VIII. Magnata
VIII. Magnata
- Bruno, terminamos por hoje, o que faz tão concentrado? Já passou do teu horário.
- Ohana, o caso do magnata, quero muito que a gente consiga dar um furo de reportagem.
- Compreendo, mas, é uma situação complicada, não sei se a gente consegue algo.
- Se você puder tenta analisar com calma? Aposto que podemos descobrir algo.
- Pode deixar, agora já chega por hoje, vamos para casa, que amanhã tem muito mais.
Quando a jornalista saiu da redação já viu o carro da namorada estacionado.
- Oi meu bem.
- Oi minha linda (respondeu a beijando).
- Como foi o seu dia?
- Tudo em ordem e o seu?
- Também, podemos passar no mercado?
- Sim, meu leite acabou.
- Aisha, o Bruno que trabalha comigo me pediu para analisar o caso do magnata que cometeu suicídio, noticiamos ontem, mas, nem foi possível nos aprofundarmos.
- Eu sei, é um caso que vai correr em segredo de justiça, pois, contém documentos sigilosos.
- Que você já teve acesso imagino e tem algo que possa me dizer?
- Não é correto da minha parte tecer nenhum comentário, devido a questão do sigilo.
- Compreendo.
Um silêncio constrangedor se estabeleceu no carro até chegarem ao supermercado.
- Ohana, não fique brava, você sabe como sou quando o assunto é a minha profissão.
- Eu entendo amor, é o seu trabalho, só fiquei pensativa.
- Moça bonita, no que tanto pensas?
- Certa vez você me chamou de interesseira por conta de uma matéria.
- Não tínhamos tanta proximidade, desculpa se fui grosseira na ocasião.
- É... já passou alguma vez pela sua cabeça que a minha aproximação de ti pudesse ser por conta das nossas profissões?
- Não. Sei que você é uma pessoa transparente e que não me usaria como um degrau para conseguir o que precisa. A recíproca é verdadeira, jamais usaria a sua profissão para me beneficiar. Temos uma parceria excelente e impera entre nós o respeito.
- Fico aliviada por saber disso, gosto tanto de ti.
- E eu gosto muito mais, agora vamos comprar o que necessitamos.
As duas compraram tudo em meia hora, pois, não precisavam de muita coisa.
- Quer dormir na minha casa?
- Amanhã que é sexta eu durmo.
- Você deveria se mudar e morar comigo.
- Quer ser motivo de zombaria dos seus amigos?
- Não entendi.
- Por conta do boato de que as lésbicas casam rápido demais.
- Só seria rápido se fosse no segundo encontro.
- Impossível alguém casar tão rápido assim.
- Não subestime uma sapatão apaixonada.
- Melhor ir com calma.
- Mas seria ótimo dormir e acordar todos os dias do seu lado.
- E se você se enjoar?
- De ti, impossível.
- Olha que acredito. Quer entrar?
- Só se você precisar de ajuda com as sacolas.
- Não precisa, peguei poucas coisas e leves.
- Ohana, sei que jornalistas sérios preservam muito as suas fontes, confio em ti e sei que jamais me prejudicaria.
- Amor, de verdade não precisa fazer nada que vá contra os seus princípios, obrigada pela confiança e não quero que nada estrague o nosso relacionamento.
- É que tem tanta podridão que merece ser exposto.
- Com você dizendo isso, vou ficar mais curiosa que o Bruno.
- Maria Beatriz Silva Tolinei, mais conhecida por Bia Tolinei, consiga uma entrevista com ela e vocês vão ter todas as respostas que buscam.
- Anjo, obrigada e te prometo que não vou te expor.
- Eu sei. Linda e o seu colega, é um hacker dos bons.
- Bem que eu desconfiava, ele parece um prodígio da informática, quando o meu computador para de funcionar nem preciso chamar o TI, ele mesmo resolve.
- Até amanhã?
- Claro.
- Não vou conseguir te levar para o jornal, amanhã tenho treinamento logo cedo, mas, te busco no final do expediente.
