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  • Capitulo 14 - Estou indo embora

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A minha professora de matemática por Luasonhadora

Ver comentários: 4

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Palavras: 1604
Acessos: 1393   |  Postado em: 31/08/2020

Notas iniciais:

Boa leitura!

Capitulo 14 - Estou indo embora

Helena

- Não vou discutir isso com você agora Zé. Estou cansada, trabalhei o dia todo sem pausa alguma. Tudo que mais quero agora é tomar um banho quente e um comprimido pra dor de cabeça. - ainda descalça, caminhei até meu quarto. Estava decidida a encerrar essa discussão por hoje, não estava com vontade nem paciência pra brigas a essa hora.

Porém, José Henrique parecia não concordar comigo. Me seguiu até nosso quarto e enquanto eu abria nosso armário escolhendo uma roupa, ele se mantinha atrás de mim, descarregando todo seu descontentamento com o assunto.

- Não vou me separar de você Helena. Tira isso da sua cabeça.

Coloquei as mãos em minha tempora novamente e fechei os olhos.

- Fala baixo pelo amor de Deus, já disse que minha cabeça está doendo.

- Sua cabeça sempre dói quando eu sou o assunto em questão.

- Deve haver um motivo pra isso.

Ele arregalou os olhos indignado com minha resposta. Achava patética a forma como ele conseguia se colocar de vítima mesmo quando estava claro que esse papel não lhe caía bem.

Enquanto ele falava sem pausa, entrei no banheiro da nossa suíte e tranquei a porta. Ainda podia ouvir sua voz do outro lado do cômodo, mas não me esforcei pra entender o que ele dizia. Coloquei uma música em meu celular pra tentar relaxar um pouco mais. No armário em cima da pia havia alguns remédios, peguei um analgésico e engoli sem água mesmo.

Retirei minha roupa e agradeci aos céus por poder relaxar na água quente um pouco. Massageva meus ombros com força, tentando dissipar toda energia negativa que havia impregnado em minha pele. Tentei esquecer meus problemas e mentalizar coisas boas. Não foi difícil me teletransportar pra longe dali.

Lembrei de quando era apenas uma menina, adorava correr com meus irmãos na grama verde da roça em que morávamos. Os lençóis brancos balançando no varal, o cheiro do café sendo passado na cozinha, o grito da minha mãe na janela me chamando pra almoçar, tudo veio a minha mente como se fosse real.

Lembrei dos meus pés sujos de barro, da sensação de adrenalina que eu sentia quando subia em uma árvore ou andava a todo vapor na minha bicicleta velha. Até mesmo da dor que senti quando ralei feio meu joelho consegui lembrar, e confesso que foi difícil, quase impossível me manter firme.

As lágrimas passaram a descer com um pouco de força. Sentia saudades da época em que minha única preocupação era se minha irmã iria fazer as pazes comigo quando brigavamos por causa da nossa boneca, ou se no Natal o Papai Noel traria o brinquedo que eu tanto queria.

Sentada no chão do box, encolhida e abraçada em minhas pernas, chorando, passei a questionar meu eu interior. Gostaria que ele me explicasse quando foi que deixamos de nos importar comigo, com o que eu queria. Precisava saber quando foi que deixei que minha alegria de viver fosse substituída pela alegria do Zé.

Depois que me casei, simplesmente anulei tudo que eu achava importante e passei a colocar como prioridade as coisas que meu marido queria. Logo veio Carolina, e eu simplesmente esqueci o quão era normal eu ter vontades, desejos, prioridades... o quão era necessário e saudável era desejar ser feliz.

Fiquei um tempo ali, deixando minha tristeza sair através das lágrimas quentes e salgadas que aos poucos foram se misturando a água do chuveiro. Não demorou muito, comecei a me sentir melhor, mais leve e resolvi sair do banho. Ainda enrolada em minha toalha, sai do banheiro esperando que por algum milagre José Henrique tivesse me dado uma trégua e resolvido deixar nossa discussão pra depois. Mas claro, eu não tenho tanta sorte assim.

- Essa demora toda foi por medo de me encarar? - me assustei ao ouvir sua voz. Ele estava parado ao lado da porta do banheiro, segurando um copo de wiski com gelo.

Fiquei calada, fingindo não ter ouvido nada do que ele disse. Ainda com a toalha sobre meu corpo, vesti minha calcinha e uma blusa, retirando a toalha em seguida, a calça veio logo depois.

- Tá evitando ficar nua na minha frente?

Vendo que eu não lhe responderia, ele se aproximou e agarrou com força um de meus braços, me fazendo bater contra seu peito.

- O quê é isso? Me solta agora Zé!

- Tô falando com você Helena. Não me de as costas outra vez - o cheiro de bebida que vinha dele estava insuportável.

- Você está bêbado, outra hora conversamos.

- Não estou bêbado, preciso de muito mais álcool pra isso acontecer - afrouxou sua mão do meu braço - Só quero conversar, falar com você. Por favor Helena. - me soltou ao mesmo tempo em que bufei nervosa, passando minhas mãos em meus cabelos molhados e ainda embaraçados.

- Tudo bem, sobre o que você quer exatamente conversar?

- Como sobre o que? Sobre nós, lógico. Acho que quando falou sobre o divórcio estava com a cabeça quente. Helena... - sentou na beirada da cama já mais calmo, e me puxou, fazendo com que eu me sentasse ao seu lado, porém de frente pra ele. - Aquela garota, a Amanda...

- Sua amante você quer dizer.

- Por Deus Helena, ela não é minha amante. Foi só um caso passageiro, não é nada sério, nunca foi.

