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Por Enquanto por thaigomes

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Palavras: 1196
Acessos: 766   |  Postado em: 11/01/2021

Capitulo 8 - Casa nova, vida nova

 

Os dias de reflexão em outro local foram fundamentais para eu perceber o nível de depressão que eu estava chegando. Minhas mãos doíam, com feridas inflamadas da raiva que depositei no chão, as lembranças do que quase fiz atormentavam meu sono, de todas as palavras que foram ditas, eu guardava dor e tristeza.

Contudo, lá, onde o sol batia, numa casa bem ventilada, com outras pessoas, lembrei que existem outros motivos para viver, outros locais para morar, não era necessário continuar em uma caverna por toda a quarentena, ainda mais agora que a casa se mostrava cada dia mais úmida com a chegada do inverno. Minhas roupas estavam mofando, os móveis, cedendo, nada secava e o cheiro de bolor era constante.

Conversamos um pouco sobre o ocorrido, você disse que iria atrás de terapia com urgência. Eu retomei a minha, fiz uma sessão online. Chegamos em um acordo que não permitiríamos chegar naquele ponto novamente, pedimos desculpas cada uma por sua parte, concordamos em buscar um novo lar, já que cada dia naquele buraco só tortava tudo ainda pior. Não entrava uma fresta de sol em nenhuma das janelas em nenhum horário do dia e isto só piorava ainda mais no inverno congelante que se aproximava.

Voltamos para casa depois de uma semana de retiro, com os ânimos mais calmos, começamos a busca e, por mais incrível que pareça, encontramos uma casa em menos de duas semanas. Fizemos a mudança em questão de dias.

Na primeira manhã da nova casa, chorei de alívio ao ver a luz do sol banhando a parede do quarto. Sol é vida, como diriam os mais velhos. Eu finalmente estava em um local com vida. Meu coração aqueceu com aquele raio do amanhecer e já não me sentia tão sozinha pelas manhãs que passava só, trabalhando ou não, enquanto dormias.

Pegamos o costume de acordar cedo no final de semana para ir fazer uma trilha ou pegar uma praia, já que a nova casa era há poucos quilômetros do mar. Levávamos nosso café da manhã e, em meio a natureza, namorávamos, comíamos e fumávamos.

Encontramos uma boa dinâmica de limpeza da casa e em pouco tempo já tinhamos organizado todas as tralhas da mudança, a casa era uma gracinha, bem ventilada, quentinha mesmo no inverno, com sol abundante. Compramos algumas plantas novas, para dentro e fora. O quintal era bem grande, tinha muito o que ser feito.

A casa tinha seus defeitos, o cheiro do banheiro voltava, coisa que resolvi com um sifão, a torneira da cozinha era dura, resolvi com uma nova torneira, a fossa vazava, o dono veio arrumar, tinha muitas aranhas, você matou várias. Pendurei os quadros todos, os espelhos, cortinas, prateleiras. A cada dificuldade, encontrávamos as nossas soluções, foi rápido que aprendemos a chamar ali de lar.

Você começou uma terapia online, toda segunda-feira, eu aproveitava esse tempo e ia para a praia, comprar algo ou visitar meu pai, para te dar a privacidade que precisavas. Foi nesses dias que você me contou que desconfiava que tinha Borderline, eu não conhecia nada desse transtorno, mas fui atrás. Você tinha um livro e me deu para ler.

Cada página daquele livro, era você. Das histórias que você me contou, da infância, adolescência e maturidade, tinha cada medo, cada explosão, cada dor. Falei pra ti isto, você concordou. Eu disse para você falar com sua terapeuta sobre, você disse que falaria.

Tivemos alguns atritos ao longo desses dias, alguns maiores, outros menores, mas nada que fugisse de uma briga de casal entre duas pessoas decididas, maduras e honestas. Porém, uns dois meses depois da mudança, tivemos outra briga, a briga que eu disse que seria a última, depois daquilo, se houvesse outra crise, não teria mais como continuar.

Nessa época eu já não mais sofria pelas tuas microviolências, eu saía de perto, fazia outra coisa, mas não deixava mais me atingir. Eu lembro que naquela semana você estava bem irritada, por isso, eu estava distante. Usava bastante o celular, ficava na minha. Você encrencou que eu estava mexendo no celular porque tinha outra.

E disso, puxou uma enorme briga, novamente, falou tudo o que tinha para falar, remexeu todas as nossas feridas, me provocava, queria que eu respondesse, mas eu não fiz nada. Tentei te falar que não tinha nada, eu só estava passando o tempo. Você saía de casa, dava uma volta no quintal, e voltava para berrar, e eu parada no sofá, vendo TV, esperando o surto passar. Agora que eu sabia que aquilo podia ser um susto psicótico, não levava tão para o lado pessoal, somente torcia para que acabasse logo.

Porém, você perdeu a cabeça. Pegou o carro e deu uma ré violenta, bem perto da parede externa de onde eu estava assistindo TV, o barulho me assustou, olhei pela janela e vi o carro a um centimetro de bater na parede, minha espinha gelou. Você acelerou para frente, sumiu da vista da janela e eu ouvi uma batida. Eu não quis ver o que tinha acontecido, com medo de ser pior. Torci para estares bem. Você apareceu dentro de casa, bem, sem nenhum machucado, veio berrando dizendo que eu não me importava com você, que eu deveria ter te impedido.

Ainda assim, não reagi. Você continuava a me acustar de muitas coisas, eu simplesmente peguei um cobertor, travesseiro e deitei no sofá. Você disse que eu deveria dormir com você, mas eu disse que não tinha vontade, que precisava de espaço.

No dia seguinte, acordei e fui ver o que tinha acontecido com meu carro. Você jogou ele contra uma árvore do quintal, tinha quebrado o farol e entortado o parachoque. Mas tudo funcionava normalmente. Manobrei o carro e coloquei no estacionamento. Chorei um pouco, sem entender essa violência, em específico. Hoje sei, patrimonial.

Não sei o que me convenceu a te dar mais uma chance, acredito que foi porque você estava fazendo a terapia com afinco e agora eu sabia da sua condição de transtorno. Ainda assim, fico assustada por continuar nisso. No dia seguinte você foi para sua cidade, ficou uma semana longe. Quebrou quarentena com seus amigos, o que me fez me sentir uma trouxa, já que aqui você nem deixava eu ver meu pai, mas ainda assim, fiquei aliviada de você estar longe, fazendo algo que te fizesse feliz pois sabia que você não estava nada bem, por aqui. Você foi para lá exatamente quando faríamos um ano de namoro. Passou esse dia com sua amiga. Isso me magoou muito, pensando bem, eu já estava muito magoada, aquilo era apenas uma gota de água perto do copo cheio que tinha.

Você voltou outra pessoa. Acordava todo dia comigo, fazia café também, conversávamos, eu já tinha voltado a trabalhar presencial, quando eu retornava, você tinha arrumado o que tinha bagunçado durante o dia, inventava com comidas gostosas que ambas cozinhávamos, carpiu todo o lote de nossa casa, cuidava também dos bichinhos e me mandava mensagens carinhosas. Comentava nas minhas fotos, me deixou recadinhos surpresa na marmita. Planejou trilhas, praias e viagem para conhecer seus pais. Me lembrou muito a pessoa por quem eu me apaixonei, lá no ínicio.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capitulo 8 - Casa nova, vida nova:
rhina
rhina

Em: 24/02/2021

 

Suspeito.

Rhina

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