Nossa história chega ao fim, aqui. Não é uma história fácil, mas é a realidade de milhares de mulheres nesse Brasil, nesse mundo. Aqui, a protagonista está viva, mas infelizmente, muitas não estão.
Violência é séria, em qualquer grau, leva a morte: se não biológica, a psicológica. Não minimizem, não relativizem, não aceitem e, principalmente, apoiem a sua amiga, irmã, mãe que passa por isso.
Unidas somos mais fortes!
Capitulo 12 - Calmaria
Capitulo 12 – Calmaria
Somente depois que contei tudo o que aconteceu para meu pai, percebi o estado de choque que eu estava. Ele ficou profundamente indignado com as ameaças de quebrar tudo, com a mesa, com as plantas. Me abraçou muito e disse que nada iria acontecer comigo, que ele estava comigo e que eu fiz certo, muito certo em telefonar para a polícia, mas que tinha que ter telefonado pra ele também, que ele viria mais rápido que o Bolt. Conseguiu tirar uma risada de mim.
A casa estava igual a como se tivesse passado um furacão. A sua fúria tinha tirado muitas coisas fora do lugar. Percebi que tinha tudo teu lá, o que faria com aquilo tudo? Mandar em um caminhão de mudanças para a casa de um familiar teu, sugeriu meu pai. É verdade, eu teria que fazer aquilo. Todos os cantos de casa tinha algo seu. Uma travessa, um instrumento, um eletrônico, uma roupa.
Lembrei que tinha que avisar sobre a medida protetiva para alguém da sua família. Mandei mensagem pelo aplicativo, responderam um ok, que estava tudo certo com você. Fiquei aliviada. Ainda me passava pela cabeça cenas de você na rua, transtornada, em fúria, planejando retornos heroicos à casa, pulando o muro, batendo na porta, derrubando ela. Arrepiei. Meu peito apertou. O choro veio com tudo, novamente, como ainda viria muitas e muitas vezes até sarar. Informei que iria mandar todas as suas coisas por caminhão ainda aquela semana, que se ficasse algo pendente, para me informar que eu organizaria. Também tinham uns móveis que compramos juntas, se preferias que eu comprasse a metade ou dividiríamos um pra cada, segundo o preço original de compra. Ela me informou que querias o dinheiro.
Dei um tempo no celular, ainda tinha o que pensar. Meu pai já estava fazendo a janta, uma canja temperada, abriu uma garrafa de vinho, serviu pra nós nos copos de vidro comuns. Assim, na simplicidade. Como amo.
Naquela noite tomei um banho demorado, ao meio das crises de choro. Meu pai dormiu na sala, no sofá-cama e eu dormi no quarto, ainda chorando. As imagens do dia se confundiam com as lembranças de nossas grandes aventuras, nossas trilhas, nossos momentos de bons almoços, de churrascos, de viagem. Eu olhava pra parede, do mesmo jeito que eu deitava pra ficar te olhando. Mas não tinha mais você para tampar meu campo de visão. Passava reto, eu só via a perspectiva da cama e a parede branca. Lembrei do teu abraço, com esses braços longos que você tem, me puxando pra ti em uma conchinha, senti teu calor, na minha imaginação. Logo a imagem de você fugindo, com medo da polícia, veio a mente. Me senti malvada por ter feito aquilo, me culpei... E se você nunca chegasse a me atingir?
Balancei a cabeça, afastando os pensamentos de autosabotagem. Eu nunca saberia o que iria acontecer, mas também, quem pagaria para ver? Ainda levaria muitos dias para eu enxergasse a profundidade do abuso que eu me encontrava. Naquele dia, eu só oscilava entre o choque de ter separado, de ter sido violento, do medo, da bagunça e do sentimento de fracasso gigante que consumia cada célula minha.
Acordei mais de quatro vezes de madrugada, chorando. E, de manhã, quando ouvi meu pai espreguiçando na sala, despertei automaticamente e demorou cerca de cinco segundos para lembrar que você não estava mais aqui, chorei de soluçar alto, senti toda a força que eu tinha se esvaindo em frustração.
Uma ferida enorme atravessava meu peito, aberto, em carne viva, você e eu, duas namoradas, companheiras, que queriam devorar o mundo, que todos diziam ser lindas juntas, que éramos encaixadas, teu cheiro, nosso sex*, os planos, as viagens não feitas, a horta ainda crescendo, tudo, tudo, se foi. A pessoa mais bela que eu já vi, todas as tuas pintinhas no rosto, o olhar brilhante, a barriga musculosa, tudo, tudo, absolutamente tudo, se fora. Eu estava só. Sozinha. Solidão. Não teria mais teu boa noite, nem teu bom dia mau humorado, nem as saladinhas, muito menos tuas mensagens de carinho, um bilhetinho na marmita. Nada.
