Fernanda

Entro em casa com uma enorme vontade de matar o Rick, não acredito que ele fez isso comigo, ele fez de proposito, sei muito bem que não tem visita nenhuma. Tomo um banho, me arrumo para dormir e me deito, estou quase dormindo quando ouço a porta do quarto se abrindo, estou deitada de lado de costas para a porta, mas nem preciso olhar para saber que é a Gabrielle que está lá, consigo sentir seu cheiro, um cheiro de morango delicioso. O que ela veio fazer aqui meu pai, quando a vi essa noite naquele vestidinho que estava usando meu corpo todo pegou fogo, ela estava linda, eu tive que tomar um banho frio para tentar esfriar meu corpo, e agora ela entra aqui e meu corpo acende novamente só de sentir o cheiro dela, se ela não sair logo vou morrer de tanto tesão que estou sentindo, tenho que fazer ela sair desse quarto o mais rápido possível, então pergunto.

- O que você está fazendo dentro do meu quarto?

            - E... eu não consegui dormir e pensei que poderia conversar um pouco com você. – Deus ela disse isso com uma voz tão doce.

            - Não temos nada para conversar menina, muito menos a essa hora da noite, volte para a sua cama e me deixe dormir. – digo com um tom forte, não queria ser grossa com ela, mas se eu deixar ela se aproximar não vou deixar ela sair mais.

            - Des... desculpa, mas não precisava ser grossa de jeito, já estou saindo. – percebi pelo tom de voz que ela usou que eu a magoei, que droga, repito pra mim mesma, não faça isso Fernanda, não faça isso Fernanda, não faça isso Fernanda, não faça isso Fernanda. Mas adivinha? Eu faço.

            - Ok, me desculpe se fui grossa, não foi minha intenção – digo me sentando na cama. – vamos conversar então, senta aqui. – bato na cama pra ela sentar em minha frente e ela vem em minha direção sorrindo, que sorriso lindo que ela tem, e aquilo nas bochechas são covinhas? Deus, ela tem covinhas, eu amo covinhas. Ela se senta, cruza as pernas e continua sorrindo. – sobre o que você quer falar? – Pergunto mas ela não responde seu olhar está fixo na direção do meu tórax, sigo seu olhar e rapidamente puxo o lençol me cobrindo. – me desculpe eu estava quase dormindo e me esqueci que estava assim. – eu estava somente de sutiã e calcinha, e ela teve uma visão completas dos meus seios cobertos pelo sutiã, e vejam só, eu tenho seios grandes e modéstia parte eles ficam perfeitos nesse conjunto que estou usando.

            - Tu... tudo bem. – ela gagueja um pouco nervosa, ela é tão fofa, eu estou perdida, porque sua timidez nesse momento esta fazendo eu ficar mais encantada ainda por ela. – eu quero que você me diga porque você foge tanto de mim, e não adianta falar que não é isso por que eu sei que é sim. – que menina é essa que do nada ela muda de fofa para uma menina mandona? Gostei mais ainda, isso não é bom, não vai dar certo.

            - Ok vou ser sincera com você, vamos esclarecer isso de uma vez e depois você vai ir embora – ele acena – eu não fico perto de você porque você me atrai, você é linda, é doce, carinhosa e acebei de descobrir que tem covinhas lindas e eu adoro covinhas – ela sorri, e as covinhas se fazem presentes – essas covinhas ai mesmo, mas quero que saiba que apesar de tudo isso, não vai rolar nada entre nós, você tem só 17 anos Gabrielle, eu sou 6 anos mais velha que você e sou policial, não vou ficar com uma menina menor de idade, e muito menos com a filha da minha chefe, trabalho na mesma delegacia que sua mãe comanda e se ela desconfiar de alguma coisa tenho certeza que vai querer me matar, então não, não pode e nem vai acontecer nada entre nós duas. – eu disse tudo olhando nos olhos dela, ela me olhava sem ao menos piscar, até que resolve falar.

