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Contos para ninar gente grande por brinamiranda

Ver comentários: 4

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Palavras: 3306
Acessos: 573   |  Postado em: 07/12/2020

Notas iniciais:

Olá, alguém já ouviu falar da lenda da Peeira?, é uma espécie de Lobisomem Fêmea, pois bem, é sobre isso que trata o nosso último conto, espero que gostem...um abraço a todxs.

Capitulo 13 - Sob a luz do luar

 

CONTO 13 - Sob a luz do luar

 

Os raios prateados entravam sem pedir permissão pela janela azul da fazenda, banhando meu rosto como uma doce carícia noturna. Estava de férias e resolvera me refugiar na casa dos meus avós em Petrolina, escondida do mundo e dos sofrimentos de uma cidade grande como Recife, principalmente dela, Verônica, minha ex.

Havia chegado essa manhã, sendo recepcionada por minha querida Vovó Deolinda.

- Inessa, que prazer, não tem nada melhor do que tê-la aqui conosco.

Ela falou, me abraçou e dentro desse abraço deixei que as lágrimas saíssem dos olhos e molhasse um bocado a manga do seu vestido floral, ela me aconchegou ainda mais no seu ombro, alisando com todo amor do mundo meus longos cabelos loiros e lisos.

- Minha querida, vejo que está novamente magoada, por isso quero te dizer uma coisa...

Ao falar essa frase minha avó me retirou suavemente de dentro do seu abraço, para em seguida olhar amorosamente nos meus olhos, seu olhar era tão forte e seguro que senti que ela estava captando a minha dor, com vergonha de estar ali e novamente sofrendo por amor, eu não consegui manter meus olhos azuis mergulhados nos dela, e baixei o olhar, depois voltei a subir e em algum instante percebi que tínhamos praticamente o mesmo formato de olhos, apenas os dela eram um tom mais escuro do que os meus, sem saber o que dizer deixei que minha íris se voltasse ao chão de cimento queimado de sua varanda, mas, não houve espaço para minha vergonha, pois Vó Linda subiu meus rosto pelo queixo para falar.

- Levante as forças minha menina, saiba que não há uma folha dessa árvore que não tenha caído sem a autorização do divino pai criador e da grande mãe, fonte inesgotável de vida...somos filhos deles, então Nessinha, essa dor vai passar, como já passou outras vezes que te vi sofrendo por outras moças.

- Vó...

- O que esperava Inessa?, que não soubesse?, te conheço desde a barriga de sua mãe, você é sangue do meu sangue, não interessa nem a mim e nem a ninguém com quem você se relaciona, o que interessa é que a nossa linhagem nos faz mulheres fortes, guerreiras, somos Aguiar, temos a força da águia dentro de nós, como você pode ver em frente à casa grande mandei colocar o totem da nossa família, para nunca esquecermos a nossa essência, esse é o nosso animal de poder, é a grande águia que nos guia e abençoa, nunca duvide da sua força!.

- Pois eu sou a parte fraca das mulheres de nossa família, só sei chorar...

Falei para logo esconder o rosto chorando baixinho, parecia que estava tudo quebrado no peito, meu coração estava em frangalhos, não sabia como ia sobreviver ao pé na bunda que havia levado de Verônica.

- Meu bem, quem disse que chorar é sinal de fraqueza?, você não é fraca, só está ferida e pelo visto está tudo sangrando ai dentro.

Ela falou e apontou para o meu coração, depois interrompeu a conversa e chamou Inácio, um senhor que trabalhava como chefe de segurança desde que me entendo por gente.

- Inácio meu amigo, por favor, você pode levar as malas de Inessinha e pôr no quarto dela?.

- Claro Dona Linda, e Inessa, você está uma moça, nem parece mais aquela menina que nadava pelada no rio, mesmo eu avisando que o peixe ia morder sua bunda. Hahahahah

- Nossa Seu Inácio, o senhor tem uma memória de elefante, e como está o Velho Chico?.

- Aquele rio está uma belezura, se a senhorita quiser eu te levo mais tarde, só não pode tomar banho pelada que vai ser presa por falta de pudor.

- Hahahahah eu não faço mais isso há tantos anos, com quase trinta anos não ia ter a mesma graça de uma criança.

Estávamos rindo e relembrando histórias quando meu avô chegou.

- Menina Inessa, como você não avisa que estava vindo?, é muita emoção para o coração do seu velho avó, é preciso se preparar para uma alegria desse tipo, sabia?.

