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Revelação - Série One Wolf por Ellen Costa

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 3582
Acessos: 3134   |  Postado em: 08/02/2021

Notas iniciais:

BOA LEITURA! ><

CAPÍTULO 7

Um sentimento que não soube descrever começou a se agitar em meu peito. Era pertencimento, sentia que pertencia a ela, nem preciso dizer o quão louco e assustador foi constatar isso, por uma pessoa que sequer conheço.

Minha boca ficou seca, meu coração bateu aceleradamente, e minhas mãos começaram a suar. Uma inquietação cresceu em meu peito, uma necessidade esmagadora de ir até ela quase me dominou. Com muito esforço contendo o impulso de caminhar por aquela sala, e chamar sua atenção. Percebo que a olhava boquiaberta e embasbacada já há alguns segundos. Ela não tinha me visto, estava concentrada no que o Supremo Alfa e os outros presentes na sala diziam, a discussão estava acalorada, ela interferia ora ou outra para falar algo, porém meu cérebro não entendia o que saia da boca dela - e nem de ninguém-, meus ouvidos pareciam tapados.

Não estávamos nem um pouco perto uma da outra, no entanto, mesmo naquela distância soube que ela era bem mais alta que eu. Usava uma camisa social preta de mangas cumpridas, com as mangas dobradas desajeitadamente nas pontas, uma calça social, também preta, estava presa por um cinto preto de fivela prateado, se parecia com uma empresária, de roupas claramente masculinas. Seus cabelos escuros como as roupas que usava, iam até a cintura e no momento estavam presos por uma trança que, com certeza, deu trabalho de fazer. A camisa social justa evidenciou seus músculos dos braços, que se sobressaiam na roupa, era possível ver tatuagens cobrindo suas duas mãos, e provavelmente subiam por todo o braço, minha imaginação trabalhou na imagem do resto da tatuagem já que a camisa cobria até os cotovelos. Ela tinha o olhar duro e sério, pela distância que estava não pude enxergar a cor de seus olhos, detalhe que não influenciou na 'primeira impressão' que tive, a aura de poder que emanava dela, me atingiu mesmo na distância em que estávamos. Sua pele é branca, e o rosto possui um formato quadrado, com bochechas proeminentes, o queixo bem delineado e as mãos, que cobriam sua boca num gesto de 'O Pensador', mostravam dedos longos, como de tocadores de piano. Muito tempo atrás, quando ainda era uma criança, ouvi uma conversa entre adultos, estava com minha família num concerto, e no final das apresentações, os ouvi dizendo que pianistas e tocadores de instrumentos de corda tem dedos compridos. Disseram que devido a grande quantidade de tempo que passam exercitando os dedos enquanto tocam, faz com que os dedos se alonguem naturalmente, para que alcancem as teclas e as cordas simultaneamente. Uma mentira, no meu ponto de vista, mesmo assim, não comparar os dedos dela aos dedos de um pianistas foi inevitável.

"Não vai por aí Lorena..."

É oficial, ela será o principal motivo das minhas noites em claro. Concentro meu foco em quem ela poderia ser, já que meus pensamentos insistiam em se encaminhar novamente, para os dedos dela, e sua utilidade na minha vida, utilidades essas que não incluíam tocar um piano ou cordas.

"Quem é ela?"

Meu coração deu um salto de ansiedade. Sinto meu rosto esquentar, com certeza estava corada, algo que raramente acontecia. Mas era isso, a sensação de encontrar a companheira, ou companheiro, é realmente o que dizem. Se me perguntassem algo agora, com certeza nenhum som sairia da minha boca, meu cérebro tinha parado de funcionar.

Lembrar que não estava a sós no ambiente fez com que voltasse rapidamente para realidade, me dando conta de que estava parada como uma estátua, a olhando descaradamente no meio do corredor, e que foi puro milagre o grupo de pessoas que conversava no centro da sala, incluindo ela, não terem me notado. Olho para os lados percebendo que alguns Guardas Reais me olhavam com curiosidade, Paula e Luíza estavam prestes a subir os degraus para o segundo andar, ainda não tinham notado minha ausência. Me apresso para segui-las, pude sentir os olhares confusos dos Guardas em minhas costas, minhas mãos tremiam devido a descoberta.

