Capitulo 24 - Química perfeita
Eu e a Aline tínhamos vidas completamente diferentes, e não me refiro apenas a condição financeira, falo de criação, de família. Enquanto ela é filha de um engenheiro e de uma médica. Meu pai é caminhoneiro e a minha mãe é comerciante. Sou a terceira, de quatro filhos. Sempre tivemos uma vida muito simples, meu pai vivia viajando e ficou para minha mãe a responsabilidade de cuidar de nós e ainda trabalhar. Nas fases mais importantes da minha vida e dos meus irmãos, meu pai não estava presente, e isso acabou criando naturalmente um vinculo entres nós quatro e a minha mãe.
Como vivíamos em uma cidade pequena, minha infância foi cercada de muitos amigos sempre, já a adolescência foi mais reservada, tinha poucos amigos, e quando me assumi lésbica, as coisas começaram a complicar. Os amigos de verdade continuaram do meu lado, mas em contrapartida comecei a andar com turmas gls. Como éramos jovens, sem muita responsabilidade, sem compromissos, começou a fase de fazer bobagem. Festas, farras, noites mal dormidas, aprontamos muito, e em cidade pequena isso se torna muito visível para a sociedade hipócrita, e apesar de nunca termos nos envolvido com “coisas erradas”, mas, por sermos gays e lésbicas assumidos, tinha sempre alguém para apontar o dedo. E como a minha família é muito conhecida e tem certa influência, acabei mudando para São Paulo.
A única certeza que eu tinha na vida nessa época, era que a minha família tinha plena certeza que eu era lésbica. Aconteceram algumas situações, algumas troca de farpas entre eu e o meu irmão que era um pouco mais difícil de lidar , mas conversa, nunca houve sobre esse assunto. E tudo permanece assim até hoje, todos me respeitam, não opinam e vivemos relativamente bem.
Já a vida da Aline, foi bem diferente, médica em uma família bem estruturada, onde todos se formaram, tinha um padrão de vida de classe média alta, uma casa linda, uma família que eu não tinha ideia de como iria receber a novidade de que a Dra Aline Caire estava namorando uma mulher.
Era o tipo de casal, que de uma forma ou de outra seria julgado, teria pessoas que apontariam o dedo, que fizesse insinuações achando que eu estou com ela por interesse, sem contar com a família. Ainda não conheci a cunhada e o sobrinho, mas pelo que eu estava prevendo, isso não iria demorar para acontecer. Porem, o que me preocupava muito, era o Dr. Igor, que como se não bastasse o fato de ser irmão dela, era o meu patrão. Eu torcia para que ele aceitasse, caso contrário, eu sinto que seria o motivo de desavenças entre os irmãos.
Se durante a semana, eu estava apreensiva, agitada, chateada, e até um pouco magoada, por causa da atitude da Aline, agora eu estava irradiando felicidade. Jamais imaginei que ela me pediria em namoro, isso mostra o quanto ela é dona de si, passava uma firmeza em sua decisão, que eu jamais diria um não para aquele pedido lindo, inesperado, que fez com que eu me apaixonasse mais um pouquinho por ela.
_Sim, mil vezes sim.
_Sou apaixonada por você senhorita Nicole Oliveira.
_Interessante, diz que é apaixonada por mim, me pede em namoro, e já fazem quase três horas que estou aqui e não ganhei um único beijo.
_Se esse for o problema, podemos resolver agora.
Uma semana inteira sem beijar a morena, me fez deseja-la de uma forma absurda naquele momento, não havia espaço para calmaria. Eu precisava dela, sentia necessidade de ter ela meus braços era quase uma questão de sobrevivência.
Segurei uma das mão da Aline, e fui puxando ela devagar até ela encostar em meu corpo. Beijei a testa dela, depois a pontinha do nariz, o queixo, e quando ela segurou na minha nuca, eu não consegui fugir daqueles lábios, não queria fugir, precisava dela da mesma forma que ela demonstrava precisar de mim. A beijei por incontáveis minutos, senti o gosto, a textura da língua explorava a minha boca e não me deixava parar. Quando sentia necessidade de respirar, dava pequenos beijos nos lábios dela, mordia até ela gem*r e pedir mais.
