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Interligadas por millah

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Palavras: 3978
Acessos: 449   |  Postado em: 20/11/2020

Capitulo 88

 

Anna—se eu pudesse passaria o dia te beijando.—voltando sua boca a de Olivia Anna deliciava-se com o doce sabor e risos contidos de sua tutora.

A cama ainda tinha os rastros de uma noite de horas bem aproveitadas e os corpos ainda grudados estavam satisfeitos com o calor que emanavam naquela manha fria. Olivia estava feliz e isto era o suficiente para Anna.

Olivia—Acha que quando casarmos ainda seremos assim?—perguntou ela e Anna pensou brevemente.

Anna—Isso é pra me motivar ou correr para as colinas em quanto é tempo?(rs) vamos trans*r? É logico que vamos né?

Olivia—(rs) dizem que tudo torna-se monótono na vida de casado. O que você acha?

Anna—Hmm...acho que não. Eu sei que vou te fazer muita raiva daqui pra frente mas...sei também como te fazer feliz. E trans*r é essencial.(rs)

Olivia—dessa parte você não esquece.(rs)

Anna—nem do seu olhar que com certeza não vou me cansar, dessa boca e desses peitos. nem quando eles ficarem caidinhos na velhice.

Olivia—duas velhinhas...

Anna—ate o fim. Não importa Olivia, eu vou cuidar, proteger e te amar ate lá.

Olivia a beijou, beijou como se não houvesse amanha porem Xena chamou na porta com suas batidas incansáveis e vendo que não abririam invadiu o quarto.

 Xena—eu odeio atrapalhar..

Anna—mentira.—separando-se de Olivia Anna suspirou com o olhar repreendedor da guerreira.

Xena—(rs) é sério, o tenente chegou! Apressem-se!!

Anna—que foi? Alguém morreu?!!

Descendo as escadarias todas se juntaram na sala com Ethan e Nick e seus olhares não eram nada pacíficos e tranquilos.

Fotos estavam espalhadas sobre a mesinha de centro sendo analisadas por Gabrielle e uma gravação foi posta para elas ouvir.

Todo o desespero do agente Shot e seu grupo foi ouvido por elas.

Tenente—Eles encontraram os newnazis na capela sistina em Florença. O grupo enviado ate lá depois de um chamado de perturbação foi...fuzilado. Os corpos foram recolhidos e apenas Shot escapou e fez essa gravação.

Anna—ele disse que a peça é falsa.

Gabrielle—então a peça original foi trocada em algum momento perdido no tempo?

Nick—nem tão perdido assim.

Tenente—a capela sistina é um local muito importante para a fé católica e um local pouco alterado durante os anos. Tirando reformas programadas a capela não passou por uma reforma de alta significância há séculos. Shot nos informou que eles encontraram a peça em uma parte intocada da construção.dentro da lareira para ser exato.

Xena—quanto tempo eles demoraram em executar tudo isso?

Tenente—minutos.

Gabrielle—está claro quem esta ajudando! A rapidez com que ele encontra as peças não é graças a tecnologia e sim magia! E a única capaz disto é Alti!!mas como???

Tenente—Shot me falou que cicatriz possuía um diário antigo.

Xena—se esse diário esta enfeitiçado por ela, Alti tem planos maiores para esses newnazis..

Olivia—precisamos voltar no tempo. Antes que eles consigam de alguma forma essa segunda peça.

Anna—se é tempo que precisamos podemos dá um jeito nisso.se o local é a solução já sabemos por onde começar. Charlie, pode me informar quantas reformas existiram na capela Sistina?

Charlie—reformas que envolvessem mudanças na construção, temos a pintura de Michelangelo e a construção dela foi muito bem implementada.

Xena--podemos encontrar a peça facilmente no meio dessa reforma. Podemos achar a peça e ate descobrir o porque dela esta lá e quem a colocou.

Gabrielle—é fantástico!

Xena—o que estamos esperando?

Anna—ótimo vou preparar minhas armas.

Tenente—podem parar por ai.—colocando-se a frente delas o Tenente foi ajudado por Nick em seu bloqueio.--toda vez que vocês entram nessa maquina ficam responsáveis por toda a bagunça feita naquela Grécia antiga de vocês, cheia de magia e coisas injustificáveis. Devemos definir uma regra para esse tipo de viagem. Ninguém pode saber de nada. Nenhum civil pode se machucar e claro ninguém pode ver o espetáculo de vocês, então mantenham a descrição e quando digo isto eu digo nada de espadas e portais do tempo.

