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Striptease por Patty Shepard

Ver comentários: 3

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Palavras: 3671
Acessos: 4519   |  Postado em: 14/03/2021

Notas iniciais:

Oi, oi, gente. Esse capítulo vai ser pequenininho e nem 1/3 do que eu tinha planejado pra ele, não consegui escrever esse fim de semana por que eu tive uns imprevistos que me impediram de fazer isso, mas como eu não queria deixar vocês sem nada... De qualquer forma, eu espero que gostem. 
Me sigam no twitter: Patty5hepard

Capitulo 23

 

Helena sentia que estava vivendo dentro de uma verdadeira montanha russa, tinha a sensação de que às vezes subia em segurança, para logo em seguida despencar de uma vez por todas até chegar o momento em que mais uma vez ela voltaria a subir e nisso, continuaria até que não aguentasse mais. Qual era o seu limite? Ela não sabia, mas ela realmente sentia que não estava longe de atingi-lo. Naquele momento, naquela noite em si, estava em um momento bom da montanha russa, subindo em segurança mais uma vez e naquele momento sentiu-se pensando como seria quando mais uma vez despencasse... A grande verdade é que temia esse momento de uma forma realmente gritante.

— Helena? — a voz baixa e cuidadosa de Amélia soou atrás da mexicana e logo em seguida ela sentiu a cama ceder um pouco.

— Sim? — a morena virou-se um pouco, estava deitada de lado, a pena direita flexionada e apoiada na cama, abraçava Vadia com carinho e coçava de forma completamente automática a barriga da gatinha que já dormia enquanto ronronava, estava de conchinha com ela.

— Achei que já tinha dormido. — Mia justificou o seu chamado enquanto sentava-se na cama e se enfiav* embaixo das cobertas, havia acabado de sair do banheiro, tinha tomado um banho rápido apenas para tirar o cheiro de comida que havia ficado impregnado em suas roupas e mais uma vez usava uma roupa de Helena, decidira ficar na casa da mulher naquela noite por causa de um simples comentário intencional de Alysson: “Está chovendo demais, é perigoso dirigir nessa chuva, Amélia.”.

De fato era, ela não era fã de dirigir em dias chuvosos, principalmente em noites chuvosas como era o caso e tinha um medo absurdo de acidentes, por isso e principalmente por que queria continuar cuidando de Helena, ela ficou. Helena não demonstrou nenhum desconforto com isso, na verdade havia gostado tanto quanto Mia da ideia.

O jantar das três mulheres transcorreu de forma muito tranquila, regado á conversas e risadas escandalosas à medida que elas compartilhavam histórias entre sí, todos e quaisquer problemas foram esquecidos e ficou apenas o clima acolhedor e tranquilo que tornava a conversa ainda mais gostosa. O jantar foi bem aproveitado, não só pela comida gostosa, mas também pelas conversas e pela preciosa companhia. Alysson foi embora pouco depois de arrumarem tudo, Helena não ajudou, foi colocada de castigo sentada e descansando enquanto Mia e Ally juntas arrumavam cada bagunça feita, pratos sujos, mesa bagunçada, tudo. E assim, a Artista Plástica e a jovem Designer ficaram sozinhas em casa, Helena apenas escovou os dentes e caiu na cama novamente onde ficou esperando Mia enquanto pensava em tudo o que andava acontecendo.

— Quase. — falou baixo e sorriu fraco antes de bocejar, estava bem confortável e felizmente quente o suficiente embaixo das cobertas extras. — Obrigada por ter vindo cuidar de mim, isso foi muito fofo.