- Ai vô para, quem escutar o senhor falando vai achar que sou uma tratante que não aparece nunca!.

- Deixa o vô brincar menina.

Rimos e fomos almoçar, quanto tempo não comia um peixe frito com batatinhas, arroz, salada e pirão, junto com um delicioso suco de mangaba e um gostoso doce de leite de sobremesa, tudo isso tinha sabor de infância, eu sempre achei que existem comidas que parecem que nos abraçam, o prato do almoço foi um desses.

Após me deitar bem acomodada na rede azul com branco que estava estendida na varanda com o objetivo de me deixar descansar do tanto que comi, ouvi de longe Vô Duílio conversando com Vó Linda.

- Veia, o que deu na menina?.

- Separou, está sofrendo por uma rapariga, acho que deve ser aquela boyzinha que veio no meu aniversário, lembra?.

- Coitadinha da nossa galega!.

- Psiu, não quero que ela se sinta assim, ela vai se recuperar, vou preparar uma garrafada e um bom banho de ervas, não criei uma neta para ela ficar sofrendo por uma alma sebosa qualquer.

- Essa fulaninha está barrada aqui em casa, mesmo que Nessinha volte com ela, aqui ela não entra, o que sinceramente espero que não aconteça, era um nojo aquela tal de Verô, isso é apelido?, Verô, pois sim, uma sirigaita.

Adormeci com essas palavras e dormi largado, esquecendo da vida, quando acordei lembrei da promessa de Inácio e sai para trocar de roupa, queria me banhar nas águas do Velho Chico, nossa, quantas saudades.

- Oi Vó, não precisa incomodar o Seu Inácio, acho que ainda conheço muito bem o caminho para o Velho Chico, nem precisa se preocupar.

- Que bom minha filha, pois ele está ajeitando as potrancas que a veterinária vem ai mais tarde. Pode ir Inessa, você foi criada aqui livre, leve e solta.

- Tudo bem, até mais tarde Vó.

Peguei o jipe que estava estacionado na garagem, em seguida prendi os cabelos em um rabo de cavalo, coloquei os óculos de sol e parti em direção ao rio ouvindo um forró antigo da Banda Limão com mel, "Anjo Querubim", em seguida passei a mão no bolso onde havia colocado a minha aliança e sorri me olhando rapidamente pelo espelho do carro, estava mais apresentável apesar de ter me vestido o mais casual possível, um short jeans desfiado nas pontas, um biquini vermelho e por cima uma blusa branca da série Strangers Things.

Cheguei rapidamente ao Velho Chico, tirei a roupa colocando em uma bolsa de palhinha que tinha levado e fui caminhando até a margem, sentei na borda, peguei a aliança de compromisso com Verônica e arremessei longe, em seguida busquei minha garrafinha com água e dei um grande gole, por fim fiquei balançando os pés naquelas águas mágicas, guardei os óculos escuros e fiquei olhando a natureza ao meu redor, foi quando a vi, ela apareceu do nada, tinha um rosto perfeito com uma espécie de triângulo azul na testa, seguido de várias bolinhas brancas em seu rosto perfeito, os cabelos eram uma mistura de azul celeste, com branco e lilás bem clarinho, fazia anos que não via um ser encantado.

- Oi...

Ela piscou os olhos azuis do mesmo tom que o meu e perguntou.

- Você me vê?.

- Parece que sim, você quem é?.

- Sou Océane, minha mãe é a protetora desse lugar, é a primeira pessoa adulta que me vê, daí o meu susto.

- Tudo bem...

- Olha, estou vendo pela cor da sua áurea que não está muito bem, vou te deixar essa pedrinha, tirei ela do Velho Chico, energizei para ti, toma, é o meu presente.

- Obrigada Océane.

Foi quando sua mãe a chamou e a linda menina mergulhou nas águas, me dando um sorriso e um até logo antes de imergir. Foi nesse instante que vi uma mulher, não, ela não parecia humana de tão linda, devia ser um outro ser encantado pois não me considero verdadeiramente apta para descrever sua beleza, acho que seria incapaz de enumerar tantos detalhes encantadores que haviam nela, mas em resumo, a primeira coisa que observei foram os cabelos pretos pesados, longos e lisos que caiam em cascada no meio das costas, sua pele era morena e parecia brilhar de tão linda que era a cor e os olhos mais pareciam duas pedras cinzas.

