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O Convite por La Rue

Ver comentários: 2

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Palavras: 3301
Acessos: 1046   |  Postado em: 24/07/2020

Notas iniciais:

Estou tentando manter os caps. em ordem, mas por esses dias peguei uma gripe forte - calma eu tomei chuva apanhando roupa kkkk... É triste a vida da dona de casa - então estou me poupando ao máximo para poder melhorar o mais rápido possível, pois ando bem cansada.

Bem, espero que gostem desse cap. ele é a ponta de um iceberg então vai ser tranquilinho huahaha... E teremos mais personagem dando as caras por aqui.    

Problema


"E eu não tenho certeza

de qual foi o problema que começou tudo isso

Todas as razões fugiram,

mas o sentimento não

Não é algo que eu recomendo,

mas é uma maneira de viver

Porque o que é simples à luz do luar,

 de manhã nunca é"

 

~***~

 

Como era boa a sensação de tranquilidade, dormir sem grandes preocupações ou escutando a voz da sua agente surtada e abraçada ao corpo aconchegante da sua noiva... Bem, ela possuía uma coleção de compromissos inadiáveis, mas isso ela já se acostumara desde muito cedo; sua agente deveria estar acionando o exército ou o FBI a qualquer momento para saber o seu paradeiro, mas nada que fosse fora do habitual. O diretor já sabia bem como funcionava o seu humor - mesmo que isso lhe tenha custado novos fios brancos na cabeça já meio desprovida de cabelos com o decorrer do tempo - e mesmo com Drew sendo a dramática incorrigível de sempre, a oriental deveria ter suas boas suspeitas de que havia fugido para se encontrar com Clarisse. 

 

Silena poderia ser uma pessoa festiva, impulsiva e um tanto arredia ou difícil de lidar em certos aspectos, mas se havia algo em que ela se concentrava e se empenhava de corpo e alma era no seu trabalho; e sua agente, a Srta. Tanaka estava há muito tempo ao seu lado para distinguir bem quando algo lhe afetava e se havia algo que realmente conseguia tirar Beauregard do eixo era Clarisse La Rue.

 

Desde que retornara de seu período de "férias" há alguns meses, Drew fora perspicaz o suficiente para enxergar que a atriz estava incomodada e inquieta e não demorou muito para saber que o motivo, obviamente, seria o mesmo que lhe fizera sumir nos últimos seis meses... O tal motivo tinha olhos verdes, sorriso charmoso e um toque que dificilmente alguém conseguiria esquecer.

 

Falando na sua querida e estúpida chef, ela não estava na cama, notou sua falta ao se espreguiçar antes mesmo de abrir os olhos. Focou o teto assim que se acostumou com a luz amena, ainda estava cedo, mas sabia que La Rue costumava levantar àquela hora em dias de trabalho, principalmente quando costumava ter aquele tipo de comportamento da noite anterior. Se relacionar com Clarisse era o mesmo que viver em uma montanha-russa, havia trechos tranquilos, sinuosos, com altos e baixos, bem como aquela falsa calmaria antes da queda livre que faria o coração de qualquer pessoa palpitar mais rápido; contudo o conjunto daquilo era o que mais havia lhe atraído e o que fizera aprofundar de fato o relacionamento entre elas... Não gostava de nada que era fácil, não lhe era atrativo e se raramente fosse rapidamente era descartado.

 

Fechou os olhos novamente, se entregando a preguiça e as sensações boas da noite anterior. Tinha de confessar que havia sentido falta dos toques, do cheiro, de tudo, por mais que ambas tivessem abertura para se relacionar com outras pessoas, ninguém lhe fazia se sentir da mesma forma que La Rue.

 

Qualquer outra pessoa poderia se sentir ofendida ou algo do tipo por acordar completamente sozinha, mas a atriz estava acostumada com aquele comportamento, sempre que Clarisse tinha uma crise ela procurava se isolar e até apostaria que ela sequer tivesse dormido direito, se é que conseguiu.

 

Levantou-se como um gato após deleitar-se de seu sono e se encaminhou até o banheiro, havia trazido consigo uma bolsa com alguns pertences básicos, uma muda de roupa, uma escova. Sabia que Clarisse jamais se importaria se tivesse se instalado ali de fato, mesmo que não comunicasse de antemão a sua chegada, entretanto deixara a mala no hotel... Discrição era a primeira palavra de seu vocabulário, uma das coisas que aprendera desde cedo com sua mãe, Afrodite. Ela era cuidadosa quando se tratava de suas saídas furtivas, tinha um nome a zelar, sabia bem que a mídia estava nas suas costas, apenas esperando por um click para colocar sua vida íntima estampada com alguma matéria exagerada e infundada.