Mia riu enquanto se ajeitava embaixo das cobertas e se aproximava de Helena com calma, encaixou-se atrás dela, as pernas se enroscaram a dela e flexionou a perna direita para deixa-la bem encaixada sobre a de Helena, os quadris ficaram colados e bem encaixados e o braço de Mia envolveu a cintura da mulher até que a mão se afundasse na pelagem da gata manhosa que parecia acostumada a dormir daquele jeito com Helena. Porém, a Designer não deitou de uma vez, apoiou o cotovelo esquerdo na cama e a cabeça sobre a mão para encarar Helena, o quarto estava parcialmente escuro, mas não era algo que incomodava. Helena se ajeitou só um pouco virando o tronco para poder encarar Mia e as duas se encararam em silêncio por alguns segundos ante de sorrirem de forma cúmplice uma para a outra.

— Eu realmente queria muito te beijar. — Helena sussurrou.

Mia sorriu.

— Eu não vou deixar você me beijar até você melhorar. — negou com um aceno de cabeça. — Eu odeio ficar doente e você atualmente é um poço viral de resfriado, apesar de que você quentinha assim ser extremamente gostoso de se tocar.

— Um poço viral de resfriado, Amélia? Você não tinha nada melhor pra me falar? — a mexicana arqueou as sobrancelhas.

Mia tinha diversas coisas muito melhores que poderia falar para Helena, mas cada coisa que vinha em sua mente simplesmente travava em sua garganta e a impedia de falar e isso lhe causava certa angustia.

— Não falei nenhuma mentira.

Helena riu por breves segundos e Amélia sorriu de forma carinhosa com a reação da mulher, ergueu a mão direita deixando de lado a pelagem macia de Vadia e tocou o rosto de Helena com cuidado, deslizando a mão com calma até tocar a testa dela só para verificar se ela ainda estava muito quente.

— Eu estou bem. — Helena falou baixinho enquanto olhava para Mia de forma preguiçosa, tinha um sorriso pequeno e bobo nos lábios sem nem perceber.

— Eu sei, eu sou uma ótima médica. — Mia rebateu no mesmo tom enquanto seus dedos deslizavam novamente pelo rosto da mexicana, acariciando a pele morena com todo cuidado e carinho, como se aquela pele fosse à coisa preciosa que ela já tocara.

Helena sorriu de forma um pouco mais larga.

— Você faz isso com todos os seus ficantes, Amélia? — Helena sussurrou e arqueou uma sobrancelha como se estivesse desafiando a Designer, sentiu um certo alvoroço em seu estômago e se arrependeu de ter feito aquela pergunta no segundo seguinte.

— Isso o que? Venho a casa deles fazer comida? — questionou e deu de ombros. — Eu não consigo tratar ninguém como apenas um ficante, ou seja, só sex*. — explicou pacientemente enquanto desenhava linhas desconexas pela pele macia do rosto de Helena. — Ou você quer que eu te trate assim? — arqueou uma sobrancelha do mesmo jeito que Helena fizesse, naquele mesmo tom de desafio.

Helena sorriu sem mostrar os dentes dessa vez e negou com um aceno de cabeça, riu por breves segundos em seguida antes de virar-se novamente, voltando a sua posição original, bocejou enquanto apertava vadia e acomodava bem a cabeça no travesseiro.

— Você me deixou mal acostumada, é tarde demais pra voltar atrás. — sussurrou. — Não que eu quisesse voltar.

Mia sorriu enquanto enfim se deitava, se aconchegou contra o corpo de Helena enquanto o braço direito apertava-a um pouco contra sí, a mão repousou sobre Vadia aconchegada contra a mexicana, a cabeça estava no mesmo travesseiro que a de Helena estava e então, respirou fundo, satisfeita como aquele dia havia acabado.

— Boa noite, Helena.

— Boa noite, Amélia.