Anna--não espera que aparecemos lá com vestidos né.(rs)

Anna riu mas o silencio e cara feia do tenente foi revelador.

Anna--fala sério tenente!

Tenente--na Libra temos uma sessão de disfarces, Nick vai buscá-los pessoalmente.

Gabrielle--isso é tão legal!!é evoluir nossas aventuras ao máximo!—Gabrielle se animou e Xena não escondeu o sorriso.

Xena—ela adora essa parte.

Gabrielle—você também admita.

Olivia--(rs) se for assim tenente vamos precisar de algum dinheiro da época também.se possível.

tenente--claro. Isso não será problema. Guardamos dinheiro de todos os tipos e séculos. Temos um bom acervo e claro o dinheiro que irão receber será resumido.

Anna—agora temos regras de orçamento também?(rs) fala sério. Nick não esqueça o espartilho e claro o meu vestido!!—sarcástica Anna fizera Nick segurar o riso na frente do tenente.

Nick—vou trazer o mais bonito.(rs)—dissera ela saindo e podendo exibir melhor o riso.

Xena--o que você tem contra vestidos?—virando-se a garota que se jogara no sofá para sentar Xena ainda não entendia toda birra de Anna com vestidos.

Anna--eu não tenho nada contra mas não dá pra chutar bundas direito com eles!

Os disfarces logo chegaram e Gabrielle e Xena foram as primeiras a ficarem prontas. Gabrielle tinha um belo vestido verde que muito combinava com seus olhos e o cabelo já estava bem preso em um coque enquanto que Xena havia desaparecido e um senhor de roupas em tom azul escuro e branco bem apresentado com seu chapéu com uma pena e bengala apareceu. Parecia um príncipe pela pose e o olhar sedutor de joias azuis tomou toda a atenção do grupo. Gabrielle quase se forçou a olhar para outro lado para que aquela Xena não visse o quanto estava mexendo com suas vontades.

Olivia e Anna que preparavam seus penteados ficaram impressionadas pela mudança.

Xena--e ai?

Anna—falta a barba.—Nick entregou a caixa contendo a barba branca e Xena suspirou sob os olhares de Anna,Olivia e Gabrielle.ela deu as costas as curiosas e colocou a barba.

Ao virar Anna caiu na risada e Xena bufou retirando a barba.

Anna--você virou um tiozinho de barba grisalha (rs)

Xena--ria enquanto pode ate levar uns tapas nessa bunda do seu novo papai. Vai ser bem mais dolorido quando estiver com seu vestidinho.

O riso de Anna acabou diante do lembrete do que teria que usar.

Anna--e se eu...não usar? Vai me castigar papai?

Anna fez questão de continuar a reclamar do vestido e Xena fez questão de agarrar a garota e de uma vez vesti-la com seu vestido. O tecido preto encaixou bem no corpo da garota, o espartilho acentuou sua cintura e deu um volume aos seus seios e os acessórios e maquiagem transformaram Anna a garota rebelde de roupas de uma encrenqueira para uma verdadeira dama.

Anna--francamente isso é um abuso de autoridade! eu to ridícula!—olhando-se no espelho ela mal se reconhecia com o cabelo tão preso e a maquiagem ate um pouco exagerada.

Gabrielle--não esta. Está mais para princesa revoltada.

Xena--preto não é a sua cor favorita? Então pare de reclamar.

Anna--ok,em uma briga com os newnazis como você vai apresentar sua espada ou seu chakram dai dessa sua roupinha? Ou Gabrielle os seus sais??

Xena--daremos um jeito.

Anna--(rs) a gente ta lascada.

Olivia voltando ao laboratório já vestida surpreendeu Anna com sua leveza ao caminhar já pronta para a partida. Seu vestido branco muito lembrava um vestido de casamento e claro não deixou de mexer com a cabeça e sonhos de Anna.

Olivia--me diga que não esta reclamando do vestido.

Anna--não..

X/G--esta sim.—em uníssono Xena e Gabrielle deduraram a garota.

Com um suspiro Olivia pegou um coldre sobre a mesa e indo ate Anna ajoelhou-se a sua frente.com rapidez ela levantou a saia do vestido encontrando as pernas de Anna e ao toca-las sobre a meia calça onde o tecido acariciava a pele de Anna ela prendeu o coldre, deixando a jovem enrubescer com o cuidado sob os olhos da dupla que igualmente permaneciam paralisadas tentando disfarçar os olhares.

