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O amor e suas nuances por Gabi2020 e Duda Fagundes

Ver comentários: 5

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Palavras: 3285
Acessos: 2010   |  Postado em: 08/03/2021

Notas iniciais:

Olá meninas,

Vamos dar um refresco pra Duda?

Capitulo 8

 

Capítulo 08

Dias atuais

Cheguei em casa animada após a sessão de fisioterapia, conversei com meu chefe, ele me pediu cautela, mas disse que estava mesmo precisando da minha ajuda, o departamento estava desfalcado de mim e mais uma perita que estava em licença maternidade, com isso tinha muita coisa para ser analisada.

Contei a novidade para Flavinha e Silvia que ficaram contentes por mim, falei da Marina para Flávia, que na hora rebateu:

- Outra mulher? Duda pelo amor de Deus sossegue!!

- Calma! Só achei ela delicada, atenciosa, linda, tem uma tattoo estilosa na nuca...

- É casada! -  Flavinha completou!

- Tem razão, é casada, mas é uma perdição viu? Sorte do marido dela.

- Hetero? Piorou mais, sai dessa Duda.

- Relaxa Flavinha, sei o que estou fazendo.

- Da última vez que você disse, vimos o que deu né?

- Ai esquece a Sophia, eu já esqueci tá bom?

- Esqueceu mesmo Duda? Ela parou de te procurar?

- Parou sim.

Não fui muito convincente na resposta, Flavinha percebeu, mas deixou passar. Nos despedimos e fui dar uma geral na casa, que estava uma verdadeira bagunça. Cris chegou na hora do almoço, num mau humor daqueles, reclamou de tudo, do calor, do trânsito, que a cliente não pagou pelo serviço e claro que descontou em mim, como se eu tivesse culpa.

- Que comida é essa Duda? Tá horrível!. Olha esse arroz, tá duro!.- Reclamou enquanto fazia seu prato.

- Tá no ponto certo, não tenho culpa se seus dentes são sensíveis.

- Estamos atrevidas hoje! Vai buscar um suco pra mim, tô morrendo de sede.

- Ah Cris pega você, ainda não acabei de comer.

Achei por um momento que ela fosse me bater, tal a fúria no seu olhar, mas ela se levantou e foi aos berros até a geladeira.

- Que saco! Fico o dia fora, a madame passa o dia sem fazer nada e nem pra me ajudar serve!

Fiquei revoltada e devolvi o desaforo:

- Como não faço nada? Limpei a casa, coloquei a roupa pra lavar, fiz o almoço...

- Mais do sua obrigação, quando estou em casa, eu que faço tudo.

- Como tem coragem de falar isso? Você nunca lava louça, se deixar fica dias na pia.

A discussão se prolongou por um tempo, até que me desliguei do mundo e terminei meu almoço. Logo depois fui para o escritório para preparar a aula. Estava distraída, quando ouço uma notificação de mensagem, era Helena, abri não muito entusiasmada.

“Oi Má tudo bem? Ainda estou em Maresias, resolvi esticar essa semana, os dias aqui estão lindos!. Não se anima em vir pra cá?. Sábado é meu aniversário, adoraria te receber. Beijos”

Li e reli, Helena me enlouquece, é uma caixinha de surpresa, some, fica dias sem falar comigo, fica mal humorada, briga e do nada aparece mais meiga que nunca, me convidando para sua festa. Ponderei se devia responder ou não, lembrei das palavras da Bia e da Flavinha e deixei para responder depois.

Voltei minha atenção para a tela do notebook e esqueci de tudo, quando vi já tinha escurecido, corri pra banho e me preparei para aula, quando estava indo para o escritório, escutei a voz da Cris:

- Finalmente apareceu! Estou com fome, o que vai fazer para o jantar?

Nem dei atenção, peguei uma maçã e fui para o escritório, com Cris atrás de mim:

- Estou falando com você Duda, estou com fome!

- Faz qualquer coisa aí, vou entrar em aula daqui a pouco.

- Não tem nada! Nem supermercado você fez!

- Pede comida então.

Minha calma aparente, a deixou ainda mais irritada:

- Não tenho dinheiro, não recebi o que a cliente me devia, esqueceu?

Suspirei e encarei Cris por alguns minutos, tentando reconhecer nela a mulher por quem me apaixonei, as linhas de expressão tinham se acentuado, mas ainda era uma bela mulher, porém toda a sua amargura a deixava com uma aparência mais grosseira, a mulher que só usava alta costura e saltos, estava vestida com roupas simples e sem nenhum glamour, mas o ar arrogante ainda permanecia.