- Combinadas.
Elas se despediram com beijos e abraços. Logo que a jornalista entrou em casa, anotou o nome informado, antes de fazer qualquer pesquisa, optou por tomar banho e lanchar.
Quem é Bia Tolinei? Pesquisou bastante e não localizou nada, mas, tinha certeza que ela era personagem principal para resolução daquele caso ou então Aisha nem teria dito nada. Resolveu atender ao pedido do seu colega de trabalho e começou a se aprofundar.
O bilionário Thierry Carnieri, acusado de envolvimento com drogas e tráfico de pessoas, cometeu suicídio, poucos dias depois que foi preso, antes mesmo do julgamento. Tem uma investigação sendo realizada, mas, ainda, sem resultados.
O magnata tinha 57 anos, era viúvo, figurinha carimbada da mídia e vivia pousando para fotos em ambientes luxuosos. Porém, a sua última foto não tinha nada de ostentação, já que foi tirada por policiais, em sua cela, quando foi encontrado enforcado, o pior que essa foto vazou e foi compartilhada por diversas pessoas pela internet. Ele teve um triste fim. A questão que vem sendo levantada é como um prisioneiro tirou a própria vida, em uma prisão considerada de segurança máxima.
- Alô!
- Bruno, te acordei?
- Não, ainda é cedo, durmo tarde.
- É que eu estava lendo sobre o que você me pediu e decidi te ligar.
- Também estou com o notebook ligado tentando achar algo que faça algum sentido.
- Precisamos entrevistar uma pessoa que pode nos auxiliar, o problema é que não sei como encontra-la (jogou a isca, lembrando do que a namorada tinha contado).
- Me passa o nome, tenho um amigo que pode conseguir detalhes.
- Amigo, sei. Sou inexperiente com investigação, mas, lembre-se que sou uma boa profissional e tenho faro jornalístico. Sei que você pode ser considerado um hacker.
- Mas como? O Luca desconfia? Vou ser demitido.
- Relaxa, ele também deve saber sim, tem muita experiência e ouso dizer que foi por isso, que ele te contratou justo para o jornalismo investigativo. Agora anota o nome, Maria Beatriz Silva Tolinei, mais conhecida por Bia Tolinei, é tudo que sei.
- Vou falar com o meu amigo, putz é que, bem, na verdade, vou verificar aqui.
- Fico no aguardo.
Em menos de meia hora recebeu o retorno do colega de profissão.
- Bruno, até o endereço dela você conseguiu, menino vou começar a ficar com medo de você.
- Não precisa disso não chefia.
- Já vou encaminhar um e-mail para ela. Imagino que você deva saber meu histórico, não só o profissional, que sofri um acidente delicado, é por isso, que nem dirijo mais. Se eu precisar para fazer uma entrevista, comparecer até a cidade que ela mora, você consegue ir dirigindo?
- Claro, conta comigo.
- Então vá dormir e descanse. Amanhã assim que eu acordar e se tiver alguma resposta dela, te ligo.
- Boa noite chefe.
Naquela noite ela dormiu pouco, ficou intrigada com o caso, já não bastava o do assassino em série, agora tinha mais um para encher a sua mente. Não era ainda nem seis horas da manhã, quando conferiu o seu e-mail e lá estava a resposta que esperava. Ligou para o Bruno, mas, chamou até cair na caixa postal. Pensou em ligar para a namorada, mas, lembrou que ela tinha compromisso logo cedo. Insistiu no número do colega, que atendeu na terceira tentativa e com voz de sono.
- Desculpa ter te acordado.
- Sem problema, alguma novidade?
- Ela concordou em ceder uma entrevista, quer conversar comigo pessoalmente.
- Vou me trocar e já passo te buscar.
- Certo.
A morena deixou um café passando na cafeteira, tomou um banho rápido, quando estava terminando de se trocar o Bruno interfonou e ela o chamou para subir.
- Bom dia!
- Bom dia, licença.
- Vamos tomar um café antes de sair.