Gabrielle--por que você nunca me colocou um coldre!?—brigou Gabrielle com um tapinha no braço de Xena.

Olivia--pronto, pode colocar sua faca e sua arma.—arrumando o vestido Olivia tentou não se animar com a carinha boba de Anna acenando para ela.

ITALIA RENASCENTISTA

Sob o sol quente do Vaticano um portal foi aberto em uma das vielas estreitas e mal iluminado da cidade e para Anna, aquele tipo programado de coincidência já estava deixando a garota impaciente pois a primeira coisa que o quarteto viu foi o beco imundo e cheio de lixo ao som distante de uma musica de bordel e vozes da rua. O cheiro de bebida contaminava seus narizes e seus belos vestidos foram erguidos para evitar que a lama os sujasse e estragasse todo o visual renascentista das quatro damas.

Gabrielle--a gente tem que parar de cair em becos.

Anna--a cidade é cercada por muros e se tem um lugar que não iriam ver um portal é a porr* de um beco.

Xena—ta certo. Vamos repassar. Somos uma família feliz,Gabby e eu seremos logicamente um casal e vocês duas irmãs que se amam.

Olivia—por que tenho que ser irmã da Anna?

Anna—(rs) ta mais para prima encalhada.

Olivia—e que tal você ser a nossa empregada? Só assim você aprenderia a limpar suas bagunças.

Anna—(rs) ela sonha.

Xena—são irmãs e pronto. Sou o chefe da família e mereço respeito.

Gabrielle—acho que o dinheiro do tenente vai dar pra sustentar essa brincadeira.

Xena—vamos ate a capela. Podemos investigar o lugar com cautela desta vez.

Anna—sem newnazis será um passeio de família.

Xena—lembrem-se, não saiam do personagem na frente de qualquer pessoa que nos cumprimentar ou falar. Somos os Miller vindos da Inglaterra e estamos de férias. Anna,pode nos guiar?

Anna—claro,Charlie,mapa.

Com o sistema de gps de Charlie ditando baixinho embaixo da manga comprida de Xena,o grupo finalmente deixou o beco e se misturou a população e seguiu pelas ruas de pedra e casas rusticas que se elevavam ao céu. O falatório em italiano agradava Gabrielle que animada assistia em seus passos os mercantes com suas tendas e vendas pelas vielas. O verde de plantas bem vivas nas janelas das casas e nas escadarias que muito passavam agradava ao grupo pelo cheiro de flores de todas as cores e apesar de entretidas Anna e Xena tomavam a frente do grupo cruzando a cidade ate chegarem a capela e para sua surpresa a reforma ia a todo vapor.

Anna—chegamos, e parece que bem a tempo.

Gabrielle—eu andei pesquisando sobre a capela,aqui Cappella Sistina que faz referencia ao papa sisto quarto que entre 1477 e 1480 restaurou a capela Magna capela esta que foi demolida na era medieval e seus alicerces devem estar sendo usados na capela sistina. Pelo que eu vi vários pintores famosos estão trabalhando aqui então devemos ser cautelosas, qualquer risco nessa preciosidade deve influenciar no seu tempo.

Xena—a peça esta ai dentro em algum lugar.

Anna—com tantos operários trabalhando vai ser impossível entrar agora.

Xena—você sabe o que tem que fazer.—olhando para o alto e para as possibilidades de entrada Xena observou também a guarda que estabeleceu uma ronda na capela.

Anna—são vinte e um metros em direção ao Paraiso. Nem ferrando eu subo com esse vestido.

Olivia—e que visão seria..

Anna—(rs)

Gabrielle—a noite seria uma boa.

Anna—leu minha mente.

Olivia pegou o binoculo e dali do outro lado da rua ela procurou uma entrada no alto e os andaimes de uma parede parecia promissor mas o barulho de uma carruagem a fez retornar sua atenção a rua em que estavam.

Gabrielle—o que é isso??

Olivia—uma carruagem desgovernada..

Todas observaram a carruagem seguir contudo mais a frente uma jovem apressada corria pela rua sem se dar conta do que seguia feroz em sua direção.

Gabrielle—ela vai ser atingida.

Olivia retirou o binoculo do rosto e ao virar a direção de Anna ela não viu mais a garota mas Xena e Gabrielle viram ela correr pela rua em uma velocidade sobre-humana e a tempo salvar a jovem do atropelamento e dos cascos pesados dos dois grandes cavalos.

