Fernanda

Assim que abro a porta a delegada me olha com os olhos cheios de raiva, ela me encara então se vira e sai em direção ao carro, me deixando parada sem saber o que aconteceu.

- O que deu nela? E o que aconteceu para vocês duas estarem aqui a uma hora dessa? – pergunto para a Paula.

- Tenho certeza que ela saiu de perto por causa do cheiro que você está exalando, - ela me olha sério – mas não vamos falar disso porque não quero saber o que você estava fazendo, apesar de já imaginar.

- Desculpa por isso, eu ia voltar e chamar a Lara para atender, mas ela não me deu escolha, e eu também fiquei preocupada que tenha acontecido algo. – eu falo um pouco sem graça, porque convenhamos, não é nada agradável estar cheirando a sex* na presença das mães da pessoa que você estava fazendo sex*, na verdade é um pouco constrangedor.

- Não precisa se desculpar, vocês duas são namoradas e eu e a Dani que chegamos assim sem avisar, mas é que aconteceu algo sim, - ela fala.

- Recebemos uma ligação da delegacia informando que meus dois filhos estavam detidos. – a delegada fala ao voltar.

- O que? Como assim os dois? A Gabi está aqui comigo. – falo surpresa.

- É, eu percebi isso assim que você abriu essa porta. – me dá um olhar mortal – não sei o que aconteceu então, vou ter que ir até a delegacia e verificar e preciso que você e minha filha venham comigo para poder esclarecer isso, chama ela lá e vamos por favor.

- Claro, me dê só uns minutos para chama-la e tomar um banho rápido, esperem aqui dentro, não vou demorar. – falo as convidando pra entrar.

- Não obrigada, vamos esperar aqui no carro mesmo, e não demorem por favor. – ela fala pegando a mão da esposa e caminhando em direção ao carro, fecho a porta e subo correndo para o quarto.

Entro no quarto e a Gabi ainda está na mesma posição de antes, ela está linda assim, nua com os seios empinados a mostra, está deliciosa.

- Amor temos que ir, levante e vamos tomar um banho que suas mães estão nos esperando lá fora – ela tira as mãos do rosto se senta na cama e me olha.

- Como assim minhas mães estão lá fora o que elas estão fazendo aqui?

- Não entendi direito, perece que ouve um mal entendido e precisamos ir até a delegacia – pego suas mãos – vamos tomar um banho rapidinho.

- Nanda precisamos mesmo ir? – ela pergunta enquanto eu a empurro em direção ao banheiro, - poxa amor nós estávamos no meio do sex* e eu estava quase goz*ndo, - faz uma carinha triste – meu corpo ainda está queimando vida. -  entro no boxe com ela e ligo o chuveiro no frio, assim que a água bate em nós ela solta um gritinho e tenta sair mais eu a seguro.

- Nanda, essa água tá gelada de mais. – reclama.

- Eu sei amor, me desculpa, mas temos que ir e não podemos ir cheirando a sex*, e a água gelada é para tentar abaixar o seu tesão – falo a abraçando e deixando a água cair em nós – me desculpe por isso, mas prometo que vou te compensar depois. – terminamos o banho rápido e o tempo todo ela reclama.

Eu entendo ela estar chateada, confesso que fiquei com dó dela, ela veio aqui porque estava com saudades de mim, chegou super excitada, mesmo estando excitada, ela fez questão de me fazer goz*r primeiro, sei que na primeira vez ela gozou comigo, mas ainda sim depois ela me fez chegar ao céu novamente e quando foi a vez dela, ela é interrompida quando já estava quase lá e eu ainda a enfio debaixo do chuveiro gelado.

Sei que ela detesta tomar banho frio, vou ter que me esforçar muito depois para me desculpar por isso.

Saímos do banho, nos arrumamos e descemos, olha pra ela e não consigo segurar o riso, ela esta com um bico lindo.

- Para de rir de mim, senão vou ficar com raiva de você também. – ela diz e o bico fica maior ainda.

- Desculpa meu amor – passo meu braço por cima de seus ombros e a puxo pra mim – mas não foi minha culpa, também estou chateada que fomos interrompidas.

- Não como eu, você pelo menos já tinha goz*do, eu fiquei na maior vontade, e isso é culpa sua sim, - me acusa saindo dos meu abraço – se não tivesse inventado esse maldito castigo isso não teria acontecido, então você também tem culpa. – sai andando e entra na parte de trás do carro, entro e me sento ao lado dela.

A delegada dá partida a sai com o carro, Gabi se aproxima de mim e deita a cabeça no meu ombro.

- Desculpa por ter dito que a culpa foi sua, é que eu tô chateada. – ela fala baixinho.

- Eu sei amor, não precisa se preocupar, e eu tive um pouco de culpa sim, mas depois conversamos sobre isso. – falo fazendo um carinho em seu rosto.

- Gabi porque você está com essa cara e esse bico enorme? – Paula pergunta.

- Nada não mamãe.

- Eu te conheço filha, você está chateada, e se estiver assim porque eu e sua mãe viemos aqui, saiba que não foi de proposito filha.

- Eu sei mamãe, não é por isso.

- Então por que é então? – pergunta a delegada.

- Nada, vocês só chegaram em uma péssima hora e ainda tive que tomar um banho frio, e eu detesto banho frio.

Quando ela fala isso a Paula sorri e a delegada fecha a cara, porque minha loirinha pode não saber, mas a forma como ela falou deixou bem claro que as mães dela chegaram quando ela estava trans*ndo e ela teve que tomar um banho frio para acalmar o corpo.

