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Cleaning your heart. por Lena

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Palavras: 1350
Acessos: 12511   |  Postado em: 15/08/2020

Capitulo 2

O resto dia foi tranquilo fizemos coleta em alguns terminais e no finzinho de tarde, o carro me deixou no mercado já que precisava comprar algumas coisas. 


E como em toda rua que mora uma lésbica tem uma vizinha gostosa...


Ês que a minha aparece, toda trabalhada na calcinha Jeans enfiada, já imaginam como é né?! Gostosa pra caralh*!! A mesma passa por mim sem nem olhar para minha cara, é mole?! 


- Boa Tarde Priscila! Mora do lado da minha casa e vai fingir que não me conhece é?  - pergunto enquanto analiso seus belos glúteos depois de uma empinada, que meu Deus... 


- Oi Isa! Não tinha te visto desculpa. E aí como você está? E a Fernanda? - pergunta ainda na mesma posição. 


- Não sei de Fernanda, mas eu estou precisando de carinho, não quer me dar não?  - juro que não conseguia tirar os olhos daquela bunda. Mordi tanto os lábios que senti o gosto de sangue. 
Ela se levanta me olha com malícia, e vem caminhando bem devagar em minha direção. E claro que observei todo o corpo né gente! Só não olharia se estivesse louca mesmo (ou namorando). Mas uma coisa eu digo viu, à mulher é boa, toda trabalhada na tentação. 


- Será que vai ter capacidade de aguentar se eu lhe der um... Carinho? Mas se estiver sentindo-se só. A minha janela esta sempre aberta, por causa do calor e costumo dormir nua sabe?  - diz Priscila, centímetros á minha frente. 


Juro que se não estivesse no mercado, mostraria a ela se teria capacidade ou não, mas fiquei devorando aquele corpo com desejo e ela percebeu, pois deu um sorrisinho de canto e se afastou. 


- Vou sair hoje com o Manoel, tá afim de ir com a gente?  - pergunto já saindo do mercado. 


- Hoje não vai dar, já tenho um compromisso mas quem sabe a  gente não se bate por aí...  - Priscila volta sua atenção as prateleiras. 
Ela estava de costas, numa prateleira mais afastada fora do campo de visão, e aproveitando dei meia volta e cheguei bem perto colando meu corpo ao dela, que logo jogou a cabeça para trás ao sentir meu braço envolver sua cintura, para então, dar-lhe a resposta ao pé do ouvido. 


- Se bater com você para mim só presta se for na cama. Com você bem calma e disposta...  - mordo lóbulo da sua orelha ouvindo seu suspiro abafado. 


Afasto meu rosto sorrindo ao ver os pelos da nuca da mesma arrepiados. E para finalizar dou uma leve mordida em seu pescoço, à escutando gem*r baixo. 


- Ah merd*! Me solta, sua tarada... Aí!  - diz Priscila de olhos fechados. 


Atendo a seu pedido, mas sem dar espaço para a mesma, que ao se virar é surpreendida com meu rosto próximo ao seu. E como oportunidade a gente nunca pode perder... 


Beijei a mulher que deixou as coisas caíram no chão correspondendo com fervor. E claro que aproveitei para passar a mão por aquele corpo que me tirava o sono.

O beijo foi se intensificando minhas mãos que antes apertavam sua cintura, desceram agarrando sua bunda a trazendo para mais perto. 

Sentia suas mãos puxarem meus cabelos, seus suspiros ficavam abafados. As mãos que antes brincavam com sua bunda, subiram por baixo da blusa sentindo o corpo quente de Priscila, que pareceu acordar do transe me empurrou e tentou desferir um tapa em meu rosto, mas conseguir agarrar sua mão a colocando para trás das suas costas á puxando novamente e capturando sua boca dando início a um novo beijo, que não prolonguei muito. 


- Boca deliciosa a sua sabia?  - falo olhando a boca de Priscila, que estava vermelha. 


- Você não presta sabia. Não faça mais isso!  - falava sem tirar os olhos da minha boca. 
Dei um sorrisinho de lado encostei novamente em seu corpo quente e sussurrei em seu ouvido. 


- Presto sim. E vou fazer quantas vezes seus olhos me pedirem. A gente se bate por aí.   - solto seus braços e saiu com um sorriso largo nos lábios sem olhar para trás. 


