História cheias de possíveis finais e interpretações, deixe seu comentário, ele não é obrigatório, mas, vai deixar uma autora bem feliz!.
Capitulo 1 - A ultima paciente
Conto - A última paciente
Estacionei o carro, ajeitei os óculos escuros que teimava em escorregar pelo meu nariz delicado, em seguida peguei a bolsa que estava no banco do carona e entrei no prédio com passos decididos, como cheguei muito cedo ao consultório tinha tempo de sobra para mergulhar nos relatórios e nas anotações que fazia de cada paciente que ia ser atendido no dia, sempre tive orgulho da minha pontualidade e da minha dedicação, sou uma estudiosa da alma humana, nunca fui de atrasar para atender e sou extremamente organizada com meus horários, por outro lado, se eu era pontual, exigia o mesmo de cada paciente.
- Bom dia Jéssica!, por favor envie para o meu celular a ordem dos pacientes que atenderei.
- Claro Dra. Anna, te envio em cinco minutos. Ah, o seu marido ligou confirmando o almoço de vocês no Caravelas, ao meio dia.
- Ótimo..
Falei rapidamente com a atendente e segui para a minha sala, após o primeiro paciente mais três foram atendidos, todos casos simples, de fácil solução, talvez pela simplicidade das coisas, o dia correu muito rápido.
Voltei ao consultório após almoçar com Marcelo, aliás, ele teve que sair correndo antes de mim, alguém estava praticamente parindo no hospital. Bom são ossos do ofício de um obstetra, tranquilamente terminei minha sobremesa e voltei para atender três casos simples até chegar ao mais interessante, era Eloise, 21 anos, filha de uma atriz francesa com uma cantor brasileiro, acompanhava seu caso há cerca de um ano, ela sofria com uma tosse intensa e incessante, e após inúmeros exames nada foi descoberto de fato, "doença de fundo emocional" era o que estava escrito no relatório de três médicos de especialidades diferentes e "histeria" no diagnóstico da ex psiquiatra, no entanto, para mim ainda havia muita coisa a ser descoberta, estava pensando em utilizar a auto hipnose, mas, ainda não tinha me decidido de fato.
Somado as tosses, Eloise também desenvolveu inúmeros sintomas físicos, como sérios distúrbios de visão, a paciente via coisas duplicadas, e constantemente inexistentes, em relação a audição, haviam distorções nas vozes das pessoas, que diminuíam e aumentavam de volume de forma aleatória, as vezes afirmava também escutar sons e vozes de espíritos que por vezes falavam em outros idiomas, segundo a paciente frequentemente as almas queriam apenas desabafar ou dar alguns recados aos entes queridos, também sofria de estranhas alucinações olfativas em que predominava o cheiro de pudim de baunilha, que as vezes parecia ter passado do ponto. O maior dos problemas era que sempre depois das crises vinha uma impossibilidade de ingerir alimentos, bem como lapsos de consciência e alucinações, havia também adquirido uma espécie de dupla personalidade, na maior parte das vezes era uma mulher jovem relativamente normal; no outro, era uma criança problemática e teimosa que atendia sob o nome de Marie.
Enquanto prescrevia a lista com os novos medicamentos ideais ao caso, me senti observada, em minha frente a ruiva de enormes olhos verdes retorcia as mãos com uma pequena dose de nervosismo, e apenas sorriu quando ajeitei os óculos de grau perguntando se estava tudo bem.
- Sabe Dra. Anna, eu tentei tantos médicos, nenhum me entendia, nenhum compreendia a minha dor, ninguém parecia notar a extensão dessa ferida que carrego, eu sei que vou carrega-la para sempre, no entanto, despois das suas consultas, eu sinto que a ferida está aos poucos se transformando em cicatriz e devo isso a você. Muito obrigada doutora!.
Minha vontade foi dizer que esse era o meu trabalho e que estava sendo muito bem paga por sua mãe exatamente para isso, mas, me limitei ao que ela gostaria de ouvir.
- Que bom Eloise, fico realmente feliz com a sua evolução!.
A frase fez efeito pois ela abriu um sorriso gigante, e eu acompanhei a sua reação efusiva tentando passar a veracidade expressa nas palavras em um único gesto...um abraço, sorri e fechei os olhos ao sentir que o seu abraço apertado era cheio de afeto. No entanto, o abraço que iniciou entre a delicadeza e afetuosidade, logo se transformou em lascivo, Eloise apertava meu corpo contra a parede ao mesmo tempo em que respirava fundo e gemia dizendo em meu ouvido coisas como "deliciosa", eu delicadamente tentei faze-la parar, primeiro com palavras, depois fiz uma alavanca suave com meus braços, tentando afasta-la de mim, sem êxito algum.