Os olhares do povo se voltaram para elas e ao inusitado acontecimento de onde uma moça foi salva por uma sombra de sua salvadora. O trio se adiantou em ajuda-las.

Anna ergueu seu corpo de sobre a jovem e sentou-se ao seu lado e enquanto ajeitava seu vestido percebeu a moça que paralisada olhava para o céu ainda inerte do que tinha acontecido. Respirando pausadamente com medo de ter morrido sem saber ela contemplou a visão de Anna a sorrir.

Anna—já pode respirar direito moça.—Anna cansou mas a jovem de cabelos negros finalmente respirou fundo e tentou se recompor.

Gabrielle—você esta bem??ela se machucou?

—não, só um susto.—dissera a moça a Gabrielle enquanto a barda verificava algum sinal de ferimento.

Olivia—qual a parte de não interferir você não entendeu?!?!?—falando baixinho e para Anna Olivia ganhou uma erguida de ombros da garota.

Anna---(rs) foi mais forte do que eu.

Olivia—claro querida irmã. O que é uma catástrofe no tempo né irmãzinha.—Olivia a ajudou a se erguer e foi um pouco bruta com isso.

Com Gabrielle ajudando a jovem a se levantar logo surgiu mais uma garota da mesma idade e pela pressa e semelhança só poderia ser uma familiar. Ela chegou já abrindo caminho e empurrando todas.

--o que esta acontecendo aqui??!—perguntou ela examinando o grupo que elas formavam especialmente Xena em seu disfarce e altura e sua cara feia para Xena em seu disfarce foi nítido.

--esta tudo bem. Eu que sou uma distraída Micaela.—dissera a moça encontrando suas forças novamente.

--queria que não fosse tanto Maria.—retrucou a jovem e em meio a sua raiva sua preocupação ficou evidente.

De repente um homem correra da capela ate elas e veio com o semblante preocupado e Xena permaneceu atenta.

--filha!!você ta bem?Micaela??!—repreendendo a jovem aborrecida o homem abraçou sua filha Micaela.

--Eu só me distrai um segundo.—respondera ela levando seu olhar a Anna.

--MA QUE CAZZO!!—xingou o homem repelindo seu temor.

Xena pigarreou e o homem virou seu olhar a ela e as outras.ele não deveria ter uns quarenta e a pose de um bom trabalhador apesar das boas roupas.

--desculpe senhor o transtorno.—dissera ele e Anna apertou os lábios para não rir.

Xena—que nada. Agradeça a minha filha Anna. Ela que foi rápida.

--Grazzi. Micaela agradeça?—puxando a jovem o pai desta a fez reverenciar Anna que acenou com a cabeça.

--Grazzi.muito obrigada.

Anna—(rs) não foi nada.—Anna sorriu e Olivia observou bem sua cara corada com a garota apertando sua mão.

--me chamo Enzo Policarpo.

Xena--Alexander...Miller.

O trio atrás de Xena se comportou enquanto Xena apertava firme a mão de Enzo.

Enzo--perdão mas são novos na cidade?

Xena--sim acabamos de chegar e já nos deparamos com essa construção grandiosa.

Enzo--é a capela sistina. Ela esta sendo reformada. Sou um dos encarregados da reforma e estamos projetando algumas pinturas internas arrumando um pouco da externa e seus vitrais.com uma capela tão importante ate cada bloco de pedra deve ser cautelosamente escolhido.

Gabrielle--adoraríamos ver.

Enzo--ela esta fechada esses dias para visitações mas terão o melhor guia quando ela reabrir ainda mais pelo salvamento da minha filha, devo recompensa-los.

Xena--(rs) aceitamos com muito prazer.

Enzo--agora se nos dão licença, filhas vamos?

Micaela--sim senhor e muito obrigada de novo.

Anna--de nada.

 Enzo partira acompanhado de suas duas filhas e mesmo que uma não tenha simpatizado tanto com a nova família Miller Xena e as meninas já tinham mais informações.

Xena—a noite você já sabe o que fazer.

Olivia—só eu achei a irmãzinha chata estranha?ela passou a conversa inteira encarando a gente feio, principalmente Xena.

Gabrielle—defina estranha? Temos Xena fingindo muito bem aqui. Talvez a barba esteja descolando.

Xena—eu tô fazendo o meu melhor figurão de meia idade. E se Anna não encontrar nada ainda podemos contar com o bonitão depois.

Gabrielle—bonitão?

