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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1867
Acessos: 2851   |  Postado em: 03/12/2020

Notas iniciais:

Desculpa por não responder os comentários do capítulo passado. Não estava muito bem.

Perdi meu irmão, meu amigo, uma grande parte de mim se foi.

Eu sei que com o tempo a dor se aquieta, ficará a saudade e a espera de um dia nos reencontrarmos.

 

Capitulo 7

 

A Última Rosa -- Capítulo 7


Os olhos de Michelle encontraram o olhar frio da mulher sentada na cadeira de rodas e ela corou visivelmente.

-- Qual das duas é a chef ? -- Marcela olhou para Michelle. Ela baixou o olhar para o jeans surrado que a moça usava e a blusa justa que denunciava os contornos perfeitos dos seios. Depois olhou para Valquíria -- Fiz uma pergunta.

-- Sou eu -- gaguejou Valquíria. 

Marcela voltou sua atenção para Michelle. A ruiva estremeceu. O que ela estaria pensando? Uma onda de temor a assaltou enquanto olhava para aquele rosto duro. 

-- E você, quem é? -- perguntou a empresária.

O que Marcela estava pensando era óbvio: Como foi tola em pensar que conseguiria aquele emprego facilmente. Podia se virar e sair, mas duvidava que a situação pudesse ser resolvida dessa forma. Encontrou novamente o olhar da mulher do outro lado da mesa, e respirou fundo antes de lhe responder:

-- Me chamo Michelle. A sua irmã falou para a Valquíria que a senhora estava precisando de uma secretária -- Michelle sentia um aperto na garganta quando falava, mas sua voz soava controlada, com muita determinação.

-- Muito bem. Então vamos esclarecer as coisas. Você ouviu falar desse emprego através da sua amiga e decidiu que poderia aparecer aqui para ver se conseguia uma entrevista sem se dar ao trabalho de marcar uma hora, é isso?

Michelle permaneceu em silêncio, com seus olhos arregalados, mordiscando o lábio inferior.

-- Não pretendo contratar uma secretária. Minha irmã se precipitou -- ela complementou. 

Silenciada pelo comentário brusco de Marcela, Michelle se irritou. Não desistiria tão facilmente. Nada convinha mais a ela do que aquele emprego de secretária em uma mansão no interior do país. Pena que ela não preenchesse uma condição exigida pela insegura senhora Parker: ser feia. Em poucos minutos, ela percebeu que o problema não se limitava à condição física de Marcela Parker, mas era muito mais afetada pelo seu abalado estado emocional.

-- Já que estou aqui, porque a senhora não faz uma experiência? Sou formada em administração há oito anos e trabalhei em várias empresas. Tenho muita experiência em assuntos administrativos -- ela insistiu sem baixar os olhos -- Garanto que não se arrependerá.

Aparentemente, Marcela não estava acostumada a dar ouvidos aos argumentos de pessoas que mal conhecia. Ela estreitou os olhos enquanto estudava Michelle. Ela era uma moça muito bonita, pensou enquanto guiava a cadeira para mais próximo delas. Sim, Michelle era bonita, mas outras mulheres bonitas já tinham trabalhado em sua casa e não havia tido problemas em mandá-las embora após o período de experiência. 

Jessica não desistia da ideia fixa de contratar uma secretária para ela. Não importava quantas vezes ela dissesse que não havia necessidade, a esposa, porém, mantinha-se firme, irredutível, e falava nisso todos os dias. 

Era uma ótima oportunidade de fazer com que Jessica nunca mais insistisse nesse assunto.

-- Você está certa -- Marcela surpreendentemente concordou -- Não custa nada fazer uma experiência de um mês.

A resposta de Marcela fez Michelle vibrar por dentro, fazendo o coração bater a todo vapor.   

-- Eu trouxe o meu currículo -- Valquíria estendeu-lhe o documento com mãos trêmulas. 

-- Eu já analisei o seu currículo -- disse ela, apanhando o documento e colocando sobre à mesa -- A minha irmã escaneou e me enviou por e-mail. Suas recomendações são impressionantes, Valquíria. Aliás, é a cozinheira que eu procurava. Especialista em cozinha italiana e francesa -- ela folheou o currículo e as cartas de referências outra vez -- Parabéns. 

-- Amo meu trabalho e me esforço muito para ser boa no que faço -- Valquíria percebeu o entusiasmo de Marcela e sentiu-se animada.

-- Muito bem -- ela girou a cadeira, pegou um pequeno sino de cima da mesa e balançou com delicadeza.

Vitória apareceu logo em seguida, apressada, parando em frente a cadeira de rodas da patroa. 

-- Chamou, dona Marcela? -- perguntou, num tom muito solene.

-- Chamei -- ela respondeu movendo a cadeira de rodas em direção à janela -- Quero que acomode Valquíria e Michelle em seus quartos. Amanhã as chamo novamente. Temos muito o que conversar.