- Não foi isso que pareceu Zé. Eu li suas mensagens, vocês se tratam com carinho, intimidade. As coisas que você falava de mim, nossa, ainda não consigo acreditar.

- Não tem carinho, nem intimidade entre eu e aquela mulher. O que houve entre nós foi passageiro. Todas as vezes que me encontrei com ela eu estava bêbado, a culpa foi da bebida.

- Nossa, essa é sua explicação? Me diz uma coisa Zé - me levantei - Quando você manda mensagem pra ela, você também está bêbado?

- Esquece a Amanda, esquece essas mensagens. - ele se levantou e segurou minhas mãos. - Eu errei e não nego. Pisei feio na bola com você, mas estou arrependido. Me perdoa querida. - tocou meu rosto, e eu me afastei.

- Zé, eu te respeito como pessoa, como pai da minha filha. Apesar de tudo tenho um imenso carinho pela nossa história, por tudo que passamos juntos. Mas você tem que concordar comigo que não nos amamos mais.

- Fale por você, não por mim. Se tem uma coisa que eu tenho absoluta certeza nessa vida é do meu amor por você.

- Isso não é verdade Zé, quem ama não trai.


- Helena, você sempre se recusa a fazer amor comigo, não me beija, não me dá atenção. Eu estava carente e bêbado. Fui fraco eu sei, fui um imbecil em te trair, mas mereço perdão. Não esqueça que sempre te apoiei em tudo.

- E eu te agradeço por isso. Serei eternamente grata a você pelo que fez por mim, mas gratidão não é o suficiente pra manter um casamento.

- Você tem outra pessoa! - me acusou transtornado.

- O quê? Não, claro que não! E você sabe muito bem disso.

- Eu sei? - gargalhou - Eu não sei de nada Helena. Não depois dos últimos acontecimentos, ou já se esqueceu da Sabrina?

- Cala a boca ! - falei séria - Cala a maldita da sua boca José Henrique.

- Ah, olha só. Agora parece que ganhei sua atenção professora Helena. - parou em frente ao espelho enquanto retirava lentamente sua gravata. - Era assim que ela te chamava? Professora Helena, ou era pra ela era só Helena?

Eu já respirava com dificuldade, odiava me lembrar de tudo que houve, odiava ter outras pessoas falando da minha vida, da minha privacidade.

- Deve ter sido excitante pra vocês, esse joguinho de sedução, essa troca de olhares, de palavras...

- Você é baixo, muito baixo. Nunca imaginei que seria capaz de me jogar isso na cara. Você sabe da verdade, sabe de tudo que passei.

- Eu não sei de nada Helena. Eu não estava lá, não vi nada.

- Eu te contei tudo que houve.

- Ela também. E a propósito, a versão dela é bem diferente da sua.

- Ela mentiu!

- Sabe, eu tenho minhas dúvidas sobre isso. Agora eu me pergunto Helena, qual das duas disse a verdade heim?

- Eu quero você fora da minha casa agora.

Ele se aproximou perto o suficiente pra que eu sentisse seu hálito em meu rosto.

- Então me tira daqui - abriu os braços enquanto ria - VEM HELENA, ME TIRA DAQUI - gritou debochado.

- Tudo bem, se você não sair, saio eu.

Caminhei até meu armário e peguei uma mala que ficava em uma prateleira mais alta. Joguei algumas roupas dentro dela de forma aleatória, peguei minha bolsa, meu notebook, meu material de trabalho e meu celular.

- Aonde você pensa que vai?

- Eu vou embora. - peguei as chaves do meu carro enquanto conferia se não estava esquecendo nada de urgente pra trás.

- Helena espera, vamos conversar - ele parecia assustado com minha atitude.

- Amanhã passo aqui pra pegar o resto das minha coisas.

Quando sai pela porta, ainda consegui ouvir seus gritos, e em seguida um barulho forte de vidro quebrando. Eu estava tremendo de nervoso. A alguns meses venho tomando remédios justamente pra conseguir lidar com as lembranças de tudo que aconteceu na minha antiga escola. E logo agora que eu parecia estar conseguindo seguir em frente, ele traz tudo a tona, me fazendo reviver em minha mente cada momento daquela maldita história.




Fim do capítulo

Notas finais:

Como prometido, postei mais um capítulo. Me digam o que vocês estam achando da história. 


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Comentários para 14 - Capitulo 14 - Estou indo embora :
Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 01/09/2020

Esse José Henrique está sendo um verdadeiro peso na vida de Helena hein? 

Espero que não "suma" novamente hein? kkk

 

Beijos

Rosa

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Manuella Gomes
Manuella Gomes

Em: 31/08/2020

A professora Helena é tão do bem que merecia muito mais.

Tentando imaginar o pq do marido ter apoiado ela na época do acontecido e o pq dele não querer se separar dela agora, pelo jeito não é e não foi por amor. Tem algo estranho aí.

Acompanhando todos os capítulos e esperando os próximos. Continuo gostando.


Resposta do autor:

A história tem alguns mistérios ao longo da trama. Mas vamos torcer pra que a Helena consiga encontrar a felicidade dela. 

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 31/08/2020

Agora ela precisa reorganizar as idéias 

Espero que ela consiga encontrar a verdadeira essência do que é ser feliz de vdd. É Alice tbm deverá ser maleável e tolerante com sua amada prof


Resposta do autor:

Helena é uma pessoa maravilhosa. Vamos torcer por ela 

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 31/08/2020

Eita eita 

adorei a atitude da Helena 

esse Zé ruela precisa de uma lição 

 


Resposta do autor:

O Zé não presta. Que bom que a Helena consigo por um fim na relação deles 

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