Capitulo 18
Cheguei em casa desanimada... Silvinha me preocupava demais e Sophia ainda se fazia muito presente, como estava sem sono, peguei um livro e comecei a ler, mas não conseguia me concentrar, enviei mensagem para Marina e para Helena, mas nenhuma respondeu...
É de volta à realidade...Porcaria de vida!
No sábado de manhã deixei Cris dormindo e fui cuidar de mim, fiz as unhas, hidratei meu cabelo, fiz umas mechas mais claras e depois fui shopping comprar uma roupa para o jantar, aproveitei e almocei por lá mesmo.
Em casa, encontrei Cris com seu mau humor diário, reclamou da minha ausência, da bagunça, de tudo.
- Cris pelo amor de Deus, acabei de chegar! Que saco!
- Estou cansada, você não para em casa, não ajuda em nada, só quer saber de passear.
- E você? Saiu todos os dias a noite essa semana, então não tem o direito de me cobrar, aliás eu também não. – Meu tom exasperado a incomodou.
- Não seja estúpida, preciso me distrair, esse negócio de ficar o dia todo presa, não me faz bem.
O jeito que Cris respondeu, mal educado e grosseiro, me fez responder da mesma forma:
- Eu trabalho feito louca, tenho o direito de me divertir também.
- Está jogando na cara que sustenta a casa?
Cris e sua eterna mania de se vitimizar e inverter as coisas, joguei as sacolas no sofá e sentei desanimada.
- Fala Duda, sei que é isso que você pensa.
- Quer mesmo saber o que penso Cristina?
Meu tom frio a deixou em alerta, Cris ficou me olhando sem piscar, senti a tensão no ar.
- Não precisa.
Sua resposta baixa e o tom assustado quase me fez recuar, mas fui em frente.
- Nós não temos nada, não temos relação alguma, seja amorosa ou até mesmo uma amizade...Somos pessoas que tem zero afinidade e divide o espaço, ou melhor, nem dividimos, pois nem no quarto eu durmo.
- Porque não quer, nunca impedi.
- Exatamente, porque não quero e quer saber o motivo?
Cris recuou mais ainda, vi seus olhos tremerem.
- Porque não existe mais amor Cris, acabou, vamos fazer assim, cada uma segue sua vida...Eu não sou feliz assim e sei que você também não.
Dessa vez recuei, peguei minhas coisas e levei até o guarda roupa, ouvi um soluço na sala, não demorou e Cris começou a chorar, fui até ela e a sentei no sofá.
- Ei, não fique assim, nossa relação não era pra ser, por erros de ambas.
- Está terminando comigo Duda? Está me expulsando de casa?
Vi dor e desespero em seu olhar, Cris desmoronou na minha frente.
- Nós já terminamos faz tempo Cris, se acalme, não estou te expulsando. Mas não temos mais nada há muito tempo, mal conversamos e quando conversamos é só discussão, não tem porque manter esse casamento...Sim estou terminando e vou entrar com o pedido de divórcio. Mas não estou te expulsando, mas quero deixar algumas coisas claras, a primeira é que você pode ficar morando aqui até conseguir um lugar pra ficar.
- Mas Duda estou desempregada, não tenho para onde ir.
- Não estou te mandando hoje embora, calma! Pode ficar o tempo que precisar, até arrumar um lugar para ficar, mas enquanto isso, que fique bem claro que não somos um casal, aliás não somos há muito tempo. Outra coisa, conversei com uma advogada e ela vai ver se já é possível você se aposentar, por tempo de contribuição, já que você trabalha desde os dezesseis anos.
Cris me olhava sem acreditar, sempre se acostumou a ter a última palavra em tudo e dessa vez, quem ficou sem palavras foi ela. Continuei meu quase monólogo:
- Vou continuar te ajudando, o carro é seu, não vou querer de volta e no que precisar pode contar comigo. As contas de casa continuam sob minha responsabilidade, a única coisa que te peço é que use o dinheiro que receber com cuidado, não saia gastando, deixa na poupança, faça uma aplicação, sei lá...
- Quer dizer o que com isso?
- Você sabe bem, é hora de você se cuidar e pensar em você.
Deixei ela com seus pensamentos e fui para o escritório, liguei para Silvinha e fiquei feliz em perceber minha amiga mais animada, contei sobre meu pedido de divórcio e minha amiga vibrou:
- Isso merece uma comemoração! Almoço aqui em casa amanhã e não aceito não como resposta.
