Capitulo 17
- Eu sinto tanto orgulho de você filha, nem parece que só tem 16 anos, amo você, obrigada por tudo.
Um tempo depois almoçamos e eu fui para o fórum, eu estava abatida, mas não poderia me deixar dominar, minha filha estava coberta de razão. Eu vou mudar a minha postura a partir de agora. Ao chegar no meu gabinete, cumprimentei algumas pessoas que por lá estavam e entrei em minha sala, Tânia logo entrou com a agenda, mas quando ela fechou a porta, falou outra coisa.
- Pela sua cara você já está sabendo.
- Você sabia e não me falou nada?
- Os pais dela fizeram uma despedida para ela no sábado, eu fui convidada, ela me pediu para não lhe dizer nada. Eu atendi ao desejo dela. Ela falou para a Larissa.
- Sim, quando estava no aeroporto ligou para ela e falou, mas sabe o mais impressionante de tudo?
- Não.
- Ela não querer nem se despedir de mim, ela deve me odiar.
- Não é isso Lu, ela só não se sente pronta para estar com você, com certeza ela sabia que seria ainda mais difícil uma despedida, essa viagem não é definitiva, será só o tempo do pós-doutorado dela. – Nessa hora eu a olhei com expectativa, e ela continuou. – São só dois anos.
- Ela pode conhecer alguém lá e não querer voltar.
- Que ela pode conhecer é verdade, mas duvido que essa mudança seja definitiva, ela ama demais os pais, não aguentaria morar longe deles por muito tempo.
- Assim eu espero Tânia, pois estou disposta a esperar por ela.
- Luísa, não crie expectativa, viva a sua vida, se tiver que ser entre vocês, será, acredite, Deus tem o tempo certo para tudo.
- Obrigada. Hoje Larissa e você tiraram o dia para me surpreender.
- Espero que de forma positiva. – Começamos a rir, e fomos trabalhar.
Depois desse dia as coisas realmente mudaram.
Hoje está fazendo seis meses da partida de Pietra, Larissa por vezes tentou fazer alguns comentários sobre a vida dela no Canadá, mas eu sempre encerrava o assunto, até que dá última vez que ela fez isso, eu fui bem clara, a olhei no fundo dos olhos e falei.
- Filha, eu prefiro não saber da vida da Pietra, isso é um assunto que ainda mexe muito comigo, então por favor, eu sei que você fica feliz por ela, mas tente não comentar nada sobre ela comigo.
- Desculpa mamãe, as vezes eu sou uma sem noção.
- Tudo bem, você só fica empolgada, eu entendo.
Pietra
Hoje estava fazendo seis meses que estou em Toronto, a cidade é linda, minha pesquisa está indo muito bem e eu estou saindo com uma pessoa, não é nada sério, mas já é alguma coisa. Estou ansiosa para a chegada dos meus pais, eles viram passar as festas de fim de ano comigo, hoje é dia 22 de dezembro, eles chagaram a amanhã, eu estou que sou saltitante de felicidade, nesses seis meses que estou aqui essa é a segunda visita deles, nas férias papai passou vinte dias aqui e mamãe mais de um mês, isso se deu por que eles são donos da construtora em que trabalham, eles são arquitetos, e inclusive estão juntos desde o tempo da faculdade.
Fui tirada dos meus devaneios pelo toque do celular, era a pessoa que estou saindo, eu atendi.
- Oi Suzana. – Ela me disse que já estava aminha espera, eu desci e ao chegar no carro a cumprimentei com um selinho, e falei. – Bom dia, você está linda e cheirosa como sempre.
- Bom dia, e olha só quem falar, agora me faça o favor de me cumprimentar de verdade. – Ao dizer isso ela me puxou para um beijo gostoso, quando me soltou eu estava sem ar.
- Aonde você pretende me levar?
- Em lugar que tenho certeza que você irá adora. – A essa altura ela já tinha ligado o carro e seguíamos para o destino por mim desconhecido.
Pensei em meus chegariam no início da noite, eles já conheciam Suzana, porém agora tínhamos um envolvimento, ela tinha nos convidado para jantar em sua casa na noite de natal disse para ela que conversaria antes com meus pais.
Suzana é uma mulher muito bonita, tem 44 anos, mas nem de longe aparenta, ela é um pouco mais alta que eu, tem olhos verdes e pele clara, seu cabelo é em um tom castanho muito claro, quando ela sorrir uma covinha aparece em cada bochecha, estamos saindo a pouco mais de um mês.