 

Ela tinha de se proteger, mas acima de tudo queria proteger Clarisse. Sua noiva não era boba, sabia muito bem o que poderia acontecer assim que firmaram um compromisso, mas Silena tinha completa consciência de que qualquer coisa que acontecesse poderia respingar na chef e ela sabia que aquilo acarretaria em consequências bem mais desagradáveis.

 

Após escovar os dentes se enrolou de qualquer forma no lençol e andou a passos muito leves pelo apartamento, tivera tempo na noite anterior para se familiarizar com os cômodos e Clarisse só poderia estar naquele exato momento em um deles já que não sentia o cheiro de nada vindo da cozinha. Parou no portal após cruzar o corredor, lá estava ela, como bem imaginara... Clarisse havia convertido o espaço de um modesto escritório na sua válvula de escape particular. Não podia ser chamada exatamente de uma mini academia, mas havia ali alguns itens para que pudesse descarregar a energia e os pensamentos... Um banco reclinável, alguns halteres de pesos variados, uns dois pares de luvas penduradas - uma fechada de boxe e a outra com abertura para os dedos -, mais ao canto um saco pesado de areia pendia no teto e de frente para a entrada do recinto uma barra fixa e paralela onde a chef se encontrava, distraída com os fones de ouvido.

 

Pode apreciar por alguns segundos antes de se aproximar como um felino sorrateiro, uma fina camada de suor ressaltava a linha delicada dos músculos das costas e dos braços. Antes do período de desintoxicação a chef havia perdido peso de forma considerável, estava bem abatida e apática, mesmo assim nunca deixou de chamar a atenção, não sabia como era possível, mas Clarisse estava muito mais bonita que no período em que se conheceram. Daquela forma era complicado não pensar em certas coisas, principalmente com aquela chef sem vergonha só usando uma boxer... Assim já era pedir demais, não tinha pensamento puritano que pudesse resistir.

 

Clarisse não se assustou quando as pontas dos dedos de Silena pousaram na base da sua coluna e subiram à medida que ela concluiu a sua série e foi relaxando o corpo. Ainda estava com a respiração pesada quando sentiu os dedos brincarem em sua cintura e deslizaram pelo abdômen.

 

-Desculpe, acabei me distraindo. - disse após retirar os fones de ouvido e deslizar os dedos por cima dos de Beauregard antes de se virar para lhe encarar. - não quis te deixar sozinha, você sabe... - concluiu com um sorriso levemente sem graça.

 

Silena apenas confirmou brevemente com a cabeça, Clarisse não precisava se desculpar, tinha conhecimento que aquela era uma das formas dela esquecer, se desconectar, para por fim se restabelecer, mesmo assim ela sempre se demonstrava culpada por agir daquela forma.

 

-Drew me ligou pelo menos umas cinco vezes... Justamente quando havia conseguido dormir um pouco, então eu resolvi vir aqui antes que você despertasse. - informou após selar os lábios aos da noiva brevemente. - como está no trabalho? Ela me disse que você praticamente fugiu do set de filmagem sem avisar nada. - retirou a proteção que havia usado para as mãos e as deixou de canto.

 

-Corrido como sempre, projeto em andamento, divulgação... Mas tudo dentro dos conformes. - respondeu após um suspiro leve, os olhos azuis mantiveram os de La Rue presos enquanto os dedos da atriz deslizaram por seus ombros e seguiram pelo dorso quente e descoberto, sentindo a pele se arrepiar com o toque ao pousar sobre os seios. - não quero conversar sobre trabalho agora, eu fugi por que não parava de pensar na minha chef estúpida e cafajeste, precisava saber se estava tudo bem realmente.

 

Fechou os olhos ao sentir breves beijos em seu pescoço e não impôs qualquer resistência quando Beauregard deixou que o lençol caísse aos pés para lhe guiar de forma mais livre até o banco reclinável logo as suas costas.

 

-Eu estou suja... - murmurou mordendo o canto do lábio em seguida ao sentir a morena montar em seu colo assim que se acomodou no assento.

 

-Você é linda... - rebateu sem se importar com o que foi dito por Clarisse, registrando com os seus lábios o gosto salgado da pele.