- Só vou se puder levar algo.
- Traga uma sobremesa, vou chamar a Flavinha e a Bia.
Conversamos mais um pouco, mais uma vez fizemos planos para uma viagem internacional, Silvinha queria ir para Roma e eu Amsterdã, discutimos um pouco e foi tão divertido, nos esquecemos dos problemas e falamos dos passeios.
Cris passou o dia deitada, não me dirigiu a palavra e eu nem me importei. Tomei um banho e comecei a me arrumar, depois de meia hora, me olhei no espelho e gostei do resultado, usava uma saia preta na altura dos joelhos, uma blusa de seda social branca sem mangas, sapatos de saltos. Fiz uma maquiagem leve, realçando a área dos olhos, um conjunto de brincos, corrente e pulseira finalizou o visual, dei a última olhada e saí.
- Vai onde?
Minha vontade era ignorar Cris, mas respirei fundo e respondi:
- Ao jantar na ONG da Laís.
- Ah ela comentou, não vou porque achei muito caro o convite.
Não me dei trabalho de responder, desci e peguei meu carro, Lara já tinha me ligado algumas vezes, reclamando do meu atraso.
- Oi Duda, demorou!! Disse assim que entrou no carro.
O perfume de Lara encheu meu carro, fiquei admirando sua beleza, Lara era do tipo que até de calça e camiseta ficava linda, mas hoje em especial, estava espetacular, usava uma calça social preta e uma blusa soltinha azul marinho com manga três quartos, os cabelos caprichosamente escovados e a maquiagem perfeita, nos pés saltos altíssimos e claro esbanjando charme elegância, liguei o som e fui cantando baixinho, enquanto Lara me olhava divertida.
- Que animação é essa?
- Estou feliz, só isso.
- Que bom, e tem algum motivo especial?
- Falei com Silvinha hoje à tarde e ela estava tão bem, fiquei mais tranquila.
Omiti a parte do pedido de divórcio, não achei necessário.
- Que bom Duda, você vai ver, logo ela vai ficar bem.
Continuei cantando e Lara resolveu me acompanhar, duas desafinadas cantando “Ainda é cedo” da Legião Urbana.
- Essa música é sua cara Duda!!
- Que bobagem, nada ver.
- Presta atenção na letra.
Fiz o que Lara pediu e no fundo ela tinha razão, mas não me dei por vencida.
- Nada a ver.
Chegamos ao local do evento, e fomos recebidas por Laís, que veio nos abraçar e agradecer pela presença. Procurei Marina com os olhos e não a encontrei.
- Ela ainda não chegou. Disse Laís baixinho.
Fiz cara de desentendida e ela sorriu, logo puxou assunto com Lara e as duas pareciam amigas de longa data. Fui para um canto mais afastado e peguei uma bebida, enquanto observava o ambiente, algumas pessoas já estavam animadas na pista de dança ao som de músicas dos anos oitenta. Foi quando ela entrou, linda, linda, linda...Marina usava um tubinho preto, sapatos de saltos e mais nada...Estava perfeita... Fiquei hipnotizada com aquela visão.
Vi quando ela se dirigiu à mãe, cumprimentou Lara e se virou, assim que me viu, aflorou um sorriso lindo, ela veio caminhando até mim, ou melhor, desfilando, nessa hora veio da minha cabeça aquele funk: “Ela não anda, ela desfila, ela é top é capa de revista..”.
“Foco Duda, presta atenção, ela tá vindo!”
- Oi Duda, que saudades!
E lá vem ela com aquele abraço maravilhoso e o cheiro tão característico dela.
- Oi Marina, saudades também.
- Desculpe minha ausência, vi que você enviou mensagem ontem, mas...
- Tudo bem, sei que você estava ajudando sua mãe na organização do evento, está tudo lindo.
- Sim e tem a questão da clínica, vai demorar um pouco mais do que o previsto para ficar pronta.
- Mas por que?
- Vamos ter que mexer na parte estrutural, refazer algumas coisas, não sei se vale a pena. Vamos contratar um engenheiro e um arquiteto.
- Pode ser que demore, mas vai ficar lindo. Apertei sua mão levemente e ela retribuiu o carinho.
