Turfista:
1 Pessoa que tem cavalos de corrida ou que é aficionado das corridas de cavalo. 2 Aquele que aposta em corridas de cavalo.Capitulo 1 - Por una cabeza
Por una cabeza, de un noble potrillo
Que justo en la raya, afloja al llegar
Y que al regresar, parece decir
No olvides, hermano
Vos sabes, no hay que jugar
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O barulho das patas dos cavalos de puro sangue inglês misturava-se com os acordes do tango em minha cabeça, torcia as mãos ansiosa enquanto uma gota de suor descia em minhas costas, esperando que tivesse apostado no cavalo certo, Vencedor, esse era o nome do cavalo branco de crinas longas e trançadas que corria tentando uma colocação.
Não saberia explicar a mágica que sentia quando entrava no jockey, não era apenas sua suntuosa entrada com seu pórtico em estilo neoclássico que remetia à belle époque, com seus mármores brancos, lustres de cristal e balcões de carvalho maciço. Tudo era encantador, mas somado a isso vinha a adrenalina, a motivação, a força de ter que selecionar um entre tantos outros cavalos, num páreo, para apostar, essa sensação era mais prazerosa do que qualquer outra. Era isso que Renata não aceitava, dizia que minha paixão por cavalos e apostas levaria nosso casamento a bancarrota, e eu, sempre jurando que essa seria a última vez, mas, nunca era, como os cavalos eu não podia parar. Nesta tarde, quando perdi, jurei que havia sido o fim da minha vida de turfista, não apostaria mais, então, virei as costas e fui embora, acreditando ter fechado esse capítulo.
No dia seguinte a derrota, minha e de Vencedor, a manhã estava especialmente radiosa. Quando terminei de me arrumar, desci as escadas brancas que levavam a sala, Renata ficou de pé sorrindo e aplaudindo quando me aproximei com um vestido em tweed azul marinho e branco com detalhes nas laterais em couro, da Armani Exchange.
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- Uau, Carolina Velásquez, está maravilhosa, arrumada desse jeito posso apostar que após o café irá trabalhar?.
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Por uns segundos pensei que havia ironia em sua fala, mas, em seus olhos vi tanta sinceridade que sorri lembrando que essa manhã tinha uma grande encomenda a ser fechada na fábrica de cristais que havia herdado dos meus pais, e que administrava porcamente ao lado da minha irmã mais nova, Lyris, uma mulherenga que havia ficado com a metade das funcionárias da empresa, lógico que a outra metade havia passado em minhas mãos, até me casar com Renata, que cortou todos os meus encontros casuais, é evidente.
Antes que as lembranças tomassem conta da minha cabeça, respondi. - Sim amor, vou fechar um grande negócio.
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Na verdade quem ia fechar o grande negócio era Micaella, ela quem movimentava tudo, gerenciando a fábrica com mãos de ferro, cabia a ela as mais importantes negociações, e eu, bom, não passava de uma figura elegante e ilustrativa, mas, que ajudava a compor o cenário, portanto, me julgava igualmente importante.
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- Bom dia Micaella.
- Bom dia Carolina, estou realmente surpresa com sua presença.
- Meu pai pediu que não faltasse.
- Sim, e como ele está?.
- Em lua de mel para variar, em ciclo de cinco anos ele parece enjoar da perua da vez e muda o bibelô.
- Não devia falar assim, Seu Juan é um viúvo bonitão, deu muito duro na vida, chegando da Espanha com uma mão da frente e outra...
- Me poupe que eu sei essa história de cor...ouço desde pequena.
- Mas, pelo visto não valoriza, pois só te vejo falando de forma pejorativa do seu pai.
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Levantei a sobrancelha direita, amarrando os cabelos vermelhos em um penteado desconstruído, observando a chegada da minha irmã caçula.
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- Bom dia irmãzinha, não poderia deixar de vir, temos uma reunião com o velho por vídeo conferência, de certo para mostrar a vida insuportável que está levando a bordo do Náuticos III, ao lado da nova gostosa do pedaço.