_Me beija_ falava com a respiração levemente alterada.
_Tem algum compromisso hoje? _perguntei fazendo ela me olhar.
_Não, meu compromisso é você. Por que ?_ perguntou sem entender.
_Por que se tiver desmarca, porque hoje você é minha, vou te amar de todas as formas que eu puder.
_Todas? Sem pressa?
_Nenhuma pressa.
Falei já tentando abrir o zíper do vestido dela, e quando consegui, o vestido desceu facilmente, e a visão diante dos meus olhos não poderia ser melhor, a lingerie branca, parecia ter sido feita sob medida para o corpo dela, simplesmente linda. O branco combinava perfeitamente com o tom moreno da pele dela. E antes que eu tentasse tirar, ele tomou a iniciativa tirando primeiro o sutiã e quando eu já estava tentando me segurar só mais um pouquinho, ela mesma começa a tirar a calcinha. Derrubando por terra toda a minha calma. Ela não conseguiu esperar, começou a tirar a minha camiseta e estranhou quando eu pedi pra ela parar.
_Meu anjo, espera só um pouquinho.
_Esperar, sério?_
_Meu anjo, sai de casa cedo, atravessei a cidade, um calor daquele, estou toda suada, aproveita e vem me mostrar o seu banheiro., talvez eu precise de ajuda.
_É obvio que não me deixar aqui nessas condições_ falou isso pegando a minha mão e colocando entre as pernas dela.
_Jamais deixaria a minha namorada nessas condições.
Tomei a boca dela em um beijo, enquanto colocava a mão dentro da calcinha. Não resisti quando senti que ela estava toda lambuzada e a penetrei ali mesmo, no meio do quarto, em pé. Ela apoiou uma das pernas na cama, o que facilitou a penetração, e enquanto eu dava estocadas leves, ela rebol*va, gemia no meu ouvido e pedia mais . Ela estava tão excitada que eu sentia as pernas dela tremerem, comer ela daquela forma me dava um tesão absurdo. Com medo de não conseguir suportar o meu próprio peso, eu tirei a mão devagar e lambi o dedo olhando pra ela.
_Me leva para o chuveiro, eu prometo que não paro até você goz*r, onde quiser, da forma que quiser.
Não precisei esperar um segundo, ela segurou a minha mão e me levou para o banheiro, e enquanto a banheira enchia, ela tirava a minha roupa e me beijava. Não conseguia desgrudar dela, e ao virar pra colocar os sais ele veio por trás de mim e começou a arranhas as minhas costas, me abraçou por trás e começou a tocar entre as minhas pernas. Se antes eu já estava no limite, agora eu só queria goz*r na mão dela. Apoiei as duas mãos na parede e inclinei um pouco o corpo para frente, ela entendeu qual era a minha vontade e começou a se esfregar na minha bunda. O meu orgasmo foi tão forte, que o gozo escorria pelas minhas pernas. Entrei com ela na banheira, e quando ela sentou na borda, eu não perdi tempo, comecei a ch*par ela enquanto ela segurava a minha cabeça entre as pernas, segurando o meu cabelo me impedindo de sair. Ela se contorcia e gemia alto, pedindo que eu a fizesse goz*r. E foi o que eu fiz, bebi todo o gozo dela, enquanto ela me olhava lindamente.
_Senta aqui comigo_ falei fazendo com ela sentasse na minha frente dentro da banheira.
_Você é perfeita sabia _ela falou com o corpo apoiado no meu.
_Minha namorada merece o melhor tratamento.
_Nunca senti tanto prazer, jamais imaginaria que é tão bom fazer amor com uma mulher.
_Quando tem química é assim, eu sempre fui mais ativa do que passiva. Aí aparece a Dra Aline e faz isso comigo.
_Sempre vou fazer o melhor pra você, por nós.
_Eu sei meu anjo, não tenho duvidas.
Fim do capítulo
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Dolly Loca
Em: 14/07/2021
Essas duas juntas é fogo!! Quero ver como vai ser encarar o Dr Igor
Resposta do autor:
Com certeza vai ser uma situação complicada
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