Realmente não me importava em dormir em uma cama de solteiro, Sempre fiz isso minha vida toda. Na casa de Nick que o quarto que estava,  era cama de casal.

A ruiva não parecia estar nervosa até escutar as seguintes palavras.

-me desculpe mas uma vez mas está ocorrendo uma conferência na cidade e estamos sem quartos disponíveis no momento. A única solução é de sua assistente dormir no mesmo quarto que a senhora.

Vi a cor da ruiva mudar naquele momento.

-como assim...

- estamos lotados senhorita, quando sua secretaria ligou para fazer a reserva , avisamos que tínhamos somente a suite com apenas um quarto de casal disponível.

-Alexa  tudo bem , estamos cansadas. Com certeza deve ter um sofá na suíte, durmo nele - já estava cansada daquele debate, queria mesmo era tomar um banho e dormir.

-tudo bem.

O rapaz entrega o cartão da porta e nos indica o andar.

...

POR/ ALEXA.

Enquanto seguia para o quarto com Duda  a meu lado, pensava o quanto havia sido impulsiva ao pedir que Sabrina reservasse o quarto mesmo sabendo que era de casal.

Assim que Duda  saiu pra falar com Nick,  minha secretaria liga avisando que o hotel que costumava ficar quando ia ao Rio de janeiro  estava lotado. Quando ela me falou que havia somente uma suíte de casal , automaticamente pedi que reservasse.

Esperava que Duda  não soubesse do ocorrido, teria que confiar na discrição de Sabrina que já trabalhava comigo a algum tempo.

Não esperava que o engenheiro fosse ao aeroporto nos recepcionista,   gostava do rapaz , só não concordava com a insistência dele para comigo , ele sabia que minha preferência sexual era por mulheres e mesmo assim insistiu algumas vezes comigo. Nick sempre me alertou de seu interesse no início,  mas só confirmei na vez anterior que estive ali.

O quarto era enorme e possuía somente um quarto, como o recepcionista havia dito. Havia dois cômodo o quarto e uma sala enorme com um sofá , uma mesa de centro e um mini  bar que pegava a parte de centro da parede. Assim que o funcionário que nos levou até o quarto se retira, a baixinha se joga no sofá.

-o que será que tem de bom aqui? - Duda parecia está impressionada com o luxo do lugar.

-não sei , se quiser alguma coisa peça , o hotel tem uma copa que atende os hóspedes e um restaurante.

-você não vai descer para jantar? - ela parece decepcionada.

-sinceramente não estou com vontade , prefiro pedir algum pra comer aqui. Mas se quiser , sinta-se a vontade.

-não sei,  não tenho tanto dinheiro assim pra gastar, e pela luxuosidade do quarto deve ser muito caro o restaurante.

Deu vontade de rir da expressão da pequena,  ela parecia realmente preocupada com os gastos.

-não precisa se preocupar, é só pedir e pede pra colocar na conta de nossa suíte, a empresa cobrirá nossos gastos.

-mas e você,  porque não vem comigo?

- estou muito cansada e ainda tenho que analisar os documentos que Fabricio me entregou.

-então pedirei alguma coisa pra comermos enquanto você faz isso , quero te ajudar  afinal vim com você pra lhe ajudar.

- irei tomar banho, estou precisando relaxar antes de olhar esses documentos.

Segui para o quarto, enquanto me despia lembrava da noite passada em que Duda  entrou no quarto e me flagrou somente de peça íntima. Aquela garota estava mexendo comigo de uma forma que nenhuma outra havia mexido.

Enquanto tomava banho , imaginava suas mãos em meu corpo , acariciando meus seios e inconscientemente minhas mãos tomam aquele caminho.

Meu gemido escapa de minha garganta ao imaginar Duda  acariciando minha anatomia.

Fiquei no banheiro até aquela sensação de êxtase passar e meu coração voltar suas batidas normais, como era possível alguém que eu mal conheço,  mexer tanto comigo?  E ainda por cima uma menina!

Quando deixo o quarto a vejo já tomada banho e usando somente um shortinho de malha e uma camiseta, para meu desespero estava sem sutiã o que fazia que aparentasse ainda mas nova. Ela estava na varanda que dava acesso a bela paisagem do Rio , onde ao longe se via o Cristo Redentor.

-não sabia que tinha outro banheiro no apartamento.

-tem sim , estava louca pra tomar um banho e aproveitei que você estava no quarto - fala me olhando fixamente para logo em seguida virar-se para a paisagem lá fora - esse lugar é  muito lindo - era notório seu encantamento,  sua voz denunciava - como pode um lugar tão lindo e não ser cuidado pelos órgãos responsáveis ?

- e lindo mesmo , não canso de olhar essa paisagem - falo me aproximando e parando a seu lado - você nunca esteve aqui?

- No Rio?- confirmo com a cabeça- não.  Na verdade nunca sai da cidade que morava , eu sei que tem muito a conhecer, mas não tive muita escolha.