A ferida aumentava, a cada lembrança dolorosa do que éramos boas, jorrava amor puro, aquele amor que eu sempre tive por você, ouso dizer, desde quando te vi em meus sonhos. Porque Deus teria te colocado na minha vida, plantando esse amor gigante em mim e então tirado dessa maneira? Sem massagem, sem prévia, sem pequenos passos?
Meu pai bateu na porta do quarto e entrou com uma bandeja, café da manhã na cama. Algo que eu havia feito pra ti, e que nunca fizesse pra mim. Bem, você nem acordava antes de mim, imagine fazer um café. Pãozinho na chapa, fruta cortada com granola, café recém-passado. Ele colocou a bandeja em cima da cômoda (toda torta, quebrada, pela tua fúria), me abraçou, pegou o rolo de papel higiênico e me deu um pedaço. Disse pra eu pensar em outra coisa, que agora íriamos tomar café, que não é para chorar na refeição mais importante do dia.
Se esse não é um homem sábio, não sei o que é.
Nessa manhã, eu e ele começamos a arrumar suas coisas. Ele foi ao supermercado e pegou várias caixas, papel e plástico para o que fosse necessário. Tinham coisas que eu estava feliz de mandar de volta, o ukelele, que detesto o som, a droga e seus acessórios... E outras que me doíam o coração, sua barraca, que me lembrava um acampamento gostoso que fizemos, seus livros de assuntos que eu nunca tinha visto, as roupas descoladas que você usa, de rock, de natureza, bandanas, jaquetas. A cada caixa fechada, era um rolo de papel higiênico, chorando e assoando o nariz.
Meu pai me olhava com dó, mas buscava aparentar força. Quando via que eu fraquejava, logo já fazia um barulho, um comentário sobre outra coisa, começava uma história, enfim, me distraía. Não funcionou muito, mas também, não deixou piorar. A noite, todas as suas coisas já estavam encaixotadas, só faltavam os seus móveis e eletrodomésticos.
Essa noite foi igualmente ruim à anterior, nada mudou. A ferida jorrava. Eu ainda queria você de volta, você, naquela hora, era a pessoa só amor que eu queria pra mim. Mas, lá no fundo, eu sabia que era tudo projeção. Que essa pessoa quer era só amor que eu queria que você fosse, era apenas uma ilusão, você nunca foi isso. Meu problema é que eu só enxergava isso em ti, porque eu queria acreditar nisso profundamente, para justificar cada tensão, cada briga, cada acusação sem nexo da nossa relação.
Consegui um caminhão para levar suas coisas, meu pai ficou comigo até esse dia. Ele tinha mulher e casa, não poderia ficar comigo para sempre. Penso que ele só queria ter certeza que você não voltaria sob a alegação de que tudo estava comigo. Confirmei a chegada das coisas por mensagens, isso acalmou meu coração. Pronto, etapa dois concluída com sucesso e dor.
Meu pai disse pra eu ficar com ele uns dias, eu concordei, mas naquela noite queria ficar sossegada. Eu ainda não tinha tido um momento só, para ficar a vontade e sentir sua presença indo embora de casa. Agora, sem suas coisas, era mais fácil ficar ali. Claro, as coisas estavam todas deslocadas, com vazios enormes nas prateleiras e grandes aglomerados nas outras... Ainda teria muito trabalho pela frente. Mas eu vi, por um instante, eu feliz ali dentro. Me imaginei tomando meu café, em paz, sem medo de te acordar, de te irritar, de você pensar que eu estava fazendo de tudo pra te fazer sentir mal.
Doeu lembrar desse fato minúsculo, mas que me acompanhou pela relação desde que começamos a morar juntas. Uma violência cotidiana, que eu já tinha internalizado. Tomei meu banho, e, infelizmente, minha mente apaixonada, lembrou de você tomando banho, seu corpo lindo, escultural, majestoso, a água escorregando pelos teus seios, barriga e virilha. O jeitinho safado que me olhava quando eu abria a porta para escovar os dentes. Senti raiva, tristeza, tudo junto, desandei a chorar novamente. Dormi aquela noite como todas as outras. Depois passei um par de dias na casa do meu pai, sem muita melhora.