Quando Mia acordou no dia seguinte foi com o barulho baixo do alarme de seu celular que ela mesma havia programado, agiu rápido em girar o corpo para pegar o aparelho e desligar o alarme para não acordar Helena junto, quando o fez, respirou um pouco fundo ante de bocejar e voltou com calma ao mesmo lugar de antes, da mesma forma que havia dormido, havia acordado. Dormira a noite inteira abraçada a Helena na pura intenção de esquentá-la durante a noite, a única diferença era que a mexicana parecia ainda mais encolhida do que antes. Voltou a abraça-la com cuidado e respirou fundo enquanto enfiav* o rosto entre os fios espalhados do cabelo de Helena, o cheiro gostoso dela estava impregnado em todos os lugares. Queria continuar dormindo ali agarradinha a mulher, porém, havia colocado alarme no celular por um motivo: Tinha compromisso cedo. Deu um beijo carinhoso no ombro direito de Helena e ergueu a mão enquanto se erguia um pouco para encarar a mulher encolhida e ainda em um sono pesado, o que era muito bom, tocou o rosto dela com todo cuidado só para sentir se ela continuava quente como antes e sorriu fraco assim que sentiu que em comparação a como estava na noite anterior, a temperatura dela estava normal.

Apoiou a cabeça na mão esquerda e o cotovelo no colchão e ficou quieta, só encarando Helena em silêncio, por mais que ela estivesse de costas para sí, cada detalhe daquele momento parecia precioso demais para que ela simplesmente levantasse da cama e ignorasse aquilo. Sorriu fraco assim que percebeu como estava sendo boba e quis rir de sí mesma com tudo aquilo, por isso mesmo afastou-se sorrindo e ergueu-se da cama do mesmo jeito, infelizmente não poderia desfrutar do momento de continuar naquela cama com Helena. Inclinou-se apenas para ajeitar o cobertor sobre a mulher deixando-a bem coberta e em seguida foi andando diretamente para o banheiro, lá ela lavou o rosto com calma, amarrou os cabelos para ficar mais confortável, fez xixi e saiu do banheiro abraçando a sí mesma, olhou para a janela do quarto, lá fora garoava muito levemente e as plantas que via estavam tão verdes quanto da última vez que as observara. Olhou para a cama logo em seguida e Helena continuava dormindo tão pesado quanto antes, imaginou que era por causa dos remédios. Pegou o celular que havia deixado na cama e saiu andando devagar enquanto deslizava o dedo pela tela iluminada e revisava os compromissos que havia marcado para aquele dia, havia colocado o celular para despertar com três horas de antecedência ao primeiro compromisso, eram 06:15 da manhã, seu primeiro compromisso era as 09h em ponto.

Já na cozinha, preparou café para sí e enquanto o tomava trabalhava com os ingredientes de um bolo de forma ágil, por ser filha de cozinheiro e naturalmente uma cozinheira nata, aprendera desde pequena que comida boa era capaz de curar absolutamente tudo. Quando ficava doente, seu pai fazia comidas adequadas que ajudariam a melhorar, quando estava triste, comidas que aqueciam seu interior e seu coração e era por isso que lá estava ela mais uma vez cozinhando para Helena e muito satisfeita por estar fazendo isso. Alguns minutos depois enquanto a cozinha era preenchida pelo cheiro gostoso do bolo assando, Mia lia em silêncio notícias do dia em seu celular enquanto desfrutava de seu café e de um sanduíche que havia feito, em determinado momento recebeu a companhia de Vadia e automaticamente colocou um pouco de ração para a gatinha depois de lhe dar carinho, fazia tudo no automático como se aquela fosse a sua rotina diária, era a prova do quão a vontade se sentia na casa de Helena.

Quando o bolo ficou pronto, a Designer agiu rápido, preparou uma calda de chocolate simples, ela não sabia qual era o sabor preferido de bolo de Helena. Percebeu que durante esses meses em que se conheciam, ainda não sabia tanto de Helena quanto gostaria de saber. Deixou o bolo já pronto bem no meio da casa e demorou alguns segundos andando pela sala a procura de lápis e a papel e quando achou, escreveu rapidamente um bilhete e deixou-o ao lado do bolo, infelizmente, ela não podia ficar até que Helena acordasse, também não podia fazer um café da manhã bem elaborado por que não sabia quando Helena acordaria e não tinha a mínima vontade de acordá-la, queria que ela dormisse o máximo possível para quando acordasse, estivesse se sentindo muito melhor do que o dia anterior.