A morena sorriu ao se ver observada tão atentamente por mim, quando ela tirou o vestido de um amarelo clarinho que cobria o biquini branco tomara que caia vi que tinha duas lindas tatuagens, um bracelete tribal no braço esquerdo e um lobo uivando em suas costas. Ela continuou com o mesmo sorriso meio de lado e fiquei sem acreditar quando ela se posicionou na minha frente, girando o corpo lentamente, para depois dizer.

- Moça, vim aqui para você olhar mais de pertinho os detalhes do meu corpo, já que estava me secando com tanta vontade, achei que uma aproximação maior seria bem-vinda. Gostou do que viu, foi?.

- Apois, viu?, ora mais...que petulante você é, eu não estava te secando coisa nenhuma, estava olhando a natureza

- Sei, especificamente estava olhando tudo o que a natureza me presenteou, mas, não fique constrangida, já estou acostumada, eu também olharia para mim...

- Ta ca mulesta, e ainda por cima é convencida, deixe de tabaquice...

- Não estou exagerando e nem dizendo besteira alguma, e pode parar de fazer charminho dizendo as gírias pernambucanas que sou daqui, ok?, enfim, vou mergulhar que é melhor, e vê se passa um protetor solar, a brancura de sua pele está virando cor de rosa com o sol, está mais é parecendo uma filhote de leitoa. Hahahahah...

Levantei irritada, deixando aquela debochada para trás, girei meus calcanhares e voltei para o Jeep mais enfezada do que antes, sei que me zango com relativa facilidade, mas, a prepotente da mulher me deixou ainda mais zangada do que o normal, que coisa. Em seguida fechei a cara e sai cantando pneu, ela havia conseguido azedar meu  dia.

- Oi querida, o que aconteceu?, chegou que parece que está ch*pando marimbondo.

- Ai Vô, nem te falo...tinha uma sujeita tão nojenta no rio, odiei ela, odiei, convencida demais aquela égua, uma peste daquelas, sem futuro.

- Eita, você gostou dela, não foi?.

- Que gostei Vovô...

Sai pisando duro em direção ao meu quarto, deixando o deboche e a risadinha sem graça do meu avô para trás, desde pequena ele sempre gostou de arengar comigo, acho que ele achava muito engraçado me ver bravinha após suas implicâncias, eu sei que era tudo brincadeira, mas, as vezes eu não achava graça nenhuma. Dessa vez ao menos eu consegui rir, em seguida entrei no chuveiro me deixando lavar pelas águas fortes que caiam no meu corpo e só quando fui me enxugar que percebi que a nojenta da cachoeira tinha toda razão, estava realmente cor de rosa, parecendo um bacorinho, aliás, um filhote de porca devia ser menos rosa do que eu, irritada bati o pé dizendo entre dentes "que ódio".

Troquei de roupa rapidamente, coloquei um vestido tie-day, peguei um livro dentro da mala e segui para a varanda, foi quando ouvi minha avó conversando com alguém.

- Luna querida, que bom que chegou e veio falar comigo antes de ver as potrancas, queria te apresentar a minha neta.

- Inessinha, venha aqui querida, tem uma pessoa que quero te apresentar, essa é Luna, a nossa veterinária.

Meu sorriso morreu quando materializada em minha frente estava a nojenta da cachoeira.

- Posso saber o que está fazendo na casa dos meus avós?, isso é perseguição, sabia?.

- Dona Linda a senhora me desculpe, mas, sua neta não tem um pingo de educação, eu nem sabia que tinha uma neta, e ainda por cima muito abusada.

- Vovó, como eu não conheci essa metida no mês passado quando estive aqui?, sabia que ela me acusou de estar secando ela lá na cachoeira.

- E por acaso não estava?.

- Meninas Hahahahah porque não aproveitam para se conhecerem melhor?. Luna está trabalhando há apenas três meses, mas, estava de licença quando veio, ela teve um pequeno acidente na hípica quando estava treinando para o campeonato.

Puxa vida, além de gata a nojenta ainda montava, se fosse em outra ocasião já estava babando, mas, não era o momento, eu estava mesmo era fula da vida.

- Vovó, não estou com a menor vontade de conhece-la...

- Pode saber que muito menos eu, Dona Linda eu vou cuidar das potrancas porque elas são mais sociáveis do que muita gente.

- Ora sua gaiata, tá vendo vó, como ela é abusada.

- E você não fica para trás, não é verdade?, vamos lá ver os cavalos, deixa de ser bicuda menina.

Segui ladeada por minha avó, e sai pisando duro pelo chão, Dona Linda não riu, mas, sei que estava achando engraçado a minha irritação, mas, limitou-se a fingir que não tinha percebido nada e acomodou-se na cerca para observar os filhotinhos treinados pela gata nojenta, de certo.