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Micaella olhou com o canto dos olhos cruzando os braços, e Lyris a puxou pela cintura, dando um beijo em seu pescoço.
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- Humm, pelo visto continua cheirosa, o que acha de almoçarmos juntos no final dessa reunião insuportável?.
- Me solta Lyris, acha que já esqueci o que me fez?, já disse que contigo não tem acordo algum.
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Revirei os olhos enojada com o diálogo, foi quando li uma mensagem no celular.
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Carol,
Hoje tem uma corrida especial de campeões, começa às 10h, o páreo está duro, te espero por aqui, beijos, Felipe
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Havia prometido a mim e a Renata que me manteria longe das pistas, mas, o sangue correu forte das veias, e sai praticamente voando da sala de reunião para o jockey, não sem antes dizer.
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- Lyris, Micaella, não me esperem, vão adiantando a reunião com o papai e com o empresário, eu chego a tempo.
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Mas, nem eu, nem elas acreditavam nessa fala, passei no banco e saquei um bom dinheiro da poupança que a cada dia estava mais minguada, colocando as notas dentro da bolsa, em seguida cocei as mãos sentindo que essa era a minha vez.
De longe observei as pessoas, pareciam descontraídas e felizes, os apostadores estavam sentados nas mesas do salão de apostas, bebendo whiskey e observando os cavalos.
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- Carol, que bom que veio, veja como o dia está lindo, e observe os cavalos, sinta a força do vencedor e vá com ele. Sinta, com o coração querida, não use a cabeça...sempre o coração. – Falou ao mesmo tempo que apontou meu músculo cardíaco.
- Pode deixar, hoje o dia é meu!. – Falei direcionando uma piscadela.
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Me aproximei do vidro e passei a observar os cavalos, esperando a emoção que sentia ao me aproximar da beira da pista, ao ouvir os cascos batendo no chão, a velocidade, e porque não dizer a força dos ventos.
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- Quem de vocês será o campeão?, preciso sentir...não com a mente, mas, com o coração...coração, não com a mente...Faria qualquer coisa em troca de uma vitória espetacular em um circuito, isso me faria parar.
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Fechei os olhos e quando os abri dei de cara com um cavalo marrom, o pelo lustroso parecia refletir os raios de sol da manhã, senti, era ele.
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- Felipe, venha cá...quem é aquela belíssima espécie?.
- É Xerez, mas, não aposte nele, é furada...aposte em Furacão, o preto, ele foi triplamente coroado, vai por mim!.
- Não, quero Xerez, estou sentindo com o coração.
- Isso, coração...mas, aposte devagar, para que tenha dinheiro para todo o circuito.
- Claro, pegue, aposte essa quantia em Xerez. – A quantia era irrisória, mas, estava bom para começar.
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Ele saiu e sentei, começaria em instantes o circuito Velocidade dos campeões. Aos poucos me deixei levar pelas lembraças do passado, no começo agia como uma intrusa, um estorvo inconveniente perguntando e querendo entender tudo dos apostadores, eles respondiam de má vontade, escondendo os seus jogos, mas, tão logo entendi passei a adquirir a minha autonomia, aprendendo táticas através do velho método das tentativas e erros, e comecei a chamar atenção, tinha a famosa sorte de principiante, ai foi a vez de me procurarem, vivia cheia de amigos, mas, quando a sorte me abandonou há cerca de três anos, passei a jogar na mais completa solidão.
Estava tão distante, quando um senhor cabisbaixo que seguia em direção oposta acabou por tropeçar em mim.
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- Olha isso aqui, perdi uma fortuna, como ia saber que um azarão ia vencer?.
- Que azarão?.
- Xerez, o cavalo marrom, soube que estava machucado, mas, acabou vencendo por uma cabeça.