Começo a subir as escadas logo atrás de Luíza, totalmente aérea ao meu redor.

"E agora? O que faço?"

Perguntas começam a surgir, quanto mais pensava no que fazer, mais me desesperava. A única coisa que sabia sobre as pessoas presentes na sala, era que, além do Supremo Alfa, estavam os filhos dele, um já havia conhecido, ouvi falar que ele tinha mais dois. Provavelmente o Beta do Supremo Alfa também estava ali, os líderes da Guarda Real também estavam acompanhando o Supremo quando chegaram, isso sem mencionar o Alfa e o Beta da nossa alcateia que, com certeza, estavam presentes. Ou seja, todas as pessoas presentes na sala são importantes. Ninguém ali é como eu.

Um arrepio percorre meu corpo.

- Lorena? - Ouço Paula me chamar. Quando a olho reparo seu olhar preocupado. - Tudo bem? Você parece assustada.

- Tudo bem, eu só... Problemas pessoais... - Ela me encara desconfiada.

- Entendo, mas gostaria que não trouxesse seus problemas pessoais para cá.

- Entendido. - Paula não era uma simples segurança da equipe de Contenção, ela faz parte do pequeno grupo de guardas responsáveis por treinar mais pessoas para entrar nessa profissão, por tanto, ela é minha superior, ainda assim, de todos que já conheci,
Marcos - meu treinador de defesa pessoal - e Paula são os mais humildes. Mesmo que a conheça a pouco tempo, ela não demonstra em nenhum momento ser superior aos outros, ser chamada atenção por ela foi uma novidade. Tentei esconder o constrangimento me concentrando no trabalho.

O corredor no andar de cima estava vazio e silencioso, nos dirigimos ao mesmo quarto do dia anterior. Paula bate na porta aguardando uma resposta, quando ela vem - abafada pela porta - Paula acena com a cabeça para que eu entre. Abro a porta e entro no quarto escuro com as cortinas ainda fechadas, constrangida por estar 'invadindo' a privacidade da Suprema tão cedo.

- Suprema, sou Lorena, estive com a senhora ontem, hoje estou designada para ficar aqui dentro com a senhora. - Minha cabeça estava baixa, não vi seu rosto ao entrar, mas pude sentir sua presença e seu olhar em mim, como agulhas pinicando meu corpo.

- Me lembro de você Lorena. Se quiser se sentar ali, fique a vontade. - Ela aponta para uma poltrona no canto do quarto. Levanto o olhar e a vejo sentada no meio da grande cama, com o celular nas mãos, estava concentrada em alguma coisa. Os cabelos estavam presos em um coque mal feito, da roupa que vestia a única coisa visível era uma camiseta branca, a grande colcha na cama cobria todo seu corpo até a cintura. - Me lembro também de ter dito preferir que não me chamassem de senhora, e nem de Suprema, por favor.

- Desculpa senho... - Me interrompo. - Desculpa. -  Digo me dirigindo para a janela, abro um vão na cortina olhando a movimentação na rua, a procura de qualquer coisa suspeita que pudesse por em risco a vida da Suprema. Quando concluo que não havia nada fora do normal, volto minha atenção para o quarto, apesar de estar escuro, consegui enxergar as formas dos móveis distribuídos no ambiente. Mesmo estando no mesmo cômodo que a Suprema, a distância entre nós era grande, é um quarto bem grande, contudo, mesmo com a distância, o cheiro da união dela com o Supremo Alfa permeava o ambiente, enchendo minhas narinas com o cheiro de sex* "amanhecido", mais uma vez ignorei meu constrangimento, fingindo não perceber nada.

"Droga... Ficar na porta do quarto teria sido muito melhor..."

Como o trabalho tinha acabado de começar, decido ficar em pé perto da porta, quando me sentisse cansada sentaria na tal poltrona, por enquanto ficaria em pé. Meus nervos estavam a flor da pele, e me segurava para não andar de um lado para o outro dentro do quarto, como um animal enjaulado. Fiz o maior esforço que pude para não suspirar tanto, Lia e Bruno dizem que faço isso muito, quando estou preocupada e ansiosa demais, e considerando a facilidade com que a Suprema lê nosso estado de espírito, seria uma questão de tempo, até que ela notasse algo me incomodando, e eu não quero ninguém me perguntando o que há de errado comigo.