"Por favor", falei quase em um sussurro, mas, ela parecia simplesmente não se importar com meu incômodo e continuou a explorar meu corpo com as mãos, enquanto me deixava imóvel, não sei precisar em que momento senti que estava ficando excitada, nunca havia sentido atração alguma por mulher, ainda mais por uma paciente, mas, sou bem do tipo que segue a risca os seus desejos, afinal, como diz Oscar Wilde...Os que amam só uma vez na vida é que são superficiais. O que eles chamam de lealdade e fidelidade é a meu ver letargia do hábito ou falta de imaginação. A fidelidade é para a vida emotiva o que a coerência é para a vida intelectual: simplesmente uma confissão de insucessos.
Respirei intensamente, sentindo que uma gota de suor descia da minha coluna, entrando por dentro da minha saia, estava sentindo o ventre pulsar e meu corpo ardia em chamas.
- Eu sei que você me quer Anna, sempre soube, só perdi a paciência de esperar, não sei precisar em que momento meu desejo tomou conta de mim, talvez seja essa saia, esse rasgo ao lado foi um verdadeiro convite.
Nesse momento eu já estava completamente louca, pois gemi alto e apertei seus cachos ruivos para beija-la e levei sua mão para dentro do meu sex* que pulsava desejoso, ela não falou nada, apenas sorriu dentro da minha boca e me deitou em cima da mesa.
- Gem* baixinho, ou sua secretária vai querer participar da nossa festinha.
Não acreditei quando ela subiu ainda mais a minha saia e saiu beijando meu ventre até encontrar o meu sex*.
- Eu não po...podia...
Foram as últimas palavras que falei antes do orgasmo mais delicioso que alguém havia me proporcionado na vida, ela me olhou intensamente nos olhos, disse um "eu te amo" e em seguida, desmaiou, ainda tive tempo de me arrumar, arrumar os cabelos e beber uma água.
- Eloise?, Eloise?.
Ela abriu os olhos tentando compreender o que estava acontecendo, ajudei a levantar, em seguida entreguei um copo com água gelada, ela recebem com as mãos trêmulas e em pequenos goles tomou tudo.
- Obrigada Dra. Anna, há muito tempo eu não desmaiava.
- Respira fundo querida, a emoção faz dessas coisas, não se preocupe, isso pode acontecer com qualquer um, quer que chame alguém de sua casa, talvez um táxi, algo assim?.
- Não quero preocupar meus pais e estou com muito medo de desmaiar novamente, você pode me dar uma carona?.
- Claro, só me deixa dispensar a atendente e fechar tudo, você é meu último horário mesmo.
Estacionei em frente à casa azul celeste, a construção era belíssima, dividida em 3 partes, unidas por escadas, caminhos e um imenso jardim.
- Entra um pouco Dra. Anna.
- Você sabe que não posso Eloise, é falta de ética, se seguir contigo, não poderei mais ser sua psiquiatra.
- Mesmo assim...prefiro que entre, meus pais não estão, não se preocupe.
Me senti uma verdadeira adolescente, entrando furtivamente na casa da namoradinha, o que estava pensando?. Céus estava desejando uma menina de 21 anos, que além de problemática ainda é minha paciente.
- Vou buscar algo para bebermos, fica à vontade...
- Você não deveria beber Eloise.
- É mesmo?, e onde está escrito isso?.
Ela riu e voltou com uma garrafa na mão, era um legítimo Boërl & Kroff Brut.
- Me acompanha?.
- Claro.
Fechei os olhos de prazer após o primeiro gole e sorri quando Eloise levantou e pegou o controle do som, deixando que os acordes fluíssem no ambiente, em seguida ofereceu sua mão e perguntou.
- Dança comigo, Anna?.
- Que música linda, não conheço...
- É Lay your heart next to mine, do Steve Azar.
Dançar colado a um corpo feminino foi o mais perto que havia chegado ao paraíso, era tão gostoso sentir seu corpo macio, porém firme juntinho ao meu, que não pude deixar de expressar.
- Eloise, eu...
- Psiu meu bem, não fale, apenas sinta.
Depois dessa música, nem preciso dizer que fomos para o quarto de Eloise, foi lá que me entreguei inteira, sem medos, inseguranças e sem pensar no depois, ali éramos apenas duas mulheres e um infinito desejo que nos consumia.