- Lamento por seu prejuízo. – Falei, segurando o sorriso e sai em busca de Felipe, precisava ganhar mais, quando o encontrei, recebi o prêmio e fui em busca de um novo campeão.
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- Não disse Felipe?, hoje é meu dia!!.
- Vai devagar, olha novamente os cavalos.
- Pega meu prêmio, me dá só uns minutos, vou decidir em quem apostar agora.
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Fechei os olhos e quando os abri vi um cavalo dourado e imponente trotando no meio da pista.
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- Felipe, quem é aquele cavalo?, estou sentindo que esse vai ser o grande vencedor, tenho certeza.
- É Miojo, um bom cavalo, mas, jamais será páreo para Jhonny B. Goode.
- Isso é o que nós vamos ver.
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Não acreditei quando Miojo venceu, agarrei Felipe dando voltas em torno de nós, sem me importar com os olhares críticos que me cercavam, sorri ao lembrar que faltava pouco para terminar o circuito, apenas uma corrida e voilà, iria para casa com meu merecido prêmio. Olhei os cavalos que estavam sendo preparados para o grande final, escolhi displicentemente, apontando para o cavalo negro e imponente que trotava alheio a tudo.
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- Felipe, aposte tudo naquele cavalo preto, tome, isso é todo o meu dinheiro, inclusive dos prêmios.
- Mandou bem, é Dorian Grey, duas vezes triplamente coroado, o campeão do circuito dois anos seguidos. Hoje ele vai pra’s cabeças.
- Vamos com tudo.
- ‘Bora.
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No entanto quem levou o grande prêmio foi um cavalo novato chamado Eros Groomer, seja lá o que isso quer dizer. Senti que o gosto da derrota descia amargo na garganta, enquanto grossas lágrimas escorriam de minha face pálida como um papel, virei o copo de Cosmopolitan, e desci procurando um lugar escondido dos sorrisos dos vencedores, e ali pude desabafar a dor que carregava no peito.
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- Desculpa mãe, eu falhei, sei que prometi que ia continuar o teu legado, mas, não tenho a tua sorte, muito menos o teu talento. Sou uma péssima turfista, me perdoa Mamãe.
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Foi quando o vi, saindo lentamente entre os arbustos, vestido com um elegante terno antigo, os cabelos negros escovados para trás, penteados com gel em um rabo de cavalo.
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- Desculpe a intromissão, mas, não pude deixar de fazer uma leitura de tuas lágrimas, é verdade que troca qualquer coisa por uma série de vitórias?.
- Sim, faço qualquer coisa para ganhar um circuito inteiro, é só o que quero, mais do que tudo.
- Então façamos um trato, te dou um circuito inteiro de vitórias, vais ter sorte, dinheiro e a fama que sempre desejou, mas, em troca, alguém em algum lugar do mundo vai morrer.
- Qualquer um?, talvez um desconhecido?.
- Sim, quem sabe?, pode ser qualquer um.
- Está feito, então...
- Não sei se já ouviu falar que “antes da sua queda, o coração do homem se envaidece”.
- Como?.
- Nada, é apenas uma frase bíblica.
- Ah, tá, minha família nunca foi das mais religiosas.
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Ele me olhou e pude ver que em seu indicador havia uma unha escura e fina que picou a ponta do meu dedo, para em seguida fazer o mesmo com o seu, juntando os dois em um pacto de sangue.
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- Temos um acordo Carolina, vais saber quando a pessoa partir, seja lá como for, e essa alma, bom, ela está fadada a vagar.
- Tudo bem, desde que não seja com um dos meus...
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Acordei em casa, sem saber ao certo como havia chegado, o corpo doía como se tivesse levado uma surra, abri os olhos e Renata estava lá, com uma bandeja com tudo o que mais gostava de comer na vida.
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- Oi amor, trouxe o seu café da manhã.
- Renata, precisamos conversar...
- Primeiro come!.
- Não, me escuta, ontem eu sai correndo de uma reunião e fui ao Jockey, perdi todo o dinheiro que levei.