 

A forma que era analisada pelos olhos verdes, a atmosfera e o corpo quente contra o seu era o suficiente para que ondas de excitação fossem disparadas por todo o seu corpo. Corria os dedos pelos ombros largos novamente, para logo em seguida deixar suas digitais impressas também nos braços, podia ver a vontade reprimida estampada nos olhos de La Rue pela forma que lhe devoravam, mas também havia captado aquele breve resquício de insegurança, o mesmo da noite anterior.

 

-Quero sentir o seu toque. - pediu com a voz baixa, porém carregada de desejo.

 

Sua pele se arrepiou gradativamente no momento em que pegou as mãos de Clarisse que estavam segurando firmemente na borda do banco e as levou até os seus seios.

 

-Silena... - murmurou novamente como uma leve advertência, porém o tom usado também denotava o quanto o contato entre elas estava levando o resto de racionalidade que ainda tentava preservar.  

 

-Não faremos nada que você não queira. - disse a morena de olhos azuis de forma tranquilizadora antes de morder carinhosamente o lábio inferior da chef. - confie em mim.

 

Clarisse acariciou os seios sentindo os mamilos rígidos roçando contra as palmas de suas mãos. Apertou de forma contida e sendo agraciada com um gemido muito baixo de Silena.

 

-Eu não possuo tanto autocontrole como você imagina. - a voz de La Rue saiu rouca e pesada, sentir a intimidade quente e molhada da atriz contra o seu membro protegido apenas por um tecido fino era uma tortura muito perigosa.

 

-Poderíamos ter um problema a menos para nós preocupar se você tivesse feito o que eu te pedi. - Silena não queria pressionar a noiva, mas queria que pelo menos com isso ela não se demonstrasse tão cabeça dura.

 

Clarisse sentiu o corpo enrijecer no mesmo instante que escutou aquelas palavras, respirou profundamente e deixou que suas costas relaxassem no encosto. Sabia e temia que em algum momento aquela conversa surgisse novamente, mesmo que de forma não intencional. Desviou do olhar apreensivo de Beauregard e passou as mãos pelo rosto, subindo até os cabelos.

 

-Sabe que mesmo assim sempre poderia existir alguma chance, não sabe?! - disse de forma tranquila, mesmo que ela não quisesse prosseguir com aquilo, sua cabeça já estava pesada demais para adicionar aquilo a sua lista de questionamentos.

 

-Eu sei o que combinamos, mas não posso deixar que você fique tensa dessa forma. - Clarisse tentou se afastar do seu toque, mas a atriz insistiu colocando as duas mãos no rosto da mais alta. - eu amo você e amo tudo que venha de você.

 

-Você não tem noção do tipo de pai que eu tive... - tentou mais uma vez falar da forma mais controlada possível. Aquele tipo de conversa não lhe trazia boas lembranças e não lhe fazia bem. - eu jamais seria uma boa mãe ou saberia dar atenção a alguém tão dependente de mim.

 

Silena comprimiu os lábios e trouxe novamente o corpo de Clarisse para junto do seu, lhe beijou a têmpora enquanto seus braços envolveram carinhosamente o seu pescoço.

 

-Você não é o seu pai... - afirmou segura enquanto seus dedos acariciavam os fios castanhos e o couro cabeludo com a ponta dos dedos. - me desculpa... Tudo bem?! Não quero e nem vou te forçar a nada. - reforçou lhe dando mais um beijo, desta vez em seus lábios.

 

Ficaram nessa posição por um alguns minutos até que sentiu La Rue relaxar novamente com o seu toque. Sentiu os lábios da chef deslizarem por sua clavícula e na curvatura do pescoço, soltou um gemido baixo, cravando as unhas na nuca da morena.

 

-Não se empolgue... Ou vou te torturar de uma forma bem lenta. - advertiu enquanto sentia os beijos se espalharem de forma carinhosa e o sorriso contido contra sua pele.

 

Clarisse resmungou algo contra o seu pescoço de forma mal humorada como era bem do seu feitio, mas Beauregard conseguiu se levantar, mesmo que a muito custo.

 

-Vem, vamos tomar um banho. - puxou a morena que lhe abraçou por trás. - sua sujinha.

 

-Você vai me dar banho? - perguntou de forma interessada, mas parou assim que sentiu as unhas da atriz contra a sua pele. Aquele havia sido o último aviso para se comportar. 

 

~***~

 

Silena lhe deixou de táxi no restaurante antes de seguir para o hotel, Clarisse ainda possuía alguma esperança de que passariam mais algum tempo juntas, mas seus planos foram frustrados já que a atriz disse que teria alguns compromissos e que provavelmente só lhe veria após o trabalho.