Um vazio se instalou no meu peito. Como se eu vivesse num simulacro, todas as pessoas estavam distantes de mim, quilômetros, e eu, um buraco negro de solidão, angústia, descrença, tudo estava suspenso, rodando em volta, comida, necessidade de banho, banheiro, trabalho... Eu fazia tudo, no automático, já estava aprendendo a segurar o choro até chegar em casa, quando desabava, até as lágrimas secar. Fome, não sentia, comia duas ou três garfadas e logo já tinha vontade de vomitar, por isso, comi pouco, emagreci muito.
Mas foi num dia especialmente ruim que comecei a minha cura. Já faziam mais de vinte dias que havia ocorrido a separação. Acordei em prantos, soluços, em minutos de choro o travesseiro estava todo molhado. Não assoei o nariz, estava um trapo. Levantei, tonta e, quando abri a porta para dar bom dia pro cachorro, vi o dia lindo que fazia. Céu azul, nenhuma nuvem, luz quente do sol refletindo no muro, todo o verde das árvores e plantas que sobreviveram.
Chorei muito, muito, muito, sentei na soleira da porta e as lágrimas encharcavam meus shorts de pijama, escorriam pelos joelhos, começou a formar uma pequena poça no chão. Eu pensava que num dia lindo desses, eu te acordaria pra gente ir fazer uma trilha. Eu pensava que eu nunca mais teria você numa trilha comigo. Que nunca mais iria comer um ovo cozido e uma ameixa no alto de algum lugar, vendo uma paisagem estupenda. Meu cachorro chegou perto, se colocou entre minhas pernas, fiz carinho na sua cabeça magra, seus olhos de amêndoa me encaravam profundamente.
Levantei pra passar o café, mas parei na cadeira, e voltei a chorar copiosamente. Eu soluçava alto, gem*ndo, com dor profunda em todos meus ossos. Pensei que não era certo, que já fazia quase três semanas de separação, que eu não podia estar ainda nesse estado. Eu já havia falado com todos os meus amigos, a maioria me escutou por horas, e eu ainda teria mais horas para falar?
Eu precisava falar com alguém, uma nuvem escura me abraçava, eu estava começando a desistir de viver aquela vida. A tristeza era grande demais, me chamava para as profundezas. Eu não queria ir pras profundezas da depressão, era um lugar que eu já havia habitado e nunca mais queria retornar.
Lembrei, então, do 188. Centro de Valorização da Vida. CVV. Ligação gratuita, sem julgamento, somente querem te ouvir, querem que você fique viva. Querem que você fique bem. Embora eu não pensasse em tirar minha vida, eu sabia que eu estava batendo na porta de depressão e entrar nesse quarto escuro, era, de alguma maneira, perder a minha vida também. Eu tentaria tudo, antes de me permitir chegar lá.
Foi falando com o atendente que a cura começou. Desesperada, falei por minutos coisas desconexas, sobre como eu ainda te amava, como eu sentia que jamais amaria outra pessoa, sobre nossas aventuras, sobre tudo que ainda tínhamos para viver. Depois falei sobre como tinha sido o término, sobre a polícia, sobre as coisas que você quebrou, sobre as ameaças. Quando entrei no assunto da droga, do medo, das brigas que eu não entendia, da vez que você bateu o carro de propósito... Comecei a me acalmar e percebi que, naquele dia lindo do jeito que estava, provavelmente eu não te convidaria para trilha nenhuma, nem íriamos de nenhuma maneira, porque provavelmente eu teria medo de te acordar, ou você estaria sem energias, ou teríamos brigado recentemente e eu não teria motivação pra te convidar. No final, a cena que me fez te querer loucamente de volta, foi somente uma ilusão, como tantas outras, que eu ainda carregava dentro de mim. Aquilo me fez parar de chorar desesperadamente. Senti as lágrimas secarem, depois de mais de quatro horas elas vertendo sem interrupções.
Naquele dia, o choro intenso estancou. Mas o vazio, a frustração e o medo permaneceram. Eu ainda pensava que não encontraria outra pessoa para amar tanto assim, me culpava por ter tido outro relacionamento fracassado e temia, a todo instante, que você surtasse e aparecesse e eu tivesse que chamar novamente a polícia.
Demorou quase dois meses para eu decidir que iria ficar com outra pessoa, a título de tentar apagar a memória afetiva que me levava sempre a ti. Convidei, sem ter certeza se iria rolar alguma coisa, fiquei com medo de desandar a chorar... Eu estava tão errada! Quando beijei, senti meu corpo inteiro arrepiar e, quando ela, sedenta, me agarrou forte, me espremeu junto a si e gem*u, me dei conta, num lampejo, de quantos e quantos meses nós já não tínhamos mais intimidade. Eu tinha medo de te tocar, você não me procurava.
