Capitulo 2
O resto dia foi tranquilo fizemos coleta em alguns terminais e no finzinho de tarde, o carro me deixou no mercado já que precisava comprar algumas coisas.
E como em toda rua que mora uma lésbica tem uma vizinha gostosa...
Ês que a minha aparece, toda trabalhada na calcinha Jeans enfiada, já imaginam como é né?! Gostosa pra caralh*!! A mesma passa por mim sem nem olhar para minha cara, é mole?!
- Boa Tarde Priscila! Mora do lado da minha casa e vai fingir que não me conhece é? - pergunto enquanto analiso seus belos glúteos depois de uma empinada, que meu Deus...
- Oi Isa! Não tinha te visto desculpa. E aí como você está? E a Fernanda? - pergunta ainda na mesma posição.
- Não sei de Fernanda, mas eu estou precisando de carinho, não quer me dar não? - juro que não conseguia tirar os olhos daquela bunda. Mordi tanto os lábios que senti o gosto de sangue.
Ela se levanta me olha com malícia, e vem caminhando bem devagar em minha direção. E claro que observei todo o corpo né gente! Só não olharia se estivesse louca mesmo (ou namorando). Mas uma coisa eu digo viu, à mulher é boa, toda trabalhada na tentação.
- Será que vai ter capacidade de aguentar se eu lhe der um... Carinho? Mas se estiver sentindo-se só. A minha janela esta sempre aberta, por causa do calor e costumo dormir nua sabe? - diz Priscila, centímetros á minha frente.
Juro que se não estivesse no mercado, mostraria a ela se teria capacidade ou não, mas fiquei devorando aquele corpo com desejo e ela percebeu, pois deu um sorrisinho de canto e se afastou.
- Vou sair hoje com o Manoel, tá afim de ir com a gente? - pergunto já saindo do mercado.
- Hoje não vai dar, já tenho um compromisso mas quem sabe a gente não se bate por aí... - Priscila volta sua atenção as prateleiras.
Ela estava de costas, numa prateleira mais afastada fora do campo de visão, e aproveitando dei meia volta e cheguei bem perto colando meu corpo ao dela, que logo jogou a cabeça para trás ao sentir meu braço envolver sua cintura, para então, dar-lhe a resposta ao pé do ouvido.
- Se bater com você para mim só presta se for na cama. Com você bem calma e disposta... - mordo lóbulo da sua orelha ouvindo seu suspiro abafado.
Afasto meu rosto sorrindo ao ver os pelos da nuca da mesma arrepiados. E para finalizar dou uma leve mordida em seu pescoço, à escutando gem*r baixo.
- Ah merd*! Me solta, sua tarada... Aí! - diz Priscila de olhos fechados.
Atendo a seu pedido, mas sem dar espaço para a mesma, que ao se virar é surpreendida com meu rosto próximo ao seu. E como oportunidade a gente nunca pode perder...
Beijei a mulher que deixou as coisas caíram no chão correspondendo com fervor. E claro que aproveitei para passar a mão por aquele corpo que me tirava o sono.
O beijo foi se intensificando minhas mãos que antes apertavam sua cintura, desceram agarrando sua bunda a trazendo para mais perto.
Sentia suas mãos puxarem meus cabelos, seus suspiros ficavam abafados. As mãos que antes brincavam com sua bunda, subiram por baixo da blusa sentindo o corpo quente de Priscila, que pareceu acordar do transe me empurrou e tentou desferir um tapa em meu rosto, mas conseguir agarrar sua mão a colocando para trás das suas costas á puxando novamente e capturando sua boca dando início a um novo beijo, que não prolonguei muito.
- Boca deliciosa a sua sabia? - falo olhando a boca de Priscila, que estava vermelha.
- Você não presta sabia. Não faça mais isso! - falava sem tirar os olhos da minha boca.
Dei um sorrisinho de lado encostei novamente em seu corpo quente e sussurrei em seu ouvido.
- Presto sim. E vou fazer quantas vezes seus olhos me pedirem. A gente se bate por aí. - solto seus braços e saiu com um sorriso largo nos lábios sem olhar para trás.
