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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 3

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Palavras: 1508
Acessos: 2629   |  Postado em: 11/12/2020

Capitulo 9

 

A Última Rosa -- Capítulo 9



Um ruído, então, separou-as e ambas se viraram, olhando para Vitória parada à porta. 

-- Posso servir o jantar?

Marcela voltou-se para a governanta com o semblante surpreendentemente tranquilo.

-- Está bem, Vitória -- respondeu Marcela, um pouco decepcionada. Aquela mulher tinha o dom de interrompê-la em seus momentos mais românticos -- Pode servir o jantar. Já estamos indo -- ela olhou para a esposa e sorriu -- Vamos amor.

Jessica concordou com um gesto de cabeça enquanto se posicionava para empurrar a cadeira. Se Marcela podia agir como se nada houvesse acontecido entre elas minutos atrás, então ela também podia. Se é assim que quer, então, que assim seja! 

Durante a refeição, Jessica sentiu-se pouco à vontade, um desejo incontrolável de chorar. Marcela não parava de mencionar as festas às quais elas frequentavam, deixando sempre claro que nessas ocasiões ela dançava muito e Jessica nunca a deixava só, nem por um instante. Jessica escutava aquele monólogo, visivelmente triste, sentindo-se culpada por sua infelicidade.

Jessica jamais tinha visto Marcela tão amargurada e disposta a tortura-la como naquela noite. Jessica respirou fundo, não devia se importar mais com isso. Sabia qual seria a sua vida após o acidente. Foi trazida de repente à realidade, ao ouvir a voz dela.

-- Não vai provar a sobremesa? Está uma delícia! -- ela deu uma risadinha rouca.

-- Sou alérgica a coco --  respondeu, irritada -- Parece que a Vitória faz de propósito.

Marcela deu uma sonora gargalhada.

-- Não sei o que deu nela -- ela murmurou e saboreou mais uma colherada da sobremesa -- Para a sua felicidade, a nova cozinheira já chegou.

-- Ah, aí sim! -- Jessica disse, sorrindo -- Tempero diferente -- acrescentou, se levantando para conduzir a cadeira -- Então, para comemorarmos essa boa notícia, hoje o cafezinho será na sala. 

-- Espera! -- ela jogou o guardanapo sobre a mesa -- Tenho mais uma novidade.

Jessica levantou uma sobrancelha e a fitou desconfiada.

-- Hum, mais uma novidade? E qual é?

-- Decidi seguir o seu conselho -- ela girou a cadeira e agilmente se afastou da mesa -- Contratei uma secretária.

Jessica abriu um sorriso largo, olhos verdes cintilando de contentamento. Ela se aproximou sorrindo e abraçou-a. 

-- Enfim, pela primeira vez resolveu me ouvir.

-- Não fique tão feliz. Será por um período de experiência -- Marcela fez questão de frisar -- Você sabe que sou muito exigente na contratação de empregados.

-- Mesmo assim -- Jessica, estava feliz por ela. Mais que uma secretária, Marcela precisava de uma companhia -- Já é um bom começo.

Marcela balançou a cabeça, seus cabelos caíram sobre os ombros e costas.

-- Quem sabe.

 

Na manhã seguinte, Michelle levantou com dor de cabeça. A noite tinha sido bem agitada. A conversa com Valquíria a deixou muito preocupada e ela dormiu muito mal. Precisava do emprego e daquele lugar para se esconder. Quanto mais pensava no assunto, mais convencida ficava de que sua estadia na casa seria curta.  Ao olhar o relógio ficou assustada. Aquela hora já devia estar pronta para iniciar o seu trabalho.

Tomou um bom banho, vestiu uma calça preta sob medida, uma blusa branca e desceu, pronta para enfrentar a chefe.

A casa parecia vazia e a mesa do café posta para uma pessoa.

Intrigada, Michelle ergueu as sobrancelhas. Já ia procurar Vitória quando ela apareceu como um fantasma, ao seu lado.

-- Bom dia, Michelle. Vamos tomar café?

-- Bom dia. Sim, eu gostaria.

Vitória inclinou a cabeça.

-- Então, vamos até a cozinha.

Michelle não se moveu. Vitória estranhou a sua postura.

-- Algum problema?

-- Não. Apenas pensei que a senhora Marcela tomasse o café da manhã com a esposa.

A governanta deu um sorriso amarelo.

-- A dona Marcela nunca se levanta antes das oito. Por isso, sempre toma o café sozinha.

-- Ah! Sim -- Michelle balbuciou. 

Vitória abriu a porta da cozinha. Valquiria já estava sentada à enorme mesa. Michelle percebeu o suave aroma de bolo e empadão, pois na mesa abundavam estes mantimentos, assim como ovos e pães.

-- Bom dia, Michelle -- ela falou, preguiçosa.

-- Bom dia, Valquiria -- disse, curvando-se para pegar a garrafa de café. 

-- Como passou a noite? -- ela perguntou e ficou esperando atentamente pela resposta. 

O estômago de Michelle se contraiu, mas a expressão do rosto permaneceu a mesma.

-- Bem --  ela respondeu, com o queixo erguido. Resistiu à vontade de dizer: Só não dormi melhor por sua culpa. Sua chata!

-- Ótimo, eu também -- ela deu um breve sorriso -- Sente-se. Não vai crescer mais do que isso.

Michelle puxou uma cadeira e sentou-se à frente da amiga.

-- Então -- começou Valquiria -- Um mês inteiro é bastante tempo, tenho fé que conquiste a confiança da poderosa e consiga o emprego.