Ao acordar, ela me fez carinho nas minhas costas, me dominou e fez goz*r, antes das nove horas. Voltamos a dormir e acordei, estranhamente, tarde da manhã, levantei e saí pé ante pé, com medo de incomodar. Ela acordou em seguida, e me viu preparando o café, silenciosa. Me indagou porque não acordei ela, pra fazer o café junto. Eu não consegui explicar, lágrimas brotaram nos meus olhos... Ah, as pequenas violências. Não chamei porque tive medo de te irritar, respondi. Ela riu, disse que jamais, e logo me ajudou a preparar o café.
Aos poucos, meu coração, o vazio e a frustração foram sendo substituídos por novos amanheceres, novas pessoas, novos sentimentos e novos planos. Eu não pensava em me envolver tão cedo, embora agradecesse pela noite de afeto com a nova pessoa. Eu ainda estava sem saber que tipos de planos eu queria fazer, agora, sozinha. Replanejei minha vida financeira, os gastos estavam mais pesados. Já tinha acertado tudo contigo, eu estava completamente quebrada. Mas tinha móveis, agora. Tinha um teto, mesmo que fosse de aluguel. Tinha meus bichinhos felizes. Tinha família e amigos comigo. Tinha plantinhas, sol e muita natureza para desbravar.
Nunca mais nos falamos, você foi bloqueada de todas as minhas redes, telefone, tudo. Eu nunca soube se você tentou ou não me contatar, nosso meio de contato era sua família, que nunca me fizeram mal também, deram o seu melhor, naquela situação horrorosa.
Não, eu não consigo esquecer seu olhar, nem seu corpo, nem os dias bons, as infinitas tentativas de nos ajustar, das viagens, trilhas, das marmitas, das risadas, filmes, dos recadinhos e abraços, quando eu chegava, quando eu ia. Penso que isso vai me acompanhar para sempre, essas lembranças boas. As ruins, eu joguei fora. Não faço questão de lembrar, nem de reviver a dor enorme que a violência psicológica e patrimonial me causou. Na terapia, falo sobre isso, e já basta. Sei que um dia vou viver plenamente, acompanhada ou não, sem esses fantasmas em volta.
Hoje em dia, buscando compreender onde foi que eu errei, onde foi que eu aceitei a violência e me embrenhei tão profundamente numa relação abusiva... Encontrei um novo lema, para que o alerta da violência sempre esteja ligado:
Eu vim nessa vida para ser amada, compreendida e valorizada. Se tirar a minha paz, não vale a pena estar ao meu lado.
FIM.
Fim do capítulo
“Mudaram as estações, nada mudou.
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu,
Tá tudo assim, tão diferente.
Se lembra quando a gente
chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre,
sem saber, que o pra sempre
sempre acaba?
Mas nada vai conseguir mudar
o que ficou, quando penso em alguém,
só penso em você, e aí, então, estamos bem!
Mesmo com tantos motivos, pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar, agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa”
[Por enquanto – Cassia Eller]
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kasvattaja Forty-Nine
Em: 17/02/2021
Olá! Tudo bem?
Gostaria de dizer que sua história, Autora, é bela. No entanto, com um assunto tão íntimo — sim, muito íntimo... Expor-se, ficticiamente ou não, deixa-nos sem chão, ar, perspectivas — fica difícil achar beleza nele, mas da maneira que você conduziu a história e brindou-nos com o ressurgimento de nossa heroína — pois é, quem passa por isso e sobrevive, é uma heroína — e isso é muito importante, mesmo na ficção.
Já chega as mazelas da realidade.
Parabéns pela sua história e a maneira como você conduziu-a até o final.
É isso!
Post Scriptum:
Por que é Cássia, por que é Cazuza, por que é Bebel... E o vídeo, ao vivo, é uma delícia [segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=2pNv7M1bYOY]
Preciso dizer que te amo
Quando a gente conversa, contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum, deixando escapar segredos
E eu nem sei que hora dizer, me dá um medo
Que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero ser teu amigo
É, que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano, é
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Eu já não sei se eu tô misturando
Ah, eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira a noite inteira
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Quando a gente conversa, contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum, deixando escapar segredos
Eu não sei em que hora dizer, tenho medo
É, que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela, baby eu não quero
Ser teu amigo, não, não
É, é que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Eu já não sei se eu tô misturando
Ah! Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Compositores: André 'Dé' Palmeira Cunha/Agenor De Miranda Araújo 'Cazuza' Neto/Isabel 'Bebel' Gilberto De Oliveira
Resposta do autor:
Muito grata pelo comentário, querida leitora!
Não foi fácil escrever, espero que ajude tantas mulheres que passam por isso.
Um grande abraço!
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