Antes do jogo, Quinn passou no quarto de Sophie para desejar boa sorte e foi se juntar aos amigos. Sophie aproveitou para convidá-la para jantar com ela e sua mãe depois do jogo e Quinn aceitou feliz.

Todos do Mostly Nobodies estavam juntos lado a lado nas arquibancadas e Claire e Fred também acompanhavam o grupo. Leslie parecia a mais animada de todas, pois sabia que os olheiros estavam lá acompanhando o namorado.

Todos do Yellow Jackets estavam extremamente confiantes, principalmente depois do discurso do treinador Allen. Eles entraram em campo gritando, pulando e agitando as arquibancadas lotadas.

O time venceu o cara ou coroa e Brian optou por defender primeiro. O ataque dos Knights era um dos melhores do estado e em poucas jogadas conseguiram marcar um touchdown que deixou a defesa sem saber o que tinha acontecido.

Isso não abalou o time e os Yellow Jackets entraram para atacar confiantes. Diferente da semana anterior que os adversários não faziam ideia de quem era Sophie e nem conseguiram se preparar, ela sabia que aquele caso serie diferente. Os Knights provavelmente haviam conseguido o máximo de informações sobre ela que podiam, mas Sophie sabia que tinha ainda muitas cartas na manga. Ela conseguia ver pela postura da defesa adversária que não a levava a sério por ser mulher e ela adorava ser subestimada. O time não teve nenhuma dificuldade em avançar no campo, Sophie completou todos os passes e por fim marcaram um touchdown corrido que empatou o jogo.

Os dois drives seguintes não foram muito diferentes e o jogo ficou empatado novamente 14 a 14, terminando o primeiro quarto.

O time estava sentindo que precisava fazer um jogo perfeito, pois seria uma partida apertada. Qualquer posse de bola poderia custar o campeonato.

Faltando menos de dois minutos para acabar o segundo quarto, o jogo estava 24 a 28 para os Knights.

– Rapazes, nós vamos ganhar esse jogo nos próximos dois drives! – ela falava para os companheiros de time incentivando-os – Vamos começar pontuando um touchdown agora! E na volta do intervalo a bola será nossa e iremos pontuar de novo e deixar esses manés para trás! Quem está comigo? – perguntou e todos gritaram.

O time tinha pouco mais de 1 minuto para percorrer mais 60 jardas e foi nesse tempo que Sophie mostrou a vantagem que era tê-la como QB. Nenhum dos jogadores do ataque haviam experiênciado nada igual. Como era um ataque rápido, não havia tempo de se reunirem para discutir as jogadas e ela mesma escolhia e gritava enquanto estavam em formação. Sua capacidade de analisar as formações de defesa adversária eram imprescindíveis e ela usava audibles para mudar algumas rotas e alertar para bloqueios. O time sentia como se tivessem uma treinadora no campo com eles e tinham mesmo.

Faltando 15 segundos para acabar o segundo quarto, Sophie chamou uma jogada e rapidamente percebeu que iriam fazer uma blitz para pressioná-la. Ao fazer o snap, com uma grande agilidade ela percebeu qual o recebedor estava com a marcação mais fraca. O defensor dos Knights que fazia a blitz veio em sua direção sem ser bloqueado e ela fez uma movimentação no pocket para ganhar tempo e lançou a bola para Spencer sabendo que tomaria um belo hit do defensor. Assim que a bola saiu de suas mãos, ela foi derrubada no chão com tudo.

Ela sabia que o jogador havia aproveitado para ser um pouco mais violento que o necessário. Sempre acreditou que futebol era um esporte mental e aquilo fazia parte da estratégia. Como ela era mulher, acreditavam que sentiria medo de ser derrubada e acabaria cometendo erros.

Apesar da dor e da leve falta de ar por ter caído de costas no campo com um jogador com o dobro do seu peso em cima de si, ela sorriu ao ouvir as arquibancadas comemorarem. Mesmo sem ter visto o desenrolar da jogada, pelo barulho sabia que tinha sido touchdown.

– Que sorte! – falou o defensor enquanto saía de cima dela – Mas da próxima vez eu te derrubo antes de você lançar! E quero ver você conseguir levantar de novo!

Ela ainda ficou alguns segundos tentando recuperar o fôlego e um jogador de linha ofensiva de seu time foi ver se ela estava bem.

– Você lesionou? – ele perguntou preocupado.

– Não... eu estou bem! – ela falou aceitando a mão dele para se levantar – Só fiquei sem ar.

O time foi para o vestiário vencendo por 31 a 28.

