• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • O grande amor da minha vida
  • Capitulo 13 - Lembranças

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Maldito Platão
    Maldito Platão
    Por Carol Barra
  • Tudo de Nós (Por que demoramos tanto?)
    Tudo de Nós (Por que demoramos tanto?)
    Por Leticia Petra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

O grande amor da minha vida por Aline Rodrigues

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1543
Acessos: 2069   |  Postado em: 07/07/2021

Capitulo 13 - Lembranças

 

Após me despedir de Nicole, fui para a casa do meu irmão, ultimamente quase não tive tempo para ver os meus pequenos.

O caminho inteiro só pensava nela, ainda sentia os lábios levemente inchados, se fechasse os olhos, teria a sensação de sentir o toque, o cheiro.

Até dez, quinze dias atrás minha vida se resumia ao hospital, a construtora, a minha família, e os momentos que eu passava no orfanato com as crianças. Não procurava pensar muito na minha vida propriamente dita, provavelmente, era uma forma de não criar expectativas em relação a minha vida amorosa, associado ao medo de me envolver, me entregar e depois sofrer.

E provando que não somos donos do nosso destino, a vida me presentei com uma pessoa linda, um ser humano especial, que me passava uma segurança absurda somente com os olhos. O mais surpreendente é que o fato de ter beijado uma mulher, não me assustava. Quando tomei a iniciativa de uma aproximação, eu já sabia que estava apaixonada.

Desde a primeira vez, quando senti o toque das mãos dela no dia que me machuquei, que senti a forma como ele cuidava de mim, percebi que não conseguiria ser indiferente a ela. E com o passar dos dias surpreendentemente essa vontade de ver, de estar perto só crescia. E acabei não segurando a vontade e decidi “acompanhar” a vacinação dos operários da obra, coisa que eu jamais precisei me envolver, sempre deixei esse tipo de situação por as meninas, minha enfermeira e técnica. Mas como resistir a aqueles olhos negros.

Minha chegada à obra causou certo espanto, obviamente fui questionada por alguns funcionários que já tinham certa intimidade comigo, principalmente Alice, que parecia me olhar de forma interrogativa.

A vantagem de ser a dona, é que, eu não precisava dar satisfação das minhas idas e vindas aos lugares que eu ajudava a administrar. E sempre fiz questão de deixar bem claro, que a minha vida do portão pra fora, só interessava a mim mesma. Como também jamais admitiria que a vida pessoal de ninguém fosse abordada de forma coletiva, dentro, absolutamente todos eram apenas profissionais, fora, pessoas comuns.

Lembro como se fosse hoje a primeira vez que cheguei em na construtora Caire S.A. Meu pai começou como construtor de pequenos projetos, e quando o Igor se formou, eles conseguiram ampliar os negócios, tudo com muita luta. E quando eu me formei passei a participar mais ativamente da administração do hospital, de que era de pequeno porte, mas com uma característica muito própria, como sempre foi o sonho da minha mãe esse projeto, com o dinheiro que herdou dos meus avós, comprou um terreno e meu pai fez o projeto, e executou a obra do começo ao fim.

O hospital era especializado em crianças, todos os especialista, eram focados em atender e cuidar dos pequeninos. Tanto que a minha mãe deu o nome de “Pro Criança”. Todos os profissionais foram escolhidos a dedo, Psicólogos, Cirurgiões, Psiquiatras, Fisioterapeutas, Enfermeiros, Radiologistas, enfim, todos que entravam para a família “Pro Criança”, tinham a particularidade. E no comando eu e minha mãe, Pediatras por amor.

Quando meus pais morreram, de imediato o Igor, assumiu o comando da construtora, doía em mim, mais do que nele, o ver seguindo sozinho. Ele até tentou fazer com que eu assumisse o hospital, mas a dor era paralisante, eu deixei tudo nas mãos do administrativo e me isolei.

Foram dois meses de luto, de dor, de solidão, nem mesmo o meu irmão conseguia me tirar daquela letargia. Para a minha sorte, eu tinha do meu lado, a Lurdinha, que muitas vezes me deu banho, comida, carinho, enquanto eu desabava.

Só consegui acordar daquele luto, quando depois de um dia muito difícil. Seria o aniversário da minha mãe e eu estava destruída, passei o dia inteiro na cama, na comia, nem mesmo chorar eu conseguia mais, tinha passado a noite inteira acordada, quando no final do dia o cansaço me venceu.  No meio de um sono profundo, com a minha mãe, ela dizia estar triste, por não conseguir curar a dor dos filhos. Acordei no meio da madrugada e decidi que iria seguir em frente, que iria lutar por mim, pelo Igor e por eles.

Em uma segunda feira, cheguei ao hospital, decidida a mudar a minha vida a partir daquele momento. Marquei uma reunião com a equipe Médica, e nomeei  Ricardo, meu amigo de infância, um ser humano fora do comum, uma sensibilidade que poucas vezes vi no ser humano, tanto que era o melhor na Oncologia Pediátrica. Eu confiava nele de olhos fechados, e sabia que jamais iria me arrepender da escolha.