- Marcaram um horário?
- Não, ela só disse que tem disponibilidade pela manhã, mas, não informou o local, respondi agradecendo a atenção e questionando onde vamos nos encontrar. Sei que você conseguiu o endereço dela, mas, não quero assustar a moça chegando na casa dela.
- Sobre isso, desculpa qualquer coisa e espero que não seja um problema para continuar trabalhando contigo.
- Só não faça nada errado e não vá preso, me nego a dar essa notícia.
- Pode deixar chefinha e obrigado pelo café.
Assim que entraram no carro viu que tinha uma mensagem de bom dia na namorada.
Bom dia! Meu bem, bom trabalho.
Bom dia! Obrigada e para você também.
Anjo, já acordada, caiu da cama?
Na verdade já estou caindo na estrada a trabalho.
Boa viagem e boa sorte!
Preferiu não detalhar nada por mensagem e imaginava que a namorada sabia do que se tratava.
- Chefe, quero ser sincero com a senhora.
- Pode dizer.
- Tenho interesse nesse caso.
- Como assim?
- Uma amiga, do bairro que eu moro, a gente brincava junto quando criança, crescemos juntos, ela chegou a tirar fotos com o magnata antes de sumir a um ano atrás.
- Poxa Bruno, nem sei o que te dizer.
- Eu tinha esperança que com ele preso fosse possível obter detalhes do tráfico de pessoas, mas, o desgraçado se matou. Algo me diz que ele tirou a própria vida para não abrir a boca.
- Espero que tenhamos sucesso com essa entrevista.
- Se eu puder presenciar, não vou atrapalhar, nem falo nada, fico só ouvindo.
- Se a entrevistada não se opuser, faremos nós dois a entrevista e você vai poder fazer as perguntas que achar pertinente.
- Obrigado.
- Só não vá se exaltar, sei que é complicado separar as coisas, quando se trata de algo tão grave, mas, temos que focar na nossa profissão.
Ohana recebeu uma mensagem quando os dois estavam chegando em Marília.
- Bruno, ela informou o endereço do consultório dela e marcou para dez horas.
- E o que vamos ficar fazendo até dar o horário?
- Agora vou atender o nosso chefe e explicar o nosso sumiço.
- Merd*. Esquecemos de avisar no jornal.
- Alô!
- Ohana, bom dia!
- Bom dia, Luca, com o vai?
- Bem, estranhamos a sua ausência e a do Bruno, vocês são sempre pontuais, tudo em ordem?
- Desculpa por não ter avisado, madrugamos e já estamos na rua trabalhando.
- Me diga que vem coisa grande.
- Acreditamos que sim, temos uma entrevista agendada.
- Então bom trabalho e já estou ansioso para a matéria de capa.
Ohana desligou e olhou para Bruno que tinha ouvido tudo, pois, ela fez questão de colocar no viva voz.
- Acho que criamos uma expectativa no diretor.
- Você acha? Eu tenho certeza, já que ele citou a capa. Espero que tenhamos êxito.
E eles tiveram. Chegaram uns quinze minutos antes do horário marcado, no consultório da Bia Tolinei e a sua secretária os recepcionou.
- Chefe, por que uma dentista tem seguranças e tanta câmera de vigilância numa clínica?
- Boa pergunta, também quero saber.
Eles aguardaram, um paciente deixou a sala e instantes depois eles foram liberados para entrar.
- Bom dia! Beatriz, obrigada por nos receber, meu nome é Ohana e o dele Bruno, somos jornalistas e trabalhamos juntos.
- Bom dia! Sentem-se e fiquem a vontade. Vou só avisar a minha secretária para cancelar meus compromissos.
Os dois se acomodaram e ouviram o diálogo.
- Por favor, cancele todas as consultas desta tarde e também da próxima semana. Amanhã farei uma viagem para o exterior. Obrigada!
Os jornalistas se entreolharam e ficaram ainda mais curiosos.
