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  • NARA SHIVA. A LOBA
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NARA SHIVA. A LOBA por Bel Nobre

Ver comentários: 1

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Palavras: 1989
Acessos: 2936   |  Postado em: 15/07/2021

CAPITULO 01

 

                                                    CAPÍTULO 01

 

O dia amanheceu chuvoso, um vento frio batia na cortina, balançando-a em uma dança suave, o que fazia salpicar pequenas gotículas sobre o meu corpo despertando meus sentidos imediatamente amo acordar quando está chovendo por isso sempre deixo a janela do quarto aberta.

 

      Continuei deitada, sentindo o borrifo das gotas em meu corpo inteiro. A sensação é incrível, um frio percorre minha pele e cada célula do meu corpo grita por liberdade, cada músculo tenciona, se esticando ao limite tal qual corda de violino, para tirar o melhor som e, no meu caso, o salto mais alto.

 

      Mas eu não tinha intenção de fazer tal coisa, não agora. Gosto de testar meus limites, como toda garota de dezoito anos gosto de quebrar regras, mesmo eu não sendo uma garota normal, aliás eu sou uma loba que vira garota e não como vocês estão acostumados a ver, um humano que por uma infelicidade foi mordido e vira lobisomem, devo dizer que isso não existe é mentira, meu povo vem de uma linhagem antiga, somos lobos que se transformam em humanos com uma genética acima do normal, como audição, olfato e visão além de uma força trinta vezes maior do que a dos humanos.

 Meu nome é Nara Shiva, tenho dezoito anos, sou filha única do alfa e um dia serei alfa também.

Fiquei deitada de barriga para cima olhando para o teto, sem coragem até para respirar, podre de preguiça, ignorei o chamado do meu corpo, melhor ficar adorando o lustre em forma de pirâmide pendurado em uma corrente de ouro cravado de pedras preciosas que reflete cores idênticas ao arco-íris quando a luz é acesa.

Meu quarto tem as paredes todas na cor lilás com pequenos desenhos geométricos na cor preta, nas paredes não tem quadros por que eu não gosto acho feio

 

Rolei na cama de um lado a outro procurando onde tinha largado minhas roupas, nunca sei de que lado elas caem, já que me viro dormindo e derrubo tudo eu durmo toda nua da forma que nasci. Detesto roupas porque é o jeito, talvez seja por isso que passo mais tempo na pele de loba do que na pele humana desta forma me sinto mais livre.

 

Tenho cabelos negros da cor das asas da graúna uma ave majestosa que habita na terra onde minha mãe nasceu, combina com meus olhos azuis da cor do céu do Nordeste do Brasil – como minha mãe sempre diz – Todo esse extremo me presenteia com um tipo de beleza diferente, mas não levo muito a sério afinal ela é minha mãe e para as mães, todo filho é lindo.

 

  Achei as roupas jogadas aos pés da cama, não lembrava de tê-las deixado ali. Juntei tudo e me vesti deitada mesmo, já estava acostumada. Fiquei ouvindo o barulho da chuva e sentindo o cheiro da floresta lá fora me chamando, as árvores que recebiam as rajadas de vento e arrastavam seus galhos lambendo o chão, gritavam meu nome.

Meu corpo todo tremia, urrando por liberdade, e foi nesse instante que minha audição perfeita captou uma freada brusca e gritos de adolescentes.

 A voz de uma garota soou mais alta que as outras ela estava chorando, não sabia identificar se tinha mais adultos, não conseguia ouvir a voz dos adultos, só dos adolescentes e bem baixinho porque a garota falava mais alto e reclamava muito praguejando ao mesmo tempo que se arrependia do que dizia, até aí nada demais os humanos são paradoxo, a boca fala coisas que não é sentida pelo coração.  

 

 

  r13; Alguém me ajude, por favor. Socorro, eu estou muito ferida. Eu sei que você está me ouvindo, meu Deus. Não me deixa morrer longe da minha mãe, me ajuda a sair daqui. — A voz saia clara e desesperada vinha trazida pela chuva arrastada pelo vento forte que balançou a cortina do quarto jogando água gelada dentro. Outro defeito meu, nunca fecho as janelas.