Foi embora logo depois de se despedir de Vadia e de dar uma última olhada em Helena, precisava ir para casa tomar um banho e se arrumar para o dia cheio que teria, mas de qualquer forma saíra de lá com um sorriso no rosto e com uma animação imensa para começar o seu dia.

®

Helena acordou com aquela típica dor fina em sua perna e apesar de ser horrível acordar daquela forma, ela já estava acostumada demais com as mordidas de Vadia, tanto que tudo o que fez fora se mexer na cama e olhar para baixo onde a pequena felina preta lhe encarava como se estivesse com todo o mau humor que aquele pequeno corpo pudesse comportar. Helena riu. Achava aquilo à coisa mais fofa do mundo.

— Vem cá, meu amor. — falou baixinho enquanto se ajeitava na cama virando-se de barriga para cima e chamando a gatinha com a mão, fora instantâneo, a gordinha já viera miando e se derretendo por saber que ganharia carinho, olhou para o lado pronta para olhar para Mia, mas tudo o que vira fora o vazio de sua cama, franziu um pouco o cenho e olhou para o criado mudo ao seu lado onde havia um relógio, marcava pouco mais das dez da manhã, isso também explicava o fato de Vadia ter vindo lhe acordar. Bocejou por alguns segundos enquanto coçava a cabeça peluda da gatinha com carinho, mas logo em seguida ergueu-se da cama, não sabia se Mia ainda estava ali e sua ansiedade para ver a morena não a deixava ficar na cama esperando, saiu andando a procura de sua companhia que lhe cuidara tão bem na noite anterior, mas tudo o que encontrou fora o silêncio e nada mais, isso até chegar à cozinha.

Foi a primeira coisa que viu bem no meio da mesa, o bolo coberto por calda de chocolate e tapado, apoiado na tampa, estava um pedaço de papel o qual Helena prontamente pegou: “Bom dia, Helena, ou boa tarde, eu não sei que horas você vai acordar, mas espero que acorde melhor que ontem. Eu queria ter feito um café da manhã bonito pra você, mas eu não sabia que horas você acordaria e o café deixaria de ser bonito com ovos borrachudos e panquecas frias. Desculpe por sair sem avisar, mas eu precisava trabalhar  e seria um grande pecado te acordar só para me despedir... Fiz bolo pra você, é de chocolate, percebi que não sei qual o sabor de bolo que você gosta, mas chocolate é chocolate, todo mundo gosta e nenhuma gripe resiste a comida gostosa e carinho. Esse bolo são ambas as coisas. Me manda mensagem quando acordar, espero que esteja melhor...

PS: Precisei tampar o bolo por que a Vadia tentou lamber a calda.”

Helena riu enquanto sentia o coração acelerar no peito, derreteu-se da cabeça aos pés com aquele bilhete e não conseguiu deixar de sorrir, Mia era realmente perfeita e absolutamente ninguém poderia dizer o contrário disso. Afastou-se e foi em direção à geladeira onde, com a ajuda de um imã em formato de estrela, pregou aquele bilhete contra a porta, era algo que ela não iria gostar de perder, deixaria ali como lembrança. Se afastou em seguida e voltou para o quarto, o sorriso ainda estampado em seus lábios. Só então notou como sentia-se diferente do dia anterior, sentia-se leve, o corpo já não doía como antes e também não tremia de frio com qualquer coisa. Pegou o celular em cima do criado mudo e rapidamente abriu a conversa com Mia.

 

Helena [10h23]:

Meu bolo preferido é de limão com calda de chocolate meio amargo.

Mas bolo de chocolate é muito mais reconfortante.