- Como não conheço vocês, a Roberta, que é minha guarda costas, vai continuar aqui conosco, por segurança. Eu já imaginava que seria procurada, mas, não antes do julgamento e depois que ele morreu, até surgiu a esperança que não me procurassem mais. Antes que vocês peçam para gravar a entrevista e até tirar fotos, quero que assinem um termo de compromisso. Nada será divulgado antes que eu deixe o país, não revelarei nada e nem entregarei o que eu tenho antes de ter isso assegurado.
- Nós temos o dever de informar, não podemos simplesmente assinar um termo sem nem saber o teor do que discutiremos.
- Então façam a gentileza de se retirarem, quando eu já estiver fora do Brasil, contato a mídia e revelo tudo o que sei.
- Ohana, vamos assinar o termo e creio que ela esteja impondo isso para a segurança dela, é um caso complexo (ponderou Bruno, disposto a tudo para ter informações).
Mesmo a contra gosto eles acabaram assinando e se comprometendo a divulgar tudo somente no domingo.
- Podem ficar tranquilos, será uma exclusiva para vocês, não mais falarei com a imprensa depois de hoje, só vou voltar a me pronunciar perante a justiça. Roberta, por favor, entregue para eles as caixas.
Três caixas repletas de papéis foram colocadas ao lado deles.
- No decorrer do nosso diálogo explicarei sobre tudo isso. Espero que vocês tenham tempo teremos muito o que conversar, melhor começarmos.
Bruno e Ohana posicionaram os seus gravadores na mesa e começaram a entrevista.
- Beatriz, qual a tua ligação com o Thierry Carnieri?
- Filha.
Os dois jornalistas ficaram perplexos e com a revelação tiveram a certeza que realizariam a vontade do diretor chefe do jornal, estampando a capa.
- Meu nome é Maria Beatriz Silva Tolinei, Maria por conta da minha avó paterna, Beatriz nome que mais gosto, que era da minha querida avó materna. Tolinei é meu sobrenome de casada. Já Silva por parte de mãe e pai, que com a fama ele dispensou. Carnieri é fictício, mais uma das suas tantas excentricidades. Atualmente, tenho 40 anos, fui gerada quando meus pais eram adolescentes, minha mãe me disse certa vez que foi quando o Thierry era bom e ainda não tinha entrado na vida errada, soube que ainda na minha infância começou a se envolver com o crime e por isso, para a minha segurança ele nunca divulgou a minha identidade. A minha mãe teria ainda mais propriedade para contar sobre tudo, pois, vivenciou o início do envolvimento do meu pai com a criminalidade. Ela morreu tem três anos, vítima de um câncer no estômago. Mesmo tendo os melhores médicos e o Thierry colaborando muito financeiramente, ela faleceu, é aquilo, o dinheiro não compra tudo, já aquilo que compra ele fez questão de possuir. Não posso reclamar de nada da questão financeira, pois, ele nunca deixou nos faltar nada, me pagou os melhores estudos e financiou cada centavo. Quando eu ainda era criança a minha mãe cortou os vínculos com ele, que prometeu que só participaria da minha vida se eu quisesse, nunca quis, minha mãe e avós sempre me ensinaram a ser correta. Então assim como a maioria das pessoas, só conheço a fama que ele tinha. Nessas caixas são documentos, uns antigos e outros recentes antes dele ser preso, além de nos respaldar financeiramente, ele também nos encaminhava com frequência documentações, provas de crimes cometidos por políticos, por famosos e por pessoas que possuem muita grana, tudo isso, segundo o Thierry era para nos blindarmos caso acontecesse algo com ele. Todavia, eu não vou chantagear ninguém. Tenho a minha vida e a minha família que tanto amo.
Os jornalistas fizeram inúmeras perguntas e Bia Tolinei fez questão de responder sobre tudo que sabia. Ela finalizou dizendo que queria poder ajudar mais, só que por nem ter tido contato com o pai de muita coisa nem sabia. Beatriz também concordou em posar para foto e deixou o consultório junto dos jornalistas, já no começo da tarde.