 

Trabalhar... Palavra mágica em seu vocabulário que espantava quase todos os problemas que rondavam a sua mente como lobos famintos. Era ali entre os ingredientes, medidas precisas, a bancada - e alguns gritos - que ela poderia pelo menos por algumas horas ficar imersa no que amava fazer.

 

Não teve muito tempo para pensar no que havia acontecido, mas agradecia silenciosamente por não terem discutido de forma mais enérgica como da última vez. Tinha muito que fazer no Jackson's, Luke comunicara a Percy que estava muito doente para poder trabalhar, ou seja, ela e Chris trabalhariam de forma dobrada para poder dar conta de tudo, mesmo que os novatos estivessem se dando muito bem com o ritmo imposto pela chef.

 

Já o pobre Percy tentava manter tudo dentro da normalidade; não se sentir sufocado ou se livrar da sensação que poderia morrer a qualquer momento. Pelos deuses, se Clarisse sequer suspeitasse previamente sobre o que aconteceria nesse tal jantar ele com certeza viraria o prato especial dos próximos dias e ele sequer possuía uma harmonização de vinho decente para isso.

 

-Você precisa se acalmar. - aconselhou Nico enquanto estacionava na vaga mais próxima ao restaurante. - não é o fim do mundo. 

 

-Ah, claro... - desdenhou o moreno de olhos verdes enquanto checava mentalmente o que já havia feito, se sua mãe estava precisando de algo e fazia algumas orações desconexas para que a jovem Rachel Dare não tivesse arruinado todo o seu trabalho ao lhe deixar em seu lugar enquanto fugia. - não é você que vai ter que encarar um pandemônio se ela souber do que se trata esse jantar antes do tempo.

 

-Vai dar tudo certo, Percy. - o mais novo respirou de forma tranquila e acariciou o rosto de Jackson. - eu realmente preciso ir agora, tenho pacientes me aguardando, horários agendados, não posso me atrasar.

 

-Eu sou mais importante. - retrucou de forma manhosa como uma criança, fechando os olhos enquanto recebia um leve carinho na nuca. - de que adianta você não ser mais meu terapeuta se não quer estar comigo quando eu preciso?

 

De fato precisava colocar os pensamentos em ordem, respirar com regularidade e agir naturalmente. Ele até achara uma boa ideia e se empolgou com a mesma quando Silena entrou em contato com ele e sua mãe para confirmar o convite, mas agora que  tinha de revisar tudo estava entrando em pânico pensando em todas as possibilidades catastróficas que poderiam correr durante esse jantar.

 

-Agora eu virei seu namorado? - alfinetou o ítalo-americano com um sorriso de canto, mesmo que sua brincadeira não fosse levar a nada.

 

-Você é amigo da Clarisse e mamãe por algum motivo simpatiza com essa sua falsa cara de bom moço. - rebateu Percy com a sobrancelha erguida e o tom arredio de sempre. - só por isso mesmo, seu convencido.

 

Nico sorriu um pouco mais, aproximou-se devagar e capturou os lábios do mais velho em um beijo calmo. Sabia que havia imposto alguns limites entre eles principalmente para não se machucar quando em algum momento Jackson surtasse e terminasse de fato aquilo que nem começaram direito, mas mesmo que tentassem negar, sentiam falta um do outro.

 

-Te vejo mais tarde? - insistiu mais uma vez entre o beijo, o tom ainda levemente inseguro sobre a decisão do outro.

 

Tentava não se render ao toque delicado, mas era difícil, Nico era o seu porto seguro quando se encontrava em situações complicadas de lidar sozinho.

 

Seu celular começou a vibrar no bolso, fazendo dar quase um pulo no banco do carona. Olhou um tanto apreensivo para o visor, era Luke, mesmo assim atendeu, era melhor falar com ele ali do que tentar resolver as coisas dentro do restaurante.

 

-Aconteceu alguma coisa, Castellan? - perguntou já apreensivo. Tudo o que menos precisava era que surgissem mais imprevistos.

 

"Tudo sobre controle, já estou indo para sua casa... Separou os vinhos que te pedi?"

 

Jackson deu uma tapa na própria cara, havia esquecido e pelo seu silêncio pode escutar a breve risada do outro lado da linha, como se o chef já esperasse por aquilo.

 

-Vou levar mais tarde, quando for com ela. - respondeu recostando a cabeça no encosto. - já vão estar em uma temperatura adequada.

