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JOIAS RARAS por Aureapp

Ver comentários: 6

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Palavras: 1600
Acessos: 2497   |  Postado em: 03/06/2020

Notas iniciais:

Ola girls... então apenas defendendo Ágata um pouquinho, acho que tem pessoas que relutão em colocarem sua felicidade nas mãos de outras pessoas. O medo a cada começo de relaçao segue junto com o descobrimento de uma nova paixão. tem pessoas que pensam muito, relutam muito, se preedem muito... demostra-lo então é quase impossivel, mais tambem quando se libertam...amam com uma intensidade ofuscante. Então nem tudo é amor a primeira vista... alguns tem que serem construidos aos poucos, reajustados, cuidados. Acho que quando Ágata se der conta que o amor chegou pra ela, ele subitamente ira ofuscar o que ela achou ser o certo sempre. Tenham um pouco de fé na grandona...Eu tenho...Beijos.

Capitulo 33 O silêncio

Era para estar pensando em o quanto a vida era uma merd* e que não tinha sorte ao tentar ser feliz. Era para estar pensando nas dores que aquele filho da puta depravado tinha lhe causado com aquela surra. Era para estar pensando em varias coisas, mais só pensava o que Ágata estaria pensando dela naquele momento. Ela tinha chego numa boa hora, pois apesar dos gritos de socorro achara que nenhum dos visinhos viria em seu auxilio. Mas quando tudo acabara e Alex fora levado pela policia e ela finalmente se voltara para si, algo estava estranho. Ela estava diferente. Insistirá para que fosse com a ambulância para o hospital e que iria logo atrás. Ficara triste ao ver que ela não iria consigo, mais sabia que precisava de uma consulta, pois seu braço doía demais e concordou. Não ouve trocas de palavras mais apenas um olhar e ela se afastara.

Queria muito entender o que estava se passando com Ágata. Riu sozinha no quarto hospitalar com ironia. Tinha acabado de levar uma baita surra e conseguia pensar apenas naquela filha da mãe que ainda não aparecera. O medico já a tinha olhado e o raio x confirma que levara apenas uma torção no braço. Ia embora dali a pouco e nada de Ágata aparecer, já estava começando a ficar nervosa. Virou-se rapidamente ao ouvir a porta abrir e o pouco de controle que mantinha foi por água a baixo quando Jade apareceu. Logo chorava nos braços da amiga e junto ela chorava consigo. Sua amiga, sua irmã, com quem podia contar a qualquer momento. De repente sentindo a ficha cair pelo que lhe acontecera o corpo passou a tremer e o choro se tornou alto e sofrido. E Jade simplesmente continuou a lhe abraçar e sentir o mesmo que si... Ódio, raiva, revolta, descrença...

Ficaram ali sem nada dizerem, mais muito sentindo, juntas, unidas. Ate que novamente a porta voltasse a ser aberta. Valentina... Sozinha.

            -Onde está Ágata? - A pergunta partiu de Jade claro, pois Helena estava com o rosto enterrado em seu peito.

            -Ela esta na sala de espera, daqui a pouco chega. –Val chegou mais perto delas e falou com raiva contida.

            -Ele esta na cadeia Helena e de lá não sai tão cedo pode ter certeza, Ágata e eu faremos o possível para que ele apodreça numa cela fedida e imunda junto com a pior espécie de gente ok... A vida dele não será fácil e nem longa... Pode ter certeza. Jose já esta lá e tomando todas providencia... –ia continuar falando quando o som de mensagem recebida chegou em seu celular. Após ler a mensagem não acreditou e pela primeira vez na vida sentiu vergonha da amiga.

            -Quem é Val? –Novamente Jade.

Respirando fundo ela respondeu:

            -Ágata, pediu que levasse vocês pra fazenda, pois tinha algo para resolver.

Jade sentiu Helena ficar tensa. Sua irmã só podia estar ficando louca. Que atitude era aquela? Não estava acreditando nisso. Olhou revoltada para Valentina mais não disse nada. Aquele não era o momento.

            -Vamos Lena o medico já te liberou, vai pra fazenda com a gente.

E ela se surpreendeu ao simplesmente sentir um dar de ombros da amiga. Apenas isso. E Jade se preocupou, pois como conhecia Helena era pra ela estar revoltada com Ágata, mais não. A olhou nos olhos e eles estavam sem brilho, vazio e sem emoções.