Foco meu olhar em um ponto aleatório no chão, e tento não pensar no que tinha acabado de acontecer.

"Uma híbrida, uma companheira... O que mais vai ser essa semana? Os meus pais vão aparecer na porta da minha casa?"

Me irrito. Não conseguiria ficar as próximas doze horas sem pensar no que estava acontecendo, era impossível para mim, tantas coisas acontecendo de uma vez só, me sentia em uma novela mexicana, cada capítulo uma surpresa.

"Vai ficar tudo bem, vai dar tudo certo... Eu sempre dou um jeito, eu me viro..."

Tento me tranquilizar com esses pensamentos.

"Eu sempre cuidei de tudo não cuidei? E onde estou agora? estou bem, estou ótima, tenho um trabalho, tenho uma casa, sou livre... Vou dar um jeito..."

"Não preciso de ninguém, nunca precisei... Nunca precisei, e ainda não preciso... Vou conseguir..."

Repetia tudo como um mantra, mesmo não tendo muita certeza, afinal, não envolve somente a mim, agora, envolvem outras pessoas, uma companheira para ser mais exata, e sangue, sangue que teria que beber de alguém.

Deixo meus pensamentos voltarem para o pesadelo. Se fosse verdade, se for uma híbrida, ainda faria parte da alcateia quando contasse? Tinha medo das respostas, e um triste pressentimento - ou medo - me dizia que não. Talvez esteja sendo muito negativa, contudo, seria mais fácil lidar com a rejeição se não esperasse nada diferente disso, não seria uma surpresa quando me expulsassem daqui, talvez devesse começar a pensar para onde irei quando o momento chegar.

Ou, talvez, não devesse contar a ninguém.

"Impossível..."

Me repreendi. A filha de Miranda já sabe, e deixou bem claro, se eu não contar, ela contará. Além disso, como viveria aqui se precisasse de sangue?

Meu estômago embrulhou com a ideia.

"Sangue..."

"Ugh..."

Não poderei viver aqui se não contar ao Alfa. Talvez devesse fugir, ir morar na cidade humana. Ninguém nunca me encontraria, lycans não vivem entre humanos, pelo país todo, todos se uniram e vivem em condomínios, quase sem contato com humanos. No entanto, a ideia foi descartada ante os riscos que correria. Se vampiros ou bruxas me encontrassem, eles não teriam piedade, não pensariam duas vezes antes me matar, somente pelo prazer de matar um inimigo, isso se não me torturassem antes.

"O que eu faço?"

A resposta foi simples. Teria que contar ao Alfa da alcateia, e espero ansiosamente que quando esse momento chegar, se ele chegar, espero que o Supremo Alfa e esse monte de gente já tenha ido embora, apesar de saber que, assim que contasse a Lucas, nosso Alfa, a primeira coisa que ele faria era entrar em contato com o Supremo Alfa. Não faria muita diferença eles estarem aqui, ou não, já que, de qualquer forma, terei que vê-lo quando a "bomba explodir".

Por hora não farei nada, não direi nada, só me resta torcer para que Elisângela esteja errada.

"Pela primeira vez na vida."

Minha mente me lembrou.

O dia transcorreu rápido e quieto, a Suprema não saiu do quarto para muitas coisas, já que ela estava proibida pelo companheiro, de sequer ficar em frente a uma janela, o que para mim era absurdo, mesmo compreendendo a preocupação do Supremo. Sendo assim ela ficou no quarto assistindo filmes, e só saia quando queria algo para comer, nestas ocasiões, eu, Paula e Luíza acompanhávamos Anna até a cozinha, e novamente até ao quarto.

Não vi minha companheira o restante do dia, quando desci pela primeira vez com a Suprema, tive medo de dar de cara com ela, porém o restante da casa estava como o quarto e o corredor, quieto e vazio, o que achei maravilhoso, já que ainda não sabia o que fazer sobre aquela novidade.