Michelle olhou-a surpresa.

-- Não foi o que você disse ontem.

-- Sim. Porém, pensei um pouco melhor e tive uma ideia -- Valquiria  serviu-se de café, depois tomou um gole olhando-a por sobre a xícara.

-- Que ideia? -- perguntou ela, cheia de curiosidade e receio.

Valquiria pegou uma fatia de pão, passou geléia e deu uma grande mordida.

-- Porque não come?

-- Só quero um pouco de café e algumas torradas -- deu uma olhada no relógio de pulso -- Vamos, fale-me sobre a sua ideia.

-- Coisa simples -- ela inclinou a cabeça, havia um sorriso irônico em seu rosto -- A Vitória me contou que, ao contrário da dona Marcela, a sua esposa é uma pessoa muito justa. Sempre defende os empregados, é gentil e muito educada.

-- E daí? O que isso tem a ver? -- perguntou sem entender.

-- Sua boba! Não percebe que ela pode ser a sua grande aliada?

Michelle ergueu as sobrancelhas.

-- Como?

Valquiria inclinou-se sobre a mesa e pegou a mão de Michelle.

--  É só usar todo o seu charme e encanto para conquistá-la.

Michelle quase se engasgou com o café.

-- Não sou esse tipo de pessoa --  retrucou ela, contrariada -- Não sou uma interesseira destruidora de lares --  ela levantou bem a cabeça e assumiu a melhor pose de ofendida.

-- Como você é esquentadinha. Em nenhum momento falei em seduzi-la. Quando falo em conquistá-la, falo em amizade e confiança. 

Michelle deu um suspiro profundo.

-- Menos mal -- ela a olhou de esguelha, desconfiada -- Do jeito que a dona Marcela é ciumenta, sequer vou chegar a conhecê-la.

 Dando um suspiro cheio de desânimo, Valquiria afastou a cadeira e se levantou.

-- Vamos enfrentar a fera. Depois, voltamos ao assunto.

 

 

Tia Inês examinou o rapaz de cima a baixo.

-- Sei não, Pepe Legal -- ela o achou extremamente extravagante e falava alto até demais -- Conte-me um pouco do seu passado.

-- Acho melhor não falarmos sobre o meu passado.

-- Porque? O seu passado o condena?

-- O meu passado não me condena, tia. Ele me mata de vergonha.

Tia Inês coçou a nuca.

-- A esposa da minha sobrinha é muito exigente. Tem que ser um profissional muito bom para trabalhar naquela casa.

-- Isso não vai ser problema. Tenho muita experiência, principalmente habilidade para lidar com patroas chatas. E ainda tenho boas referências.

Inês estava receosa, mas também compadecida com a situação do rapaz.

-- Você é de sair?

-- Sim. Às vezes eu vou no mercado, ou na padaria comprar pão.

-- Não foi bem isso que eu perguntei, mas tá. Você tem namorado?

-- Sou apaixonado por um bofe lindo, lindo, tia -- respondeu sorridente.

Tia Inês balançou a cabeça.

-- Tô vendo que está de quatro por esse rapaz.

-- Ainda não, tia. Mas, vou ficar.

A senhora ficou horrorizada com a resposta, mas fingiu não ter entendido o que acabava de ouvir.

-- Sabe meu querido, eu não consigo imaginar como um pai tem coragem de abandonar um filho só por ser homossexual -- disse olhando-o com carinho -- Que infeliz você deve ter sido.

Pepe voltou-se e encarou-a com uma fisionomia triste.

-- Eu até que fui uma criança feliz, tia -- ele sorriu ao lembrar-se de sua infância -- Sabia que eu nasci na água?

-- Que legal! Aquela modalidade de nascimento em que a mulher fica dentro da água e o bebê chega ao mundo por meio aquático, assim como estava no útero. Foi em uma piscina?

-- Não, tia. Foi em uma banheira de alumínio. Minha mãe se abaixou para lavar as partes íntimas e eu, bum. Caí de cabeça na água.

-- Hum -- a jovem senhora fez uma pausa longa, antes de continuar -- Eu vou falar com a minha sobrinha. Porém, não garanto nada.

Pepe  abraçou-a forte. Beijou a mão e a bochecha dela. 

-- Bigadu, bigadu, bigadu -- depois se afastou dando pulinhos e batendo palminhas. 

 Inês ficou observando o rapaz se afastar.

-- Seja o que Deus quiser.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capitulo 9:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 11/12/2020

Ahhh o encontro nao foi hoje....

Mas continuo esperando...

Pepe.me.lembra alguém...kk vai ser divertido acompanhar essa figura...isso se a Marcela não não matar o bichinho

 

Bjos


Resposta do autor:

Olá Hel

Mais uns dois capítulos e elas finalmente se encontram.

Beijos

Responder

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Mille
Mille

Em: 11/12/2020

Oi Vandinha 

Esse Pepe vai aprontar horrores e espero que ele faça a Marcela enxergar o que faz com a Jessica é sujo. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Acho que dos meus gays, esse é o mais abusado. Vamos ver.

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 11/12/2020

Olha você dificultando o encontro das duas kkkk

Pepe legal? Kkkkk isso foi demais Jessycat vai amar, já Marcela vai demiti-lo antes de contratar rsrs

Abraços fraternos procês aí!

 

 

 


Resposta do autor:

Olá

Só mais uns dois capítulos e finalmente o encontro.

Pepe vai o meu gay mais abusado. Espere e verá.

Responder

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