Florença por lorenamezza
Capitulo 16 A FUGA
Logo pela manhã, olhou seu celular e viu a mensagem que
Marina mandara. Sentiu junto com ela a dor pelo acontecido:
“Sinto muito pela sua mãe, estimo melhoras a ela, se precisar
de alguma coisa, pode me avisar, beijo, Lorena”.
Foi trabalhar triste por tudo o que acontecera e também
por Marina não ter conseguido terminar o noivado. Mas não
dava para cobrar numa situação dessas, jamais faria isso. O jeito
era esperar.
Ainda pela manhã, Marina foi ao hospital para ficar um
pouco com sua mãe. Tentou não se emocionar perto dela:
— Bom dia, como se sente? — beijou-lhe a testa.
— Estou melhor filha, por mim, já teria ido embora, mas
vocês não deixam, querem me ver longe — e riu.
— Pare com isso, mãe, logo você sai e, quem sabe, passa a se
cuidar melhor.
— Bom dia, dona Sophia, a senhora vai ficar bem, só vim
aqui para lhe dar um beijo, preciso voltar para Siena, o escritório
me espera — disse Giane, beijando-a no rosto.
— Oi, Giane, como é bom vê-lo aqui, você é como um filho
para mim, não vejo a hora de vocês se casarem. Você estaria
realizando o meu sonho antes de morrer, casando-se com minha
filha — e apertou as mãos de Giane e Marina.
Giane abriu um largo sorriso, já Marina apenas disse que
não era hora de pensar naquilo. Ele se despediu de ambas e seguiu
rumo à Siena.
Marina passou o dia com a mãe no hospital, a qual insistiu
que a filha não faltasse à aula, pois seu pai viria à noite para lhe
fazer companhia.
Antes de entrar no curso, Marina ligou para Lorena:
— Alô, Lorena, será que a gente poderia se encontrar hoje,
você me pega depois da aula?
— Pego sim, claro.
— Então tá, vou te esperar. Beijo.
— Beijo, Marina, até já.
Quando Lorena chegou, Marina entrou no carro e se beijaram.
Marina chorou e encontrou afago nos braços de quem
realmente amava.
— Quer comer alguma coisa, Marina? Quer fazer o quê?
— Quero ir para sua casa, só quero ficar com você.
Em casa, Lorena preparou um lanche rápido, comeram sentadas
na varanda, Marina em silêncio. Lorena dividia o lanche
com Chicote:
— Como você está, Ma?
— Estou triste por minha mãe, por não ter conseguido terminar
meu noivado. Mas estou feliz por estar com você —
passou a mão nos cabelos de Lorena. — Quero fazer amor
com você!
Marina puxou Lorena e a encostou no parapeito, levantou
seus braços e tirou sua blusa. Deslizou uma de suas mãos sobre
o seio de Lorena, enquanto a outra acariciava seu sex*. Beijou sua barriga e foi subindo até os seios, lambeu-os e os sugou
suavemente, ao mesmo tempo em que tirava seu short. Marina
tomava conta da situação e Lorena deixava.
Abraçaram-se, o calor em seus corpos foi crescendo. Marina
queria saboreá-la, com a mão no sex* de Lorena, penetrou-a
enquanto ch*pava seu seio. Sentiu Lorena ficar cada vez mais
úmida e, a cada gemido seu, ficava mais excitada. Deitaram-
-se no tapete da própria varanda, Marina se despiu rapidamente,
seus corpos se esfregaram, seus sex*s se tocaram e ela sentiu
um prazer imenso. Lorena colocou Marina de quatro e se deitou
por baixo, de frente para ela, foi descendo até que sua boca
chegasse na vagin* e a tomou para si.
Naquela noite, amaram-se intensamente, entregando-se a
desejos e vontades que antes só existiam em pensamento.
Antes de saírem para o trabalho, conversaram sobre a mãe
de Marina:
— Quer falar sobre sua mãe?
— Ela está bem, foi só um susto, mas vê-la caída em casa me
deixou muito assustada, não sei o que faria se algo lhe acontecesse,
agora ela precisa se cuidar — Marina baixou a cabeça e
colocou as mãos no rosto, preocupada.
— Sinto muito, mas logo ela estará de pé novamente — Lorena
afagou Marina.
— E tem mais, Lorena, além de não conseguir terminar
meu noivado, minha mãe disse que seu último desejo antes de
morrer é que eu me case com Giane.
Lorena arregalou os olhos e baixou a cabeça, já pressentindo
que a nova vida entre elas demoraria mais do que pensara.
— Ei, Lorena, calma, estou aqui, eu quero ficar com você,
vou dar um jeito — erguendo o rosto de Lorena —, sei que
você queria que eu terminasse, mas vai ser impossível neste
momento. Mas eu não vou dormir com ele, não consigo, só
preciso de tempo para me assentar.
— Eu sei, Ma, eu nem tenho direito de cobrar isso, quero
que sua mãe fique bem logo. Falar que vai ser fácil, não vai,
não gosto de mentir, mas te entendo. E estarei aqui para você.
— Obrigada, amor, sabia que poderia contar com você —
Marina sorriu.
— Olhe, é a primeira vez que você me chama de amor —
Lorena deu-lhe um grande beijo.
— É o que você é para mim, meu amor!
Assim, cada uma foi para o seu dia, felizes e incompletas ao
mesmo tempo.
Fim do capítulo
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