Muitos lycans, vampiros e bruxas, passam décadas esperando para encontrar seu companheiro ou companheira, sendo seres quase imortais que vivem por décadas a fio, é torturante esperar tanto tempo por uma pessoa, que segundo aprendemos, é nossa alma gêmea. Os sortudos que encontram ainda jovens, como Bruno e como eu, são  aconselhados a não deixar a oportunidade passar, no entanto, não cresci tendo boas influencias com relação a relacionamentos. Meu pai, que desconfio não ser meu verdadeiro pai, batia em minha mãe quando ela o desagradava publicamente, um inferno. Depois que ele terminava com ela, se eu estivesse por perto, era a próxima, contudo, por saber como as coisas funcionavam, assim que ele começava eu estava fora de casa, até o horário em que tinha certeza que não seria incomodada por nenhum deles. Fora isso, minha experiência resumia-se a escassas noites de sex* sem ao menos saber o nome da outra pessoa, era tudo puramente sex*, sem nomes, sem troca de números, sem contato prolongado, e quase na maioria das vezes as duas partes estavam bêbadas, já que tudo acontecia nas festas dentro do condomínio que acompanho Lia.

Me imaginar morando com alguém é difícil, e mais difícil ainda é me imaginar ligada a alguém, como num casamento. Nunca fui de me imaginar ligada a alguém, tendo família, filhos, vivendo uma vida pacata e feliz, vivi dezoito anos da minha vida com medo da minha própria "família", agora vivo meus dias sem expectativas, e infelizmente, sem nenhum plano de carreira, ou família. Sempre me imaginei morando sozinha, saindo com Lia para festas de vez em quando, e treinando mira com Bruno aos finais de semana, como sempre fazíamos. Quando pensava no futuro, como daqui cinco ou dez anos, não via nada, simplesmente não sabia como estaria, com quem estaria, ou SE estaria aqui para ter alguma dessas coisas. Minhas expectativas de vida são quase nulas, para mim, a qualquer momento meus pais podem descobrir onde estou, se isso acontecesse, quando acontecesse, não poderei fazer muita coisa. Meu pai tem muitas pessoas a seu serviço, muitas pessoas o temem, e o temem com razão, ele só não é mais velho que o Supremo Alfa, porém, o que não tem de idade, ele compensa com brutalidade. 

Na espécie lycan o poder de cada lobo é medido pela idade, quanto mais velho for, mais poderoso é, e é assim que ele impõem seu poder. Os relacionamentos ao seu redor são a base de medo, ele se relaciona distribuindo ameaças a toda e qualquer pessoa, o único imune a isso é o Supremo Alfa, o único capaz de enfrentá-lo, o único que poderia matá-lo e livrar o mundo de um ser tão ruim e desprezível como ele. Esse é meu pai, o "pai" que me criou.

"Por que nunca pensei em como seria minha vida se tivesse uma companheira?"

A resposta veio rápido. Primeiro, não esperava que fosse viver o suficiente, segundo, não esperava que fosse ter uma algum dia, mesmo que tivesse, muitas pessoas levam anos para encontrar sua companheira, não esperava que comigo fosse ser diferente.

"Deveria estar feliz."

Mas não me sentia assim. Me sentia estranha e com medo, com medo do que aconteceria agora. Encontrar seu companheiro(a) é algo único e difícil de acontecer, na maioria dos casos, levam anos para encontrar o seu, mas segundo a história do mundo sobrenatural, os companheiros de alma sempre se encontram, por mais que o encontro demore para acontecer, sempre são levados um ao outro por um fio que conecta suas almas, fazendo com que sempre se encontrem e sempre achem um ao outro. Após encontrar um companheiro, acontece a união, onde o casal marca um ao outro com seu cheiro, assim qualquer pessoa que chegue perto, sabe que a pessoa em questão já tem uma união. Durante as núpcias os companheiros se unem tornando a ligação mais forte, em alguns casos, após a união, ambos são capazes de sentir os sentimentos um do outro, dizem que alguns se comunicam com pensamentos, contudo, acontece somente com alguns casais, e a explicação para isso é que nem todos casais unem suas almas ao se emparelhar*, existe uma diferença, entre a união onde ambos marcam um ao outro com o cheiro, e a união onde suas almas se ligam, fazendo com que um sinta o outro. Na primeira, as pessoas ao redor sentem o cheiro da união, na segunda, somente o casal sente o nível de sua própria união, a segunda união não existe sem a primeira, já a primeira pode existir sem a segunda, inclusive é mais comum que a segunda. Uma união é algo mágico e sagrado, pois sabe-se que sua companheira(o) é alguém única(o), somente para você, uma companheira(o) é um milagre.