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Cheguei em casa rapidamente, nem me dei conta que havia perdido a hora, não me sentia culpada, já havia traído Marcelo algumas vezes, mas, nunca com uma mulher. Joguei a bolsa no sofá, soltei um beijinho e um boa noite de para Marcelo de longe para ele não sentir o cheiro impregnado de sex* que estava em mim. Percebi que delicadamente ele me esperava para jantar, sorri agradecida e avisei que ia apenas tomar um banho rápido e voltaria para ele e sua deliciosa lasanha.
- Oi querida, demorou, pensei que estivesse desmaiado no chuveiro, já ia te resgatar, teve um dia difícil com certeza.
- Nem te conto, estou exausta, a última paciente esgotou todas as minhas forças...
- Estou vendo Anna, vamos jantar e descansar, esqueceu que amanhã é a sua apresentação?.
- Verdade querido, não estava lembrando.
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O salão cheio indicava a presença de vários psiquiatras, estava confiante com a apresentação dos meus casos, tendo como base a história de Eloise, sorria despreocupada quando fui anunciada.
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- Boa noite, é com muita alegria que apresentaremos a tese de pós-doc da Dra. Anna Durand de Leroy, antes de darmos início a sua fala, preparamos com muito carinho um vídeo com suas principais pesquisas e conquistas no mundo acadêmico. Com vocês, Dra. Anna Leroy.
Uma grande tela iluminou enquanto as luzes eram apagadas, sorri com o canto da boca esperando algo profissional, no entanto me frustrei ao ver um vídeo totalmente amador, ouvi sussurros da produção, mas, não consegui entender o que falavam, a cena aparentemente banal mostrava a minha sala e em seguida Marcelo entrando e cumprimentando a atendente.
- Bom dia Jéssica, gostaria de deixar esse chocolate na gaveta da minha esposa e uma carta, olha que é uma surpresa, hein?, diga apenas que liguei confirmando o almoço.
Balancei a cabeça sem acreditar, olhei irritada para o meu marido que continuava plácido ao meu lado, mesmo quando perguntei com um tom acima do normal em minha voz.
- O que é isso Marcelo?, que espécie de surpresa maluca é essa?.
- Espera só mais um pouco meu bem, ainda vai chegar a melhor parte.
Sinceramente não vi nada demais nas cenas que continuaram, primeiro o meu bom dia a Jéssica, depois a confusão de papeis em casos em cima da minha mesa cheia de livros e anotações, e por fim a entrada de Eloise, nesse ponto o vídeo acelerou até a cena de sex*, nesse instante as luzes foram acesas e milhões de palmas e assovios ressoaram no ambiente, um nome era repetido inúmeras vezes "Elise Blanc", quem seria essa mulher?. De repente Eloise se aproximou de mãos dadas com um rapaz loiro e cheio de dreads no cabelo.
- Elise, arrasamos nesse filme, com certeza vamos arrastar todos os prêmios esse ano, sua psiquiatra foi fabulosa, arrasou!!. Você é uma excelente atriz, foi um prazer trabalhar com você.
- Ahm?.
- Você está bem querida?, está pálida!.
- Desculpa como você se chama mesmo?.
- Você está de sacanagem comigo?, filmamos quase oito meses juntas?, sou eu, né?, Catarina Vilaça, se não soubesse que mal bebe e que nenhum tipo de droga entrou nesse corpitcho, diria que não está pura. Hahahahah....
Meu marido se aproximou, me beijou os lábios suavemente e sussurrou.
- Elise, eu estou orgulhoso de você, sei que sou apenas um ator coadjuvante, mas um dia espero que possa chegar bem perto do brilho da minha maior estrela...
- Nã...não....me chamo Anna Durand de Leroy, sou psiquiatra e você chama Marcelo, é meu marido e é médico obstetra.
- Sem marido sim, obstetra?, não, foi apenas um filme, meu bem, o que está acontecendo?. Sabe que até gostaria muito de me chamar Marcelo, seria muito melhor do que me chamar Rivon l'Amour.
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Três anos depois
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Abri os olhos lentamente, estava confortavelmente deitada, mas, não fazia a menor ideia de onde me encontrava, foi quando senti um corpo quente que se aninhou em minhas costas para depois falar baixinho em meus ouvidos.
- Bom dia preguiçosa, acordou?.
- Sim, onde estou?.
- Na "Casa de Repouso Flor de Lis"...ai meu bem, você esqueceu tudo de novo?.
- Quem é você?.
- Sou Renata, a psiquiatra daqui, agora tenho que me arrumar e sair pela janela, jamais poderão desconfiar de nosso caso.
- Nós duas??.
- Sim amor, nos apaixonamos desde que o traste do seu marido te internou aqui, não lembra?.
- Não...