 

  Todos os pelos do meu corpo se eriçaram e os músculos se alongaram esticando com isso me jogaram para longe da cama sem nem eu mesma perceber que tinha caído no canto da porta, já assumindo a forma de loba branca com todos os sentidos aguçados, fiquei tensa e muito preocupada, tentando encontrar a dona da voz que pedia socorro, fui falando por telepatia para ver se a voz respondia.

 

  r13; Onde vocês estão? r13;Ninguém respondeu foi então que lembrei que posso sentir os cheiros da mata era só farejar tenho que ficar calma e limpar a mente — pensava alto enquanto andava de um lado a outro do quarto, tentando me acalmar e, com isso, conseguir saber a localização do acidente que, pela quantidade de gritos, só podia ser de um ônibus escolar. Enquanto pensava nisso, o improvável aconteceu. A garota falou outra vez.

 

  r13; Se você demorar pensando merd*, quando achar a gente, eu já estarei morta — a voz do outro lado da floresta respondeu ao mesmo tempo que parece ter se arrependido ou então estava delirando esses humanos são estranhos com tudo ficam delirando e não dizem coisas coerentes.

 — Me desculpe, meu Deus, eu sei que o senhor vai me tirar dessa é que eu já estou delirando. Estou ouvindo a voz de uma cretina que fica fazendo planos mirabolantes, mas não escuta minhas reclamações. Me perdoe, vou ficar aqui de olhos fechados esperando sua ajuda, Senhor. Minha perna está quebrada, eu sinto isso, e essa árvore maldita está em cima de mim. Mas eu vou ficar calma.

 

  Eu não conseguia entender o porquê de estar ouvindo a voz da garota– agora eu tinha certeza que era uma – não entendia mesmo. Meu corpo avisou do perigo antes do acidente, ele quis que eu saísse na hora que acordei e não quis ouvir. Vi a imagem refletida no espelho e percebi que meu corpo tinha se transformado instantaneamente na minha loba branca de olhos azuis.

Saltei pela janela com a certeza de onde iria cair venho fazendo isso desde que aprende a andar, salto escondido para fugir nas noites de lua cheia, gosto de correr nas matas ou ir me banhar na lagoa escondida da minha mãe.

 Cai com elegância mesmo o quarto ficando no terceiro andar da casa dos meus pais, cai lá embaixo com a leveza de uma pluma. E corri, na velocidade que minha loba queria e sabia que era imprescindível nesse momento.

 

r13; Nara Shiva, aonde você pensa que vai — a voz da minha mãe soou na minha cabeça, conversando por telepatia, como toda minha alcateia sempre fez. Concentrei-me na voz da minha mãe, fechando todos os outros canais para que outros lobos não ouvissem meus pensamentos e nem a conversa com Dona Nádia.

 

r13;Estou na floresta mamãe, aconteceu um acidente por lá e vou dar uma olhada — expliquei enquanto corria.

 

r13;Todos os lobos adultos já foram, eles ouviram os chamados das crianças. E a senhora, mocinha, pare de ler a mente dos lobos.

 

O que minha mãe não sabia era que eu não tinha lido a mente dos lobos, e sim a da humana. Acho estranho o fato de ter lido a mente só dessa garota quando minha matilha havia escutado a dos outros adolescentes e não dessa em particular. 

Não permiti que minha mãe lesse meus pensamentos, caso isso acontecesse, ela não permitiria que eu fosse até a margem do rio mesmo ele estando dentro das nossas terras. 

Lá pelos lados do rio tem uma estrada que corta as terras da reserva nessa parte era transitada por humanos que passavam na ponte para o outro lado com direção aos colégios na cidade vizinha, a ponte que passava por cima do rio que de ponta a ponta e dentro dos nossos limites. Se alguém quiser e for louco o bastante, para pular da ponte e cair no rio que estaria em minhas terras ele pode voltar vivo, mas sem memória para não lembrar do meu povo. Para evitar uma guerra, era melhor se manter em local seguro, que com certeza não era ao lado dessa humana.