Seu tom era de lamentação,  minha vontade naquele momento era de abraçá-la.

- amanhã quando resolvermos tudo isso , podemos ir à praia ou outro lugar que queira conhecer.

Ela me olha sorrindo,  seu olhar tinha um brilho que me encantou.

- tem certeza? Não quero te atrapalhar.

-tenho sim - nesse momento escuto uma batida na porta.

-deve ser o nosso jantar , não sabia o que pedir pra você e acabei pedindo o mesmo prato que o meu - a olho arqueando uma sobrancelha - espero que goste.

-espero que não seja um sanduíche,  pois não almocei hoje e estou com fome.

Ela ri de minha expressão.

- não.  Pedi um peito de frango grelhado , acompanhado de salada e arroz a lá grega.

- deu até fome agora - falo seguindo em direção a porta.

Jantamos entre risos e histórias contadas pela pequena. Era divertido estar em sua companhia, ela me fazia esquecer de tudo inclusive o motivo que nos trouxeram ali.

-preciso analisar os documentos que Fabricio me entregou. Amanhã quero estar cedo na prefeitura.

-esse cara é afim de você,  não é?

- ele só insisti em mim  porque sabe que gosto de mulher. Já conversamos sobre isso,  e já pedi que parasse de insistir. Ele tem uma família linda e  se  por acaso eu gostasse de homens , jamais me permitiria destruir isso.

Ela me olha intensamente. Desvio meu olhar e levanto de onde estava sentada . Sigo até minha bolsa e pego a pasta que Fabricio me entregado.

- O que é isso?

Ela me pergunta quando retorno para seu lado.

-são documentos de um outro terreno aqui no Rio , o pai de Nick comprou esse terreno a anos e os sócios da empresa alegam que participaram da compra . O terreno foi invadido por sem terras , famílias que moravam em um local de risco.

-nossa ! Mas a Nick tem direito ao terreno, não é certo invadirem assim.

-pelo contrário,  Nick não faz questão do terreno , os sócios estão fazendo .

-mas porque ?

- você irá conhece - lá melhor  ela é muito humana , não gosta de presenciar injustiça sem se manifestar. Ela pediu para que entrasse com um pedido de pose do terreno , ela tem certeza que o senhor Frederico  comprou sozinho. Esses documentos aqui comprovam isso.

-mas o que ela quer fazer?

- dar os direitos das famílias que construíram seus lares sobre aqueles terrenos.

Percebo seu espanto com que escutou , mas não falou nada.

Retiro do envelope o documento e confirmo minhas suspeitas , realmente o senhor Fritz comprará o terreno antes de sua morte e o que era melhor,  estava no nome de Nick .

...

Minha manhã foi péssima no DP,  queria conversar com Carlos sobre o que havia ocorrido pela manhã,  tinha uma leve impressão que Renato não demoraria a me procurar. A única lembrança que me trazia o sorriso no rosto era a lembrança de Nick.

Estava completamente apaixonada por ela , mas tinha medo desse sentimento. Aquela sensação de dejavur sempre que fazíamos amor era constante.

Precisava conversar com meu amigo , tinha uma compatibilidade com Carlos que chegava ao extremo, ele parecia desvendar ou entender esse sentimento que crescia dentro do meu peito.

Queria ir com calma com Nick , mas a saudade que me acometia sempre que estava distante, era incomoda.

Estava distraída pensando nessa bola de neve que estava se tornando minha vida , quando meu celular vibra , Era uma mensagem de Nick perguntando se iria a sua casa naquela noite. Meu dilema era grande , parte de mim queria ir correndo e me jogar em seus braços,  e outra metade pedia pra ir com calma , que precisávamos nos conhecer melhor.

Acabei respondendo que não sabia, que talvez trabalhasse até mas tarde. Precisava de um tempo só meu pra pensar em tudo aquilo.

Quando Carlos retornou ainda foi na sala do delegado Lauro para entregar algum relatório. Assim que saiu o chamo para conversar ele parecia saber que havia algo estava me perturbando .

-aconteceu alguma coisa Lalinha?

-aconteceu..- narro para Carlos tudo que se passará desde a noite anterior que Nick apareceu em meu prédio,  até a ligação de Renato.

-já te falei pra tomar cuidado com esse cara, ele não admite que te perdeu , ainda mas quando souber que é pra uma mulher!

-temo pela segurança da Nick , acho que morreria se algo acontecesse com ela, ainda mas se fosse por minha causa.

-se eu fosse você,  conversaria com ela.

-acho que você está certo , vou sim conversar com ela - lembro do convite que ela nos fez , sabia que Carlos jamais recusaria - Nick nos convidou para uma festa, pelo que ela disse não é nada de glamuroso, e somente uma reunião dos sócios da empresa.