Peguei minha carteira, tirei algum dinheiro e entreguei para que ela fosse ao mercado.

- Não vou sair uma hora dessas, está tarde!

- Então pede alguma coisa pra comer, só me deixe trabalhar.

Cris bateu a porta com força e me deixou em paz, as aulas transcorreram de forma tranquila, era semana de revisão para as provas que se aproximavam, o que deixou tudo ainda mais calmo.

Assim que terminou a aula, liguei para meu pai e confirmei que iria para Brasília no próximo feriado, claro que ele ficou muito contente, perguntou se a Cris ia também e quando disse que não, sua felicidade aumentou.

- Vou fazer o melhor churrasco do mundo pra você, sua tia Lídia está aqui junto com João e Renata, vai ser uma farra.

Me contagiei pela alegria de meu pai, assim que desligamos entrei num site e comprei as passagens, ia sair na sexta à noite e retornaria na segunda à tarde.

A semana passou rapidamente, intensifiquei minha fisioterapia, Marina exigia muito e eu cada vez mais gostava do jeito delicado dela.

- Na terça você pode voltar? Vou fazer um último teste e já te libero.

- Passou rápido!

Estava feliz por finalmente voltar ao trabalho, mas ia sentir falta da Marina, esses dias de convivência foram muito bons, conversávamos sobre vários assuntos, ela era inteligente, divertida e linda demais! Ficava babando naqueles cachos ruivos.

- Você é uma ótima paciente, por isso evoluiu tão bem.

Ah aquele sorriso lindo!

- Vamos almoçar? - Perguntei de repente.

Marina se assustou, piscou parecendo não ter entendido bem.

- Vamos almoçar hoje? Estou de folga.

- Mas você não vai viajar?

- É só a noite, vamos?

Marina ficou pensando, coçou a cabeça.

- Não sei...

- Vamos Marina, quero comemorar minha volta ao trabalho.

Meu entusiasmo a contagiou e ela acabou concordando com um sorriso que iluminou tudo. Marcamos ao meio dia num restaurante próximo à clínica.

Voltei para casa, arrumei minhas coisas para viagem, Cris ainda reclamou muito, queria ir, fazia tempo que não saía de São Paulo, nem me dei o trabalho de responder. Tomei um banho e fui até a clínica falar com a Flavia sobre os exames da Silvia que estavam prontos.

- E então?

- Não sei Duda, a Silvia vai terça ao médico.

- Vocês não abriram? - Perguntei admirada.

- Você conhece a Silvia, ela é toda metódica, disse que não quer saber de nada antes.

- Não sei como ela aguenta, eu já teria aberto e ido ao Google pesquisar.

Flavia deu uma gargalhada e respondeu:

- E eu não sei? Lembra ano passado que você teve que fazer um monte de exames por conta da anemia.

Acabei rindo também, após uma série de exames de sangue, pesquisei algumas coisas e cheguei à conclusão que eu tinha leucemia, entrei em pânico, fui correndo pra casa da Flavia e ela e a Bia passaram a noite tentando me convencer que eu não tinha nada, além de uma anemia, só me tranquilizei quando fui ao médico com a Silvinha e o médico confirmou o diagnóstico.

- Mas não vai ser nada, ela tá bem né?

- Tá sim, bem tranquila. Disse que ela e o Rick vão levar as crianças para a praia nesse feriado.

- Vai ser bom pra todo mundo e você e a Bia?

- Vamos ficar por aqui, nada de viajar por enquanto.

Conversamos mais um pouco, até que deu a hora de ir para o almoço, nos despedimos com um forte abraço, ela e desejou boa viagem e juízo.

Cheguei ao restaurante junto com Marina, por Deus ela estava linda sem o jaleco. Usava uma calça jeans apertada, blusa vermelha e uma delicada sandália, os cabelos estavam soltos e os cachos caíam sobre os ombros.

Marina falou um pouco sobre a vida dela, descobri que minha linda fisioterapeuta tinha vinte e oito anos e era casada há dois com um arquiteto chamado César, o marido estava pressionando para terem um filho, mas ela ainda não se sentia preparada.

Falei sobre mim, contei sobre minha complicada relação com Cris e sobre Helena, Marina ouviu tudo muito atenta, sorriu algumas vezes e toda vez que ela sorria meu coração aquecia. Brincou com a bagunça da minha amorosa, disse que eu precisava resolver tudo, e que se de fato achava que Helena era a pessoa certa. Não soube o que responder.

- Você precisava ficar bem, para fazer os outros bem. Se de fato sua relação com sua esposa não vai bem, não é justo com ela e nem com você ficar vivendo essa situação incômoda.