 

Enviou a mensagem e foi diretamente para o banheiro, trazendo junto o celular, primeiro ficou em frente a pia, olhou-se no espelho por alguns segundos, ainda tinha um sorrisinho no canto de seus lábios que a fez ter vontade de rir, mas nada se comparou ao alívio que sentiu por não sentir repulsa de sí mesma naquele momento, respirou fundo e soltou um suspiro longo logo em seguida como se estivesse tirando o maior peso de suas costas e isso foi extremamente revigorante. Pegou o termômetro e colocou-o embaixo do braço e enquanto aguardava pegou o celular e mandou uma mensagem para Alysson, avisando que acordara e que já se sentia muito melhor em comparação a noite anterior. Quando o termômetro anunciou o resultado, a mexicana o pegou e encarou os números de sua temperatura, sorriu fraco, estava oficialmente sem febre. Vadia se enroscou em suas pernas e miou de forma bem demorada.

— Eu estou bem. — Helena falou para a gatinha enquanto guardava o termômetro. — Eu te assustei não foi? Muito tempo sem te dar comida. — falou antes de abaixar-se para pegar a gatinha, a abraçou com todo carinho enquanto dava beijos na lateral da cabeça da gatinha, afastou-se e a olhou, Vadia miou de forma manhosa e Helena riu antes de voltar a encher a gatinha de beijos, ficou assim por alguns segundos antes de coloca-la sentadinha em cima do vaso sanitário e em seguida foi diretamente para o chuveiro enquanto tirava a roupa, tomaria um bom banho para começar de uma vez por todas o seu dia.

A resposta de Mia só veio quando Helena já estava sentada em uma das cadeiras da mesa e servida com uma generosa fatia de bolo e uma boa xícara de chá de gengibre.

 

Amélia [11h01]:

Limão com calda de chocolate meio amargo, eu não vou esquecer disso.

Está melhor?

 

Helena [11h02]:

*foto em anexo (Selfie de Helena com o prato de bolo e um sorrisinho satisfeito nos lábios.)*

O que você acha?

Vai ser assim toda vez que você dormir aqui?

 

Amélia [11h02]:

Se depender de mim, sim.

Como está sua febre?

 

Helena [11:04]:

Sem febre.

Obrigada por ter cuidado tão bem de mim e desculpe se eu atrapalhei algo do seu trabalho hoje.

 

Amélia [11h05]:

Você não atrapalhou, eu planejei tudo muito bem.

Helena [11h06]:

Tão perfeccionista...

Isso é tão estranhamente sexy, o que prontamente me faz pensar que eu tenho uma forma incrível de agradecer os seus cuidados.

 

Amélia [11h07]:

Eu queria dizer que você não precisa agradecer, é um prazer cuidar de você. Mas pelo seu tom, eu quero MUITO o seu agradecimento.

 

Naquele horário Mia estava praticamente do outro lado da cidade sentada em uma mesa de restaurante na companhia de Hernando, os dois haviam juntos visitado uma das obras de Hernando e agora pararam para almoçar para irem também juntos para uma reunião marcada para 1 hora da tarde. Os dois não estavam tão diferentes, ambos concentrados em seus celulares, Hernando conversando com Drew e atualizando o namorado com notícias sobre o seu dia e Mia tinha um sorriso no canto dos lábios enquanto respondia as mensagens de Helena.

— Tão apaixonada... — Hernando falou em tom baixo enquanto deixava seu celular de lado e encarava Mia, ele tinha um sorrisinho bobo nos lábios.

Mia riu.

— Acasos da vida. — rebateu o amigo e deixou o celular em cima da mesa, apoiou-se na mesa em seguida e sorriu para Hernando.

— Quando você vai falar com ela sobre isso? Por que você sabe que precisam conversar sobre.

— Não precisamos, continuamos sendo uma amizade com benefícios. — falou como se isso não fosse nada demais, logo em seguida seu celular vibrou em cima da mesa e ela o destravou rapidamente, sabendo que era mensagem de Helena já que estava esperando.

