein (brincou).
- Que nada, que vista legal da cidade.
- É a selva de pedra. O bom daqui que é de fácil acesso ao metrô.
- Vou usar o banheiro.
- Tem esse daqui ao lado da sala e outro no quarto, use o que preferir.
- Me espera para guardar as coisas, me preocupo com a recuperação da tua mão.
- Vida, doeu tanto.
- Imagino.
- Ele tinha me drogado, mas, senti dor mesmo assim.
- Ouvi você urrando e fiquei com o coração apertado.
- Não vamos falar disso, o importante é que não vou perder nenhum movimento e logo tiro os pontos.
Elas guardaram toda a compra e passaram a tarde descansando da viagem.
- É tão bom receber todo seu cuidado e carinho.
- Adoro te mimar, pronto cabelo lavado e penteado. Vou tomar um banho também.
Enquanto a loira estava embaixo do chuveiro, Ohana pediu o jantar e arrumou a mesa.
- Ainda não estou conseguindo cozinhar, mas, já pedi e acho que você vai gostar.
- Vou sim e esse capricho, mesa toda posta.
- Fica bonito e a gente merece. Quer vinho?
- Aceito (respondeu e serviu as duas).
- Acho que vai esfriar.
- Ainda bem que vamos dormir juntinhas.
- É tão bom.
- Já sabe em qual hospital vai retirar os pontos?
- Sim, conheço uma clínica especializada em ortopedia, é muito boa, fiz fisioterapia lá quando virei meu pé, já faz uns anos.
- Vinho bom!
- Ganhei da minha mãe, ela adora bons vinhos. Por falar nela, vou ligar amanhã e pedir para nos encontrarmos. Preparada para conhecer tua sogra?
- Não sei. Ela vai reagir bem sobre nós duas?
- Creio que sim, vai surtar mesmo com o ocorrido.
- Que mãe não surtaria?
O interfone tocou, era da portaria, avisando sobre o motoboy e a entrega.
- Linda, eu desço.
- Já está pago.
Em poucos minutos ela voltou com duas sacolas.
- Amor, muito bom!
- É de um restaurante italiano, considerado o mais antigo de São Paulo e por esses dias, farei questão de te apresentar o que há de melhor na culinária da minha cidade.
- Quero provar do cuscuz e do virado à Paulista, também quero comer o famoso sanduíche de mortadela do mercadão.
- Pode deixar comigo.
Depois do jantar, elas ficaram acomodadas no sofá da sala, entre beijos, Ohana foi parar no colo de Aisha e ficaram namorando por longos minutos.
- Vamos para o quarto.
Os beijos ficaram mais ardentes, deixando evidente a vontade de ambas.
- Tem certeza? Não tenho pressa.
- Tenho, quero muito e estou bem.
- Os seus olhos estão desejosos e os meus não devem estar diferentes.
- A nossa sintonia é maravilhosa.
- Só temos que ser cuidadosas com a tua mão.
- Seremos. Estou sentindo um certo formigamento no meu baixo ventre.
- É desejo, sinto as minhas entranhas pulsando e acho que a minha calcinha esta molhada.
Ohana morde os lábios, ainda mais excitada com o que acabou de ouvir. Enquanto Aisha com presteza retira as roupas de ambas, para que possam fazer amor apaixonadamente. Ohana não pode usar a mão direita, mas, não deixa a desejar, usando a esquerda, além da sua boca, com beijos ardentes e ch*padas desejosas.
- Como é bom te ter assim minha morena.
- Toda sua!
Para as duas aquele novo ato de amor, foi repleto de significados, uma semana atrás enfrentaram uma situação que jamais tinham imaginado viver e juntas estavam superando toda a tristeza. A cada instante os suspiros aumentando, as carícias repletas de sedução e os corpos bailando, ao ritmo dos corações.
- Já volto.
- Amor, tudo bem?
- Sim, é rapidinho.
Aisha estranhou quando a namorada levantou, as preliminares estavam tão gostosas, ficou com receio dela não ter se sentido bem, de terem sido precipitadas e respirou aliviada quando a outra voltou com o chantilly em mãos.
- Bela, deita bem confortável no meio da cama.
- Muito arteira a senhorita (comentou se acomodando como a outra pediu).
- Não pode me atrapalhar hein, tem que ficar paradinha (falou subindo na outra e começando a colocar o creme nos seios).
A brincadeira começou, depois, dos mamilos, foi a vez de todo o abdômen, até o umbigo e descendo sem pressa, até se apossar e degustar de toda a intimidade.
- Deliciosa!
- Não para, continua, que bom (se precisasse ela até imploraria para continuarem naquele contato, mergulhou a mão nos cabelos da outra e ficou segurando a sua cabeça entre as suas pernas).
Ohana sentiu muito prazer fazendo oral na companheira e ficou surpresa em goz*r com ela, sem nem mesmo ter sido tocada, foi muito prazeroso!
- Foi perfeito! (Afirmou puxando a outra para os seus braços).
- Já recuperada minha loira?
- Sim, agora é a minha vez.
E elas voltaram a dar prazer uma para outra, fizeram sex* até cansar, adormeceram no meio da madrugada, felizes e satisfeitas.
A sexta-feira amanheceu nublada e elas enroscadas uma na outra, tranquilas e sem hora para levantar, curtindo a preguiça matutina.
Fim do capítulo
Olá! Seguimos em calmaria nesta história, só não sabemos até quando kkk
Agosto começou lindo! Já conferiram a quarta edição da revista Léssica? Amei!
Que seja um mês excelente, repleto de notícias boas, poesia, alegria e belas histórias. Beijos, May.
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