 

"Ela desconfiou de alguma coisa? - perguntou o loiro do outro lado da linha".

 

-Não, ela esteve bem ocupada e um pouco aérea, então posso dizer que estamos com sorte... Preciso desligar agora, já passei tempo demais fora. - não queria estender muito aquele assunto com o loiro, sequer esperou para saber se o mesmo iria lhe dizer alguma coisa antes de encerrar de fato a chamada.

 

Colocou novamente o aparelho no bolso interno do paletó, aquele silêncio não tão acolhedor tomou conta do veículo, Nico também não era dos maiores fãs de Luke desde que eram adolescentes e não se preocupava em demonstrar isso abertamente.

 

-Então o seu ex também vai estar lá? - alfinetou o terapeuta coçando levemente o queixo e olhando para a rua a sua frente, o tom usado saiu mais incômodo do que realmente gostaria.

 

-Primeiro jamais repita que ele é meu ex. - repreendeu mesmo que em tom comedido. - Clarisse é extremamente exigente, eu não poderia simplesmente contratar alguém sem ela suspeitar, ela começaria a me fazer perguntas e eu não consigo resistir quando ela me coloca contra a parede... Está com ciúmes? - completou com o tom mais leve, acariciando os cabelos negros de Nico.

 

-Prometo que vou aparecer, nem que seja para dar um abraço em Clarisse. - garantiu Di Angelo afastando gentilmente a mão do sommelier que havia repousado furtivamente em sua coxa enquanto se beijavam. - você precisa ir agora e eu também.

 

O mais velho resmungou alguma coisa frustrado, esfregou os olhos antes de tirar o cinto de segurança e poder voltar a sua rotina novamente.

 

-Não vá esquecer as roupas... - lembrou-lhe fazendo o homem de olhos verde-mar dar meia volta até o veículo e pegar as roupas que estavam no banco traseiro.

 

Percy passara a manhã inteira lhe importunando pelo telefone para que lhe fizesse companhia. O cabeça de algas havia reservado roupas para ele e a irmã mais nova e conseguira após muita insistência, arrastar Nico assim que deixou o restaurante sob a supervisão da um tanto atrapalhada Rachel Elizabeth Dare.

 

Nico recebeu um selinho apressando e um tanto seco como forma de agradecimento, mesmo que o mais velho carregasse uma carranca de poucos amigos. O seu ex-terapeuta sorriu antes de girar novamente a chave na ignição.

 

-Esse jantar vai ser interessante. - comentou para si com um meio sorriso.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E então meus amores, o que acharam?

Vejo vocês nos comentários! Um forte abraço e continuemos a nos cuidar.    


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Comentários para 14 - Problema :
viinha
viinha

Em: 26/07/2020

Tem hora que me perco,ai releio e volto a entender rsrs mais ainda fico perdida com esse noivado,mais amando cada capitulo


Resposta do autor:

Digamos que estamos mais perto do que longe de entender esse tal noivado entre elas, enquanto isso se eu puder ajudar em alguma coisa só me falar. 

 

Mas no momento certo vocês vão entender direitinho. 

Responder

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Manuella Gomes
Manuella Gomes

Em: 25/07/2020

Que bom mais um capítulo...

Essa Selina é bem estranha e o relacionamento delas também. La Rue é bem complexa e, para entender melhor, essa sua personagem se identifica como? Ela é transgênero (mulher trans), hermafrodita...? (ou você só pode falar sobre isso depois??)


Resposta do autor:

Olá, boa tarde. Bom te ver por aqui! 

 

Ah sim... O relacionamento entre elas é algo que vai ser abordado melhor depois, mas era pra dar um ar de "estranho" realmente, posso estar em ganada, mas de todos os meus leitores você foi a única a tocar realmente nesse ponto. 

 

Digamos que todas as personagens tem defeitos, virtudes e suas complexidades, eu acho bacana ir mostrando aos poucos, principalmente com relação a Clarisse, por isso eu uso os flashback que ajuda a entendermos como ela era e porque ela se tornou dessa forma... Bem como os seus medos. 

 

Quanto a sexualidade em si seria mais para o hermafrodismo do que a transexualidade. Tem um termo que é normalmente usado das fanfics como G!P ou intersexual, normalmente são "garotas" que já nascem com essa característica ou também é usada como o "oposto" de histórias onde homens podem engravidar. Não que seja a regra, espero ter ajudado :D 

 

Qualquer dúvida estou a disposição. 

 

 

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