Capitulo 4
Cau foi cumprimentar uma mulher que estava com Carlos, eu a conheço do fórum, possivelmente é a pessoa de quem ela e Pietra comentaram, enquanto minha amiga conversar com algumas pessoas, peguei uma cerveja tomei um pouco, olhei para onde Pietra estava e vi um rapaz muito bonito com as mãos na cintura dela, ela não parecia muito confortável, notei que por várias vezes ela tentando de forma suave tirar as mãos dele de sua cintura, porém, ele deixa e apertava a cintura dela, a puxando para perto dele. Minha amiga já tinha voltado para o meu lado e iniciou uma conversa que não prestei atenção por estar de olho no comportamento do rapaz, minha amiga se deu conta do que eu tanto observava e passou a olhar também, então ela comentou.
- Ele está passando dos limites, vou resolver isso agora. – Quando ela deu um passo, a segurei e disse.
- Deixa, qualquer coisa eu vou lá resolver, por enquanto vamos só observar. – Ela concordou, ficamos só observando, até que em determinado ponto, ele apertou com mais força a cintura dela e a puxou de encontro ao seu corpo dando um selinho na boca dela.
Nossa, ele não devia ter feito aquilo, meu sangue ferveu, botei a cerveja em cima da mesinha de centro e me encaminhei até eles, escutei ela dizer.
- Você tá louco, não é não, eu estou me segurando para não dá um soco na sua cara. – Ele não tirava o ar zombeteiro da cara. Eu já cheguei questionando
- O que está acontecendo aqui?
- Nada, essa gata e eu estamos só conversando. – Olhei para ele cheia de nojo e disse.
- Você tem sorte que sou amiga dos donos da casa, e sei o quanto eles gostam de receber os amigos em casa, sem falar que é a primeira vez que venho em uma reunião deles, senão eu já teria arrebentado você aqui mesmo.
- Tente a sorte, você sabe com quem tá mexendo?
- Tentar a sorte criança? Você que não sabe com quem está mexendo, e pede mais uma vez para eu tentar a sorte, que te mostro uma coisa. – Nesse momento Claudia e Carlos já estavam ao meu lado, Claudia pedindo para eu me acalmar enquanto Carlos perguntava o que estava acontecendo. Nesse momento Pietra falou e foi quando eu me dei conta que ela estava segurando em minha cintura e Claudia no meu braço.
- Ele me beijou sem permissão, eu falei não e mesmo assim ele me agarrou e beijou. – Carlos olhou para ele e falou.
- Você enlouqueceu Felipe? Como é que você faz uma coisa dessas?
- Ah, que nada Carlos, ela estava só fazendo charme, cú doce, relaxa mano. – Eu ia partir para cima dele se elas não tivessem me segurado, Carlos entrou no meio e falou para ele.
- Vá embora, por favor, você não é mais bem vindo na minha casa, quero que você saia agora.
- Qual é velho, nem é para isso. – Enquanto eles conversando peguei meu celular e enviei uma mensagem para o Miguel e Antony, dizendo que precisava deles dentro da casa, menos de dez segundos depois os dois entraram e eu falei.
- Acompanhem esse rapaz até a saída, se ele resistir, usem de força, se continuar resistindo, chamem a polícia e me avisem que converso com os policiais. – Aquele verme me olhou com cara de ódio quando os meus seguranças o seguraram pelos os braços e perguntou.
- Quem porr* você pensa que é? Eu vou ligar para o meu pai e acabar com essa festa agora mesmo, ele é promotor de justiça.
- Ah, bom saber, me fale o nome dele que eu mesmo ligo.
- Dr. Eduardo Pacheco.
- Kkkkkk, - meus seguranças iriam tira-lo da casa, mas eu impedi. – Não rapazes, vou ligar para o pai dele. – enquanto procurava nos contatos o número do pai dele, ele começou a se gabar.
- Que foi? Já tá com medinho, é? Meu pai vai acabar com você. – Finalmente encontrei o número e liguei, no quinto toque fui atendida, a voz do outro lado diz
- Alô?
- Dr. Pacheco?
- Sim, quem é?
- Dr. Perdoe-me por ligar esta hora. – Enquanto eu falava ele sorria com deboche. – Quem está falando é a juíza Luíza Guedes. – Nessa hora vi a expressão de deboche se transforma em medo, então botei no viva voz.
