Música: A Lista - Oswaldo Montenegro
Link: https://youtu.be/4SpTajVFg_k
1. Cronologia
Estou entrando na casa dos 30 e não me envergonho disso. Foram tempos bem vividos. Alguém disse por aí que quanto mais experiente uma mulher se torna, mais atraente e interessante ela fica. Essa relação é diretamente proporcional e eu, definitivamente, gosto muito dessa teoria.
Quando iniciei minha vida sexual ativa, foi com um homem. Sim! Eu fingia que era heterossexual. E vou dizer porque o verbo fingir. Naquela época, início dos anos 2000, eu já tinha noção de que gostava de olhar mais para as garotas. Aquelas maravilhosas aulas de Educação Física em que o professor pedia para que, mesmo quem não fosse praticar esportes, usassem o uniforme apropriado, pois estava no regulamento institucional. Felicidade me definia.
É mais do que óbvio que guardei essa informação comigo. Eu andava com umas meninas no Ensino Médio, que eram diferentes do que se pode chamar de deslumbrantes, porém éramos o grupo das populares, e TODAS já não eram mais virgens. Adivinhe quem ainda era?! Se você pensou em mim, pensou corretamente. Ponto pra ti. Euzinha era a não tão sutilmente cobrada. Abro um parêntese nesses devaneios para dizer que não sigam as ideias de suas amigas. Se nao se sentirem seguras ou confiantes com aquele carinha que enche tua paciência, não vá. Dê seu tempo. Ele pode até ser o amor da sua vida atual, mas depois de uns dois anos você irá pensar: por que cargas d'água eu tive minha primeira vez com aquele cara?!
Ainda mais se o carinha for um babaca que sai falando coisas indevidas. Mas eu não estou aqui para falar só das minhas tristezas. Enfim... Tive o famigerado rito de passagem. Mas eu sabia que não era aquilo que iria me dar a sensação de satisfação. E por meio de amigos tive liberdade para chegar a exploração da minha sexualidade.
Vale outro parêntese aqui. Ao longo de nossa vida, teremos inúmeras primeiras vezes. E cada uma de maneira única. Alguém vai descobrir algum ponto novo em nosso corpo que poderá ou não despertar lados. Um jeito novo de beijar, de tocar, acariciar. São sentidos e sensações sendo aprimorados com o tempo. Também há muito do autocuidado e autoconhecimento.
Fim do capítulo
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Lanezann
Em: 25/10/2020
Também sempre pensei assim. São muitas primeiras vezes em uma vida inteira. Nem todas deliciosas, mas essas a gente coloca na gaveta do esquecimento. Já as mais agradáveis levamos para a vida toda... Aiiii o tempo de escola, se aquelas paredes falassem!!!! Hahahaha Meus treze anos foram intensos... e de lá para cá, vixi, aff maria!!! Ahahahaha
Resposta do autor:
Em linhas gerais, até para morrer há uma Primeira vez. E, geralmente, a causa mortis é mal de amor. Menina, os muros das escolas não podem falar de forma alguma. Ah! Os treze anos...
jaiflores
Em: 06/10/2020
Engraçado, lembrei de algumas coisas da mesma época narrada. As aulas de educação físicas são inesqueciveis, mas no meu caso, eu não entendia muito bem. Minha mãe sempre disse ser normal ver a beleza no corpo das mulheres, nunca achei que as babas que escorriam pela minha boca na aula de EF eram de tesão. kkkkkk
O uniforme era branco e eu lembro de um jogo especial de volêi durante um campeonato interclasse no meu 2º ano. Depois do ponto ali atrás, eu descrevi a cena e minha cara de abestado, mas resolvi apagar.
Resposta do autor:
Recordar é viver.
Sua mãe sabe das coisas.
E essa baba toda?! Kkkkk
Menine,jogo de vôlei eu tenho umas histórias. Inclusive a disputa por um top de uma jogadora camisinha.
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brinamiranda
Em: 05/10/2020
Bom, compartilho muita coisa inicial da personagem rsrsrs tirando que meu rito de passagem não foi com um carinha rsrsrs
Resposta do autor:
Hmm!
Identificação.
Esses ritos de passagem são bem tensos.
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