- Aquela com a minha mãe é a Lara sua amiga?
Impressão minha ou o tom era de desagrado.
- É sim, não tinha quem convidar...
Ficamos um tempo em silêncio, o garçom passou e pegamos uma taça de champanhe, tomamos um gole, baixei a cabeça e disse baixinho:
- Senti sua falta.
Marina me olhou surpresa, acho que não esperava que eu dissesse isso.
“Parabéns Duda, você estragou tudo”
- Duda eu...
- Amor, estava te procurando.
Levantei o olhar e vi um homem horrível, alto, forte, cabelos pretos, barba perfeita, olhos azuis e vestido elegantemente...Mentira o cara era bonito, tanto é que metade da mulherada ficou babando no grandão com cara de babaca.
- César essa é a Duda, a amiga que te falei.
“Opa ela falou de mim pro grandão, bom sinal!”
- Como vai Duda?
Ele estendeu a mão, apertei com raiva e ele deu um sorriso debochado.
Não respondi, apenas acenei, enquanto ele a abraçava de forma possessiva. Mas errado ele não está, se Marina estivesse comigo, faria a mesma coisa, mas deu raiva, o sujeito me analisava dos pés à cabeça, me senti desconfortável.
- Amor meus pais chegaram, vai ajudá-los a encontrar a mesa deles.
Não foi um pedido e sim uma ordem, Marina pediu licença e foi em direção ao casal de idosos que estava parado no meio do salão, fiz menção de sair, mas fui detida pelo troglodita.
- Precisamos conversar.
- Não temos nada o que conversar.
Novamente tentei sair, mas ele ficou na minha frente, olhei em volta à procura de Lara, mas não a vi. Cruzei os braços e fiquei esperando ele falar.
- Serei breve, sei o tipo de pessoa que você é...
- Que tipo de pessoa eu sou?
Minha postura o irritou, ele perdeu a pose de galã de novela das seis e disse em tom de ameaça:
- Quero você longe da minha mulher, não pega nada bem a esposa de um dos maiores arquitetos desse país ter amizade com uma sapatona como você.
- Como é que é?
- É isso mesmo, minha mulher é normal e sem malícia, nem deve desconfiar que você é essa aberração.
- Olha como fala...
- Falo como quiser, e não quero você rondando a Marina, tenho certeza que foi você que encheu a cabeça dela com essa história de montar clínica.
Que homem nojento, como uma pessoa doce como Marina poderia viver com um cara desses?
- Só vou me afastar dela, se ela assim quiser, caso contrário continuaremos amigas e você devia ter orgulho e valorizar a esposa que tem, uma mulher inteligente, que luta por seus objetivos...
César deu uma risada debochada, a soberba dele era demais.
- Conversa fiada, Marina só precisa ficar em casa e mais nada, se quiser brincar de trabalhar tudo bem, agora abrir uma clínica e ainda por cima atender gente de baixa renda, jamais!
O homem falava com tanto desprezo, que deu vontade de jogar champanhe na roupa engomadinha dele.
- Em breve ela irá engravidar e aí nada vai fazer com que ela saia de casa, o trabalho dela será cuidar do nosso filho.
- Você é louco!
- Não, sou um homem que preza pela família, uma família normal e uma família normal não se envolve com gente como você.
- Seu nojento, preconceituoso...Marina não te merece...
- Não ouse falar o nome dela!.
Quando ia revidar, um senhor grandalhão e sorridente chegou até nós:
- Querido genro como vai? Pode ajudar a Laís com algumas caixas? Dei mau jeito na coluna e não posso, ela está no depósito. Seu tom era amável e sarcástico, baixei a cabeça e dei risada.
César olhou para o pai de Marina e não teve como recusar, assim que ele saiu, falou:
- Não ligue para o que esse idiota fala, é um molequinho mimado. Prazer sou o Vitor pai da Marina.
Estava trêmula diante das palavras de César, o homem era escroto demais.
- Sou a ...
- Duda, amiga da minha filha, portanto, minha amiga também.
Acabei sorrindo e aos poucos fui me acalmando, Vitor era tão divertido quanto Laís, ficou me distraindo por um tempo, até Lara aparecer toda sem graça.
- Onde você estava?
Ela deu uma risada cínica e respondeu:
- Por aí.