Logo na porta do mercado encontro Manoel, que me olha com a cara desconfiada. 
Seguimos a metade do caminho em silêncio, quando já estava uma distância razoável do mercadinho ele enfim falou. 


- Menina, toma mais um pouco de cuidado, porque entrei no mercado para comprar um barbeador encontrando duas pessoas se engolindo, e por incrível que pareça uma das duas parecia você.  - diz ele me olhando com a cara mais lavada do mundo. 


- Me deu cobertura pelo menos?   - abro a porta já escutando Marley latir. 


- Claro né?! Tomei um baita susto, mas quem foi a vítima?  - pergunta se sentado no sofá. 


- Priscila...  - falo me lembrando dá mulher com um gostinho de "quero mais." 


- Não brinca ! Oxente não entendi, virou a folha foi?  - a cara de surpresa de Manoel era a melhor. 


- Que eu saiba não, mas dessa vez não teve choro nem vela. Pequei ela de jeito!  - me lembro da cara de desejo e espanto da mulher. 


- Porr* aí dei valor viu! Não que eu goste, mas o corpo de Priscila, é lindo!  - fala Mano, com cara de paisagem. 


Pois é ! Como vocês já devem ter percebido, o Manoel é gay e esta solteiro. Mas diferente da minha humilde pessoa, sua família aceitou muito bem sua orientação, inclusive os namorados meio loucos que ele nos apresenta a mãe dele encara numa boa. 
Ela é maravilhosa, tanto que à chamo de mãe. Conheço Manoel desdo meus 16 anos. Nos conhecemos na escola e até em tão, amizade continua firme e forte. 


-  O Mano, na moral! Faz alguma coisa para a gente comer ai? Vou tomar um banho rapidinho para sairmos.  - sigo em direção a meu quarto sem esperar resposta já retirando a roupa de trabalho indo direto para o banheiro. 


Sinto água gelada molhar meus cabelos curtos dando um alívio. Tento relaxar um pouco, mas acabo me lembrando da branquela estressada, e não consigo conter o riso ao relembrar a cena. Não sei qual seria minha reação ao encontra-la novamente, apesar da cara de raiva havia desejo no olhar da mulher mais baixa. 


- ADIANTA ISABELA!   - me assusto ao ouvir Manoel, me chamar. Ele entra dentro do banheiro com uma colher de pau na mão. 


- Oxente homem! Tá doido é?! A pessoa nem banho pode tomar mais! Eu em! E para onde você vai com essa colher?  - pergunto já rindo vendo um homem daquele tamanho com um avental de florzinha. 


- Esperando você né filha! Demora da zorra ! Pensei que tinha morrido afogada!   - fala rindo ao me entregar a toalha. 


- Que drama, nem minha privacidade eu tenho mais!  -falo enxugando os cabelos. 


- Esqueça esse negócio de privacidade quando eu estiver aqui meu bem! Agora adianta teu lado ai, se arruma logo, a gente não poder volta muito tarde.  - fala voltando para a cozinha. 


- Sim Senhora!  - rebato batendo continência.  


Visto qualquer roupa e vou ao encontro de meu amigo que já me esperavam na cozinha, e para minha maior mordomia a comida já estava posta no prato! Para que amigo melhor que ele, desnecessário concordam? 


- Tá uma delícia Mano, parabéns!   - bato palmas e escuto Marley latir. 
- Muito obrigado aos dois, eu sei que cozinho bem!  - o homem sorrir feliz com a boca cheia de comida. 


O resto do jantar transcorreu alegre e cheio de conversa. Ao terminar lavei a louça esperei Manoel trocar de roupa para enfim saímos. Bem que Marley queria nos acompanhar, mas estava um pouco frio para levá-lo conosco. 
Iriamos para um bar já conhecido, mas no caminho estava rolando uma festa onde havia alguns conhecidos do Mano, e acabamos por ficar por lá mesmo. 


Logo quando entramos o som alto invadiu nossos ouvidos já fazendo o corpo dar aquela balançada básica. Estava tão cheio, que o povo praticamente dançava grudado em você. Tinha umas meninas interessantes, mas, meus olhos brilharam mesmo foi com a cerveja.

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capitulo 2:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 15/09/2020

Kkkkkkk... essa Isadora eh una comédia...

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