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Tell me you love me por Kivia-ass

Ver comentários: 5

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Palavras: 2273
Acessos: 2903   |  Postado em: 11/06/2021

Notas iniciais:

Oi voltei com mais um. E ai, o que vocês estão achando?

Mal entendido!

POV MARIANA

 

 

        Dez dias se passaram desde que Petra saiu de casa, eu achei que seria fácil, mas não estava sendo. Tudo naquela casa me lembrava ela e os momentos em que vivemos felizes ali, eu tentava não parecer frágil, mas era impossível principalmente quando Malu me questionava onde a “mamãe Peta” estava e porque ela não tomava café conosco mais. Eu tentava explicar, mas nem mesmo eu sabia as respostas. Valéria era quem me ajudava com Malu, pois eu não conseguia seguir. Val trabalhava conosco desde o inicio do nosso casamento e quando eu contei o que havia ocorrido ela se lamentava.

 

-Mari, sei que não é hora, mas queria saber se a festinha de Malu ainda vai acontecer. – Ela puxou a cadeira e sentou ao meu lado.

 

-Não sei se tenho cabeça pra isso. – Suspirei e fechei o processo que havia levado pra casa. – Eu não sei se estou preparada pra anunciar que sou a mais nova divorciada do pedaço.

 

-Você sabe que não precisa ligar para opinião de ninguém. – Val segurou minha mão e fez um carinho. – Na verdade isso foi sempre o que vocês fizeram, não ligaram pra opinião de ninguém.

 

      Peguei minha pasta e me encaminhei ao escritório, precisava trabalhar pra esquecer um pouco desses problemas, só de pensar em Petra com outra, meu estomago embrulhava. Tinha uma reunião com uma cliente nova e não podia chegar lá com essa cara abatida. Cheguei e minha secretaria anunciou que minha cliente já me aguardava em minha sala.

 

-Bom dia, me desculpe o atraso. – Uma senhora elegante de mais ou menos uns setenta anos estava sentada me aguardando.

 

-Bom dia minha querida, cheguei quase agora também. – Ela apertou minha mão e se apresentou dizendo que o nome era Paola e algumas lembranças péssimas com aquele nome invadiram minha mente, tentei me livrar daquele sentimento e nos sentamos em minha mesa. – Vim por indicação de uma amiga do bingo, ela me disse que você á melhor advogada que ela conhece.

 

       Sorri para a senhora simpática e ela começou a contar o problema em que ela enfrentava.  Era uma briga por terreno, a família do marido falecido se instalou indevidamente em uma casa que era dela por lei.

 

-O caso é simples, mas eu preciso que os documentos estejam em seu nome, ou no nome do seu marido. – Ela acenou a cabeça e me entregou a certidão de casamento e os documentos da casa.

 

-Você deve achar que estou sendo mesquinha, mas a família do meu marido nunca se importou com ele, e agora quer o dinheiro que ele passou a vida trabalhando para conseguir.

 

-Não estou aqui pra julgar a senhora, estou aqui para ajudar. – Ela sorriu e eu passei a ler os documentos. Engoli seco, pois aquilo não podia ser uma mera coincidência de duas pessoas terem o mesmo nome e sobrenome. – A senhora se chama Paola Castro Barbosa?

 

-Sim, nominho feio esse do meu marido. – Ela deu um sorriso alegre e eu perguntei quem tinha me indicado a ela. – Foi a Heleninha, ela disse que você era casada com a neta dela, inclusive sua esposa é um amor, fui ao restaurante em que ela trabalha, e ela fez questão de me servir pessoalmente quando a avó dela ligou dizendo que eu estava lá, e a coitada ainda estava no sufoco, pois o restaurante estava lotado.

 

       Meu estomago revirou com a informação, como eu pude fazer isso, como eu joguei meu casamento para o espaço apenas por um mal entendido, tudo bem que aquilo foi só a gota d’água para o copo transbordar, mas eu não tive nem a capacidade de ouvi-la. Eu estava me sentindo o pior ser humano do mundo.

 

 

 Flashback on:

 

       Depois daquele domingo em que nos beijamos, Petra e eu não tínhamos conversado. Já era quarta feira e ela parecia fugir de mim, pois nunca mais ficamos sozinhas novamente. O problema também era o meu namorado que tinha resolvido grudar em mim naquela semana.

 

-Lucas, a gente precisa conversar. – Estávamos sentados no pátio na hora do intervalo.

 

-Aconteceu algo gatinha? – Ele tentou me beijar, mas eu desviei.

 

-Eu quero terminar. – Falei direto, pois eu não conseguiria continuar com aquilo, não depois daquele beijo. – Eu não consigo mais manter esse relacionamento.

 

-Que? Ficou louca Mariana? – Ele se exaltou um pouco e eu pedi que ele maneirasse o tom.

 

-Lucas, eu sinto muito. – Ele se levantou nervoso e se afastou.