            - Escutei tudo que você acabou de dizer, e não vejo nenhum impedimento verdadeiro para você não ficar comigo – olho desacreditada pra ela, como assim? – primeiro, faço 18 anos daqui a um mês, não vou ser menor pra sempre, segundo, a diferença de idade não é tão grande e não me importo com ela, terceiro, você ser policial não interfere, é uma profissão como outra qualquer, quarto, minha mãe Dani pode até ficar um pouco brava no início mas depois ela vai ceder porque a mãe Paula já sabe o que eu sinto e me disse para eu vir atrás de você e pelo menos tentar, então ela consegue acalmar a delegada que pode se fazer de difícil, mas ela sempre cede, e por último e o mais importante eu quero você, desde quando te vi pela primeira vez naquele dia que você entrou no quarto da Lara não consigo parar de pensar em você, você é linda, tem um corpo lindo, sei que é carinhosa, se preocupa com todos até com aqueles que você não conhece, tem um sorriso lindo, e seus olhos são maravilhosos, eles me deixaram hipnotizada, então me dá uma chance, só te peço uma chance para mostrar que podemos sim ficar juntas, não fuja mais de mim, me deixa te conhecer melhor, quero que me conheça melhor, vamos deixar apenas acontecer – ela se aproxima quase encostando sua boca na minha, e eu? Eu estou paralisada, estou chocada com a inteligência, com a maturidade que essa garota está mostrando ter – por favor Nanda, me deixe ter você. – ela sussurra essa última frase colocando sua mão no meu rosto e fazendo um carinho, e posso sentir que eu perdi, ou melhor, eu ganhei, porque não vou resistir, não consigo, essa menina me ganhou.

            - Ah Deus, de onde saiu toda essa maturidade? Não podemos loirinha, você é menor, eu terei problemas, sua mãe vai me matar.

            - Não vai não Nanda, ela vai entender, eu realmente gosto de você, se você me disser que não gosta de mim eu vou embora e não insisto mais, mas sei que não é verdade.

            - Eu gosto de você, Deus, eu realmente gosto, mas não pod...

Ela não me deixa terminar, ela me beijou, a danada me beijou, e quando sinto aqueles lábios macios colados aos meus eu cedo, cedo porque não tem como negar, eu quero ela.

Ela coloca as mãos na minha nuca e me puxa para mais perto, sinto sua língua pedindo passagem, desisto de vez e concedo, abro a boca e sua língua encontra a minha, solto o lençol que ainda segurava, ele cai pelo meu corpo, a puxo para mais perto e a faço sentar com as pernas circulando minha cintura, coloco minhas mãos em seus quadris e puxo seu corpo para mais perto do meu, ela solta um gemido que me deixa querendo mais e eu vou buscar esse mais.

Intensifico o beijo, ela tem um beijo incrível, um sabor delicioso, ch*po sua língua e ela gem* novamente, desço minha mão e aperto sua bunda, e que bunda gostosa, ela tem uma bunda durinha.

            - Gabi, é melhor parar, já fomos longe de mais – digo e percebo que minha voz está rouca de desejo.

            - Não Nanda, não quero parar, ta muito gostoso aqui, continua, não para não, por favor. – essa voz dela quase me convence.

            - Não Gabi, melhor parar enquanto ainda consigo, - digo, a afasto do meu colo e seguro em suas mãos – prometo que não vou mais fugir de você, mas vamos com calma, não precisa acontecer tudo tão rápido. – lhe dou um selinho. – ok?

            - Tudo bem, mas não me afaste de você por favor.

            - Não vou meu anjo, prometo, depois desse beijo delicioso que me deu, não conseguiria te afastar nem se eu quisesse. – ela cora. – não precisa ter vergonha. – digo e lhe dou outro beijo, tão gostoso como o primeiro.

            - Posso dormir aqui com você?

            - Não acho uma boa ideia, não tenho muito controle de mim mesma.

            - Por favor, prometo que não vou tentar nada, só quero dormir com você, não vou te agarrar.

            - O problema não é você, sou eu, não sei se eu sentir seu corpo colado ao meu vou resistir. – digo com um suspiro, porque é verdade, estou me controlando para não agarrar ela agora mesmo.

            - Por favor Nanda, deixa eu ficar – agora ela fez uma carinha tão linda que não resistindo eu sorrio.

            - Ok sua insistente, mas é apenas dormir loirinha, apenas dormir. – ela me da novamente aquele sorriso com as benditas covinhas, e nesse momento eu tenho certeza de duas coisas, a primeira é que não conseguirei negar nada a ela ferei tudo que me pedir só pra ver aquele sorriso sempre em seu rosto, e segundo, eu vou morrer, a delegada vai me matar porque eu me apaixonei pela sua filha e agora que admiti isso pra mim mesma, não vou mais correr desse sentimento vou fazer de tudo para ter essa loirinha na minha em breve curta vida.

Fim do capítulo