Fiquei sem graça, ela foi cirúrgica, disse exatamente o que há anos minhas amigas diziam.

- Tem razão, após essa viagem, vou resolver, te prometo.

- Não prometa a mim e sim à você!

Marina deu uma piscada charmosa, que senti meu ventre vibrar, que loucura!

A conta chegou e dividimos, trocamos telefones e nos despedimos na porta do restaurante.

- Vamos marcar mais vezes, o almoço foi ótimo! - Disse enquanto me abraçava.

- Claro... Claro... Quando você quiser. - Respondi bobamente.

Voltei pra casa pensado em Marina, estava encantada por ela, mas não podia, além de ser casada, ela parecia ser bem resolvida em relação ao seu casamento, no máximo poderíamos ser amigas.

A noite embarquei para Brasília, Cris ficou chateada, chorou... Fiquei com pena e quase desisti, mas lembrei das palavras do meu pai e fui. Na sala de embarque recebi uma inesperada ligação:

- Oi Má tudo bem?

Helena estava toda simpática, meiguice em pessoa.

- Tudo bem e você?

- Ah estranhei seu sumiço, não ligou e não respondeu minha mensagem.

- Desculpa Helena, a semana foi meio cheia, fiz fisioterapia quase todos os dias. Desculpe mesmo, mas feliz aniversário atrasado, muitas felicidades.

- Tudo bem, sem problema, como está o pé?

Era mesmo a Helena ao telefone? Não era possível toda aquela meiguice, não disse nenhum desaforo.

- Provavelmente vou ter alta semana que vem!

- Que notícia maravilhosa, temos que comemorar!

- Temos?

- Claro Má! Onde você está? Podemos jantar ou então ir passar o fim-de-semana numa pousada no interior.

Cara não entendo essa mulher, sério! Ela me enlouquece.

- Adoraria Helena, mas estou indo para Brasília, daqui a pouco embarco.

- Ah... Tudo bem... Boa viagem!

Impressão minha ou Helena ficou triste.

- Preciso visitar meus pais, faz tempo que não os vejo.

- Faz muito bem, aproveite a viagem e quando voltar me liga?

- Pode deixar, agora preciso desligar, estão chamando para o embarque.

Nos despedimos e fiquei com a pulga atrás da orelha, Helena nunca foi do tipo melosa, às vezes era carinhosa, mas não se permitia muito, até quando flertávamos, ela tentava ser durona.

Resolvi esquecer Helena e pensar no feriado, quando ia deligar o celular, chegou uma notificação de mensagem:

“Boa viagem Maria Eduarda, aproveite Brasília, aproveite a família... Divirta-se!

Ps. Churrasco é tudo de bom, aproveite por mim.

Beijos

Marina”

Ah essas mulheres!! Ainda vou enlouquecer. Apertei o cinto, coloquei fones de ouvido e quando me dei conta estava em Brasília.

Para minha surpresa não era meu pai que estava me esperando no desembarque e sim Renata.... Renatinha minha prima.

- Prima quanto tempo! Saudades de você!

Ô abraço apertado e gostoso.

- Saudades também.

Seguimos para o carro e durante o trajeto fomos colocado a conversa em dia, Renata era dentista e morava em Goiânia, ela era um ano mais nova que eu e quando morava Brasília praticamente vivia na minha casa, ela sabia de todos os meus segredos e eu os dela, nosso primeiro beijo aconteceu na minha festa de quinze anos, a chamei  para o fundo do salão e pedi meu presente, ela ficou sem entender, pois na hora que chegou me entregou uma caixinha com uma linda pulseira de estrelinhas, foi quando a segurei pela nuca e trocamos nosso primeiro e desajeitado beijo.

Nunca namoramos de fato, cada uma seguiu sua vida, seis meses após nosso primeiro beijo tio Beto morreu, e ela foi embora para Goiânia, para a tia Lídia cuidar dos negócios, e todo ano ela vinha passar as férias ou as festas de final de ano em Brasília e nessas ocasiões não nos desgrudávamos.

- Como estão as coisas em São Paulo?

- Na mesma.

- Credo Duda, até quando vai ficar com a chata?

- Vou resolver. Mas e você? Vai mesmo casar com o Conrado?

- Sim, mês que vem ficaremos noivos oficialmente e o casamento sai em dezembro, quero você de madrinha.

- Claro, vai ser uma honra!

- Não está chateada né?

- Fica tranquila, nunca tivemos nada além de uma bela amizade com benefícios.

- Que pode continuar aqui, se você quiser.

Renata apertou minha coxa e deu uma risada sacana.

- Você não toma jeito né?!