Seguimos o resto do caminho todas em silencio.

Chegamos na delegacia e vamos direto para a sala da delegada onde se encontram o Caio junto com uma menina loira e um policial.

- Alves, pode me explicar porque eu recebi uma ligação dizendo que meus dois filhos tinham sido detidos? – pergunta a delegada se sentando na sua mesa.

- Na verdade eles não foram detidos delegada, eles estavam em uma boate e ouve uma briga no local e um homem ficou ferido, quando chegamos eles ainda estavam lá e nós os trouxemos como testemunha. – o policial Alves diz e coloca em cima da mesa duas identidades. – como pode ver eles estavam com essas identidades que são dos seus dois filhos, a do seu filho Caio está tudo certo, mas a outra não, a identidade é da sua filha e não dessa moça que estava em posse dela.

- Como assim ela está com a minha identidade? Eu não dei minha identidade pra ninguém. – Gabi pergunta.

- Gabrielle deixe que eu faço as perguntas por favor. – fala a delegada. -  e então, você quer me dizer o que essa moça fazia com a identidade da sua irmã Caio? – pergunta e vejo ele estremecer de medo.

- Mamãe é que eu queria leva-la nessa boate que todos falaram que é muito legal, mas ela ainda tem dezessete e não poderia entrar, então eu peguei a identidade da Gabi para ela poder entrar comigo. – ele fala e recebe um olhar mortal das duas mães.

- Então quer dizer que você pegou a identidade da sua irmã, deu para essa moça e ainda por cima levou uma menor para uma boate? Você sabia que isso é crime? E que você pode ser acusado por isso? Vocês dois no caso, porque ela também usou um documento que não é dela. – diz e olha pra moça. – qual é o seu nome menina?

- É Luiza senhora.

- Ok Luiza, anote pra mim o nome e telefone dos seus pais que eu vou chama-los aqui. – Entrega a ela papel e caneta – Fernanda já que você esta aqui, leve a Gabi e a Paula e as deixe na sua sala e verifique pra mim o estado do ferido e veja o que aconteceu para que possamos agilizar as coisas aqui e ir embora por favor.

- Agora mesmo delegada, vamos – falo e levo as duas pra minha sala. – fiquem aqui que eu já volto, e você amor desfaça esse bico, que por mais que você fique uma graça com ele, não quero você chateada. – a abraço e dou lhe um selinho.

- Ah vida, não acredito que isso tudo é culpa do Caio, eu vou matar ele por ter interrompido nossa noite. – ela diz passando os braços pelo meu pescoço.

- Não vai matar ninguém, e já disse, desfaça esse bico lindo porque eu fico com vontade de morder, - falo e dou uma mordida puxando o lábio dela com os dentes. – agora deixa eu ir para que possamos voltar pra casa o mais rápido possível, fiquem a vontade vocês duas. – saio deixando elas a sós.

Pouco mais de duas horas depois está tudo resolvido, o homem que se feriu está bem, teve somente umas costelas quebradas e uns hematomas pelo rosto devido a briga que se envolveu, o agressor foi preso e Caio e a Luiza foram só testemunhas mesmo, a briga toda foi gravada pelas câmeras da boate.

Estou na sala da delegada com ela e o Caio, os pais da Luiza acabaram de sair a levando para casa.

- Vamos embora logo antes que eu mude de ideia e deixe esse moleque passar a noite atrás das grades. – ela fala.

Saímos da sala dela e vamos para a minha, ao entrar encontramos a seguinte cena.

Paula e Gabi estão deitadas no sofá abraçadas e dormindo profundamente.

- Quando a Gabi era mais nova e eu demorava a chegar em casa, eu costumava encontra-las dessa mesma forma, agarradas uma a outra dormindo no sofá da sala, elas só iam para o quarto quando eu chegava do trabalho.

- A Gabi sempre foi de dormir agarrada a uma de vocês duas, e agora ela só está trocando vocês pela Fernanda. – Caio fala

- E você nem venha tentar me jogar para os lobos que o errado aqui foi você, me deixa de fora. – falo pra ele e me abaixo passando a mão no rosto da Gabi.

- Amor acorda, - ela se mexe, mas não acorda – amor ta na hora de ir embora. – ela abre os olhos e sorri se levantando.

- Deixa-me acordar a outra dorminhoca. – a delegada fala – acorda baby – diz passando a mão pelo rosto da esposar que se mexe. – vamos baby acorda.

- Ah Dani, eu tô cansada amor, não quero trans*r agora, deixa eu dormir só mais um pouquinho. – Paula fala me fazendo rir e os filhos ficam vermelhos de vergonha.

- Paula acorda, estamos na delegacia mulher. – a delegada fala e a Paula acorda assustada olhando pra todos.

- O que foi? Porque vocês estão com essas caras?

- Nada não amor, vamos embora já esta tarde.

Ela se levanta e vamos todos embora.

A delegada deixa eu e a Gabi na minha casa, depois de resmungar um pouco sobre sua menina preferir dormir na minha casa do que na dela ela vai embora.

Assim que entramos no quarto nós duas tirarmos nossas roupas ficando somente de calcinha e sutiã e caímos na cama e dormimos quase que imediatamente.

O cansaço bateu em nós, minha loirinha dorme primeiro que eu, dorme agarrada a mim e como já esperado assim que ela dorme sua mão agarra meu seio me fazendo sorrir, eu a abraço e caio no sono também com um único pensamento antes de dormir.

Vou ter que compensar meu amor, e vou dar a ela uma noite inesquecível.

Fim do capítulo