- Bruno, você tem noção que com tudo isso nos tornaremos referência na profissão?
- Ohana, você já é muito respeitada no meio.
- Esportivo. Agora serei ainda mais levada a sério. Publicar no domingo vai ser positivo e impactante.
- Vamos mesmo esperar? O que assinamos nem é reconhecido em cartório.
- Já que assinamos vamos cumprir a nossa palavra e o jornal de domingo tem grande tiragem.
- Nem sei como te agradecer. Obrigado por ter dado atenção para este caso.
- Não precisa me agradecer e ainda bem que você insistiu nisso. Vamos levar tudo isso para a minha casa e trabalhamos por lá. Vamos ter longas horas compilando tudo.
- Vai ser puxado. Para amanhã vamos noticiar algo que temos de gaveta?
- Sim, pois, nem podemos perder tempo.
Os dois comeram apenas salgados e passaram a tarde toda trabalhando. Ohana percebendo que estenderiam até sabe que horas da noite, ligou para a namorada, explicou que estava cheia de trabalho e pediu para se encontrarem no dia seguinte.
- Chegamos na metade e já temos várias planilhas preenchidas, mas, ainda nada sobre o tráfico de pessoas.
- Tenha calma que ainda podemos encontrar algo, vou pedir pizza para nós.
Em determinado momento Bruno ficou muito agitado, finalmente começou a encontrar o que procurava.
- Sobre essa questão não vamos noticiar nada, temos que entregar tudo para a polícia.
- Concordo, vai contribuir muito com as investigações.
- Já é tarde e acordamos muito cedo, amanhã continuamos.
Eles decidiram descansar e no dia seguinte, no horário combinado, por volta das oito horas de manhã já estavam trabalhando freneticamente. Concluíram tudo no meio da tarde, incluindo a matéria a ser publicada no dia seguinte.
- Chefe obrigado por me deixar assinar a reportagem contigo.
- Não precisa agradecer, trabalhamos juntos e é o justo. Luca ligando, já deve ter visto tudo que mandei.
- Alô! Boa tarde!
- Estou fazendo essa vídeo chamada para parabenizar vocês dois. Que trabalho é esse, ficou impecável. Já estou mandando para equipe de arte e diagramação. Amanhã vocês dois estão de folga, mas, segunda no primeiro horário conversaremos, quero ouvir vocês dois sobre tudo isso. Parabéns pela capa, estou orgulhoso de vocês.
- Ohana acho que a minha ficha só vai cair amanhã quando eu estiver com o jornal em mãos.
- É assim mesmo, a primeira capa a gente nunca esquece.
Os dois se despediram, a jornalista preparou um macarrão rápido para o almoço, decidiu preparar um jantar para ela e para a namorada, foi até a quitanda comprar brócolis e pimentão, passou também na peixaria, com intuito de preparar um peixe ao forno.
- Boa noite! Senti a sua falta, nem nos vemos ontem.
- Boa noite! Também senti saudades.
- Que cheiro bom é esse?
- Preparei um jantarzinho para nós duas.
- E com o foi em Marília?
- Você sabia a cidade dela e imagino que também sabia que ela é filha do magnata.
- Sim, tive acesso a algumas informações, ela, o marido e os dois filhos já deixaram o país ontem mesmo.
- Espero que fiquem em segurança. Ela foi tão solicita, quer ler a matéria antes?
- Seria uma honra, mas, posso aguardar até amanhã. Agora quero jantar o que você preparou e te namorar bastante.
A reportagem foi um sucesso e os jornalistas elogiados por todos. O magnata morreu, porém, com as revelações da filha, todos os segredos que ele sabia não foram para o túmulo junto dele, agora a investigação seria mais longa do que o imaginado e muitos corruptos já começaram a temer sobre os seus futuros.
Fim do capítulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 11/02/2021
Nossa !
Resposta do autor:
Marta, como vai?
Espero que tenha sido um Nossa positivo, de admiração e não de espanto rs
Obrigada por acompanhar e comentar. Até a próxima. Beijinhos!
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