- Tenho que ir, não esquece...hoje você vai ser analisada para ter alta: seu nome é Elise Blanc, é atriz e está internada há três anos, meu bem, finja que não esquece de nada, por favor, você apenas teve um surto devido a stress pós-traumático, logo após sua filha Bonnie, de cinco anos, levar uma queda de cavalo e morrer, tudo bem?, decorou tudo?.
- Sim...
- Ok, até mais tarde.
- Até.
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Um ano depois
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- Eu queria dedicar esse prêmio a minha mulher Renata Cerqueira, psiquiatra que com seu amor e cuidado rompeu a tênue prisão onde me mantinha presa pela dor e pelo desespero. Vida, esse prêmio de melhor atriz do ano também é seu.
Da plateia Renata mandava beijos enquanto nossa filha de três meses descansava suavemente em seu colo. Era feliz e sabia!!.
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- Anna?, Anna?, acorda meu bem...você está tendo novamente um pesadelo.
- Eloise?, o que está fazendo aqui?. Cadê o Marcelo?.
- Que Eloise, está maluca?, sempre me chamei Maria Eduarda, a sua Duda, e que Marcelo é esse menina?.
- Meu marido...
- É ruim hein?, levanta galega, temos que trabalhar, sabia?.
- Somos atrizes?, médicas?, você é minha paciente?.
- Hahahahah....deixa nos apresentar, sou Maria Eduarda, trinta anos, mais conhecida como Duda, professora de Biologia, você é Anna Maria Viana, trinta e cinco anos, professora de Matemática, nos conhecemos no trabalho, e casamos há exatos três anos. Está cheia de graça, não é?.
Olhei atentamente para o minúsculo quarto onde me encontrava em seguida cocei os olhos e abafei os ouvidos quando dois pássaros gritavam histéricos em suas gaiolas.
- Que passarinhos são esses?.
- Anna, esqueceu nossos bichinhos também, ora são, Marcelo e Bonnie, nossas calopsitas, esqueceu, foi?. Você está tão estranha, vamos logo ou vamos chegar atrasada.
Revirei os olhos e pensei...
afinal, quem sou eu?.
Fim do capítulo
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Manuella Gomes
Em: 03/01/2021
Eu gostei do conto principalmente por ser diferente. Li 2x pra ver se a "ficha caia" toda, mas confesso que na parte em que Duda apareceu...eu me perdi.
Pra mim ela é Elise Blanc. Uma atriz consagrada que acabou tendo um surto e foi internada pelo marido, Rivon, após perder a filha. O marido pareceu ser um atorzinho coadjuvante invejoso que acabou internando ela ao invés de, primeiro, tentar ajudá-la. Durante o tempo de internação, subentende-se que ela e o marido se separam por conta do abandono dele e depois, com o passar do tempo, ela e a sua psiquiatria se apaixonam, se casam e tem uma filha.
A parte de Duda eu justificaria como a cena de mais um filme dela sendo filmado.
Penso que como atriz ela tem a possibilidade de viver várias vidas (paralelas). E ela pode ser quem quiser ser.
Resposta do autor: Bom dia Manuella, gostei da sua teoria, muuuuuito, é um excelente caminho, sim, e de todos os meus contos esse foi realmente o mais diferente, quando eu o imaginei antes de por no word, eu não sabia onde ele ia terminar, no entanto depois que comecei achei que terminaria nela como professora mesmo, mas, o processo de escrita é muito diferente e finalizei com a intuição que veio, isso...o marido era apenas um coadjuvante invejoso, penso na personagem como uma "alma imortal" com vidas paralelas, como gostou desse conto meio diferente, tenho um livrinho de contos bem diferentes, chama Contos para ninar gente grande, fico feliz que tenha gostado desse conto, obrigada por comentar.
Rain
Em: 17/12/2020
De sonhos malucos e cabecinha fértil eu entendo muiiiito disso. Porém, acho que meus sonhos malucos não são tão malucos quanto o seu não. Rsrsrs pelo que vejo das suas histórias, os seus são muito mais loucos que os meus. Hahahahahah
Agora, estar protegida na figura de uma quase doce professora de Filosofia... Vixe, vixe, vixe, vixe .... Aí não sei não, viu. Rsrsrsrsrs
Gostei da ideia da pizza, pena que não pode acontecer???? amo pizza!
Resposta do autor:
Também amo pizza amiga, vixeeee... realmente meus sonhos são estranhos mesmo, mas, sabe que eu também leio muito e de tudo...e vejo muito filme, pode ser isso kkkkk
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Rain
Em: 17/12/2020
Essa daí foi louca, mas gostei por demais!
