Espero que gostem da primeira vez de Janine com Anna/ Alice, para mim um momento muito esperado, tentei dar toda a leveza necessária a ocasião, espero que gostem...
Capitulo 18 - I love you Baby
CAPÍTULO 18 - I love you Baby
Quando Alice entrou no quarto, Janine estava absorta, deitada na cama com as mãos cruzadas por trás da cabeça, balançando-a cadenciadamente, enquanto curtia uma música de olhos fechados, era "Can't take my eyes off of you" que saia do aparelho de som que havia conseguido plasmar, em um remake da Banda Muse, pois sempre buscava coisas novas para ouvir, assim, ia encontrando diferentes versões do que escutava na época que estava encarnada e era feliz por ter um gosto tão diversificado.
A loira aproximou-se devagar, subiu igual um gatinho pela cama até encontrar o corpo da namorada, Janine abriu os olhos rapidamente, sentindo o calor do corpo de Alice em cima do seu, já ia comentar algo quando foi silenciada com um longo beijo.
- Estava com tanta saudade amor...
- Mas Alice, estamos juntas sempre minha linda.
- Você sabe muito bem do que estou falando, acha que não percebi?, sinto que está fugindo de mim há dias, dos meus beijos, dos meus afagos, evitando ficar sozinha comigo sempre que pode, e não estou entendendo o motivo, me diz, você ainda me ama Janine?.
- Com todo o meu coração Alice, não deixei de te amar em nenhum minuto desde o dia que te conheci, e esse amor só cresce dentro do peito.
- Amor, aqui no quarto pode me chamar de Anna, não tem problema, ninguém vai nos ouvir...
Janine estava tensa, tentou se desvencilhar de forma sutil, mas, não conseguia, estava em uma verdadeira luta interna, tentando não ceder a Alice, mas, ao mesmo tempo não queria parecer desinteressada, a verdade era que estava com muita saudade, tinha esperado uma vida toda por esse momento, mas, não queria assim, não daquela forma, mesmo que Alice tenha se declarado, era como se tivesse se aproveitando de uma pessoa com amnésia, fora isso, tinha um enorme receio que gastasse toda sua energia enquanto faziam amor, voltando imediatamente ao mundo espiritual.
Alice percebeu o nervosismo da namorada e a abraçou, sentindo que estava tremendo, afagou seu rosto suavemente, beijando sua bochecha e pálpebras que se fecharam para receber os beijinhos, exatamente como faziam em 1968, quando sentiu que Janine estava mais relaxada voltou a acariciar seu corpo, falando sussurrado em seu ouvido.
- Deixa te fazer uma massagem amor, é o que está precisando.
Janine deitou de bruços meio receosa, enquanto Alice tirou o seu vestido em aparente inocência, sentando delicadamente em seu bumbum seguiu com as mãos deslizando pelo corpo da namorada, tentando buscar os pontos de tensão e principalmente buscando todos os locais onde sabia que a deixaria mais excitada.
Após a massagem, Alice sentou na cama, puxando Janine para mais perto do seu corpo nu, falou o tanto que a amava e enquanto a envolvia em um abraço, cheirava sua nunca, levantando os seus cabelos castanhos, para logo mais solta-los, só para vê-los caírem como uma doce cascata cheirando a jasmim, e saiu intercalando beijos e suaves mordidinhas em toda região do seu pescoço. Buscou o rosto da namorada, olhando bem dentro dos seus olhos.
- Janine, não se preocupe, eu estou bem, não vai acontecer nada comigo, me veio à cabeça essa impressão, você não vai me machucar, e nem vou adoecer, pelo contrário, estou adoecendo de saudade, eu te amo, preciso sentir você, não vamos deixar que esse período turbulento de nossa história acabe com isso que temos, e o que temos é esse agora, que pode ser infinito dentro desse quarto...
Enquanto buscava várias formas de justificativas, Alice levantou sentando de frente entre as pernas de Janine, puxando a namorada pela nunca para mais um beijo demorado, depois sorriu e percorreu seu pescoço beijando todo seu contorno, só parou quando sentiu que as lágrimas de Janine estavam acumulando no seu ombro, Alice não sabia o quando a namorada havia esperado por esse momento, e o quanto era emocionante qualquer contato com aquela que amava há tanto tempo.
- Eu te machuquei Janine?, fiz alguma coisa que não gostou?.
- Alice, não é nada amorzinho, é só emoção.
- Me chama como quiser, só não foge do meu amor...