- Eu sei meu amor, não se preocupa, logo mais vai chegar o novo circuito e sinto que dessa vez você vai vencer.
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Estava delirando só podia, peguei nos meus pulsos e testa, talvez estivesse com febre, tudo que Renata mais odiava em sua vida era minha vida de turfista.
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- Você está bem Re?, estou dizendo que fugi de uma reunião, perdi muito dinheiro e bebi.
- Amor, está precisando de uma massagem e de carinhos.
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Ela não me deixou concluir os pensamentos, tirou a camisola rapidamente, sentando no meu colo para intensificar o contato dos corpos, gemi entregue aos seus carinhos, sentindo sua boca percorrer meu corpo até o centro do meu prazer, e quando ela saiu, senti o orgasmo intenso percorrer minha pele.
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- Isso que chamo de um café da manhã primoroso.
- Agora come, precisa estar bem alimentada para estudar todos os cavalos que disputarão O circuito de inverno de Ilha Verde.
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Sorri esquecendo completamente o encontro do dia anterior, Renata trouxe as melhores e mais conhecidas revistas de turfe, explicando o circuito e especificando as qualidades de todos os cavalos que iam competir, senti novamente o comichão e o gosto de vitória.
A partir desse dia minha vida mudou da água para o vinho, passei a vencer tudo, minha casa vivia cheia de amigos, não me preocupava com dinheiro e passei a minha parte na fábrica para a minha irmã, dava entrevistas, saia em capas de revistas, aproveitava tudo o que o dinheiro podia proporcionar, e Renata estava sempre ao meu lado, parecia que me ver feliz era sua maior felicidade, nem se importava com minhas puladas de cercas. Mas, o tempo passou e All magic comes with a price, foi quando descobri que toda magia tem um preço.
Estava deitada na cama espaçada com duas mulheres, elas literalmente me devoravam quando senti uma dor aguda na cabeça, apaguei, quando acordei estava ao lado do meu corpo, mas, ninguém me ouvia, foi quando me dei conta que havia morrido.
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- Lamento Renata, foi um AVC, não há mais nada que possamos fazer, Carolina morreu.
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Ouvi uma gargalhada ao longe, era ele, mas, não me deixei intimidar, daria um jeito para salvar a minha alma daquela condição, passei a rondar minha casa, os meses foram passando, assim como um ano, aos poucos me transformei em saudade, até não significar mais do que uma fotografia largada no fundo da gaveta, foi quanto Renata decidiu que era a hora de deixar o luto no passado.
A música animava o barzinho quando Renata entrou sozinha, sentou em uma mesa pedindo uma pequena garrada de Taittinger rosê, que tantas vezes tomamos juntas, foi quando vi uma mulher se aproximar.
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- Com licença, posso me apresentar?.
- Claro, senta ai, não estou uma das companhias mais agradáveis hoje, mas...se quiser tentar.
- Será um prazer, Lúcia.
- Renata.
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Elas se olhavam silenciosas, enquanto se paqueravam, e por um segundo meu olhar se cruzou com o da morena de olhos azuis faiscantes, só assim reconheci, era ele, com uma forma feminina, mas, era.
Meu grito ecoou sem que ninguém pudesse me ouvir:
Nãoooooooooooooooooooooooooooooo...
Enquanto em minha cabeça escutei:
- Vaidades das vaidades, tudo é vaidade...
Fim do capítulo
Dedico esse texto ao colega Rafael Velásquez, colega da UFF que partiu tão precocemente, deixando para trás sua indelével paixão por Antropologia e cavalos.
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Gabi2020
Em: 22/04/2021
Oi Sá!
Adorei esse conto, maravilhoso!
Lara arrarou no Stephen King sapatão, é bem por aí.
Senti a angústica da Carol daqui.
Beijos
Resposta do autor:
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Obrigada amiga, é tão bom quando essas histórias vem do nada, agora o Stephen King Sapatão foi o melhor kkkkkk. Bjs
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Rosa Maria
Em: 22/04/2021
Brina...
