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Fronteiras por millah

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Palavras: 3247
Acessos: 1084   |  Postado em: 10/07/2021

Capitulo 7 Confiança é a base de toda relação

 

No intervalo todos seguiram com seus amigos e minha nossa nunca pensei que sentiria falta de companhia como sentia agora. Fui ate a lanchonete no térreo e pude perceber as centenas de olhos que me vigiavam.

Eu tinha que agradecer a Marga por isso e quando finalmente achei uma mesa vazia para sentar para comer meu sanduiche e tomar meu suco vi um rosto conhecido,o homem que agora tinha um curativo no nariz e muita raiva estampada na cara e quando me viu abriu um sorriso no rosto e se posicionou na minha frente.

--espero que esteja adorando sua estadia aqui.—disse ele com um sorriso falso estampado.

--se não me quer aqui é só dizer mas não me venha com falsidade.—respondi calmamente porem seu sorriso se fechou e ele se dobrou para falar comigo.

--seu lugar não é aqui e você sabe! Seu lugar é no morro com aquela vadia!—dissera ele com aquele tom falso passivo agressivo. Respirei fundo.

--então por que não disse isto a ela quando Marga quebrou teu nariz?

--deveria ter chamado a policia. Teria sido um fim para esta dor de cabeça.

--(rs) a policia? Pode chamar. Eu não quebrei seu nariz.

 --eu vou te tirar daqui.(rs) pode apostar nisso.

--depois de tudo eu só digo uma coisa, coragem.

Ele me olhou com receio e entendeu minhas palavras como uma ameaça. Eu via isto escrito na cara dele. Ele foi embora e me deixou comer em paz, mas ele tinha que entender que isto era para o bem dele. Se ele continuasse aquele ódio gratuito sobre mim Marga certeza que voltaria aqui e acabaria com ele. Porém resolver tudo sozinha também seria uma boa e evitaria mais uma confusão.

Eu sabia que não era bem vinda mas tentei meu melhor, só desacreditei que também tinha mais gente se esforçando por mim. O garoto da sala apareceu no refeitório e veio direto para minha mesa com seu sorriso branco de dentes perfeitos.

--posso sentar?—perguntou ele com sua bandeja.

--claro.

--eu não te disse meu nome. Sou Angelo Gomez.

--Maria Cruz mas todo mundo me chama só de Mari.

--(rs) é o nome da minha mãe.

--que coincidência.

--as pessoas aqui ficaram bem curiosas a seu respeito. E quem não ficaria?—sentou-se ele mordendo sua maçã.

--nunca viram uma favelada? Não é assim que falam?

--(rs) não se ofende com esse termo? Ninguém é melhor que ninguém.

--para os ricos sim, somos BEM diferentes.

--Eu moro próximo ao morro da prata no condomínio luzes do amanhecer.

--minha mãe já trabalhou por lá..e não é tão perto..

--sério? Ela trabalhou em um dos escritórios de advocacia? Ou do doutor Afonso? Ele é um ótimo psicólogo.

--não, ela é uma faz tudo. Doméstica.

Ele escondeu seu sorriso mas não o olhar bobo para mim. Ficou ali calado tentando me entender e isso me fez corar e fugir daquele olhar sereno.

--alguns teriam vergonha de dizer isso.—disse ele e pra mim aquilo não era.

--isso é coisa de imbecil. Ela me criou sozinha e eu só sou o que sou por causa dela.eu só tenho a agradecer.

--deve ser uma grande mulher. Não a conheço mas a considero pakas depois dessa. (rs)

Depois do lanche e do intervalo voltamos a sala e nosso papo rolou tranquilamente. Parecíamos amigos de longa data e logo estávamos a vontade para resolver nossas atividades juntos. Foi uma boa conquista.

E no fim das aulas deixamos o prédio e ele fez questão de se despedir de mim na entrada do prédio com um abraço e não posso negar que tudo em mim se arrepiou. Aquele peitoral definido, o cheiro do perfume e as mãos geladas dele apertando minha mão uma ultima vez. Ele partiu e dentre os vários motoristas que esperavam as patricinhas e filhinhos de papai eu vi Lina sentada no capô do mustang vermelho e seu sorriso a me ver me afastou de toda aquela fascinação.