A governanta deu uma piscadinha para as moças.

-- Sigam-me, por favor, senhoritas. 

Michelle e Valquíria seguiram Vitória para fora do escritório. 

-- Eu estava atrás da porta torcendo por você, Michelle -- disse, sem se virar -- Mandou muito bem garota -- sorriu ao vê-las tão tensas -- Agora venham. Vou mostrar o quarto de vocês -- disse, enquanto chegavam ao corredor dos aposentos.

Entraram em um quarto enorme. Michelle examinou o lugar maravilhada. Era muito elegante para um quarto de empregado. Um tapete felpudo cobria o piso, a enorme cama possuía uma cabeceira de madeira entalhada com patina de época e uma cômoda coberta de mármore completavam a decoração. 

-- A Michelle pode ficar com esse quarto -- disse a governanta com voz animada, enquanto andava de um lado para outro -- Depois da longa viagem certamente estão cansadas. Podem descansar um pouco antes da janta. Hoje vocês estão livres da dona Marcela.

-- O que eu mais desejo agora é um banho quente e cama -- comentou Michelle.

-- Eu também -- concordou, Valquíria.

-- Venha Michelle. Vou mostrar o banheiro. Tem toalhas limpas no armário --  explicou, enquanto aproximava-se de uma larga banheira -- Água bem quentinha e sais perfumados.

Michelle olhou para a banheira e abriu um sorriso de satisfação. 

-- Acho que vou dormir nessa banheira. Parece tão confortável.

As mulheres riram.

--  Você ficará bem instalada aqui. Mas, se necessitar de algo, é só me chamar no número 9. 

-- Obrigada, Vitória -- Michelle respondeu com um sorriso.

-- Agora, vamos ver o seu quarto Valquíria -- Vitória tocou no braço da moça e a encaminhou para fora do quarto.

-- Nos vemos daqui a pouco. 

-- Certo, até mais -- disse Michelle, antes que a chef fechasse a porta.

Finalmente ficou sozinha, com tempo para pensar no que estava fazendo. Não poderia desistir naquele momento. Nem queria. Mas estava confusa e assustada.

E se estivesse cometendo um erro? E se tivesse ficado em sua cidade, enfrentado as acusações até provar a sua inocência?

Enquanto caminhava em direção ao banheiro, Michelle pensou em tudo o que aconteceu nos últimos dias. Tudo aconteceu tão rápido que ela mal teve tempo de respirar fundo. Mesmo jurando que faria de tudo para ser feliz naquele lugar, de trabalhar com empenho e dedicação, algo martelava em sua mente.

Começava a suspeitar que sua ideia de uma vida perfeita trabalhando em uma mansão à beira mar, um salário gordo e uma amiga gente boa para se divertir nas horas de folga, não seria o suficiente para ser feliz. 

Ela, mais que ninguém, deveria saber que um grande amor não se esquece, ele apenas adormece. O que é verdadeiro, o tempo não apaga.

Quando pensava nisso, mais do que doer, ficava triste.

Triste por saber que nunca mais teria aquele amor incondicional, dedicação, carinho. Momentos só delas... Que nem o próximo namorado ou namorada, nem seu próximo caso, nada  e ninguém mudará o que passou.

Depois de encher a banheira, a jovem se despiu e entrou na água cálida e fumegante. Apoiou o corpo no metal da banheira e relaxou.

Tudo vai ficar bem. Ficou repetindo isso para si mesma.

O banho estava tão relaxante, que demorou mais do que pretendia, mergulhada na banheira cheia de espuma. Recostou a cabeça na borda de mármore e sorriu: Elas vivem muito bem. O banheiro dos empregados é um luxo. Ficou imaginando como seria o banheiro do casal.

Ainda pensava nisso quando alguém bateu à porta. Depois ouviu a voz de Valquíria.

-- Michelle, sou eu. Está tudo bem?

Michelle se ergueu assustada ante o som grave da voz de Valquíria. 

-- Sim, obrigada, estou ótima -- saindo da banheira, apanhou a toalha e enrolou-se nela -- Já estou indo.

Correu até à porta e abriu. Deu um passo para trás e observou-a entrar no quarto.

-- Ainda estava no banho?

-- O banho estava tão relaxante, a água tão gostosa que eu não percebi o tempo passar.

-- Você foi corajosa hoje -- disse Valquíria, sentando-se na beira da cama -- Eu fiquei apavorada. Aquela mulher é horrível.

-- Como você se sentiria paraplégica? -- Michelle terminou de enxugar-se e se cobriu com um vestido leve de algodão que tirou da bolsa -- Pensa na cabeça dessa coitada, sabendo que nunca mais vai voltar a andar -- ela parou diante do espelho, virando-se de um lado para outro, para ver todos os reflexos.

Valquíria ergueu a cabeça para encará-la.

-- Você tem toda a razão -- disse, depois de pensar um pouco -- Deve ser uma barra.