- Que honra vossa excelência, em que posso ajuda-la?
- Estou em uma reunião da qual o seu filho Felipe até poucos minutos era convidado, porém, ele agarrou uma outra convidada e a beijou a força, o dono da casa pediu educadamente que ele se retirasse do local, ele se nega e diz o sr. Acabará com todos nós, não quero chamar a polícia, entretanto seu filho está representando um risco a minha pessoa, já autorizei o uso de força por parte dos meus seguranças, caso haja a necessidade.
- Excelência, por favor, me perdoe, estou indo busca-lo, me passe o endereço, por favor. – Passei o telefone para o meu segurança que me devolveu logo em seguida, pedi que eles levassem o rapaz para a frente da residência, mas só o liberassem quando o pai do mesmo chagasse.
E assim foi feito, quando o promotor chegou para pegar o filho, fez questão de entrar e se desculpar com todos. Logo depois vi Pietra se aproximar e me tocar no braço.
- Obrigada por ter me defendido.
- Por nada Dra. Precisando é só chamar que irei ao seu socorro. - Ela deu um sorriso e saiu.
Depois do incidente comemos, bebemos, nos divertimos. Algumas horas depois estávamos todos juntos quando a vi chamando a amiga para ir embora, eu não deixaria aquela chance passar, antes que alguém oferece carona, eu logo falei.
- Meninas, vocês vieram de carro? – Quem respondeu foi a Daniela.
- Não, viemos de UBER, vamos chamar um agora.
- Não é preciso, vocês podem ir comigo, é mais seguro do que pegar carro de aplicativo. – Percebi que Pietra ficou na dúvida, e nessa hora agradeci aos céus por ter uma amiga tão cínica.
- É claro que elas iram com você, vamos acompanha-las até a porta para que voltem com mais frequência. - Eles nos levaram até a porta, nos despedimos e a primeira a entrar foi Pietra, pois Daniela desceria primeiro, fomos nós três no banco de trás, menos de dez minutos depois deixamos Daniela em seu condomínio, então virei para ela e falei.
- Você tomaria um drink comigo em minha casa? – Li um não em seu olhar, mas quando ela respondeu eu fiquei muito feliz.
- Claro, é mínimo que posso fazer para agradecer por você ter me defendido.
- Ok. – Não gostei de saber que ela aceitou o drink como forma de agradecimento, mas preferi não falar nada, me dirigi apenas ao meu segurança que dirigia. – Miguel, vamos para casa.
- Certo, sra. – logo depois chegamos em minha casa, saímos do carro, eu abri a porta e ela entrou.
- O que você prefere beber, cerveja, vinho, um whisky? – peguei meu celular e enviei mensagem dispensando os meninos.
- Prefiro vinho.
- Então vamos para a cozinha, assim pego um aperitivo. Mas antes, se não se importar, vou tirar esse calçado, quando estou em casa gosto de sentir o piso frio sob os pés. – Enquanto tirava o calçado percebi ela me observando, terminei e seguimos para a cozinha. – Pode sentar em uma dessas banquetas, para aperitivo temos queijo, amendoins, e se você quiser posso fazer algo melhor.
- Queijo e amendoim tá ótimo. – Ela respondeu isso e sorriu, meu Deus, que sorriso lindo. De repente tive uma ideia, peguei as coisas, vinho, taças, abridor, amendoim, queijo, botei tudo em cima da bancada e perguntei.
- Quer escutar música? Deixo você escolher.
- Hum, então vamos de James Arthur, conhece? – ela estava com celular não digitando alguma coisa.
- Conheço sim, adoro a maioria das músicas deles.
- Certo, o carro chefe será “Say you won't let go”. – Após ela dizer isso, a melodia da música teve início. Nos servi o vinho, sentei próxima, e antes que ela levasse a taça a boca, propus um brinde, o que a levou a questionar. – A que exatamente iremos brindar.
- A está noite, a estarmos aqui em minha cozinha apreciando um bom vinho. – Falei isso e toquei minha taça na dela. – A está noite. - Enquanto tomávamos o vinho, nos olhávamos nos olhos. No decorrer do tempo conversamos sobre algumas coisas que tínhamos interesse em comum, até que eu quis aprofundar o assunto. – Me fale sobre você dra.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]