 --olha minha medica!—gritou ela batendo palmas pra mim chamando atenção com todo seu entusiasmo. --Espero que esteja aprendendo a tirar balas e costurar pele porque não vou querer outra pessoa além de você cuidando de mim.—dissera ela bem enfática.

--(rs) eu não sei se ia querer te ver assim..

--é sério, Marga não tem piedade comigo não.—ela desceu do capô e não pude deixar de notar os risinhos atrás de mim. Essas pessoas me incomodavam tanto..—o que foi? Esses filhos da puta ainda não aprenderam a lição?

--como eu disse, ele não gostou nada de me ter aqui. Todos.—entrei no carro e Lina me acompanhou.

--nem todos, não é? Quem era o garoto?

--ninguém.—retruquei rápido demais e Lina já começou a suspeitar.

--abraça qualquer um daquele jeito? Imagina quando eu te pedir um abraço..

--é só um colega da sala. O único que falou comigo como gente.

--e trata ele como um zé ninguém?

--eu sabia que ia implicar com isso por isso o ninguém.

--só to perguntando porque Marga quer saber de tudo.

--ah não, ela não precisa saber de nada.

--mas esse é o meu trabalho. Ai eu posso ir lá dentro e arrancar o saco desse merd* da diretoria com minhas mãos! E quem sabe do pivete também!

--não Lina.

--um arrombado! Isso que ele é!

--eu sabia que isso ia acontecer. De todos os lugares Marga tinha que me por logo aqui?

--sabe como é, ela tem grana e aqui é  a melhor faculdade mas não fica assim. Pena que ta cheio de otario aqui! Um pra irritar e outro pra te comer!—ela tava furiosa e segurar ela gritando no meio da rua fazendo um escândalo foi uma barra.eu tive que ser rápida e abrir a porta do carro e puxar ela pra dentro dele.

--não fala assim...só não precisa contar a Marga ok. Ela é um furacão, vai arruinar tudo.

--então..o que você me oferece?

--o que você quer?

Ela me olhou maliciosa e eu suspirei com aquele sorrisinho se abrindo.

--sem ser eu.—completei.

--que chata. Bom,seria legal você ir comigo num lugar ai..e quem sabe eu não conto nada para Marga.

--nada?

--Isso eu te garanto.eu vou por um sorriso nesse rosto já já .

--o que?(rs) para onde vai me levar? A gente precisa voltar para o morro, minha mãe me mata se eu não chegar antes dela do trabalho.

--calma ae,a gente vai pro morro. Só não vamos para casa agora.(rs)

Assim que chegamos no morro Lina me encheu de curiosidades para onde me arrastaria e era de se esperar que ela me levasse ao lado leste onde na praça a musica alta da quadra latina já tocava alto.

Era impressionante saber que o morro da prata era o perfeito modelo da globalização. Para cada lado havia de latinos a asiáticos, tínhamos também os russos. Era de tudo um pouco e algo mais e ninguém poderia dizer que isso não era verdade e que no morro da prata tinha tudo que precisávamos. Se o pais quisesse viraríamos outro. E lá estava eu sendo puxada por Lina entrando na festa, tudo para que Marga não soubesse dos novos fatos.

--a festa aqui acontece dia inteiro. Marga autorizou a galera a se divertir e investir seu tempo nessa baladinha de onde sai ate uns djs bacanas, umas gatinhas que cantam para caralh*, um pessoal da dança e arte. Todo mundo se tornou artista depois que ela acabou com o trafico desta parte do morro.

--como ela fez isso?

--Marga detesta drogas e quando viu que a galera daqui estava usando ate as mães para enganar ela Marga só precisou degolar um para o resto entender que se ela não queria drogas aqui era exatamente isso que eles iam atender.

--e quem era?

--Ruan,ele tinha dezenove na época e ele se confiava achando que ela não o mataria por ser um garoto bonitinho que ia a igreja. Ele vendia drogas na escola e durante a madrugada.(rs) ele se enganou completamente e vacilou com o personagem. Depois que ela baixou a regra os filhos começaram a ouvir suas mães e todo mundo virou cidadão de bem.

--ela não fez isso..