"Afinal, quem sou eu?.". Uma viajante no tempo? Um ser que de ano após ano se incorpora no corpo de outra pessoa, vivendo outras vidas?
Já viu muito esse filme.
Quer dizer que a atriz Elise Blanc - incorporada pela Anna - fez um filme que seria a tese de pós-doc da Dra. Anna Durand de Leroy?
Esse Rivon l'Amour é a cara do Marcelo o marido da Anna, ninguém desconfiou da semelhança não? E a doutora Anna estaria nesse evento aí e as duas não se tombaram!?
Você entedeu as minhas teorias? .... Que viajem essa história!
Eu escolheria o final que ela é a atriz e fica com a psiquiatra Renata. Foi o que mais gostei. Também gostei desse último que ela é professora de matemática. Vou ficar com os dois.
O da Eloise seria muito problemático.
Eu te admiro muito, mas também é difícil entender essa sua cabecinha de ideias mirabolantes. Mulher, que cabecinha louca você tem! Não, da medo não? Rsrsrsrsrs
Resposta do autor:
Rain,
Esse foi o conto mais louco que criei em minha vida...rsrsrs eu queria criar alguém com um futuro indefinido, alguém que tivesse uma vasta possibilidades de finais...ela é exatamente isso, uma viajante do tempo...
Olha que gostei da sua teoria, já imagino a gente em volta de uma pizza falando das milhões de possibilidades, menina, nem deu para racionalizar essa história tão louca que ela é rsrsrs
Eu escolheria a última vida, só pq achei divertido...
Amiga, eu sonhei cada coisa maluca... jajajaa então o que são esses contos?, minha cabecinha é muito fértil...mas, estou protegida na figura de uma quase doce professorinha de Filosofia...rsrsrs
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Rosa Maria
Em: 12/12/2020
Depois que li seus contos passei a imaginar sim...kkkkk
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
A gente não fica impune a imaginação, não é mesmo? rsrsrs por mim teria várias vidas paralelas só para testar as possibilidades...no fim seria mais fácil escolher o caminho, ou não rsrsrs
bj grande
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Rosa Maria
Em: 11/12/2020
Sá...
Definitivamente ficou louca e maravilhosa...ainda mais com esses múltiplos finais...
Beijos
Rosa
Resposta do autor: Quem não gostaria de poder viver várias vidas paralelas, já pensou?. Bjsss
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brinamiranda Autora da história
Em: 10/12/2020
Flora, sim, a personagem da foto é a psiquiatra, imaginei a Cate Blanchett para cria-la, ah, até mesmo o nome Elise é uma homenagem, afinal a atriz se chama Catherine Elise "Cate" Blanchett.
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florakferraro
Em: 10/12/2020
Então Rosa, eu também não sei, ficou um nó na minha cabeça menina, a gente tem que fazer uma confraria para a gente trocar ideias. Meu, fiquei cheias de talvez e possibilidades.
Resposta do autor:
O comentário não é pra mim, mas, vou responder hahaha....amei a ideia da confraria, ai Flora, vc é muito figura, comédia....quanto a suas ideias é por ai, tem várias possibilidades....rsrs
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Rosa Maria
Em: 10/12/2020
Brina...
Querida que história instigante, esse encontro no consultorio e depois na casa entre a Dr° Anna e Eloise foi de um encanto sem igual, não sei se foi ético mais que foi intenso foi. E esse final!Mulher que imapactante tudo aconteceu ou foram somente lembranças? Fiquei curiosa. kkkkk
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
Opa Rosa, fico feliz que tenha gostado....as duas são intensas, e são estranhas rsrsrs então até mesmo o erotismo é diferente. Então, na verdade eu criei uma personagem que vive várias realidades paralelas...então rsrsrs de alguma forma ela vive todas essas histórias...é só escolher o final que mais gostou e pá hahahaha....mas, te confesso, foi a história mais louca que criei, essa não dava conta de continuar não.
beijo grande, obrigada pelo Feedback
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florakferraro
Em: 10/12/2020
Dúvidas:
01- a médica é a Cate Blachet?
02- tem um final real?
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florakferraro
Em: 10/12/2020
Esse conto deu um nó na minha cabeça, parece um pouco com Efeito Borboleta, menina me fala, onde está o final verdadeiro, puxa queria tanto que a Rosa lesse esse conto, preciso de alguém para especular essa ideia comigo, alguém inteligente kakakakakaka
Parabéns Sá, que bom ter alguém que foge do lugar comum.
beijos
Resposta do autor:
Não, não tem nada com o Efeito Borboleta não, digamos que a pessoa habite em vários universos paralelos...bjs
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