-- Principalmente se a esposa dela for uma mulher bonita -- disse ela, pegando a escova de cabelo da bolsa.

-- A Vitória disse que a Marcela é capaz de matar por ciúmes da esposa.

Michelle não se virou nem parou de se pentear. 

-- Ela também disse que dificilmente alguém consegue passar na experiência. 

-- Porque? -- Michelle perguntou, sem resistir a curiosidade.

-- Você é muito bonita. Segundo ela, nenhuma mulher bonita fica mais de uma semana no emprego.

Michelle se encostou na cômoda e olhou pensativa para ela.

-- Não consigo acreditar nisso -- Michelle jogou a escova sobre a cama e caminhou até a janela de seu quarto com vista para o mar -- Vou dar tudo de mim, ela vai gostar tanto do meu trabalho que não vai ter coragem de me mandar embora.

-- Escute aqui, acho que você não prestou atenção no que eu disse. Não importa o que você faça. O simples fato de ser bonita a torna uma ameaça -- ela afirmou com tristeza -- Não quero que vá embora. Seria tão legal se ficássemos as duas trabalhando nessa casa.

Michelle aproximou-se e pôs a mão direita sobre o ombro da amiga.

-- Eu também quero ficar, mas se não for possível, tenho certeza que você será muito feliz nesse emprego -- ela se deitou na cama. Estava cansada e tinha uma leve dor de cabeça. 

-- Michelle -- a cama rangeu quando Valquíria se deitou ao lado da amiga.

-- O que, Valquiria?

-- Eu sou feia?

Michelle levantou a cabeça do travesseiro e olhou para ela por um momento.

-- Não, claro que não -- balançou a cabeça, sorrindo, e então, jogou a cabeça novamente no travesseiro -- Que ideia é essa agora?

-- Se não sou feia, porque então posso ficar?

Michelle soltou uma gargalhada gostosa.

-- Você é uma coisinha linda -- disse rindo, apertando-lhe as bochechas com carinho -- Vê se larga de besteira e vamos atrás da Vitória. Estou morta de fome, não vou conseguir dormir de barriga vazia.

-- Nem eu -- Valquíria concordou, pulando da cama com a vitalidade de uma garota de quinze anos.

Michelle sabia que Marcela Parker faria de tudo para transformar a sua vida num inferno. Sua esperança era de que pelo menos a esposa fosse uma pessoa justa e de bom senso.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 06/12/2020

Que Deus fortaleça você e sua família, ele estará sempre em seus corações.

Bjos


Resposta do autor:

Obrigada querida.

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 04/12/2020

 Oi Vandinha 

Meus sentimentos e que Deus conforte o seu coração e de sua família. O ano está triste, com todas pessoas voltando para a morada eterna, mais saiba que seu irmão está junto do pai. 

Michele conseguiu essa oportunidade se vai ter sucesso vai depender de como a Marcela a enxerga. 

Bjus e até o próximo capítulo 

Fique com Deus 


Resposta do autor:

Obrigada meu anjo.

Beijos.

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 04/12/2020

Genteeeeeeeeee.... ja desejando esse encontro...


Resposta do autor:

Já já vai acontecer Anny.

Beijos.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 04/12/2020

Que comecem os jogos. Meus sentimentos, van. A doer é grande. Dois irmãos desencarnaram em 2 anos, foi desafiador. Mas Deus é misericordioso, após a dor, fica muita saudades, mas saber que a vida continua em outra dimensão, me consola. Bjs


Resposta do autor:

Obrigada querida. Então, você me entende né. 

A certeza do reencontro é o que nos consola.

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 04/12/2020

Meus sinceros sentimentos!

Que Deus conforte seu coração e de seus familiares e amigos!

 

A morte não é nada (Santo Agostinho)

 

“A morte não é nada.

Eu somente passei

para o outro lado do Caminho.

 

Eu sou eu, vocês são vocês.

O que eu era para vocês,

eu continuarei sendo.

 

Me dêem o nome

que vocês sempre me deram,

falem comigo

como vocês sempre fizeram.

 

Vocês continuam vivendo

no mundo das criaturas,

eu estou vivendo

no mundo do Criador.

 

Não utilizem um tom solene

ou triste, continuem a rir

daquilo que nos fazia rir juntos.

 

Rezem, sorriam, pensem em mim.

Rezem por mim.

 

Que meu nome seja pronunciado

como sempre foi,

sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombra

ou tristeza.

 

A vida significa tudo

o que ela sempre significou,

o fio não foi cortado.

Porque eu estaria fora

de seus pensamentos,

agora que estou apenas fora

de suas vistas?

 

Eu não estou longe,

apenas estou

do outro lado do Caminho…

 

Você que aí ficou, siga em frente,

a vida continua, linda e bela

como sempre foi.”

 

Santo Agostinho????


Resposta do autor:

Obrigada querida.

Abraços fraternos.

Responder

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