– Você está bem? – perguntou Helen preocupada quando a filha saiu de campo – Você demorou para se levantar! Está sentindo alguma coisa?

– Eu estou bem, mãe! – Sophie tranquilizou.

Nesse momento percebeu Quinn correndo em sua direção. Havia descido de seu lugar das arquibancadas preocupada quando Sophie levou o hit.

– Você está bem? Preciso chamar o médico? – perguntou preocupada.

– Eu estou bem! Não foi nada – Sophie repetiu.

– Se não foi nada, por que você demorou a levantar? – perguntou Quinn não aceitando a resposta da namorada e aproximando-se para checar suas costas – Está doendo? – perguntou enquanto tentava analisar apalpando-a com delicadeza.

– Está tudo bem, amor! Eu só demorei para levantar porque perdi o ar. Aquele cara era pesado! – justificou e percebeu que as duas ficaram mais calmas.

– Toda hora que um daqueles jogadores chega perto de você eu fico tensa! – Helen falou – Você vai me matar do coração!

– Relaxa! Acabamos de ganhar com essa jogada!

– Você é confiante demais – Helen falou novamente – Ainda tem muito jogo pela frente.

– Eu tenho certeza, mãe! – e então vendo que todos os companheiros de equipe já haviam entrado despediu-se – Eu tenho que ir! Vejo vocês depois do jogo!

Quinn e Helen retornaram aos seus lugares e a líder de torcida ficara tão preocupada com a namorada que nem havia reparado que Leslie observou de longe ela falando com Sophie.

Durante o intervalo Brian fez alguns ajustes na defesa e Sophie deu algumas sugestões sobre o ataque também.

Quando voltaram, o time entrou em campo para iniciar o terceiro quarto e Sophie relembrou todos que aquele era o momento que poderiam disparar no placar. Os Knights também haviam feito ajustes no intervalo e Sophie sorriu ao perceber que o treinador deles havia avaliado ela muito mal. Basicamente a estratégia deles era pressioná-la mandando blitz e fazendo com que ela precisasse lançar a bola rápido. Essa estratégia teria dado muito certo com Matt e até mesmo com qualquer QB reserva e inexperiente, porém Sophie não era nada inexperiente e tinha um dom para ler as formações. Ela conseguia identificar muito bem quem era o jogador que faria a blitz e em códigos avisava ao time fazendo ajustes para que ele fosse bloqueado. Da mesma forma, ela conseguia sempre identificar qual jogador tinha o match*p mais favorável e lançava em sua direção. Mesmo recebendo mais alguns hits, ela lançava a bola com precisão ao ser pressionada.

Dessa forma avançaram até a endzone com facilidade e marcaram mais um touchdown com uma recepção de Spencer. O placar ficou 38 a 28, deixando o time a frente por duas posses de bola.

O terceiro quarto passou rápido e quando o último iniciou o placar estava 38 a 31.

Os Yellow Jackets mais uma vez conseguiram avançar no ataque, correndo muito com a bola e gastando o relógio, mas por conta de um drop do TE, o time teve que se contentar com um field goal, aumentando novamente o placar para 41 a 31.

Faltava menos de dois minutos para o final da partida quando os Knights conseguiram marcar um touchdown. Eles precisariam de um field goal para empatar o jogo e mandar para a prorrogação e um touchdown para vencer. Mas seria a vez dos Yellow Jackets atacarem e eles iriam gastar todo o relógio definindo o fim da partida. Portanto, a única coisa que restava para os Knights era tentar um onside kick para poder continuar a atacar. Essa jogada é muito difícil de se conseguir, mas o time já havia conseguido fazer um no início da temporada e Brian estava tenso.

– Spencer, entra lá! – ele anunciou e o recebedor ficou feliz.

Ele geralmente não jogava nos special teams se não fosse necessário e naquele momento o melhor jogador precisava estar em campo.

Era a chance dele de mostrar aos olheiros que podia fazer de tudo e o destino lhe sorriu ao ver que a bola havia sido chutada para perto dele. Com uma agilidade e destreza excepcionais, ele consegui fazer a recepção e deitar no chão para que ninguém lhe roubasse a bola.

Aquilo tinha selado a vitória! Metade da arquibancada comemorou e todo o time do Yellow Jackets pulava e gritava sem conter a alegria.

O ataque entrou em campo para finalizar a vitória. Agora só seria necessário que Sophie ajoelhasse para que o relógio chegasse ao zero e assim ela fez. Logo depois que o juiz apitou o fim da partida, confetes com as cores do time invadiram o campo e todos pularam e gritaram alegres.