Logo na porta do mercado encontro Manoel, que me olha com a cara desconfiada.
Seguimos a metade do caminho em silêncio, quando já estava uma distância razoável do mercadinho ele enfim falou.
- Menina, toma mais um pouco de cuidado, porque entrei no mercado para comprar um barbeador encontrando duas pessoas se engolindo, e por incrível que pareça uma das duas parecia você. - diz ele me olhando com a cara mais lavada do mundo.
- Me deu cobertura pelo menos? - abro a porta já escutando Marley latir.
- Claro né?! Tomei um baita susto, mas quem foi a vítima? - pergunta se sentado no sofá.
- Priscila... - falo me lembrando dá mulher com um gostinho de "quero mais."
- Não brinca ! Oxente não entendi, virou a folha foi? - a cara de surpresa de Manoel era a melhor.
- Que eu saiba não, mas dessa vez não teve choro nem vela. Pequei ela de jeito! - me lembro da cara de desejo e espanto da mulher.
- Porr* aí dei valor viu! Não que eu goste, mas o corpo de Priscila, é lindo! - fala Mano, com cara de paisagem.
Pois é ! Como vocês já devem ter percebido, o Manoel é gay e esta solteiro. Mas diferente da minha humilde pessoa, sua família aceitou muito bem sua orientação, inclusive os namorados meio loucos que ele nos apresenta a mãe dele encara numa boa.
Ela é maravilhosa, tanto que à chamo de mãe. Conheço Manoel desdo meus 16 anos. Nos conhecemos na escola e até em tão, amizade continua firme e forte.
- O Mano, na moral! Faz alguma coisa para a gente comer ai? Vou tomar um banho rapidinho para sairmos. - sigo em direção a meu quarto sem esperar resposta já retirando a roupa de trabalho indo direto para o banheiro.
Sinto água gelada molhar meus cabelos curtos dando um alívio. Tento relaxar um pouco, mas acabo me lembrando da branquela estressada, e não consigo conter o riso ao relembrar a cena. Não sei qual seria minha reação ao encontra-la novamente, apesar da cara de raiva havia desejo no olhar da mulher mais baixa.
- ADIANTA ISABELA! - me assusto ao ouvir Manoel, me chamar. Ele entra dentro do banheiro com uma colher de pau na mão.
- Oxente homem! Tá doido é?! A pessoa nem banho pode tomar mais! Eu em! E para onde você vai com essa colher? - pergunto já rindo vendo um homem daquele tamanho com um avental de florzinha.
- Esperando você né filha! Demora da zorra ! Pensei que tinha morrido afogada! - fala rindo ao me entregar a toalha.
- Que drama, nem minha privacidade eu tenho mais! -falo enxugando os cabelos.
- Esqueça esse negócio de privacidade quando eu estiver aqui meu bem! Agora adianta teu lado ai, se arruma logo, a gente não poder volta muito tarde. - fala voltando para a cozinha.
- Sim Senhora! - rebato batendo continência.
Visto qualquer roupa e vou ao encontro de meu amigo que já me esperavam na cozinha, e para minha maior mordomia a comida já estava posta no prato! Para que amigo melhor que ele, desnecessário concordam?
- Tá uma delícia Mano, parabéns! - bato palmas e escuto Marley latir.
- Muito obrigado aos dois, eu sei que cozinho bem! - o homem sorrir feliz com a boca cheia de comida.
O resto do jantar transcorreu alegre e cheio de conversa. Ao terminar lavei a louça esperei Manoel trocar de roupa para enfim saímos. Bem que Marley queria nos acompanhar, mas estava um pouco frio para levá-lo conosco.
Iriamos para um bar já conhecido, mas no caminho estava rolando uma festa onde havia alguns conhecidos do Mano, e acabamos por ficar por lá mesmo.
Logo quando entramos o som alto invadiu nossos ouvidos já fazendo o corpo dar aquela balançada básica. Estava tão cheio, que o povo praticamente dançava grudado em você. Tinha umas meninas interessantes, mas, meus olhos brilharam mesmo foi com a cerveja.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]