--ele era um escroto Mari. Ele enviou a própria mãe para a Europa com o estomago forrado de capsulas de cocaína e para azar dele uma delas estourou. Ela morreu e quando a policia rastreou de onde as capsulas tinham vindo, o morro da prata foi o primeiro lugar suspeito da lista da policia. Marga tinha todo direito de degolar ele e se quer saber, a mãe dele era uma boa mulher e não merecia esse fim. enfim, esquece isso e vamos dançar!

Lina me puxou para o meio da quadra e ela já requebrava com os cabelos ao vento toda sorridente mas eu não entendia aquela frieza dela. Lina havia me contado de uma das piores coisas que ouvi da Marga e ela estava ali rindo a toa dançando na minha frente. Como ela não sentia remorso por compactuar com esse sofrimento? Por que nenhuma delas sentia?

--vai, se diverte! Dança comigo!—disse ela já dançando animada na minha frente.

--eu..não sei dançar.

--como não?(rs) qualquer um pode dançar.

--não eu não levo jeito..

Ela me pegou pela mão e me aproximou dela. Lina era alta comparada a mim mas isso não nos impediu de nos olhar nos olhos e nem dela levar minhas mãos ao seu quadril.

--sente meus movimentos e me imita. —ela se movia devagar balançando os quadris e copiar ela não foi difícil.—isso ae.no ritmo.—disse ela enquanto tocava umas batidas latinas e logo eu entrei mesmo no ritmo.

--(rs) eu nem sei se estou fazendo certo.

--tá maravilhosa!(rs) esquece aquele otario.

Eu realmente me deixei levar pela musica e Lina e eu começamos a dançar sem nos importar com mais ninguém e isto só fez Lina tomar intimidade do meu corpo. Ela me rodopiava e me puxava para mais perto em nossa dança e quando me dei por mim suas mãos já estavam em grudadas na minha cintura, seus olhares mais fixos aos meus e suas intenções certamente já não eram somente a dança.

Logo a musica com Con calma começou e fiz o ritmo aumentar e ela se empolgou. Lina tomou meus quadris por trás e me guiou em meu rebol*do. Senti ela atrás de mim e isto me envergonhou um pouco.

--ta sentindo?—perguntou ela comigo sentindo suas mãos abarcar minha barriga e ela me tinha onde queria. Seu rosto começava a se encaixar no meu ombro e aquela dança estava saindo do meu controle e só pensei nas palavras de Marga. Ela estava dando encima de mim.

Ela guiava meus movimentos e seu corpo atrás do meu era arrepiante mas me virei e não somente eu como ela deu de cara com Marga bem ao nosso lado.

--o mais rápido possível não é Lina.—disse Marga e Lina não sabia como explicar nosso desvio e me surpreendia ela estar nos esperando.

--...é que a gente deu uma paradinha rápida aqui.—explicou Lina temendo aquela calmaria fria.

--e você?—perguntou ela a mim.

--quer mesmo que eu responda?

Ela me pegou pelo pulso e me arrastou pela multidão a tropeços deixando Lina para trás tentando justificar mas ela estava furiosa e rápida demais.me fez andar pelos becos quase me chocando contra tudo e todos.

--dá pra me soltar!?—tentei arrancar a mão dela do meu pulso mas ela me apertava de um jeito que foi impossível tirar aquelas garras de mim e sem ela dizer uma palavra eu comecei a me perguntar do porque de tudo aquilo.

Chegamos a casa dela onde apenas depois da porta ela me soltou.

--eu pedi a Lina para te buscar e te trazer de volta para casa e não para a porr* de um baile se esfregar com ela!—reclamou ela alto e em bom tom.

--olha, obrigada pelo curso, mesmo. Por realizar meu grande sonho de conviver com tantos babacas mas não vou deixar você fazer isso comigo. Não vai mandar em mim como mais uma dessas garotas do seu exercito. —respondi no mesmo tom e ela estava se controlando com aquele olhar raivoso virando-o pra mim.

--eu não quero você saindo com uma sem noção como a Lina!

 --ela me diverte e dai??!Não estou fazendo nada demais! Você diferente dela sequer me ouve e vive brigando comigo! Fica impossível!