Helena se deixou levar como uma criança doente ou uma mulher quebrada pelos braços. Não ouve recusa apenas um consentimento silencioso de derrota.

Assim que chegaram Jade acomodou Lena no quarto do filho, que nesse momento estava  na casa principal com dona Amélia. Não quis conversa apenas deitou na cama no canto do quarto se virou encolhida e lá ficou.

            -Vem linda, vamos dar um tempo pra ela ok. Já esta tarde. –Val chamou pela chinesa e saiu a levando pela mão e fechando a porta do quarto.

Foram pra cozinha onde Valentina pois Jade sentada numa cadeira e foi pro fogão preparar um café para ambas.

            -Cara ainda estou escolhendo se mato Ágata a pauladas ou com minhas próprias mãos segurando aquele pescoço dela... –Jade começou a falar e gesticular revoltada.

            -Calma Jade, com certeza ela tem uma explicação. –Tentou justificar o injustificável.

            -Explicação o cacete Valentina. Elas ficaram juntas tenho certeza ai acontece isso e ela a trata como se nem a conhecesse? – indagou indignada.

Valentina nem argumentos tinha então decidiu ficar em silencio. Um tempo depois ouviram batidas na porta. Jade foi atender e se deparou com as outras irmãs.

            -Mais que porr* é essa que Amélia nos contou? –Rubi perguntou sem acreditar.

            -Onde esta Helena? –Safira quis saber com os olhos azuis arregalados e assustados.

Jade suspirou e, pois a relatar o que tinha acontecido com a amiga. Sem entrar em detalhes do seu passado.

Rubi ficou revoltada e Safira quis vê-la, mais a chinesa achou melhor que conversassem com ela outro dia. Ela não estava bem e precisava de tempo.

            -Ágata esta com ela lá em cima? –Rubi perguntou.

Jade riu com tristeza e respondeu.

            -Não ruiva ela está sozinha, não sabemos onde a grandona está.

Rubi e Safira não acreditaram no que ouviram e foi a mais nova que falou revoltada.

            -Como assim Ágata não está com ela? Ta brincando né?

Ninguém falou nada e o silencio foi a resposta que tiveram.

Ficaram lá por mais um tempo e como Jade não deixou que elas subissem foram pra casa principal descansar para voltarem no outro dia.

Val arrumou as coisas enquanto Jade falava com Amélia sobre o filho que já estava no décimo sono e passaria a noite com a senhora. Logo ambas estavam no quarto se preparando para dormir. Não ouve muita conversa. E muito tempo depois Jade nos braços de Valentina adormeceu cansada.

Já de madrugada o celular da maior recebe uma mensagem, sem ter conseguido dormir Val olha que era e se levanta devagar para não acordar a chinesa e vai em direção a cozinha. Abre a porta e encontra a filha da mãe de sua amiga.

            -Disse para levá-la para a minha casa Valentina. –A grandona entrou revoltada.

            -Hei fala baixo. –Val mandou sem se intimidar. –Jade quis ela aqui.

            -Eu ia ficar com ela. –Ágata falou baixinho.

            -Mesmo? Que horas hem? Porque desde o acontecimento você não chegou mais perto dela.

            -Estava com o padrinho decidindo um jeito de não deixar esse cara livre.

            -Podia ter resolvido isso depois e priorizado Helena.

            -Sim podia, mais o filho da mãe é esperto e tem dinheiro Val, o advogado do filho da puta já estava conseguindo solta-lo apenas pelo telefone. Não sai da delegacia enquanto não tive a absoluta certeza que ele não sairá tão cedo da cadeia.

Valentina suspirou cansada, entendia agora mais mesmo assim era difícil aceitar.

            -Ela esta no quarto com Jade?

            -Não no do Túlio...

Ágata nem esperou a outra terminar e foi logo subindo as escadas.

Valentina trancou novamente a porta e voltou para junto de Jade.

Assim que abriu a porta devagar e viu aquela figura encolhida na cama o coração da grandona deu um salto desconhecido. Tirou as botas e foi se aproximando, logo se deitava na cama junto a Helena e a puxava para si. Sentiu-a acordada, mais não ouve resistência. A maior a segurava pelos braços fortes e logo a sentiu mais relaxada.