Janine riu e tirou as peças que faltavam na namorada, enquanto trocava de posição, segurando os braços de Alice em cima da cabeça.
- Ei, quero saber de uma coisa, desde quando precisa tirar toda a roupa para fazer massagem, hein?.
- A partir do momento em que estou tentando te seduzir sem muito êxito, ai amorzinho, que saudades desse teu sorriso lindo, e desse seu bom humor, você não estava mais a mesma, sempre tensa e preocupada.
- Humm, eu não sou boba não, viu?, bem vi aquela outra lá tentando seduzir minha namorada, está pensando o que?, vou furar aqueles olhos de ressaca...
- Aqueles olhos o que Janine?. Hahahahah
- Aqueles olhos de Capitu e mãos de polvo.
Janine também tirou seu vestido, deixando que Alice admirasse sua nudez.
- O que foi?, gostou é?, quem mandou você ser...como aquela menina do nordeste dizia mesmo?, humm...quem mandou ser enxerida, agora eu vou fazer tudo o que sempre quis. Me dei bem...Hahahahah
- Eu sou tua Janine, sempre fui, mesmo quando não sabia, eu era, eu só sei que quando olho pra você parece que encontrei o meu lar.
As palavras foram suficientes para que todos os receios ficassem para trás, Janine pediu um minuto, foi até o rádio que estava tocando e o dissolveu, recebendo todo ectoplasma extra, voltando em seguida para a namorada que a esperava com muita saudade e já mordia os lábios de expectativa e de desejo.
Janine acariciou o pé de Alice, dando suaves beijinhos, sabia que Anna gostava muito disso, só não esperava que na atualidade a namorada sentiria tantas cócegas, e quando percebeu que poderia quebrar o clima, seguiu ondulando o corpo aumentando o atrito com o corpo suado e arquejante de Alice, subiu beijando suas pernas, marcando cada centímetro de todo o caminho que tantas vezes desejara sem nunca poder.
- Minha Anna, minha Alice, eu sabia que sentiria tudo isso que sinto agora, é tão mais gostoso do que eu poderia imaginar, com certeza, eu daria toda minha energia só para ter você um segundo que fosse, tudo o que mais gosto vem da doce lembrança dos seus beijos, é tudo tão macio e suave exatamente como o nosso amor.
Mas Alice já não ouvia mais nada, só queria sentir todas as sensações que Janine lhe proporcionava, não apenas para o seu corpo, mas, a sua alma, fazia tempo que não sentia tão forte aquela sensação de completude, e quando explodiu em um delicioso orgasmo foi como se todas as suas lembranças voltassem a se organizar em sua cabeça, abraçou Janine, trazendo seu corpo moreno para junto de si, enquanto gritou:
- Eu lembrei Janine, lembrei de tudo meu amor, me abraça forte, eu te amo meu bem, obrigada por me amar, cuidar e esperar a vida toda.
- Alice, meu amor, eu preciso... ir...eu...volto, eu te... amo...e...
Janine não teve tempo de completar a frase e desapareceu, deixando o seu cheiro de jasmim impregnado em todo quarto, mesmo assim Alice estava feliz e abraçada ao travesseiro sentiu o cheiro de Janine no ar, estava longe em seus pensamentos quando ouviu uma voz feminina bem distante.
- Vocês duas são patéticas, ninguém merece uma bruxa capenga e uma Spirit doll que nem chegou a ser...
- Irina, sua praga ruim...
Alice levantou, não escutou mais nada, no entanto, já estava com medo, saiu em busca de Chocolate, batendo no quarto de Sâmia, nem precisou dizer mais nada, o cachorro a acompanhou balançando o rabo, enquanto tentava subir em sua dona.
- Eu sei que você me ama Choco, desculpa ter te esquecido...
Fim do capítulo
E oremos para que Irina não venha estragar tudo hahahaha....boa noite.
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brinamiranda Autora da história
Em: 22/07/2020
Verdade Racquel, Irina é muuuuito do mal messssmo, hoje tem revelações...já está no ar, espero que goste e se surpreenda com as novidades.
Obrigada por comentarem meninas, curto muito ver que estão me acompanhando no desenrolar das coisas...
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Marta Andrade dos Santos
Em: 22/07/2020
Ninguém merece esse encosto dos inferno sai fora Urina.
Resposta do autor:
Menina, a história segue uns rumos inesperados até para mim, hoje vamos entender as questões de Irina...rsrsrs esse encosto morre de inveja do que temos de mais precioso para oferecer...o amor...não é?
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