Infelizmente, em alguns casos, pessoas decidem rejeitar sua companheira, algo cruel, já que mesmo que a união não seja feita, o corpo sente a necessidade de se unir ao outro, e enquanto isso não acontece o corpo sofre com a distância, rejeitar um companheiro de alma, é como condená-lo a morte, que acontece aos poucos e dolorosamente, levando a loucura em muitos casos.

Tento me tranquilizar acreditando que minha companheira não me rejeitaria, e mesmo que o faça, não estarei passando por isso pela primeira vez, ter sido rejeitada pela minha família deve me servir de "preparação", caso isso aconteça.

Mergulhada em meus pensamentos, não percebo o dia passar, quando dou por mim o sol se punha, e um dos seus últimos raios de luz de final de tarde, entrava pela cortina do quarto da Suprema. No final das contas tinha passado o dia inteiro em pé, e não estava incomodada. Começo a me preocupar com a ida, por mais que meu corpo quisesse desesperadamente ir atrás da minha companheira, me sentia assustada e ansiosa, o medo da rejeição rondou meu coração, me transformando numa verdadeira covarde.

"Sim... Sou uma covarde..."

Como se admitir o pecado fosse um passe livre para cometê-lo, me senti mais calma e aceitei os fatos: Tenho medo da rejeição de uma pessoa que não conheço, mas que meu corpo anseia desesperadamente, e bem no fundo do meu ser, não quero ser rejeitada. A possibilidade de ter alguém que me ame é boa demais para minha autossuficiência. Meu orgulho me impediria de admitir em voz alta tal fato.

O suspiro alto e dramático da Suprema, claramente entediada, me tira de meus devaneios. Ela deixa o celular ao seu lado na cama.

- Que tal conversamos? Não aguento mais esse silêncio, e pelo que vejo você também precisa conversar.

A olho sem dizer nada. Naquele momento a última coisa que queria era conversar. Tantas coisas me preocupando, é capaz de em algum momento acabar falando o que não devo.

- Mais um dia ruim Lorena? - Ela me pergunta interessada.

- Sim. - Respondo baixo. Uma ideia começa a surgir em minha mente, não quero conversar, mas com certeza quero saber quem é a minha companheira, talvez ela saiba. Antes que pensasse em uma pergunta, que não tornasse óbvio o meu interesse na mulher da sala de estar, Anna começa a falar.

- Vocês são bem diferentes do que imaginei, a descrição que me deram das mulheres que ficariam me escoltando, me fez imaginar algo totalmente diferente. - Seu comentário me deixa curiosa, no entanto, não respondo. - Imaginei que todas vocês fossem ser como minha filha mais velha, Hera, apesar que, Paula se parece, na questão de estilo e jeito, se é que me entende. - Ela comenta rindo, eu somente sorrio de volta sem saber o que dizer. - Você e as outras duas são bem femininas, quando me descreveram vocês todas, as fizeram parecer mais homens do que mulheres, sem ofensas... - Sorrio sem graça.

"O que teriam falado de mim?"

Uma breve lembrança de Luís falando dos meus "atributos" de luta veio a mente, pude imaginar o que não deve ter parecido para Suprema.

- Hera é como vocês, dona de si mesma, e é tão controladora quanto o pai... - Ela diz distraída pelas próprias lembranças. Já que ela tinha introduzido o assunto, decido perguntar o que realmente queria saber.

- Tinha uma mulher participando da reunião na sala de estar... - Paro sem saber como prosseguir, a Suprema sorri compreensiva.