- Luna, eles estão lindos, com certeza levaremos o primeiro lugar com a Stella.

- Estou apostando minhas fichas nela, depois de terminar tudo, queria andar um pouquinho no Furioso, posso?.

- Claro filha, fique à vontade, não quer escolher um lá na outra baia Nessinha?.

- Não Vó, estou destreinada.

Para minha surpresa, Luna deu de ombros e assim que terminou de cuidar dos filhotinhos, saiu pela cerca e depois de piscar para a minha vó, sorriu para mim e estendeu a mão.

- Pazes?.

- Ora, não sou criança para fazer as pazes, ainda mais com quem eu não conheço...

- Peço desculpas pela brincadeira mais cedo, pensei que fosse levar na boa, sinto muito, não era minha vontade de chatear, tenha certeza.

- Tudo bem, também peço desculpas, eu ando muito sensível, não sou assim...geralmente.

- Acontece Inessa, Dona Linda, que tal mostrarmos os filhotinhos que Myra teve?.

- Quem é Myra?.

- Ah, é a nossa nova cachorra, Luna a salvou na estrada e a trouxe pra cá, estava em trabalho de parto, nasceram apenas dois filhotinhos, duas belezinhas.

Fomos as três silenciosas até a casinha onde Myra amamentava os dois filhotinhos brancos com caramelo, iguaizinhos a mãe.

- Esses são Faísca e Fumaça, iam ser doados, mas, já vimos que não vamos ter coragem, não é mesmo Dona Linda?.

- Não mesmo, fomos dar um nome, ai não tem como, agora já são da casa.

- Que lindos, posso pegar?.

- Por enquanto não, a Myra tem muito ciúmes dos seus bebês, sabe como é?.

- Claro, eu entendo...

- Agora que estou livre Inessa, você aceita ir na baia escolher um cavalo comigo e dar uma voltinha pela fazenda?, só aconselho trocar de roupa para não ferir sua pele.

Balancei a cabeça animada, e voltei até a casa grande, vesti o mais rápido que consegui uma calça jeans, uma blusa xadrez e minha bota de montaria, minha avó sorriu quando me despedi e sai conversando com Luna, rindo como se fossemos amigas de infância, devíamos ser super trabalhadas na bipolaridade, e minha avó pareceu não estranhar nossa atitude, foi uma tarde ótima, passamos um tempão andando a cavalo, só paramos embaixo no imenso limoeiro que cresceu no final das terras. Luna encostou a cabeça no imenso tronco, levando as mãos para trás da cabeça.

- Essa árvore cresceu muito mais do que o natural, sabia?, e se provar seu fruto é diferente, é um limão doce, já provou?.

- Nunca.

- Vou pegar um para você provar...

Luna escalou a árvore usando a força das pernas e dos braços, e com muita facilidade colheu dois frutos, descendo da mesma forma que subiu.

- Prova...

- Mas a gente nem favou a fruta, depois a casca é grossa.

- Não é Inessa, vou abrir para você, o fruto é limpinho, pode morder.

Mesmo com receio de ser uma espécie de vingança dei uma mordidinha de leve, realmente o limão era doce, algo que se aproximava ao gosto de um mousse de limão.

- Nossa, é uma delícia.

- Quer o outro?.

- Não obrigada, esse já é doce o bastante.

- Inessa, tem um restinho de limão doce no canto da sua boca.

Quando ia tirar, ela passou o dedão tirando o gominho e levando a sua própria boca, aquele gesto me fez viajar, respirei fundo e não me pergunte como, quando vi, já estava em seu colo, beijando e ofegando intensamente. Luna me puxou com força, aproximando ainda mais nossos corpos, ela era forte e intensa, rapidamente passou a desabotoar minha blusa beijando meu colo, pescoço e novamente a minha boca, sua boca era quente e me causava arrepios por onde passava, esse contato era diferente de tudo que já havia sentido, e, quando percebi sua mão começava a desabotoar a calça jeans enquanto tentava deslizar a mão para dentro de mim, as palmas eram tão quentinhas quanto a boca, foi ai que me dei conta de onde estávamos, respirei fundo e com o resto de lucidez que me restava, falei baixinho.

- Aqui não, pode vir alguém, quem sabe mais tarde?, vem jantar aqui, ai ficamos juntas.