O feriado foi ótimo, meu pai e minha mãe estavam tão felizes com a minha presença, minha mãe não tocou no nome da Cris, só meu pai perguntou como andavam as coisas, mas não falou nada.

Renata e eu curtimos do nosso jeito, passávamos o dia na piscina e durante a noite, ela vinha para o meu quarto e transávamos a noite toda, cedinho ela ia para o seu, na segunda pela manhã tia Lídia acabou flagrando essa saída e Renata na maior cara de pau, disse que ficamos vendo filme até tarde e ela acabou cochilando na minha cama, não sei se a tia acreditou, mas não falou nada.

A noite ela fez questão de me levar ao aeroporto, me pediu que viesse passar o natal em Goiânia e ficasse para o casamento, achei engraçado, porque ela disse que até aceitaria receber a Cris, pois  apesar de tê-la visto poucas vezes, Renata era outra que achava minha esposa arrogante e nojenta. Prometi que faria de tudo para vir.

Desembarquei em São Paulo quase seis da tarde, cheguei em casa cansada, mas feliz. Cris estava na sala vendo série e nem olhou na minha cara, tomei um banho, coloquei minhas roupas para lavar e pedi uma pizza.

Após o jantar, mandei mensagem para Helena, avisando da minha chegada, ela não estava tão receptiva como na sexta, só disse um oi e falou para eu descansar. Dei de ombros e arrisquei mandar uma mensagem para Marina, não demorou muito e ela respondeu, perguntou como foi a viagem, se eu tinha aproveitado.

A conversa durou quase uma hora, quando ela disse que precisava arrumar, pois iam jantar na casa da sogra, senti uma pontinha de ciúmes, mas desejei um ótimo jantar.

“Ah Marina, você é tão especial!”

Com esse pensamento adormeci logo em seguida, acordei cedo na terça, me arrumei com capricho, como estava calor, optei por um vestido social, sandália de salto e cabelo preso. Fiz uma maquiagem leve e fui ao encontro da minha fisioterapeuta ruiva.

Cheguei um pouco antes e logo fui chamada, Marina estava diferente, não tinha mais o brilho no olhar, mas sorriu ao me ver.

- Bom dia Maria Eduarda, está elegante hoje.

Fiquei vermelha e só dei uma risadinha. Fui me trocar, e quando voltei Marina estava com um olhar distante.

- Tá tudo bem Marina?

- Sim, vamos começar?

Durante a sessão, diferente das outras vezes, Marina mal falou e seu sorriso não se fez presente em nenhum momento, reparei que ela estava com uma marca no braço.

- Marina como foi o jantar ontem?

Ela deu um suspiro cansado, me olhou de uma forma profunda e respondeu:

- O de sempre, cansativo demais, convenções demais e a cobrança para eu engravidar logo.

- Sinto muito, mas você não tem vontade de ter filhos?

- Tenho muito! Mas não agora... Não com o César.

Ouvi direito? Como assim ela não quer filhos com o marido?

- Desculpa, mas não entendi.

- Meu sonho é ser mãe, mas não quero ter filhos agora e tenho minhas dúvidas se fiz a escolha certa ao casar com o César...Ele é um cara legal, mas a família dele é muito...eles são machistas, a mãe acha um absurdo eu trabalhar, na cabeça dela eu tenho que ficar o dia em casa e esperar o César com o jantar pronto.

- Nossa! Mas o que o seu marido acha disso?

- Ele até apoia que eu trabalhe fora, desde que não volte tarde pra casa.

Me segurei para não falar nada, percebi que Marina precisava desabafar.

- E ontem à noite acabamos brigando, pois disse que quero montar uma clínica com alguns amigos.

- E o motivo da briga foi esse?

- Sim, na cabeça do César ele é homem que sustenta a casa, o meu dinheiro, segundo ele, é só para bancar minhas futilidades, como salão, roupas e sapatos. Ele não admite que eu possa ganhar mais que ele ou que tenha dinheiro para montar uma clínica.

- E isso no seu braço? Foi ele? - Perguntei delicadamente.

- Foi...Mas não foi de propósito, fui sair do quarto e ele me segurou, mas não apertou, nem está doendo.

Marina escondeu o braço e foi para a mesa, escrever um relatório de liberação das fisioterapias, ela disse que devia entregar isso ao médico do trabalho e ele me daria uma carta para retornar as atividades.

Fui me trocar e quando voltei Marina estava arrumando suas coisas.

- Já vai embora?

- Hoje é meu dia de folga, só vim fazer sua liberação.

- Ah Marina quanta gentileza, se soubesse...

- Foi um prazer lhe atender.

