• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Florença
  • Capitulo 4 APROXIMAÇÃO

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • O reflexo de nós!
    O reflexo de nós!
    Por Bia Ramos
  • I Want You
    I Want You
    Por Leticia Petra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Florença por lorenamezza

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1270
Acessos: 2003   |  Postado em: 22/06/2020

Capitulo 4 APROXIMAÇÃO

 

Duas semanas se passaram desde que conhecera Marina,

Lorena quase não pensava mais nela. Até seu telefone tocar:

— Alô, Lorena? Tudo bem? Sou eu, Marina.

— Oi, tudo bem, Marina, o que manda?

— Estou à toa este fim de semana, Giane não poderá vir e

não estou a fim de ir até Sorrento, então queria ver se você gostaria

de fazer algo.

Lorena pensou por um momento se essa aproximação faria

bem a ela, a afinidade era gritante, mas era complicado. Porém,

como o desejo fala mais alto, resolveu aceitar:

— Olhe, vou trabalhar até as seis horas, podemos nos encontrar

lá pelas sete no café Le Volte, em frente ao albergue na

rua Santa Caterina d’Alessandria, deve ser perto da sua casa. É o

café de uma amiga. Podemos nos encontrar ali?

— Aquele café de esquina? Sei sim, te espero lá então.

Lorena passou o dia insatisfeita, queria que acabasse logo

para poder encontrar Marina, não queria animar-se muito,

mas seu encanto por ela era evidente.

Marina saiu mais cedo do trabalho e foi direto para o café.

Chegando lá, viu uma porta de vidro pequena, entrou e a dona

já a recepcionou:

— Boa tarde, o que você deseja?

— Ainda nada, obrigada, estou esperando uma amiga.

Marina se sentou de frente para a porta e se pôs a ler um

jornal. Enquanto lia, reparou que, apesar de já haver passado por aquele café algumas vezes, nunca havia entrado. O lugar

era acolhedor, havia fotos de artistas pelas paredes, pedaços de

jornais velhos emoldurados com noticias especiais. E também

reparou na garçonete, que provavelmente era a amiga de Lorena,

tinha cabelos curtos pretos, olhos amendoados, lábios grossos,

um pouco masculinizada, mas nada muito evidente, era

uma mulher que chamava a atenção.

Quando Lorena chegou ao café e viu que Marina já a esperava,

causou-lhe espanto, pois quem sempre chegava cedo

era ela.

— Oi Lorena, cheguei antes, é que saí cedo do escritório e

acabei não indo para casa. Gostei daqui, é simples e, ao mesmo

tempo, aconchegante — deu um beijo no rosto de Lorena.

Antes de sentar-se, Lorena cumprimentou a amiga.

— Oi, Luna, há quanto tempo, mulher você está cada vez

mais bonita! — Lorena a abraçou com carinho.

— Olha só quem fala, você é que está linda, qualquer dia,

eu ainda vou te cantar — ambas riram.

— Luna, essa é Marina, uma colega minha.

— Lorena, como você deixa uma mulher linda dessa sozinha?!

— brincou. — Mas não vou atrapalhar vocês duas, estou

vendo que perdi minha chance com Lorena. Bom apetite,

meninas!

— Obrigada, você também é muito bonita — Marina retribuiu

o elogio.

— Luna, nós somos só amigas, ela é namorada do investidor

que vai me ajudar no meu negócio — disfarçou Lorena. 

- Traga um cappuccino para mim, Luna, e um croissant de nutella,

por favor. E você, Marina, quer o quê?

— Só um cappuccino, obrigada.

— Como foi seu dia hoje, Marina?

— Muitos processos, palavrões, brigas, trabalho, coisas normais

de um italiano — e gargalhou —, não me acostumo com

esse jeito dos italianos, mas me divirto com eles. E como anda

o seu negócio? Inaugura quando?

— Está bem, andando, estou animada! Daqui a um mês

mais ou menos, eu abro — disse empolgadíssima —, já estou

com algumas compotas prontas, mas essas já têm destino, farei

umas entregas por aqui mesmo. Mas, peraí, você disse que

não se acostuma com esse jeito italiano? Como assim? — Lorena

ficou curiosa.