 

      Fiquei com pena, mas eu não podia sustentar aquele namoro que não daria em nada e muito menos poderia continuar esse namoro, com outra pessoa dominando meus pensamentos e desejos. Limpei meus olhos e fui atrás dela, eu precisava conversar com Petra e colocar tudo em pratos limpos. Fui até a quadra e perguntei se alguém tinha a visto, e me informaram que ela estava na biblioteca. Subi correndo e dei de cara com Petra e Leticia em um contato pouco íntimo.

 

-Me desculpem, eu não queria atrapalhar. – O choro entalou em minha garganta, e Petra logo tratou de se afastar de Leticia.

 

-Mari, calma me deixa explicar. – Ela veio correndo atrás de mim e me segurou pelo braço.

 

-Você não me deve explicação, foi só um beijo. – Limpei a lágrima teimosa e ela me puxou pra perto dela.

 

-Você acha que foi só um beijo? Eu não consigo te tirar da cabeça. – Ela me envolveu em seus braços e me beijou no pé da escada. – Eu não quero outro beijo além do seu, na verdade eu nunca mais quero outro beijo.

 

     Sorri e vi Leticia passar por nós com um ódio mortal nos olhos. Petra me contou que estava dizendo a ela que não poderiam mais ficar, pois estava apaixonada por outra pessoa, e pelo que me parece ela não queria aceitar muito bem. Meu coração faltou sair do peito ao ouvir aquilo, eu estava vivendo em sonho adolescente.

 

Flashback off:

      Marquei uma próxima reunião com Paola e depois que ela foi embora eu não consegui mais trabalhar, pensei em ligar para Petra, mas eu não fazia ideia do que dizer a ela, principalmente depois de ter ignorando todas as ligações dela. Fechei meus arquivos e tratei de não pensar mais nessas coisas, isso só fazia meu coração sangrar ainda mais. Resolvi ir pra casa, eu não tinha condições algumas de continuar no escritório.

 

     Assim que cheguei em casa, tomei um banho e passei mais tempo chorando do que me lavando,  Val me chamou para almoçar e eu neguei, estava sem um pingo de fome, deitei em minha cama e esperei as horas passarem. Ouvi o interfone tocar e Val me disse que era minha mãe, só me faltava essa, ter que ouvir o “eu avisei” da boca dela.

 

      Dona Jaciara passou pela porta com toda sua pose arrogante e se sentou no sofá sem ao menos me cumprimentar antes. Minha mãe eu não temos a melhor relação do mundo desde que eu assumi minha sexualidade, foram incontáveis brigas, castigos e até uma agressão da parte dela uma vez. Hoje em dia ela até tenta participar da minha vida depois que virou avó e depois da situação da minha irmã, que infelizmente tinha se afundado no mundo das drogas.

 

-Oi mãe. – Falei com desanimo.

 

-Oi, cadê minha neta? –Malu estava na escolinha e hoje Petra ficou de busca-la.

 

-Ainda está na escola. – Ela revirou os olhos, pois sempre dizia que estava muito cedo para minha pequena frequentar a creche.  – Está quase na hora dela chegar.

 

-E você faz o que em casa uma hora dessas? Não trabalha mais? – Dessa vez foi eu em quem revirou os olhos, minha mãe tinha essa mania horrível de querer controlar e saber de tudo sempre.

 

-Vim trabalhar de casa hoje. – Me sentei no sofá e Val nos serviu um café. – Tem notícias da Sabrina?

 

-Seu pai foi procura-la outro dia, ela está enfiada naquela favela. – Minha irmã se envolveu com um cara que também era usuário de drogas e desde então cortou laços com a família. -Eu não sei o que eu e seu pai fizemos de errado na criação de vocês duas.

 

-Vai começar as ofensas? – Não tinha ânimo nenhum pra ouvir minha mãe dizer que minha vida era errada e que eu estava vivendo no pecado. – Eu não estou com cabeça pra ouvir isso.

 

       Ouvi a risada gostosa da minha filha do lado de fora da porta e meu coração acelerou, pois seria a primeira vez em que ficava frente a frente com Petra novamente. Eu não queria que ela encontrasse minha mãe ali, mas seria impossível evitar isso. Ela tocou a campainha e Val foi com um sorriso abrir.

 

-Que bagunça é essa aqui? – Petra segurava Malu no ar imitando um avião.

 

-Oi Val, vim devolver esse avião que eu encontrei perdido. – A voz suave dela invadiu meus ouvidos e me trouxe uma saudade que eu estava dela. – Vocês aceitam devolução?

 

       Malu gargalhava e minha mãe e eu nos aproximamos da porta e quando Malu nos viu pediu a mãe que a colocasse no chão e veio correndo para o meu colo.

 

-Oi. –Ela disse com um tom calmo. –Oi dona Jabi... Jaciara. – Ela tinha apelidado minha mãe de Jabiraca, e minha mãe apenas acenou com a cabeça.