Vítor nos deixou a sós e contei para Lara sobre as ameaças de César, minha amiga ficou indignada e me disse para tomar cuidado.
- Agora me diz onde você estava?
- Conhecendo a DJ, gata demais.
Lara era sacana pra caramba, não perdia oportunidade como ela mesmo dizia, sentamos numa mesa e de longe fiquei observando Marina e César, sem dúvida formavam um belo casal, mas estava com tanto ódio dele, vontade de falar algumas verdades.
- Se controle, assim vai dar bandeira.
- Não aguento essa cara de bom moço, se Marina souber o que ele falou...
- Não fale nada.
- Como assim Lara? Não estava acreditando naquele conselho.
- Se você disser, Marina pode confrontá-lo e pode ser pior.
Pensei um pouco e cheguei a conclusão que Lara tinha razão, mas se ele achava que ia parar de ver minha ruiva, estava muito enganado.
- Vamos dançar! Disse me puxando em direção à pista de dança.
Nesse momento tocava “A litlle respect” do Erasure, um clássico dos anos oitenta, me desliguei tudo e me esbaldei na pista ao lado de Lara, de canto dos olhos, vi o babacão fazer cara feia, enquanto Marina sorria.
Dançamos mais algumas músicas, até que o jantar foi servido, a comida estava maravilhosa, após a sobremesa, fui cumprimentar Laís.
- Fiquei sabendo que o César encheu seu saco.
- Não foi nada demais Laís.
- Vítor me disse que ele te ameaçou, é verdade?
- Quem te ameaçou Duda?
Olhamos assustadas e vimos Marina parada, esperando minha resposta.
Laís saiu e nos deixou a sós.
- Quem te ameaçou Duda?
- Ninguém que você conheça, foi coisa do trabalho.
Marina não pareceu muito convencida, mas não perguntou mais.
- Venha vamos comer uns docinhos, estão maravilhosos.
Acompanhei Duda, até a mesa de doces e vi César me fuzilando com os olhos, dei de ombros e não me importei, ele que se danasse.
- Então qual sua relação com a Lara?
Estranhei a pergunta, Marina estava parada na minha frente, segurando um prato com diversos tipos de docinhos.
- Somos amigas, ela trabalha comigo, faz parte da inteligência da polícia.
- É que vocês ficam bonitas juntas.
Fiquei sem saber o que dizer.
- Mas me conte as novidades, faz um tempinho que não conversamos.
Contei sobre minha decisão em terminar de uma vez meu casamento, disse que na próxima semana iria procurar um advogado, falei sobre meu fim definitivo com Sophia.
- E como você sente em relação a tudo isso?
Sentamos em uma mesa longe do olhar do troglodita de academia.
- Em relação a Cris, era uma coisa que já devia ter feito há muito tempo, vivemos como duas estranhas...
- Conheci ela essa semana, muito bonita...Você tem bom gosto Duda.
Fiquei vermelha e prossegui:
- Cris foi uma mulher linda e envolvente, mas não deu certo, quer dizer, por um tempo deu certo. Em relação à Sophia, apesar da dor, sei que fiz a coisa certa, dali não sai mais nada e não quero ser a outra para sempre. Meu sonho é casar, ter filhos...
- Você é uma romântica, tenho certeza de que seu sonho será realizado.
Marina fez um carinho na minha mão, como pode ser tão fofa?
- Agora a parte boa...
- Mais? Achei que parte boa era seu pedido de divórcio.
Marina ria da minha cara, fiz uma bolinha de papel e atirei nela.
- Ei isso é golpe baixo! Mas continue.
- Ganhei uma promoção na polícia, agora sou chefe do laboratório ou chefe dos peritos.
- Parabéns Duda, você merece! Trabalha tanto.
Fiquei envergonhada, Marina percebendo riu mais ainda.
Percebemos uma movimentação e Laís pegou o microfone, chamou o marido e a filha. Voltei para meu lugar com um sorriso bobo, Lara tomava uma água acompanhada de uma bela morena.
- Posso? Perguntei olhando para as duas.
- Sente aí, Duda. Essa é a Michele.
Michele deu um sorriso e voltamos nossa atenção à Laís.
- O cara não para de te olhar. Lara cochichou no meu ouvido.
- Não me importo.
Enquanto Laís discursava olhei algumas vezes e ele estava sempre me encarando, não aguentei e discretamente mostrei o dedo do meio.