- Hoje??...não posso, preciso ficar três dias em casa a partir de hoje. Inessa, a minha mãe não está bem e não gosto de deixa-la sozinha nas luas cheias.

- Ora Luna, fala sério, você tem é alguém e está mentindo pra mim.

-Não, não tenho ninguém, juro pra ti pequena, pode acreditar. Bom, agora preciso mesmo ir, aliás, nem deveria ter vindo por aqui hoje, daqui a pouco a lua desponta e quero estar longe cuidando da mamãe, ela fica agitada.

- Porquê?, você por acaso tem medo da lua cheia?. Hahahahah

- Talvez.

- Ai gente, não vai dizer que acredita na lenda da Peeira?, Luna, não existe lobisomem fêmea nem aqui e nem em lugar nenhum, ah, para, você é uma mulher culta, uma veterinária.

- Meu pai foi morto por uma, sabia?.

- Linda, seu pai pode ter sido morto por um lobo, qualquer outro animal, como sabe que foi uma Peeira?.

- Eu apenas sei...bom, preciso ir, te vejo em três dias.

E foi assim que montamos nossos cavalos e voltamos para a casa grande, ela se despediu dos meus avós e a levei até seu carro, Luna me abraçou, e após encostar seus lábios nos meus foi embora, deixando o meu sex* pulsando, cheio de vontades, mas a culpa era minha, porque não topei fazer ali mesmo na natureza, tendo o limoeiro como testemunha, o que me custava, não é?.

E foi da janela que observei a lua cheia, lembrando os detalhes de um dia intenso, a lua estava linda, em uma tonalidade amarelada que me fez suspirar, estava pensando em Luna, meu corpo todo estava quente de desejo, foi quando vi de longe...dois lobos enormes, um bem maior era assustador, e me causou um imenso pavor, o lobo parecia até babar de raiva, desviei o olhar e fitei rapidamente os olhos do menor, estes sim eram dóceis e vi que deixou cair algo de sua boca, em seguida ele correu em direção a mata. Minhas pernas tremiam mais do que uma vara verde, em seguida deixei passar mais de uma hora até criar coragem de chegar até o jardim onde o lobo com certeza deixara algo pra mim, respirei fundo quando percebi que não era uma espécie de armadilha e sai correndo em direção ao meu presente...foi quando vi...era um limão doce, no escuro da noite vi um par de olhos cinzas e um uivo cortou a noite.

- Luna...

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capitulo 13 - Sob a luz do luar:
Rain
Rain

Em: 19/12/2020

Olá! Bom dia!

Já ouvir muitas lendas, mas essa ai não. E gostei muito.

Eu rir no diálogo dos avós da inessa, é bem assim mesmo por aqui também. Eles xingam a pessoa de tudo que é nome rsrsrs

Parabéns, autora ( percebeu que não consigo falar seu nome), por mais um livrinho concluído. Eu amei muito os contos daqui e vai ser difícil escolher um só, são muito bons.

Até mais! No o primeiro clarim. 


Resposta do autor:

Bom dia Rain...eu vi que não me chama pelo nome rsrsrs acho engraçado...mas como realmente sou autora não me importo...que bom que vc gostou desse livrinho, eu confesso que me diverti muito escrevendo, deu para perceber que adoro uma história estranha, né? Kkkkk as avós são figuras né? Rsrsrs gostei demaisssssss delas 

Responder

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brinamiranda
brinamiranda Autora da história

Em: 11/12/2020

Estava pensando em deixar para votarem em uma das histórias para fazer um capítulo extra...o que acham?.

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 11/12/2020

Sá...

Acho que acabei...alias me deliciei com esses contos para Gente grande, tinha começado a ler o priméiro cpítulo como não favoritei acabei perdendo os demais, no entanto com seus comentários e da Flora em meus contos resolvi voltar a ler, e adorei. Normalmente não leio contos com mais de 2 capitulos já publicados esse foi exceção e não me arrependi. Adorei 

beijos

Rosa

Obrigada pelo carinho 


Resposta do autor:

Oi Rosa, fico feliz que tenha voltado e gostado, eu fiquei satisfeita com esses Contos, adoro personagens diferentes, dá para brincar um pouquinho com a imaginação, uns me diverti, com outros fiquei triste, em outros existem personagens da vida real...

Bjsss

Responder

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florakferraro
florakferraro

Em: 07/12/2020

Amei esse conto, toda ele foi especial, mas, o final foi super interessante, meu queixo caiu e espatifou no chão. Meus parabéns pela escrita, eu já quero uma lobinha pra mim.

Adorei!!

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