 

-Oi Petra. – Suspirei e me abaixei pra pegar minha filha.

 

-MAMÃE. – Ela pulou no meu colo e me abraçou. – Eu fiquei com “sodadi”.

 

-Eu também estava morrendo de saudade meu amor. – Petra coçou a cabeça e ficou parada na porta.

 

-E da vovó? Não estava com saudades? – Minha mãe cutucou a cintura da minha filha, Malu até gostava da minha mãe, mas nada se comparava ao amor pela Bisa Heleninha.

 

-Eu tava com “sodadi” vovó, mas acho que “passô”. – Ouvi Val e Petra rir baixinho.

 

-Acho que já vou indo, filhotinha não se esqueça do nosso compromisso. – Malu voltou correndo pra mãe e pulou no colo dela com uma carinha desanimada.

 

-Mamãe, você “podi” ficar comigo hoje? - - Petra tinha um olhar cansado e beijou o rostinho da nossa filha. – Eu deixo você escolher o desenho.

 

-Meu amor, hoje eu não posso. – Elas duas tinham uma conexão incrível que às vezes nem parecia que Malu havia saído da minha barriga. – Mas eu prometo que no domingo vamos nos divertir bastante?

 

-“Você pometi”- Ela encheu Malu de beijos e prometeu que sim.

 

-Tchau. – Ela deu um aceno coletivo. – Tchau Val, obrigada.

 

      Petra saiu e Malu ficou com uma carinha emburrada e pediu Val ajuda para subir tomar banho. Elas subiram e eu estava me preparando mentalmente para as varias perguntas que minha mãe iria fazer.

 

 

-Não me diga que é o que eu estou pensando. – Minha mãe falou em tom de deboche.

 

-Eu não faço ideia do que está pensando mãe. – Me sentei com a mão na cabeça.

 

-Que até que enfim vocês se separaram. – Ela estava feliz com aquilo e isso me irritava profundamente. – Eu sabia que isso ia acontecer, só estava esperando a hora.

 

-Você não perde a chance de desejar minha infelicidade. – Não pude evitar as lágrimas, e eu odiava demonstrar fraqueza em frente a minha mãe.

 

-Não tem como ser feliz nessa vida em que você escolheu pra você. – Ela disse e pegou a bolsa saindo.

 

Não aguentei segurar e desabei em um choro compulsório.

 

 

Flashback on:

 

-Ai está doendo. – Eu limpava o supercilio de Petra enquanto ela estava deitada em minha cama. – Aquele filho da puta me paga.

 

-Eu garanto que ele está pior que você, agora fica quieta que eu preciso limpar isso.

 

      Leticia havia espalhado pela escola que Lucas era um otário, que tinha perdido a namorada para Petra e isso o deixou irado e na saída da escola covardemente ele e mais uns colegas atacaram Petra, ela até apanhou um pouco, mas o Lucas tinha ficado bem pior. Petra lutava judô desde novinha e isso a ajudou na hora da briga.

 

-Minha vó vai me matar. – Ela estava preocupada, pois a avó não admitia esse tipo de comportamento agressivo.

 

-Eu vou com você e explico o que aconteceu.

 

       Ela sorriu e colou nossos lábios, já havia uns dias em que a gente estávamos “ficando” e nossos beijos estavam cada vez mais ousados. Ela estava deitada em minha cama e me puxou pra cima do seu colo. Suas mãos estavam em minha cintura e nosso beijo era urgente e cheio de tesão. Minha camiseta foi arrancada pela cabeça e os beijos foram descendo para o meu pescoço. Estávamos em um momento só nosso quando a porta do meu quarto se abriu e minha mãe nos flagrou, e a partir dali meus dias se tornaram horríveis.

 

-QUE POUCA VERGONHA É ESSA MARIANA?

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Cadê o dialogo minhas gatas?


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Comentários para 2 - Mal entendido!:
Lea
Lea

Em: 24/04/2022

E agora,como concertar o erro!!

Já amei a Malu! Tão verdadeira!

Responder

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Elle8
Elle8

Em: 17/06/2021

Tem gente que sofre demais com essa relação tóxica entre familiares :/

Responder

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bicaf
bicaf

Em: 13/06/2021

Oi. Tudo bem? 

Já estou adorando essa nova história. Vou acompanhar e espero que essas duas fiquem juntas no final, que tudo se resolva.

Beijo.


Resposta do autor:

Oie, estou bem e você? Tambem espero kkkk Beijos Beijos 

Responder

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Mille
Mille

Em: 12/06/2021

Oi autora 

Gostei do início, e espero que as duas possam ficar juntas novamente e ambas possam reconstruir o casamento. 

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Oi leitora, ah eu tambem quero isso. Beijos até o proximo

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 12/06/2021

Aiaiaiaiaia.... quero elas juntinhas... operação resgate em ação... por favor!!!!


Resposta do autor:

Ah eu tambem quero <3

Responder

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