--o que? Quer que eu escute você reclamar dos merdinhas daquela bosta de curso? Não mesmo. Como você mesma disse era seu grande sonho. Agora que esta morando aqui eu não quero você passeando pelo morro, se distraindo. Principalmente com ela!

--mais que coisa! eu não posso fazer nada!

--não com ela!!Não sabe a raiva que esta me dando agora garota. Eu deveria te arrastar para o quarto e te dar umas porr*das!—ela veio andando na minha direção mas não recuei.

--toca em mim que eu conto tudo para minha mãe.—a respondi e eu estava brincando com a sorte.

--(rs) ela conhece Lina tão bem quanto eu e sabe que ela ia te comer e te deixar como uma uva passa no natal. No mínimo ela ia me ajudar a te deixar roxinha só por ter se negado a me ouvir. A Lina é bonita? É, mas se acha que vai me desrespeitar assim acho bom repensar agora.

--por que?ta com ciúmes?—perguntei mas preferi não ter feito.

Ela começou a me olhar de um modo bem assustador e isso foi o bastante para começar a pensar em correr e foi o que fiz.

Eu subi as escadarias correndo e olhar para trás foi meu erro. Ela esta me seguindo furiosa e era meu fim.

--eu vou te pegar.—ela riu adorando me perturbar e com isso virei ao chegar no terceiro andar.

--para com isso!

Ela parou e me deu um risinho demoníaco e não esperei mais para comprovar seu teste de loucura. Fui para meu quarto e tranquei a porta. Ela que se lasque.

Não demorou muito tempo para ouvir um grito de dor mas não era de Marga. Isso me fez abrir aquela porta o mais rápido que podia e receosa desci e já do andar da academia eu conseguia ouvir e distinguir de quem se tratava. Era Lina implorando e da forma como pedia para Marga parar eu sabia que meus passos dali para frente deveriam ser silenciosos e sorrateiros, degrau a degrau e despercebida cheguei a metade da escadaria.

--para cacete!!!você vai cortar meus dedos!!!me solta!—gritou Lina tendo o braço segurado por Marga montada sobre ela no piso com a maluca segurando uma faca brincando de furar enquanto ela torcia deitada no chão para que não se machucasse. Tudo aquilo por causa de hoje?

--eu mandei você trazer ela diretamente para casa!—Marga fincou a faca mas graças a deus ela acertou a madeira.eu poderia ficar aliviada e Lina também mas ela continuou a fincar a faca tentando de todas as formas acertar a mão dela mas depois do terceiro golpe errado eu vi que ela estava tentando assusta-la e estava conseguindo.

--a garota só quer se divertir!!—disse Lina em sua defesa.

--ela ou você???!desde que Mari veio pra cá eu vejo você igual um urubu pronto para atacar.

--fala sério Marga!!Mari é gostosa fazer o que?

--tem preferencia por um dos seus dedos? Acho que não né..vou cortar todos e vai ser como uma castração para você.

--me mata então!!!mas poupa meus dedinhos!!!

--ta gostando né? posso quebrá-los também.

--ta desculpa, perdão pelo vacilo e tudo mais deusa misericordiosa mas fora o deboche de amigas porque somos amigas não é?eu só queria...dar uma chance para ela com o curso sabe. Mostrar pra ela que..pode confiar na gente!

--aquele desgraçado esta arrumando problemas né..—eu vi bem a hora que Marga desceu a ponta da faca lentamente sobre as costas da mão de Lina e ouvi bem quando ela gritou sentindo a ponta perfurar a pele.

Marga tinha o semblante pensativo e muito menos ligava para o desespero de Lina presa em seu joguinho desesperada para se desvencilhar dela. No que ela estaria pensando?

--ele não vai causar problemas e ela ta se enturmando. tá tudo bem.

--ela fez amigas?—perguntou Marga curiosa.

--(rs)...só um amiguinho.

Me levantei e caminhei descendo as escadas pois eu sabia que ia dar merd* porque se ela estava me proibindo de andar pelo morro e sair com Lina a mente dela a esse momento estava fervendo de raiva.

Por alguma razão ela não se surpreendeu em me ver ali e muito menos soltou Lina.

--solta ela.—pedi e Marga gargalhou de mim.

--a gente só ta brincando..não é Lina?