Anna—vai começar.

Gabrielle—achou ele bonitão? Vocês viram algo no Enzo bonitão?

Xena—isso não quer dizer nada loirinha.

Gabrielle—quer dizer que ele é bonitão.

Anna—eu não vou ficar nessa. Temos que achar um lugar para ficar.ja vai anoitecer..

Olivia—o que foi? Acha que não vai dar certo resolver tudo ainda hoje?

Anna—não, por mais que eu queira largar esses belíssimos trajes a rigor achar a peça la dentro a noite não será tão fácil. A guarda real parece bem dedicada.—Anna respondeu porem Olivia estava mais que pensativa.—pelo amor de deus esquece aquela garota.

Olivia—a garota era estranha, ou pelo menos..tinha algo diferente nela.

Anna—ai Olivia você é tão...é claro que estranhou, ela é homem!

Xena e Gabrielle pararam de reclamar e ouviram bem a palavra que dificilmente saia da boca de Anna.

Xena—que historia é essa?

Anna—fala sério, você ta bem vestida de velho mas seus peitos não enganam muita gente e aquela garota olhou bem para eles e não foi como uma mulher que gosta de um velhinho mas sim de alguém que entende de disfarces.

Xena estava sem palavras mas o peitoral firme do velho que ela interpretava realmente chamava atenção. Lhe dava um aspecto forte e apesar da altura e postura poderia ter perdido alguns pontos descobrindo isso agora.

Xena—(rs) se tudo der certo ainda hoje não precisaremos nos preocupar com isso.então vamos?

Alugaram uma casa com as moedas que Ethan disponibilizou e quando entraram já se depararam com uma beleza rustica e italiana da época com seus moveis em madeira e dourado e os lustres grandes no teto.

Gabrielle--não pensei que apenas algumas moedas valeriam algo tão luxuoso.

Anna--bem vinda a burguesia querida.

Gabrielle viu todas se acomodarem mas o estranho sentimento de que cenas como aquela poderiam e deveriam ser mais frequentes permaneceu estática observando a todas e as risadas e a sensação de ter um lugar seu preenchia uma eterna vontade sua.

Xena—o que foi?

Gabrielle—seria incrível. Ter uma casa assim, uma família assim..

Xena—você tem barda.

Gabrielle—às vezes penso em sossegar o facho. Descansar e curtir essa energia delas, viver nosso momento na mansão Miller ou..em uma casa só nossa na Grécia. (rs) deve achar tolice..

Xena—não,eu..as vezes também penso o mesmo. A gente vive saindo da Grécia e indo para o futuro presente com essas duas..as vezes me passa pela cabeça que seria mais fácil escolher somente um lugar.sem precisar nos afastar..

Gabrielle olhou surpreendida para a guerreira e talvez não estivesse tão errada em pensar no futuro de suas aventuras.

Gabrielle—deixaria nosso tempo para trás? Para viver com essas loucas?

Xena—nossa era passou, logo a própria Grécia não irá precisar de guerreiras e bardas. Sem contar que com elas não precisaremos comprar casa alguma.(rs)

Gabrielle—besta.

Anna—ao anoitecer, vou invadir a capela e rezem para que a peça esteja no mesmo lugar da peça falsa porque se não estiver teremos que ficar de olho no paizão Enzo.

Olivia—acha que eles podem estar mentindo?

Anna—o cara é um dos responsáveis pela capela mas seu nome não esta incluído nos representantes da reforma em nosso tempo.

Olivia—que estranho.

Anna—sei que esses tipos de reformas sempre passam pela mão de varias pessoas então nem vou me preocupar. A gente não tem escolhas em relação a peça. É pegar ou perder.

Xena—se não estiver por lá pode ir se acostumando ao vestidinho. Por que vamos ter que bajular Enzo ate ele nos contar onde ela esta.

Anna—nem me fale.

Mais tarde a noite Anna viu nas ruas escuras e os telhados livres de olhares para sua ida a capela e já vestida com suas roupas de sua época ela abriu a janela do andar mais alto daquela casa de onde tinha uma boa visão da cidade.Anna subiu no parapeito da janela e com seus tenis bem apoiados e o jeans pronto para aguentar sua corrida ela ergueu as mangas de sua camisa.

Olivia--já vai?—entrando no quarto ela avistou Anna.

Anna--alguém precisa trabalhar.

Olivia--tome cuidado.