 

r13; Nara filha, fique no alto da colina e não deixe seu pai te ver, sabe como ele é com a segurança do grupo.

 

r13; Eu sei, mamãe, não se preocupe. Eu vou me manter em segurança e, se eu ver algum caçador, eu pulo no pescoço dele e arranco sua cabeça.

 

r13; Não brinque com coisa séria. Se você avistar um caçador, volte para casa imediatamente. Antes, abra sua mente mostrando aos guardas a sua localização. Não esqueça que temos pessoas treinadas para esse trabalho, seu pai gasta uma fortuna para manter tudo na paz. — Sua mãe estava ficando furiosa.

 

r13; Eu sei, mamãe, me desculpe. Estou só brincando, vou ficar atenta. — Antes mesmo de a mãe responder, cortei a ligação telepática e procurei a garota com o faro.

 

Uma rajada de vento sacudiu a copa das árvores e um aroma de própolis com mel veio junto, entrando em meu nariz e fazendo a festa em meus músculos, que se tornaram mais fortes e velozes. Uma urgência em chegar ao local do acidente era incontrolável, tinha necessidade de saber onde a garota estava, mesmo que eu não entendesse nada do que estava sentindo. Segui meu instinto.

 

  r13; Onde você está, garota? — perguntei em pensamento e na mesma hora recebi a resposta.

 

Devido a velocidade em que vinha correndo, tropecei nas próprias patas e cai bruscamente, rolando no chão me enroscando nos cipós e galhos pequenos espalhados pelo meio da mata úmida.

 Com a chuva, toda essa mistura oferecida pela mãe natureza era como um bálsamo relaxante para uma lobinha que gostava de liberdade e de correr na mata em dias de chuva. Aproveitei a queda, levantei rápido e fiquei saltitando nas pequenas poças d'água formados pelo desnivelamento do solo criando piscinas minúsculas da água da chuva, meu pelo todo branco ficou cheio de lama e de uma cor duvidosa ainda. Respirava forte sentindo o cheiro, sentindo a grama molhada fazer carinho no meu corpo. Mas não podia ficar ali brincando, tinha uma garota cheirosa como uma flor precisando da minha ajuda. 

Ouvi a voz da garota dando instruções e sentei com as orelhas em pé, sentindo a mata ao mesmo tempo que ouvia a garota.

 

  r13; Tem um riacho na minha frente e uma árvore caída em cima da minha perna, não é uma árvore grande, mas um galho entrou na carne e não consigo me mexer acho que estou com a perna quebrada

 

Mesmo sem entender nada, não tentei analisar o que estava acontecendo, segui o cheiro de própolis com mel, que ficava mais forte a cada salto que dava, e vi lá embaixo, próximo ao rio, um corpo. Ela deveria ter caído do ônibus, que podia avistar lá na frente com vários lobos transformados em homens auxiliando nos primeiros socorros.

Vi meu pai com um garoto nos braços e a doutora da reserva organizando uma manta no chão para examinar o garoto.

 Ao redor, vários garotos e garotas provavelmente da minha idade, algumas mais velhas, outras nem tanto, se aglomeravam no chão, sendo atendidas e socorridas pelo povo da reserva. Meu pai agora organizava um grupo que distribuía um líquido que pelo cheiro só podia ser chocolate quente, outros distribuem mantas, e outros só faziam a vigilância do local para evitar surpresas.

 

  Desci a encosta do morro e parei repe

ntinamente, sabia que tinha dois problemas, aliás três.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - CAPITULO 01 :
mtereza
mtereza

Em: 14/08/2021

Gosto de histórias com essa temática e gostei da forma como vc desenvolveu o primeiro capítulo fiquei curiosa pelo desenrolar da história.

PS: Amei a referência ao Romance Iracema de José de Alencar.


Resposta do autor:

amo josé de alencar.

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