— Ah, eu não sou italiana, sou filha de brasileiro e mãe italiana,

nasci no Brasil, morei lá até os 18 anos, aí meus pais resolveram

voltar para cá. Eu me sinto mais brasileira, tenho o ziriguidum,

como dizem por lá, adoro samba, feijoada, mas não

volto a morar lá, estou bem aqui.

— Já ouvi falar de feijoada mesmo, parece ser bom.

Lorena se sujara um pouco com a nutella.

— Você está com creme no seu rosto — Marina limpou delicadamente

a face de Lorena, o toque causou um pequeno silêncio

e um suave sorriso entre elas.

— Obrigada, Marina — riu desconcertada. — Sou desastrada

mesmo.

— Eu também sou, esbarro em cada coisa que você nem

imagina!

Como está Giane? — desconversou Lorena.

— Ah, como sempre, trabalho e viagem. Não virá essa semana,

houve um problema em uma das obras. Por um lado é

bom, preciso me encontrar. Não sei se estamos no mesmo caminho

ou no caminho um do outro. Parece que estamos juntos

por ocasião. Meu pai o adora, minha mãe então, parece que

ele é mais filho dela do que eu. Mas falta algo.

— Você é apaixonada por ele? Porque amar é uma coisa,

mas sentir aquele calor quando vê a pessoa, querer sentir a

pele dela na sua, ter orgulho e tesão, isso é paixão — quase descreveu

o que sentia quando via Marina.

— Eu o amo, ele é bom para mim.

— Nossa! Quase descreveu minha vida com meu cão, “eu o

amo, ele é bom para mim” — brincou, mas estranhou a descrição

do namoro deles.

A conversa entre as duas fluía com certa facilidade, parecia

que se conheciam há anos. Lorena convidou Marina para

conhecer sua futura loja e foram caminhando até a praça do

mercado, no caminho, brincavam uma com a outra, por vezes

seus braços se encontravam, deixando Lorena arrepiada. Era

notório que existia algo entre elas, ou que poderia haver. Marina

parecia à vontade em contar segredos a Lorena, que, por

sua vez, via em Marina um ar meigo nas coisas que falava e, ao

mesmo tempo, achava-a uma mulher decidida.

As luzes contrastavam com o rosto claro de Marina, seus

olhos ficavam mais verdes. Lorena estava mesmo interessada

nela.

— Quantos anos você tem Marina? — perguntou enquanto

brincavam no meio-fio.

— Tenho 26, por quê? Pareço ter quantos?

— Pensei que tivesse menos, uns 22, você é tão espontânea,

pessoas mais velhas não são espontâneas assim — Lorena se

impressionou.

— Eu sou o que sou, sei o que quero, mas não pretendo

perder esse jeito brincalhão que tenho, não preciso ser séria

para ser levada a sério. Sou como a arte, espontânea, livre!

— Desculpe, não quis dizer que você não é séria, Marina, é

legal você ser assim, deixa todo mundo para cima!

Assim que chegaram à loja, Lorena pediu que Marina tomasse

cuidado para não tropeçar nos entulhos:

— Cuidado onde pisa, tem latas de tintas espalhadas, pode

se machucar.

— Do jeito que eu sou desastrada, é bem capaz mesmo de

eu tropeçar.

E tropeçou realmente, Lorena tentou segurá-la, mas acabou

caindo por cima, seus rostos ficaram colados, houve um pequeno

silêncio, suspiros, olharam-se. E acabaram em risadas, um

pouco sujas de tinta.

Lorena foi explicando como tudo ficaria, mostrando o jeito

como queria que as coisas ficassem, demonstrava paixão por

aquele lugar mesmo estando mal-acabado. Marina reparava

em cada detalhe de Lorena, seus gestos, a forma com que falava,

começava a sentir um estranho sentimento em relação a

ela, não entendia bem, mas queria estar perto.

— Bom, Lorena, já é tarde e preciso ir — e foi se levantando

—, mas adorei seu lugar, é bem como você falou.

— Obrigada, ele é o meu novo amor hoje. Peraí que te levo

embora.

— Não precisa, eu moro perto, obrigada pela noite, adorei

tudo! — e foi saindo apressada.

Lorena ficou intrigada pela saída rápida de Marina, pensou

que fizera algo errado. Mas não tinha como saber, fechou a loja

e também se foi.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 4 - Capitulo 4 APROXIMAÇÃO :

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web