Anna subiu no telhado e rápida se moveu e pulou de telhado e telhado, sem causar um som ou barulho que a identificasse ou olhares dos pedestres a metros abaixo. Tudo que a garota precisava era entrar na capela e achar a peça e chegando aos limites de onde podia utilizar os telhados ela avistou a capela do outro lado da praça.

A guarda real protegia a construção em reforma e com as lanças e escudos indo de um lado a outro em sua vigia eles mantinham a capela protegida. Contudo, Anna contou os guardas em sua rota e não foi complicado para a garota desviar de seus movimentos e começar a sua escalada pelo muro da capela.

As pedras mal alinhadas facilitaram sua subida e ela alcançando uma das janelas da alta capela entrou pulando para uma das plataformas do andaime de madeira usadas para a pintura do teto onde com uma lanterna Anna encontrou a bela pintura renascentista sendo detalhadamente pintada. Ela não podia parar para contemplar aquela beleza e descendo os níveis e escadas do andaime ela buscou a peça no primeiro lugar indicado pelo tenente, a grandiosa lareira que permanecia acesa com suas chamas vermelhas aquecendo o salão.

Anna--essa merd* vai doer.—Anna afastou a manga do seu braço e respirando fundo enfiou a mão no interior da lareira tateando as pedras quentes na procura da peça e controlando cada som doloroso que pudesse sair de sua boca ela se irritou ao ver que a peça não se encontrava por lá.

Seu braço ela apagou das chamas e a pele queimada onde seus músculos ferviam e ate torrados exalavam o cheiro de queimado a fez enojar o próprio membro, e a fumaça que aos poucos sumia desapareceu assim como seus machucados ao se regenerar.

Anna--não ta aqui!--mesmo no escuro da capela Anna foi minuciosa em sua busca porem cada lugar revirado era um pouco de sua paciência que se perdia por não encontrar ela em lugar algum. --mas onde enfiaram isso??—se perguntou ela ate ouvir o barulho de uma pesada porta se abrir e ecoar ao ser empurrada.

Anna se escondeu ao ver o guarda verificando com uma lamparina o interior da capela e subindo novamente no andaime ela se tornou uma sombra sob seu olhar e com sua ida novamente ao exterior Anna abriu seu bracelete e conectou-se a Libra e ver Ethan não foi tão agradável como sempre.

Anna--a peça não esta aqui.

tenente—impossível. você deve ter conferido errado. Então procure de novo.

Anna--(rs) olha meu querido eu sei que ta sendo uma merd* essa parada de você tentar me dar ordens e eu fingir que aceito mas eu já olhei em todo canto possível. Não esta aqui!

tenente--era só o que me faltava. Presta atenção, os newnazis desapareceram do mapa e considerando o histórico de inimigos de vocês fiquem atentas.

Anna--(rs) William kirk ate eu aceitei me seguir utilizando a t-1 mas esses caras não tem nada. Não fode.—Anna desligou a chamada e se preparou para descer novamente e desta vez foi mais rápida quando mirou em uma arvore ao lado e se jogou conseguindo se agarrar aos galhos porem o movimento das folhas chamou a atenção de um dos guardas.

Ele deu três passos em direção a arvore, curioso do que poderia ter balançado toda sua estrutura. Anna suspirou ao ver ele se aproximar e tendo uma ideia Anna imitou uma coruja e ele desistira de conferir para alivio dela.

Voltando para casa Anna avaliou a possibilidade de uma visita dos newnazi porem era loucura pensar que assim como Alti eles pudessem ultrapassar as barreiras do tempo e espaço como ela sem utilizar uma maquina que os enviasse e nem poderes eles tinham para tanto mas chegando em casa ela abriu a janela e um forte sinal apitou em seu bracelete alertando-a de uma anomalia naquele tempo.

Anna--o que é isso?—ela abriu e o forte sinal se apresentou e em segundos desapareceu.

De repente um agarrão em sua cintura quase arrancou um grito seu. Era Olivia a rir mas Anna preocupada nem se movera e permanecera olhando para Olivia caindo na risada.

Olivia--sua cara (rs)

Anna--você quase me matou do coração.

Olivia--por que? O que tem la fora que você ficou branca??

Anna--um sinal. Temos mais um visitante neste tempo.

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 88 - Capitulo 88:
Mille
Mille

Em: 22/11/2020

Oi Milan
Esse quarteto é sempre bem vindo. Adoro as teimosias da Anna.
E será que o salvamento de maria mudará o futuro e Micaela hummm
Bjus e até o próximo capítulo

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