--é por essa e outras razões que não quero que se envolva nos meus problemas.—retruquei ganhando novamente sua atenção.

--eu te paguei a merd* desse curso.

--e eu já agradeci.

Ela soltou Lina e Lina não perdeu tempo e saiu enquanto que Marga veio a mim com a faca em mãos.

--(rs) seus problemas?—ela com sua faca encostou a afiada ponta no meu rosto. Arranhava e estava gelada mas eu não sei, eu não conseguia ficar com medo dela quando seus olhos me olhavam tão bem como agora.

--eu não tenho medo de você.—falei com toda a minha calma e ela sorriu.

--você ainda nem me conheceu para ter certeza.

--não quero que volte lá.

--e porque acha que vou acatar uma ordem sua?

--é mais um pedido. Não quero que aconteça nada com você lá fora.

--hmm ta com vergonha de mim também?

--depois de tudo que me fez..só não quero virar mais um problema pra você ou ser um motivo para que isso aconteça.me deixa cuidar do resto na faculdade..vai ser melhor. Sei que posso cuidar disso. Depois de ter me salvado daqueles caras, você ainda tem Alice por ai..só to usando um pouco o cérebro.

Ela pela primeira vez me olhou confusa. Até a lamina que tocava meu rosto ela fez questão de tirar.de repente a porta principal se abriu e minha mãe chegou já falando e enquanto ela ganhava a atenção de Marga eu peguei da mão dela a faca e fui para a cozinha.

--hoje ta muito quente. Talvez chova mais tarde.—dissera ela deixando a bolsa na recepção.

Aproveitei para guardar a faca e Marga me olhava tão pensativa que se esqueceu de responder minha mãe.

--vi Lina lá fora..é impressão minha ou alguém andou aprontando?—minha mãe era esperta e Marga logo disfarçou.

--não foi nada.—respondeu ela calmamente.

--não me diga que ainda ameaça cortar os dedos dela?—minha mãe falou porem de tanta ironia nem parecia que era verdade o que ela dizia. Mal sabia.

--só de vez em quando. —retrucou Marga e minha mãe balançou a cabeça talvez imaginando a cena.

--como foi na aula?—perguntou ela vindo me abraçar.

--foi legal.—respondi apenas lembrando do perrengue com o diretor.

--já fez alguma amizade?

Eu olhei para Marga e ela já tinha seus olhos sobre mim e parecia mesmo que ela queria ouvir da minha boca.

--um garoto falou comigo.

--hmmm um garoto? Ele era bonito?—curiosa minha mãe perguntou com um sorrisinho maldoso no rosto.

--ela ta la para estudar né?ou já vai avançar para anatomia?—perguntou Marga e aquele tom já me foi o bastante para escolher muito bem minhas palavras.

--ele só foi legal. O professor ficou falando sobre o morro e você sabe..

--(rs)..quando vão falar bem daqui? Não se incomode.—disse Marga e isso era verdade por um lado.

--enfim não foi a primeira vez que defendi você não é mesmo?—respondi.

Marga me viu passar e quase entortou a cabeça para isso. Era bom ver que ela reconhecia pelo menos meu esforço com ela.

Fim do capítulo

Notas finais:

Coitada da Lina kkk quem ta ai pronta pra passar o pano pra ela?ela só queria se divertir! E Marga pelo visto vai ter que controlar seus impulsos e crises de ciumes pois Mari esta de olhos bem abertos e conquistar a confiança dela vai ser um grande desafio.

digam ai nos comentários o que acharam do capitulo, já fico agradecida por vocês tirarem um tempinho pra historia.amo vcs!!!bjs e ate a proxima!!


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Comentários para 7 - Capitulo 7 Confiança é a base de toda relação:
Lea
Lea

Em: 19/05/2022

Coitada da Lina,como a Marga pôde ameaçar um de seus instrumentos de "trabalho". Kkkkkk 

Assim como Mari, Marga é bem confusa em seus sentimentos.

Será que a Mari vai "avançar" o curso e testar a anatomia humano com o seu colega?  A minha esperança é que isso não aconteça,mas como a garota tem o direito de ter suas escolhas,vamos só torcer por ela,tanto no campo profissional como no emocional.

 

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