Fico encantada com sua mente privilegiada para criar, esse texto aconteceu enquanto dava uma aula que incrível. Belo texto, um pouco sinistro com um final surpreendente, onde cada leitora pode interpretar como melhor desejar. Parabéns "Stephen King das Sapatão" (o melhor...kkkk)
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
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Rosinha,
Obrigada por suas palavras carinhosas.Então, os alunos estavam fazendo prova e eu a toa, o word estava ali, o tango havia tocado no Spotify, ai veio a ideia, realmente ficou sinistrinho rsrsrs.
Esse título foi engraçado demais...rsrsrs
bjs linda.
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Gabriella Herculano
Em: 22/04/2021
Amiga, uma dúvida, o nome Lúcia é uma alusão a Lúcifer?.
Resposta do autor:
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Elementar minha cara,
Essa era exatamente a ideia, acertou....rsrsrsrs.
bjs
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thaloren
Em: 22/04/2021
Sá,
Por sorte hoje só trabalho as 10h, então aproveito para ler tudo o que deixou no site, parabéns pela escrita, pelo cuidado com as palavras e pela criatividade.
Essa história é sinistra, mas, é tão bem escrita que não consegui parar de ler, agora uma pergunta, a Carolina consegue salvar a alma dela?.
beijos
Resposta do autor:
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Bom dia Thais, que bom que gostou dessa história e obrigada por suas palavras.
E sabe que nem achei a história tão sinistra assim rsrsrs. Quanto a Carolina eu não sei se ela consegue escapar, ela não me contou esse detalhe rsrsrs.
bjs
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Gabriella Herculano
Em: 21/04/2021
Estou rindo até o ano que vem:
STEPHEN KING DAS SAPATÃO kkkkkkk foi o melhor título que te colocaram. Insuperável.
Que história amiga, você arrasa, amei esse conto, e o capítulo de hoje do Farol estava divino.
Beijos
Resposta do autor:
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Obrigada amiga, não mereço um status desse, mas, fico realmente feliz que tenham gostado, sempre gostei de histórias com essa pegada sinixxxxtra como diz a Gabi.
bjsss
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florakferraro
Em: 21/04/2021
Sá,
Você arrasou nessa história sinistra kkkkkkk
Ainda bem que está cedo, agora a viciada em cavalos é um gata, já queria ser um cavalo hajahahahshahs.
Bjusssss
Resposta do autor:
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kkkkkkkkkkkkk parece que Carolina prefere cavalos a mulheres.
Que bom que gostou.
bjs
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kasvattaja Forty-Nine
Em: 21/04/2021
Olá! Tudo bem?
Vaidade vem do latim vanitate que designa o que é vão, o que é fútil, o que é vazio. Arrasou de novo.
Adoro suas histórias longas, mas os seus contos são sempre a cereja do bolo.
É isso!
Post Scriptum:
''O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.''
Hippolyte Léon Denizard 'Allan Kardec' Rivail,
Educador, Autor e Tradutor Francês.
Resposta do autor:
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Bom dia,
Tudo bem sim, e você?.
Fico feliz que tenha gostado do conto, vou anotar essas palavrinhas de Kardec e escrever um conto para cada um...rsrsrs quem sabe?,seria uma boa ideia.
Obrigada por comentar.
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Lara Lefevre
Em: 21/04/2021
Sabrina,
Que texto interessante e que final inesperado e sinistro kkkk.
Você é a Stephen King das sapatão. Kkkkk nem precisa dizer que amei, senti daqui o vício da mulher.
Parabéns linda, continue escrevendo.
Xêro
Resposta do autor:
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kkkkkkkkkkkkkk ai Lara, só você, viu?, mas, se despertou essa sensação ao ponto de me comparar ao grande Stephen King já ganhei meu dia e consegui meu intuito.
Pode deixar que outras histórias virão com certeza.
bjs
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