Nos abraçamos e saímos juntas, a convidei para um café, ela relutou, mas acabou aceitando. Conversamos sobre assuntos banais, queria deixá-la mais animada, por isso não falamos mais no marido escroto.

Nos despedimos e cada um seguiu para seu lado. Passei o caminho pensando em Marina, sentia um carinho enorme por ela, não gostei de vê-la tão abatida e sem o seu sorriso lindo.

Depois da liberação do médico do trabalho, segui até a sede da polícia e fui recebida por um abraço apertado da Lara.

- Que bom que voltou, estamos todos com saudades!

- Nem me fale, não aguentava mais ficar em casa.

- Já começa hoje?

- Sim, vou levar esses papéis no RH.

- Depois preciso conversar com você.

- Aconteceu alguma coisa?

- Depende do ponto de vista.

Saí quase correndo, fui no RH deixei os papéis, assinei algumas coisas, na volta Lemos meu chefe me chamou para dar as boas-vindas, avisando que após o almoço teríamos uma reunião importante. Antes de me encontrar com a Lara, fui até a sala do Lorenzo, policial das antigas e grande amigo.

- O que a menina prodígio precisa?

Lorenzo sempre muito simpático, a vida toda me chamou de menina prodígio.

- É um assunto particular.

- Diz, aposto que é mulher.

Dei risada, ele me conhecia muito bem.

- Não é nada demais, minha fisioterapeuta apareceu com o braço machucado, ela disse que foi o marido, mas foi sem querer...

- E você quer que eu investigue o cara.

- Só pra saber se ele tem algum histórico de violência doméstica.

- Tudo bem, qual o nome dele?

Foi aí que me lembrei que não sabia o sobrenome dele, só o nome.

- Não sei, o nome da fisioterapeuta é Marina Portella.

- Preciso de mais detalhes.

- Você é o investigador! Provoquei.

Lorenzo deu risada e disse que veria o que era possível fazer.

Saí tranquilamente e me dirigi à sala da Lara, quando vi saindo de um dos banheiros, impecavelmente vestida num terninho preto, meu fantasma do passado... Sophia.

Fim do capítulo

Notas finais:

 

E aí o que acharam?

Marina, Sophia, Helena, Lara... Eita que essa Duda hein?


Beijos e até quarta!


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Comentários para 8 - Capitulo 8:
Jujuba2020
Jujuba2020

Em: 13/03/2021

Tá se formando triângulo Lara x Sofia x Duda. que nó, e  com todas as opções ainda não deu um pé na Cris, to achando que Duda no fundo gosta do encosto.

 


Resposta do autor:

 

Será? Kkkkkkkkk....

Responder

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Lara Lefevre
Lara Lefevre

Em: 10/03/2021

Gaby,

É difícil ser neutra em relação a Sophia, eu a acho uma "pavoa", todas exibindo as penas e a Duda ficava toda derretida, sinceramente, me deu um abuso de ver, mas, provoquei, porque não sou de deixar barato. Realemente não posso negar que é uma mulher bonita e inteligente, mas, se acha, e o tempo todo fazia questão de dizer que era a atual.

um nojo.

Responder

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brinamiranda
brinamiranda

Em: 10/03/2021

Que mulher ilha rsrsrs. Não tem isso não, a Fernanda está de fuleragem.

hahahahaah

Responder

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Lara Lefevre
Lara Lefevre

Em: 08/03/2021

Acho que essa prima é digamos uma licença poética, ou existiu uma prima e não soube, posso estar bancando a inocente, quem sabe?.

Essa Sophia se acha tanto quanto a real. Sou mais eu na real e na história.  


Resposta do autor:

Oi Lara tudo bem?

A prima foi licença poética... Kkkkk...

Conte-me mais sobre a verdadeira Sophia!


Beijos

Responder

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fernandail79
fernandail79

Em: 08/03/2021

Oi, autora!

 

O que achamos? Que a Skybrina deixa a Skylar Boaventura no chinelo. Skybrina é a mulher-ilha: cercada de mulheres por todos os lados. Em cada cidade do Brasil, tem uma esperando por ela. Até a prima de Goiânia / Brasília, ela pegou! Ô bicha danada!

 

Marina Portella, é? Vou até ficar calada. :)

 

Espero que esse César se dê mal.

 

Adorei o capítulo! Parabéns de novo!


Resposta do autor:

Oi Fernanda tudo bem?

Essa Duda só tem a carinha de boa moça... Kkkkk... Gostei da definição, mulher-ilha!

Marina... Ah a Marina...

César? Ecaaaa.... 


Beijos e obrigada !

Responder

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