- Sim, aquela é Hera, minha filha mais velha, tenho tanto orgulho dela, nem mesmo o Supremo Alfa é capaz de controlar aquela menina. - Ela ri. - Que não é mais uma menina, ela sabe se defender melhor que os irmãos, e o que mais me orgulho nela é a responsabilidade, ela é tão responsável, põem os irmão na linha, fico tranquila sabendo que ela cuida dos irmãos melhor que o próprio Supremo, como disse, é tão protetora e controladora quanto ele. - Ela ri novamente descansando o queixo em uma das mãos, a deixando com uma aparência jovial e animada. - É a segunda no comando depois do Supremo, claro que teoricamente o segundo no comando é o Beta, mas na prática, quando Jeremy está ausente Hera resolve as coisas, ela é muito responsável e...

Minha boca se abre em um "o" em surpresa. Anna continua elogiando e divagando sobre como é a filha dela, no entanto, não prestei mais atenção. 

"Ela é filha mais velha do Supremo Alfa..."

"Santa Gaia..."

Após a descoberta, mantenho uma conversa não muito intensa com a Suprema, quando Paula diz pelo comunicador que o turno tinha acabado fico aliviada.

É questão de tempo até Hera me encontrar.

** Emparelhar: Unir; Ligar; Por lado a lado.

Fim do capítulo

Notas finais:

Segundooouu minha gente >< 

Espero que tenham gostado do cap, da história, d tudo kkk

Comentem p eu saber oq estão achando, críticas são bem-vindas ><

Qualquer erro podem me avisar...

Boa Semana! Até a próxima! ><

 

OBS: teve algumas pessoas q comentaram, e q eu respondi assim q comentaram, porém respondi na hr p não ter a sensação d q tinha deixado vcs no vácuo. No entanto não respondi direito pq achei q depois tinha como editar meu  comentário, ou comentar d novo, assim eu poderia complementar minha resposta. PORÉM, não consegui nenhum dos dois kkk Por isso qro q essas pessoas me desculpem, minha resposta foi curta na hr pq estava ocupada, mas não qria deixar ninguém no vácuo, não gosto d fazer isso... Então, é isso kkk Quem comentou um textão (OBG fiquei mt feliz com eles ><  :D), e minha resposta foi só: OBG, FICO FELIZ Q TENHA GOSTADO!. Saiba, eu tentei editar minha resposta depois p interagir melhor c vcs, mas não consegui kkk 

Se vc leu até aq, obg pela paciencia kkk 

BJÃO GENTE! ATÉ >< 


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Comentários para 7 - CAPÍTULO 7:
Lea
Lea

Em: 18/02/2022

Pelo o que percebi as duas pessoas não sentem no mesmo momento o(a) companheiro(a). É isso??


Resposta do autor:

Se eles se veem no mesmo momento, sim, mas, como no caso da Lorena e da Hera, a Lorena viu a Hera primeiro, a Hera não percebeu ela ali, então só a Lorena sentiu a ligação naquele momento, mas quando a Hera ver a Lorena, ela também vai sentir.

Responder

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Karu Dias
Karu Dias

Em: 12/07/2021

Fogo no parquinho! Kkkk


Resposta do autor:

Muitoooo ><

Responder

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Flavia Rocha
Flavia Rocha

Em: 18/02/2021

Oi, autora. Tô curtindo muito sua história.

foi daora a Lorena falando tudo o que sentiu quando viu a companheira dela, curti muito. Tô ansiosa para ver quando a Hera encontrar ela.

O pai da Lorena será que vai ser um vampirão importante lá do outro lado? 

Tô querendo muito saber também, quem era que estava observando a Lorena enquanto ela passeava na mata.

Esse pai adotivo da Lorena merece levar uma coça.

Enfim, tô curtindo muito a história. 

ps: uma parte me deixou um pouco confusa ao ler o capitulo 7, no terceiro paragrafo, quando a Lorena está descrevendo sua companheira, numa parte dele a Lorena diz: ... "Sua pele é branca, assim como de Anna - Sua mãe -"... 

Dai nos próximos paragrafos ela fica se perguntando quem seria a companheira dela e levantando algumas hipóteses de quem ela seria.

então essa parte deu um pouco de confusão, por um tempo, se ela sabia ou não se a companheira era a filha da suprema.

Bom fim de semana, autora. 


