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I love you, Rowan por darya

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Palavras: 1933
Acessos: 871   |  Postado em: 03/11/2020

Aftermath

 

12 de maio de 2017 - Dia seguinte ao aniversário da Sabrina Carpenter

 

Acordei com a cabeça ainda rodando. Tinha sido meu aniversário no dia anterior e não conseguia me lembrar nem da metade do que havia acontecido. Comecei a comemorar dez horas da manhã de ontem e só conseguia lembrar que às seis de hoje eu ainda estava louca em algum lugar. As coisas estavam tão confusas que não tinha nem ideia de como cheguei em casa.

Só despertei porque meu celular não deixava de apitar em algum canto do quarto. Abri os olhos com dificuldade enquanto tateava a cama atrás do telefone e... merd*. merd*merd*merd*merd*merd*merd*. O que diabos a Rowan tava fazendo aqui? Levantei a coberta vagarosamente para não acordá-la e, bem, pelo menos ela estava vestida, nada demais devia ter acontecido, certo?

Precisei recitar a mim mesma um tipo de mantra para me impedir de surtar de vez. "Respira fundo, fica calma e não pira!" Repeti em minha mente. 

Vasculhava em cada canto da memória lembranças que explicassem aquilo. Sentia que meu coração podia pular do meu peito a qualquer momento. Precisei encher os pulmões com a maior quantidade de oxigênio possível para conseguir, por um segundo, pensar racionalmente. Não tinha com o que me preocupar, afinal, ela já havia dormido em minha casa anteriormente, coisa de amiga, a questão era só que, desde que comecei a perceber que eu queria estar mais perto dela, há cerca de um ano, isso não acontecia... Não, não, não, isso não significava nada! Não é porque eu estava extremamente bêbada no dia anterior e vinha nutrindo pensamentos impuros por minha amiga que vai querer dizer que algo tenha acontecido.

Deslizei da cama, fui para o banheiro ainda esfregando os olhos e logo descendo as mãos até a barra do vestido. Ainda o tinha no corpo, logo, definitivamente, nada devia ter acontecido. Apesar que aquele vestidinho com poucos centímetros de pano depois da minha bunda não me parecia muito capaz de impedir muita coisa. Já fiz muita coisa com roupa muito mais complicada de tirar do caminho que essa e ainda tenho que considerar o fato de que minha bunda estava toda de fora, então... Não! O vestido subiu enquanto eu dormia! Entretanto, eu normalmente não me mexer muito enquanto durmo... Mas eu estava bêbada, todo mundo se mexe muito quando tá bêbado! E eu ainda estava de calcinha, então tá tudo bem!!

Mas porque a Rowan viria pra cá? Não é como se esse fosse um destino comum atualmente e a gente estava bêbada, alguma coisa devia ter acontecido. Ela não faria isso, afinal ela é hetero... Quer dizer, ela até já deu a entender algumas vezes que, talvez, sairia com garotas, então não sei se ela é, de fato, tão hetero assim... O que eu estava pensando? Eu sou hetero! Eu não faria algo assim. Nada aconteceu, ponto. O vestido subiu porque me mexi demais, Rowan veio pra cá porque estava tarde e ela só dormiu na minha cama ao invés de qualquer outra em um dos dois quartos vazios desse apartamento porque nós somos AMIGAS que estavam muito muuito alteradas.

Ao entrar no banheiro dei de cara com espelho, encarei meu rosto e não consegui me chocar com o desastre à minha frente. Um resto de maquiagem ainda sobrevivia em alguns lugares remotos e o inchaço dos meus olhos deixava claro que havia dormido demais. Passei a mão no cabelo para afastá-lo do rosto e pude sentir algo pegajoso em uma das mechas, algo que, provavelmente, tinha a mesma origem que a mancha cor-de-rosa na altura do meu peito. Desisti de analisar os danos a minha aparência e fui me arrumar, ao terminar, me enrolei na toalha e saí caçando o celular pelo quarto, revirei quase tudo até encontrá-lo dentro de minha bolsa, que por sua vez estava enterrada em meio a uma pilha aleatória de roupas. Fiz tanto barulho que não sei como Rowan não acordou. Me sentei na beirada da cama e comecei a ver as mensagens que não paravam de chegar. A conversa que mais me chamou atenção foi a de Liv, que me enviava as fotos que tinha tirado no dia anterior. 