- Gostaria de agradecer à todas as pessoas que ajudaram e acreditam nesse projeto, as doações são muito importantes, um agradecimento especial à família Miller Bianchi, que patrocinou o evento e claro ao meu genro César que fez o projeto de revitalização do espaço.
O idiota ria com todos seus duzentos e quarenta dentes e sem que fosse convidado foi até o palco e abraçou Vítor e Laís que nada puderam fazer e quando pensei que não podia piorar, ele pegou o microfone para discursar.
- Era só que faltava! Resmunguei revirando os olhos.
- O cara é lindo, parece um príncipe. – Suspirou Michele.
- Tá mais para sapo. - Completou Lara.
Caímos na risada e Michele ficou nos encarando sem entender nada, Lara tratou de explicar:
- Piada interna.
Enquanto isso o pateta continuava a falar:
- Agradeço imensamente à Laís pela oportunidade de conhecer um projeto tão fantástico como esse, considero um dever de todos ajudar o próximo...
- Que ridículo mentiroso.
- Hipocrisia Lara, nada mais que isso.
- Ai gente vocês são muito exageradas.
Não respondemos Michele, o discurso continuava e Laís estava visivelmente sem graça.
- Por fim, quero deixar aqui meu cumprimentos mais que especial a uma mulher incrível que tenho a sorte de tê-la como esposa – César se virou para Marina, segurou sua mão e prosseguiu – Meu amor, obrigada por me convidar a fazer parte de todo esse sonho, sei que isso é uma realização sua, do seu pai e da sua mãe e me sinto feliz de ter participado de alguma forma.
César entregou o microfone para Laís e enlaçando a cintura de Marina, deu um beijo apaixonado, no qual foi correspondido, todos aplaudiram de pé. Fiquei olhando a cena sem esboçar nenhuma reação, uma coisa é você saber que os dois como casal fazem isso, outra é ver pessoalmente.
- Quer ir embora?
Lara me olhava preocupada, Michele já tinha saído.
- Quero sim, essa festa já deu.
Saímos à francesa, depois ligaria para Laís me desculpando.
Fim do capítulo
Olá meninas,
Alguém aí com vontade de dar na cra do César?
Beijos e se cuidem!
Ps. Por conta do feriado, vou antecipar ocapítulo de sexta para a,amanhã.
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Jujuba2020
Em: 31/03/2021
Aeeeeeeeeeeeeeeee Duda se alforiou, fimmmmmm da escravidão, Dudinha acorda que Larinha tá de olho em outra, não deixa escorrer pelos seus dedos essa gatérrima.
Resposta do autor:
Oi linda!
Duda deu uma acordada, coisa boa né?
Lara é maravilhosa e sei o quanto você gosta dela, mas será que a Duda vai investir?
Beijos
brinamiranda
Em: 31/03/2021
Amiga,
Marina é uma linda...e não tem coisa mais libertadora que assinar um divórcio quando o casamento não existe mais...
Dudinha tem que escrever os nomes no papel e escolher um kkkkk
Bjs
Resposta do autor:
Oi Sá!
Marina é do tipo que é linda sempre, mulherão... Mas ainda presa a certas convensões.
Duda finalmente se libertou!! Adiós dona Aranha.... Kkkkkk....
Dudinha minha filha, quem você prefere?
Beijos amiga!
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fernandail79
Em: 31/03/2021
Oi, Gabi!
Nem sabia que Duda e Cris eram casadas de papel passado. Finalmente, Duda conseguiu pôr um basta nesse relacionamento de mentira.
Que cabra nojento, esse tal de César! Escroto e falso também.
Os pais da Marina são maravilhosos! Toda sapatão queria ter sogros ou pais assim. :)
Vamos ver se Duda se decide. Ela quer ficar com todas, mas acaba não pegando quase nenhuma.
Parabéns pelo capítulo!
Resposta do autor:
Oi Fernanda,
Pois é Duda ainda inventou de casar de papel passado, ô bichinha!
A escrotice do César é baseada numa pessoa que conheci.
Os pais da Marina também existem na vida real, eles são o sonho de toda sapatão.
Duda tá no meio de mulheres de personalidades bem diferentes, vamos ver no que vai dar. Ou será qeu ela acaba sozinha? Kkkkk...
Beijos
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