Resposta do autor:

Oiii Flávia!! Fico muito feliz q esteja gostando da minha história >< 

- Próximo cap vcs vão saber sobre Hera rsrs 

-- Sobre o pai da Lorena, vão saber mais p frente tbm hehe 

- A única coisa q posso dizer sobre quem olhava Lorena na floresta é: Mais p frente vcs vão saber kkkk

-- Sobre o terceiro parágrafo do cap 7, MUITO OBRIGADA POR FALAR, foi um erro meu msm, ñ tinha reparado nele, mas já arrumei, obg por flr, se ver qualquer outro erro Pode me flr, obg por me avisar >< 

-Fico MT feliz q esteja gostando >< 

Obg por ler e por comentar, me anima MT >< 

Bjos, até <3 

Responder

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flawer
flawer

Em: 14/02/2021

Rapaz...

Vai ter autora tendo que fugir pra não perder o couro, se Hera rejeitar minha hibrida! ( É, me apossei da Lore,! E se a companheira dela não quiser: TEM QUEM QUEIRA! KKKKKK)

 

P.S.:  Sim, srta autora, teve leve  ameaça no ar, sim! Kkkk

Nada de presepada de rejeição aqui, viu?

E tenho dito!! Rsss

 

Beijinhos Ellen


Resposta do autor:

KKKKK 

Amei seu comentário kkk Ri bastante kkk Fico feliz que esteja gostando >< 

Logo, logo vcs vão saber oq Hera vai fazer rsrs 


Resposta do autor:

KKKKK 

Amei seu comentário kkk Ri bastante kkk Fico feliz que esteja gostando >< 

Logo, logo vcs vão saber oq Hera vai fazer rsrs 

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Jebsk
Jebsk

Em: 08/02/2021

Sensacional o capítulo, como disse antes é muita coisa para aprender e essas uniões me deixam bem confusas. Tipo quando encontra o parceiro um pode controlar o outro? E quais os motivos para rejeitar o parceiro? 

É muita coisa para assimilar mas a história é incrível.

Acertei qdo disse que era a filha do Supremo. Espero q a Hera aceite sua companheira e seria muito bom saber as reações de Hera qdo encontrasse com Lorena. 

Até o próximo capítulo ;?)


Resposta do autor:

OI Jebsk! 

Sim, é bastante coisa, estou tentando explicar aos poucos em cada capítulo sobre esse 'universo'. Acho q uma maneira simples de explicar é comparando (infelizmente), a união q me refiro na minha história equivale ao imprint (não sei se é assim q se escreve) do Crepúsculo, ao 'carimbo' da série House of Nigt, 'ligação/acasalamento' na série Irmandade da Adaga Negra, ou 'acasalar' da série Novas Espécies... Quando acontece uma ligação um não controla o outro, porém um pode sentir o q o outro sente em tempo real SE a ligação deles for realmente mt forte, falando de modo geral, na maioria das ligações não acontece nada demais, sendo igual um relacionamento de namoro/casamento normal mesmo. Sobre essa questão das ligações ainda vou explicar algumas coisas no decorrer da história, espero q tenha t ajudado a entender >< Vou tentar ser mais clara nas explicações :) 

Sobre rejeitar o parceiro, não expliquei muito a fundo pq os motivos variam de pessoa p pessoa, mas um motivo muito comum q comentei (não sei se vcs perceberam), é a questão financeira. Na sociedade lycan eles não se importam tanto com a questão de ser homoxessual, bonito ou feio kk, o q mais conta para eles é o dinheiro, por exemplo, se um dos companheiros de alma for d uma família de aristocratas e o outro de uma família humilde (como a Lorena tem vivido por exemplo), o companheiro q é da família de aristocratas rejeita o/a companheiro/a, SE o companheiro aristocrata se importar demais com estatus social, do contrátio se for uma pessoa q se importa c o amor e não com o dinheiro e estatus, ele aceita. Esse é um dos casos q usei como exemplo, e bastante comum, mas podem ter outros motivos também.

Fico MUITO feliz q esteja gostando ><

O seu palpite estava certo mesmo, nessa questão não queria fazer tanto mistério rsrs Vcs vão saber sim oq Hera achou hehe 

Espero ter esclarecido >< Até a próxima, falei demais já kkk T respondi c um capítulo quase kkkkk

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