Olhando as imagens eu comecei a refazer meus passos. No início do dia o pessoal do elenco da série havia me convidado para um brunch num café local de LA. Nada de álcool ou música alta envolvida. Um evento super família e calmo com minhas pessoas favoritas do estúdio. Porém a comemoração principal me esperava a noite.

Como eu já tinha noção que as coisas provavelmente sairiam do controle acabei convidando apenas Peyton e Amir do elenco, já que eles sempre estiveram do lado negro da força comigo. O problema é que Rowan acabou nos ouvindo comentar sobre o evento quando nos despedimos e fez tanta manha pra poder ir que acabei cedendo, com a condição que ela prometesse ficar a festa toda perto de mim. Os garotos ficaram um tanto relutantes com a ideia, pois mesmo nenhum de nós tendo chegado aos vinte e um ainda, pelo menos não tínhamos quinze feito a Rowan. Apesar de concordar com eles, não me incomodei tanto assim, já que no fundo eu queria que ela estivesse comigo no meu aniversário... e no resto da minha vida.

Minhas preocupações com a garota se dissiparam rapidamente quando fui beber umas cervejas na casa de uma amiga que não poderia ir de noite. Fiquei lá por horas e acabei indo beber em outros lugares com ela até dar a hora de me arrumar para a festa principal. Um amigo me cedeu sua mansão na condição que ele pudesse chamar seus conhecidos também. Quando cheguei percebi que nunca tinha visto pelo menos setenta por cento daquelas pessoas. Lembro que ainda estava ligeiramente alterada por conta das cervejas quando foram me buscar, mas nada comparado ao o que eu ficaria mais tarde. Rowan tinha ido se arrumar na minha casa para não se perder no caminho da festa, mas não lembro de nada demais nesse período. Só conseguia lembrar claramente da primeira hora da festa, onde eu dançava e bebia tudo que aparecia na minha frente. Depois do quarto ou quinto drink só me vinham alguns flashes, a maioria causados pelas fotos que me enviaram, sendo o flash que me chamava mais atenção aquele que parecia que eu tinha bebido um body shot numa garota desconhecida.

Fiquei tão concentrada no celular que nem percebi a movimentação atrás de mim, só notando que Rowan havia acordado quando senti seus braços passando pela minha cintura e seu queixo repousando no meu ombro.

— Bom dia, bae — sussurrou manhosa e em seguida pousou leves beijinhos no meu ombro. 

Apesar de estar tentando procurar respostas racionais para tudo aquilo que acontecia, sua aproximação me forçou a pular para algumas conclusões que podiam, ou não, serem precipitadas. "Ai meu deus a gente transou" pensei. Sua voz doce ao pé de meu ouvido e seu corpo quente em minhas costas geladas, fez com que um arrepio perpassasse cada centímetro de mim. Fiquei tão desconcertada que quase não consegui respondê-la.

— V-você sabe que já são cinco da tarde, né? — tropecei um pouco nas palavras, de maneira um tanto menos irônica e impositiva do que tinha a intenção. Precisei me mandar manter a calma e tentar me convencer de que aquilo não era nada demais, já que ela sempre foi afetuosa assim. Ela apertou minha cintura pressionando mais ainda seu corpo contra minhas costas, me obrigando a prender a respiração para não fazer nada sem pensar.

— Não importa, eu acabei de acordar, então ainda é bom dia — teimou, logo em seguida enterrou o rosto em meu pescoço e respirou fundo. — Você tá com um cheiro tão bom — comentou ao pé do meu ouvido.