-tá meu bem ! Estamos ficando requisitadas - a desmunhecada que meu amigo da , me faz rir muito , ainda mas que ele parece se dar conta de onde está somente depois do fato ocorrido - ops,  foi um lapso.

-só você pra me fazer esquecer meus problemas.

-como você está com a Nick? Ela está sendo um problema na sua vida?

- claro que não,  pelo contrário - respondo mas que depressa - apesar de saber que Renato vai infernizar nossa vida, não vou abrir mão dela.

Carlos sorrir de minhas palavras , eu mesmo me impressionei. Meus sentimentos por ela só fazia cresce em meu peito.

-você  está completamente apaixonada por ela, nunca vi você assim.

-estou sim , mas tenho medo de não conseguir suprir suas expectativas,  sei que ela sempre teve lindas mulheres,  e todas assumiam em público o quanto as queriam. Não sei se consigo assumir o que estou vivendo , pro mundo.

-acalma Ayla,  vá devagar- ele me para quando percebe meu desespero ao me atropelar nas palavras – percebi que Nick está caidinha  por você ,acho que ela já viveu o bastante pra saber que você precisa de tempo.

-espero que você tenha razão meu amigo,  não  quero perde-la por conta da minha insegurança.

Naquele dia quando sai do DP,  queria fazer uma surpresa pra Nick, não avisei que iria a sua casa, apesar de tê-la visto pela manhã,  estava com saudade  dela , de sentir seu cheiro.

Estava a caminho de sua casa, quando percebo que um carro me acompanhava desde o departamento. Virei em uma rua afim de confirmar minha suspeita é o veículo seguiu o mesmo caminho, minha intuição me dizia que se tratava de Renato.

Fiz o retorno e segui em direção a meu apartamento , ainda era muito cedo pra que ele soubesse de meu envolvimento com Nick, uma hora ou outra teria que assumir nossa relação,  mas algo me dizia que ainda não era à hora certa.

Assim que entro em meu apartamento , meu celular toca , era Nick . Ainda bem que não tinha confirmado que iria a sua casa.

-Oi meu bem , pensei que viria me ver.

-me desculpa amor- era tão estranho tratar alguém assim , mas com ela saia tão natural que me assustei- estava muito cansada .

-não se preocupe meu anjo, te entendo. Tome um banho coma alguma coisa, deite pra relaxar. Queria está a seu lado , ia te deixar bem relaxadinha - aquela frase fez algo aquecer em meu íntimo - amanhã será que podemos nos encontrar, pode ser no horário de almoço?  Queria que fosse a um lugar comigo , conhecer uma pessoa.

Um certo ciúme se apoderou de meu coração,  mas resolvi não dá vazão a ele,  já que ela queria que conhecesse alguém,  devia ser especial pra ela.

-claro que podemos, vou adorar conhecer essa pessoa tão especial.

-tenho certeza que sim.

....

P/ DUDA.

Alexa estava me enlouquecendo com seu perfume, enquanto me explicava sobre os documentos que o tal Fabricio havia lhe entregado, minha atenção estava em sua forma . Depois de sair do banho ela resolveu vestir apenas um short de tecido e uma camiseta, pra me deixar mas com vontade de tê-la ainda por cima estava sem sutiã, jamais uma mulher me chamou tanta atenção e me despertou tanto desejo como Alexa.

-está me escutando Eduarda, parece que estou gastando meu Latim  atoa com você.

-claro que estou te escutando - ela arqueia a sobrancelhas como se duvidando o que estava falando . Fudeu!  Penso . Realmente não estava prestando atenção em nada que falara.

-me desculpe Alexa,  realmente não estava prestando atenção! Minha atenção estava em outro lugar.

Seu olhar era uma pergunta muda.

-me perdoe mas não consegui resistir a seus trajes , você vestida assim a vontade é  ainda mas linda.

-você está me cantando?

-não,  só estou sendo sincera. Você me deixa louca de desejo.

Não a deixo falar mas nada, a empurro afim que se deite no sofá em que estávamos.

-minha vontade era de fazer isso desde a noite anterior - minha voz estava rouca de desejo

Vi fogo em seu olhar , e sem esperar por seu consentimento tomo sua boca com minha.

Sinto sua entrega quando minha língua procura pela sua. Ela gem* quando o Beijo se intensifica. Ela me deixava louca.

Enquanto a beijava, minhas mãos procuram acariciar seu corpo , sua respiração estava acelerada e minha excitação no auge.  Sem que esperasse ela me empurra quase fazendo com que caísse no chão. 

-o que pensa que está fazendo, já te falei que não me envolve com crianças!

Ela se levanta , ficando próxima a parede, sentia que ela apesar das palavras , me queria.

- quem disse que sou criança?

Sem lhe dar oportunidade se se recuperar , avanço novamente a prendendo contra a parede.

-vou te mostrar o que essa criança aqui sabe fazer -sem lhe dá tempo de responder tomo seus lábios com desejo.

Fim do capítulo