 

Helena [11h25]:

*foto anexada. (selfie de Helena, na foto só mostra a boca entreaberta da mulher, o pescoço alvo, o colo exposto e o decote evidenciado pelas alcinhas do vestido que usava, uma das alcinhas caía pelo ombro direito e mostrava só uma parte da aureola do seio esquerdo.)*

Obrigada, Amélia.

 

— Meu Deus. — Mia falou baixo, seu coração acelerou dentro do peito em um salto e seu corpo esquentou no mesmo momento com o arrepio que sentiu.

— O que foi? — Hernando franziu o cenho e até se inclinou um pouco como se quisesse ver o motivo da reação de Mia, a Designer fora rápida em puxar o celular para sí para que Hernando não visse. Os olhos bem abertos encararam Hernando, e Hernando olhou de volta com uma expressão não muito diferente, entendeu rapidamente. — Ela te mandou um nude!

— Semi. Mas mandou. — respondeu e gem*u de forma descontente enquanto inclinava-se até apoiar a cabeça na mesa. — Ficaria muito deselegante faltar à reunião de hoje?

— Você não vai faltar reunião pra ir foder com a Helena. — Hernando pontuou.

— Você não tem coração, Hernando? Você não respeita os desejos alheios? Eu estou sem sex* há tantos dias. — choramingou e até ensaiou um choro antes de se ajeitar um pouco só para destravar o celular e olhar a foto novamente. — Meu Deus.

— Você que lute, meu amor. — Hernando riu por alguns bons segundos assim que viu Mia naquela situação. — Ah, quem diria que eu te veria nessa situação, enfim, os refrescos. — ele falou com certa satisfação, uma alusão ao tempo em que ficara do mesmo jeito por Drew e Mia vivia rindo.

— Vai se foder, Nando. — ela reclamou.

— Já fodi ontem.

Mia ergueu a cabeça da mesa e encarou Hernando com o cenho franzido, um claro desgosto em cada linha de expressão que tinha no rosto. Hernando riu novamente quando recebeu aquele olhar.

— Essa é mais uma prova de que você precisa conversar com a Helena. — ele começou enquanto se ajeitava um pouco na cadeira. — Você está transbordando de tesão, mas só pensa em descarrega-lo com a Helena, mesmo que ela não esteja disponível no momento por questões de saúde, você continua pensando exclusivamente em trans*r apenas com ela... Vocês duas não tem compromisso, você poderia muito bem ir para a casa do Charlie depois da reunião, mas você nem pensou nisso, por que?

— Por que eu estou muito fodida, Hernando. — chorou novamente e desabou na cadeira, pendendo a cabeça para trás, aquele havia sido mais uma vez um banho de água fria, afinal, não era novidade que estava gostando de Helena, mas que estava em um nível daquele, onde só conseguia pensar exclusivamente em Helena para tudo, era algo que a desestabilizava, não sabia o que fazer e não tinha coragem de chegar para Helena para conversar por causa de todo o histórico da mexicana. Ela definitivamente estava fodida e não era do jeito que ela queria, sequer conseguia cogitar a ideia de saciar sua vontade com outra pessoa, parecia uma ideia absurda.

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23:
Donaria
Donaria

Em: 17/03/2021

Olá autora!!! Quando vejo notificação de capitulo já venho toda sorridente...você nunca decepciona....só acho que queria 3 capitulos por semana...rsrsrsrs...overdose de Mia e Helena.

Responder

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viinha
viinha

Em: 16/03/2021

Essa Mia e perfeita...onde posso achar uma assim  rsrsrs  parabéns  autora

Responder

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 15/03/2021

A Mia é muito incrível e sim está completamente apaixonada. Vai ser divertido acompanhar essa agonia dela em falar dos seus sentimentos com a Helena.

 

bjos

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