Meu corpo estava completamente paralisado. Meu coração batia forte e a sensação de seu toque estava quase me levando ao céu. Tudo que eu queria fazer era virar e enchê-la de beijos, mas eu nunca teria a coragem necessária. Ao invés disso, dei um risinho nervoso e continuei com a cara enterrada no celular.

— Mas vamos ao que importa, ahn? — ela disse, se esticando para olhar meu rosto. — Noite passada: foi bom pra você? — completou com um sorriso no canto da boca.

Meu olhos arregalaram. "Meu Jesus Cristinho, a gente definitivamente transou." Me virei vagarosamente sem conseguir apagar a expressão de choque de meu rosto.

— Qual é a dessa cara? — perguntou me soltando e se afastando de mim com um olhar confuso.

— A-a gente..? — balbuciei após abrir a boca umas três vezes sem conseguir emitir som algum enquanto apontava para mim e para ela com um olhar tão, ou mais, confuso que o dela.

— Nããããão! — ela deixou sair quase num grito, fechando os olhos com força e balançando a cabeça negativamente. — Era só uma piada, ok? Eu só queria saber se você curtiu sua festa tanto quanto eu — falava num tom agudo em meio a risadas e me dando alguns tapas entre suas palavras.

— Aaa... — tentei disfarçar ao máximo, mas com a florzinha da esperança morrendo dentro de mim era impossível não deixar transparecer, nem que fosse um pouquinho, meu desapontamento. — Eu não lembro de muita coisa, então a festa deve ter sido in-crí-vel! — falei tentando disfarçar com o máximo de falso entusiasmo possível.

Rowan deixou o ar sair parecendo aliviada:

— Ainda bem que curtiu — comentou levantando-se e depois dando um beijinho em meu rosto. — Acho que preciso de um banho — mudou de assunto rapidamente dirigindo-se ao banheiro. — As toalhas ainda ficam no mesmo lugar? — perguntou já mexendo nas gavetas do balcão da pia. — Você me empresta uma roupa quando eu sair?

Eu não havia prestado muita atenção em metade do que dizia só pegando suas últimas palavras:

—Claro, babygirl — respondi com um sorriso forçado no rosto.

Assim que a porta se fechou meu sorriso se desfez. Passei a mão no rosto, engoli em seco e tentei afastar aquele sentimento de mim. Para que fui ter esperanças que uma coisa dessas acontecesse? Era tão óbvio que era só coisa da minha cabeça. Grunhi fechando os olhos por alguns segundos tentando me recompor. Encarei as paredes claras do meu quarto por um bom tempo antes de começar a me vestir. Podia ouvir Rowan cantarolar embaixo do chuveiro, o que fez um sorriso aparecer em meu rosto e melhorou meu humor ligeiramente. Ao terminar de colocar o vestido, já irritada com o barulho do celular, o peguei para checar as novas mensagens e precisei sentar na poltrona mais próxima, pois não estava preparada para ver aquela foto. Uma garrafa de champanhe numa mão, uma Rowan no meu colo e um beijo que não parecia nada inocente acontecendo. "Tenho um vídeo também, se você quiser hahah ;)" dizia a legenda de Peyton.

Passei longos minutos encarando a tela de boca aberta, literalmente, sem conseguir acreditar no que via. Como ela conseguiu parecer tão chocada com minha confusão quando a gente fez isso no meio de uma festa com um monte de gente olhando? Será que ela tava fingindo o choque ou ela não se lembra também? Ouvi a porta do banheiro se abrir e escondi o celular, feito uma criança travessa escondendo um enfeite quebrado da mãe.

—Tá tudo bem, bae? — a garota perguntou desconfiada enquanto secava o cabelo com uma toalha.

—Claro! — respondi com um sorriso no rosto, bloqueando o celular nas minhas costas.


Fim do capítulo

Notas finais:

E aí? Estão gostando? Me deixem saber nos comentários e não esqueçam de favoritas <3


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