Na mesma semana, tive reuniões com Financeiro, RH e Jurídico, eu precisava ter noção de tudo que aconteceu durante aqueles dois meses,  e para minha surpresa, descobri que junto com o Igor, o Ricardo havia tomado conta de tudo desde o início.

Por esse motivo, acredito mais ainda que Deus coloca anjos em nossas vidas. Eu havia nomeado o Ricardo sem saber que o cargo já era dele por direito, e ele por ser tão correto, não me falou que já exercia a função de diretor a algum tempo. Provavelmente para não interferir, caso a minha escolha fosse outra.

Quando deixei tudo certo no hospital, decidi tirar aquele final de semana pra recarregar as energias após a semana cansativa. Dei o final de semana de folga a Lurdinha, mais do que merecido, pois desde a morte dos meus pais, ela praticamente mudou para a nossa casa.

No domingo decidi fazer algo que enchia o meu coração de amor, fui visitar o orfanato, que a minha mãe ajudava, e no qual eu era pediatra voluntária. Precisava ver como estavam as crianças, examinar todas, e conversar com as cuidadoras.

Foi a melhor coisa que eu fiz nos últimos meses, e quando estava organizando minhas coisas para ir embora, senti que alguém me observava, fechei a porta do carro que estava em frente a varanda principal e me virei já sabendo de quem se tratava.

_E aí rapaz, se escondeu de mim, não vi você a tarde inteira!!!

_Você prometeu...

_Eu sei que prometi vir encontrar vocês, todas as semanas.

_Você mentiu

_Meu amor, a tia estava muito triste, e eu não queria que vocês ficassem tristes também.

_Sabia que os amigos ajudam os outros? Eu sou seu amigo.

Como explicar para uma criança de seis anos, que eu não tive forças, que eu fugi, enquanto ele, uma criança que foi abandonada em uma rodoviária e trazida para o orfanato, continuava vivendo e sorrindo. Só me restava pedir desculpas, e tentar mostrar que ele poderia voltar a confiar em mim, que eu não abandonaria aquele lugar mais uma vez.

Na segunda feira acordei muito cedo, e sai sem tomar café, eu tinha uma infinidade de coisas para fazer na construtora. Precisava ter uma conversa com o meu irmão, no caminho, havia decidido cuidar da área médica e da administrativa. Seria mais fácil e menos cansativo para o Igor, cuidar da parte prática, dos projetos, contratações, etc. E seria interessante para mim, conhecer um pouco da profissão e da rotina, dos homens da minha vida.

Na construtora a movimentação já era grande. O escritório ficava localizado em um bairro tranquilo de Vila Velha, onde era centralizado, praticamente tudo. E quando fechávamos algum contrato, dependendo da necessidade, construíamos um alojamento, tipo uma base no local, para facilitar o andamento da obra, geralmente isso ocorria quando o projeto era grande.

Cheguei ao escritório, estacionei o carro, me identifiquei na entrada, e segui direto para a sala do meu irmão. Nos corredores, todos me olhavam, alguns disfarçavam, outros nem faziam questão.

Sou morena, cabelos pretos, que iam até o meio das costas, os olhos cor de mel, que muitos diziam que ficavam com um tom de cinza em determinados momentos, a pele tinha um tom levemente bronzeado, graças aos momentos que eu gastava energia na piscina. Uma das minhas paixões era nadar, e como nunca fui fã de academia e sou uma amante da gastronomia, tentava manter a forma nadando todos os dias.

Com essa prática, e as corridas quando sobrava um tempinho, adquiri pernas torneadas, bem distribuídas, que chamavam a atenção, mesmo cobertas. Nunca fui paranoica quando o assunto é o meu corpo, mas quando me olhava no espelho gostava do que via. Era 1,68 muito bem distribuídos, e segundo o meu amigo Ricardo, eu sou uma gostosa na medida certa. Ele vivia me apertando, me abraçando, e sempre me falava: Só não peguei você porque o meu lado gay falou mais alto.

Pois é, meu melhor amigo, meu braço direito, é gay, lindo e a melhor pessoa que alguém pode ter do lado.

Ao lembrar do Ricardo, imaginei a cara que ele faria quando soubesse que eu havia beijado uma mulher e que estava completamente apaixonada, precisava me preparar psicologicamente, seria horas de interrogatório: Quem é essa garota? De onde a conhece? Ela faz o que? Quantos anos? Ela pelo menos é gostosa?

Entrei na casa do meu irmão gargalhando, lembrando de como seria a reação do Ricardo... 

_Tia Nina!!!

Mal abri a porta, e já senti um serzinho grudar em minhas pernas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 14 - Capitulo 13 - Lembranças :
Lea
Lea

Em: 31/05/2022

Gosto de ver que os irmãos cuidam um do outro. É interessante como os pais da Aline cuida dela,mesmo depois de falecidos!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Socorro
Socorro

Em: 07/07/2021

Ohhhh

Que venha o 15 logo kkkk


Resposta do autor:

Finalizei mais dois capitulos...rumo a seis mil visualizações.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web