            -Me perdoa se deixei a entender que não me preocupo, quis matá-lo mais não deixaram. Então fiz o que era do meu alcance... Ele não vai chegar perto de você nunca mais. Amanha já será transferido para uma cadeia longe do estado... E posso te dizer... Ele vai preferir ter morrido.

Mais apenas o silencio se fazia no quarto. E a grandona tentou outra vez.

            -Helena vai ter que me ajudar cara, eu sou meio turrona na maioria das vezes e faço muita coisa primeiro pra depois pensar... Então peço que tenha um pouco de paciência comigo.

            -Pra que foi no meu apartamento? –ouviu uma voz baixinha.

Ágata prendeu a respiração. Não sabia o que responder... Tinha ido pra tentar ter mais sex*? Fica mais um tempo com ela? Merda tudo estava confuso demais em sua cabeça. E sentia que as coisas não estavam a seu favor. Desde que helena entrara pela porta da fazenda junto com jade sua vida tinha virado do avesso. Tinha suas regras, suas mulheres, sem problemas... Agora parecia que não tinha nada. Que o controle de sua vida estava perdido.

            -Eu fui lá por que queria você mais uma vez... Queria estar perto de você mais uma vez...

            -Queria sex*?

            -Também, não vou mentir Helena, pois estaria sento falsa e não sou sempre gosto das coisas as claras então sim queria sex* também...

            -Não posso de dar sex* agora, por que está aqui então?

Ágata apertou mais Helena contra seu corpo, o cheiro de hospital ainda estava nela, mais aquele perfume particular não tinha sumido. Aquele que estava viciada e que queria sempre estar sentindo ainda estava nela, nos cabelos dela... Aspirou fundo se sentindo relaxar, como se aquele cheiro, o dela lhe trouxesse...

            -Por que eu queria um pouco de paz. –disse simplesmente.

Ficaram ali cada uma com seus pensamentos ate que o sono as venceu. E naquela madrugada depois de acontecimentos ruins conseguiram achar um pouco de paz uma nos braços da outra.

 

 

 

 

 

 

 

                                                      

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Lindas adoro comentarios em... me inspiram beijos.


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Comentários para 33 - Capitulo 33 O silêncio:
Alci
Alci

Em: 01/09/2020

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Alci
Alci

Em: 10/06/2020

Paz... estou sentindo! 

 

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keique
keique

Em: 09/06/2020

Boa noite, tudo bem? Fico feliz em saber que ajudei nem que seja um pouquinho...kkk. Tenho uma noção do que é a vontade de escrever e nada vir... Acho que o lance é esse mesmo, mudamos a direção da nossa vida as vezes, porque não mudar de uma história ne? Como você mesma disse as personagens são suas, completamente e pelo andar da carruagem vão nos fazer viajar muito ainda! Você não perdeu a direção, ao contrário, acho é que tem até mais caminhos pela frente! Vai fundo, esse romance tem tudo para ser um sucesso, é só acreditar em você! Estou criando um carinho muito grande pela Helena, ela é a mais interessante! Muita luz e muito suor para você nessa quarentena. Abraço.

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bicaf
bicaf

Em: 04/06/2020

Olá. Saudades. Bem, coitada da Helena, o que ela passou e continua a passar, muita gente passa pelo mesmo, que mundo esse viu! Mas acho que ela vai superar tudo isso e a grandona vai finalmente abrir aqueles olhos lindões que tem e se entregar pra Helena de coração e alma. Vamos ver. Beijão 

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Brescia
Brescia

Em: 03/06/2020

         Boa tarde mocinha.

 

Não é fácil para nenhuma das duas, elas precisam de carinho, amor, cumplicidade e principalmente deixarem que os muros sejam derrubados. Elas se querem, se pertencem e a Agatha encontrará o seu porto seguro em Helena.

 

        Baci piccola.

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 03/06/2020

Aiiiaiiiiai meu coração... ele nao cansa de pedir mais e mais de Lena e Agata... pode mandar mais capítulos... kkkkk

Genteeee... Ag tá começando a se abrir para o amor... e com certeza, será esse amor que ajudará Lena nesse momento... espero muito momentos de carinho entre elas... 

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