Isso começou em uma das tantas vezes que saímos para jantar, era um sábado, por volta das 20:00h ela me buscou, quando voltamos já ia dá 23:00h, quando ela parou o carro em frente ao prédio que moro, eu comecei a falar.
- Su, muito obrigada, como sempre você arrasou na escolha do restaurante, e sua companhia é maravilhosa.
- Fico feliz por você ter gostado, e eu adoro os nossos jantares, sua companhia é divina. – Ela falou isso e me olhou nos olhos, me inclinei para beijar a sua bochecha como sempre fazia antes de descer do carro, porém, ela virou a boca, me afastei rápido, me desculpando.
- Desculpa Suzana. – falei isso e deu um sorriso sem graça, ela, no entanto falou.
- Só desculpo se você me der um beijo de verdade. – Eu abri a boca e nada saiu, ela tocou no meu rosto, alisou as minhas bochechas e depois levou as mãos para a minha nuca. – Eu vou beijar você Pietra. – Eu, apesar de assustada, fiz um gesto afirmativo com a cabeça. Ela realmente me beijou, e que beijo, quando ela pediu passagem com a língua, eu cedi, ela deslizou uma das mãos para a minha coxa e apertou, soltei um gemid* na sua boca, nesse momento ela puxou um pouco meu cabelo, já estávamos sem ar, ela largou a minha boca e começou a beijar o meu pescoço. Minhas mãos hora estavam em seus cabelos, hora estavam passeando por seu corpo, mas eu não me atrevi em toca-la de forma mais íntima.
Eu estava com parte do meu corpo colado ao dela, as coisas estavam mais quente a cada segundo, de repente eu senti uma de suas mãos deslizando por debaixo da minha blusa, ela já estava próxima ao meu seio quando eu decidi parar, parei e fui me afastando aos poucos e falei.
- Vamos com calma, pode ser?
- Claro que pode, me desculpa, é só que sempre quis fazer isso contigo, e quando consegui, perdi o controle.
- Rsrs, tudo bem, estava gostoso, mas prefiro ir com calma.
- Entendo, agora é melhor você subir. – Ela falou isso, me deu outro beijo de tirar o folego e falou. – Boa noite, depois nos falamos. - Dei um selinho nela e desci do carro.
Despertei da lembrança quando senti Suzana apertar minha coxa, ela tinha acabado de estacionar. Caminhamos por alguns minutos e de repente estávamos em frente ao Museu Real de Ontário, eu fiquei encantada com o lugar, permanecemos por um tempo lá, depois almoçamos e ela foi me deixar em casa, já passava das 15:00h, o voo dos meus pais chegaria as 20:00h, e eu não morava distante do aeroporto, a convidei para entrar, ela aceitou.
Suzana e eu ainda não tínhamos trans*do, eu tinha receio de me entregar para ela, mas sabia que uma hora teria que acontecer, e não é por falta de vontade, eu me sinto atraída por ela, fico excitada com os nossos momentos de intimidade, mas na hora de dá o próximo passo, eu paro, ela é sempre compreensiva, mas algumas vezes noto que ela fica chateada, eu a entendo completamente.
Abri a porta do apartamento e dei espaço para que ela entrasse primeiro, ela entrou, eu fiz o mesmo, quando estava fechando a porta a sinto me abraçando por trás, virei a cabeça de forma que nossas bocas se tocassem, eu pude sentir todo o seu desejo naquele beijo.
Eu mexi um pouco o quadril, causando assim o atrito da minha bunda com o sex* dela, ela gem*u na hora e falou.
- Não me atiça assim, eu adoro a sua bunda, e você a esfregando na minha bucet* me deixa louca. – Ao ouvir isso eu rebolei ainda mais, ela de forma brusca me virou, colou os nossos corpos e o nosso beijo ficou ainda mais desejoso, ela desceu uma mão para a minha bunda e levou a outra até o meu seio o apertando com uma certa força que só deixou a coisa mais gostosa.
- Isso Suzana, assim tá gostoso
- Pode ficar ainda mais! – Ao falar isso ela tirou o casaco e a blusa que eu estava, me deixou apenas de sutiã e calça, eu tirei as mesmas peças dela, e para o meu deleite, ela estava sem sutiã, que seios lindos são esses, senhor, minha boca salivou. – Tem certeza que você quer isso? Se a gente continuar eu não vou conseguir parar.
Minha resposta foi abaixar a cabeça e ch*par o seu seio, passei a língua no biquinho rosado e respondeu ficando ainda mais rígido, toquei o outro com a mão o massageando um pouco mais forte, ela gem*u, e eu perguntei.
- Ainda acha que estou com dúvida?
Fim do capítulo
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