– Nós conseguimos! – ela gritou abraçando o pai, que chorava emocionado.

Eles pularam juntos e Sophie não conseguia esconder a felicidade e a emoção. Seus olhos procuraram Quinn, que naquele momento também não conseguia esconder a felicidade e pulava abraçada a Lisa.

Depois de passada a efusividade da comemoração inicial, começou a entrega do troféu e ele passou nas mãos de todos os jogadores que tiravam fotos, beijavam, colocavam para cima. O treinador Allen fez um discurso emocionante, chorou e todos os formandos ficaram ainda mais emocionados que todos, pois sabiam que aquilo daria uma chance maior de alguma bolsa ou aceitação em universidades. Spencer era o mais radiante de todos, ainda mais por ter vencido o prêmio de MVP da partida, que queria dizer que havia sido o jogador mais valioso em campo.

Todos estavam tão felizes que nem se importaram de se trocarem na frente de Sophie e ela também não se importou de trocar de roupa na frente deles. Como estava de top por baixo da roupa, não achou que seria nada demais. E ninguém ali estava recriminando-a nem com vontade de pegar em seu pé. Ela foi vista por todos com respeito e como uma heroína que os ajudou a ganhar o título.

Matt também estava presente com a perna enfaixada e estava feliz com a vitória, mas extremamente invejoso por não ter participado. Todos também o incluíram nas comemorações e ele certamente também ganharia o anel, mas ele sabia que não era a mesma coisa.

Depois das comemorações no campo e no vestiário cada um saiu com seu próprio grupo de amigos e familiares para continuarem a comemorar e Spencer, inclusive, já havia marcado uma festa em sua casa no dia seguinte para continuarem a celebrar.

– Parabéns, filha! Você foi fantástica – falou Helen emocionada quando Sophie e Brian saíram do vestiário.

– Obrigada, mãe! Eu fiquei muito feliz que você veio! Vou só tomar um banho para gente ir jantar – falou Sophie.

Helen olhou para Brian e não resistiu.

– Você devia vir com a gente. Afinal, a vitória foi sua também – disse com um sorriso sincero.

– Eu vou adorar! – ele aceitou feliz.

Enquanto caminhava de volta para o hotel, foi surpreendida pela namorada.

– Que susto! – riu enquanto recebia um beijo de Quinn.

– Eu estava só esperando para te dar parabéns! – falou envolvendo o pescoço da namorada em seus braços e recebendo os dela em sua cintura.

– E como vai ser esse parabéns? – perguntou de forma provocadora.

– Me leva para o seu quarto e descobre – sorriu sedutora.

As duas trocaram mais um beijo antes de começaram a andar lado a lado até o hotel. Precisaram se segurar para não ficarem muito próximas, pois com a proximidade do hotel, pessoas da cidade poderiam vê-las.

Subiram em momentos diferentes, até porque Quinn passou em seu quarto para pegar uma roupa para ir ao jantar e Sophie aproveitou para checar com a mãe que ela não entraria no quarto e pediu que a encontrasse no bar do hotel em meia hora. Deixou a porta destrancada para a entrada de Quinn e rapidamente tirou a roupa para entrar no banho.

Em menos de cinco minutos sentiu a namorada abraçá-la e beijá-la.

– Como está a minha quarterback? – perguntou sorrindo de forma sedutora.

– Esperando a minha rainha! – respondeu Sophie aprofundando o beijo e rapidamente encostando Quinn na parede o chuveiro.

Sentiu-a gem*r deliciosamente enquanto beijava seus seios e aos poucos foi descendo até chegar em seu sex*.

– Você vence o campeonato e eu que ganho o prêmio? – Quinn brincou ao sentir a namorada entre suas pernas.

– Esse é o meu prêmio! – provocou Sophie logo antes de sentir o clit*ris de Quinn com sua língua.

Rapidamente sentiu a namorada chegar ao clímax e voltou para beijar seus lábios com paixão. Não demorou para Quinn reestabelecer a respiração e aprofundar o beijo enquanto levava a mão ao sex* de Sophie. Sentia-a molhada e não pela água do chuveiro e deliciou-se ouvindo-a gem*r enquanto a penetrava. Não resistiu e desceu os lábios para que compartilhassem com seus dedos o prazer.

– Você é tão deliciosa! – falou Sophie logo depois de goz*r.

– Você que é – Quinn falou lambendo os próprios lábios de forma sedutora.

As duas ainda queriam mais, porém sabiam que não poderiam demorar por conta do jantar que haviam marcado.

Rapidamente terminaram de tomar banho e se arrumaram.

Fim do capítulo