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COMO SEMPRE FOI por Esantos

Ver comentários: 3

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Palavras: 4286
Acessos: 3128   |  Postado em: 19/05/2020

Capitulo 4

-- Obrigada Maysa, até amanhã – Leticia liberou a adolescente que ficava com a criança.

--Ela disse que estava com sono, tá lá no quarto – Leticia concordou com um aceno de cabeça e fechou a porta, a menina estava quase cochilando, beijou a testa da filha e foi para seu banho, colocou um short folgado e foi para o quarto da filha, ficou lá até a filha dormir, resolveu esperar a mulher, iria se desculpar pela grosseria que falará na hora do almoço, deitou na cama e ficou assistindo uma serie, acabou cochilando e apenas acordou com Cléo  desligando a televisão.

-- Nossa Cléo  você chegou tarde. – Falou olhando para o relógio.

--É que estendemos um pouquinho – disse indo para o banheiro, Leticia esperou ela tomar banho e assim que saiu resolveu conversar.

--Cléo  me desculpa por hoje à tarde, fui uma grossa – Disse sentada na cama enquanto a mulher passava um hidratante nas pernas ela ainda estava de toalha.

--Parece que essa conversa está até comum entre nós, você é grossa comigo depois vem pedir desculpa, já é tão cotidiano

--Eu estou arrependida tá legal? Se não quiser acreditar ai já não é problema meu.

--Sabe uma coisa ótima para se fazer uma hora dessas? Dormir, ajuda a pensar direitinhos nas coisas – Cléo  deitou-se de costas para Leticia que apenas resmungou e deu as costas para a esposa também.

 

*************

 

-- Cléo  não foge de mim eu sei que você também sentiu o que rolou naquele beijo.

--Leticia você não sabe de nada, agora me deixa ir para a faculdade, não posso me atrasar.

--Ao menos olha para mim e diz que não sentiu nada ? – segurou o braço de Cléo  a fazendo virar para ela. – Olha para mim e diz que você não quer novamente – Aproximou-se dela.

--Eu quero, só penso nisso está legal? mas eu não posso, eu nunca.. – Cléo  abaixou a cabeça chorando e Leticia a abraçou.

--Eu entendo que você esteja confusa, mas eu não consigo te tirar da cabeça, não precisa ter medo Cléo , eu vou dá o tempo que você precisar para entender que o que está sentindo, só não me afasta totalmente de você não sei o que faria sem você na minha vida. – Fez um carinho no rosto de Cléo  que não segurou o impulso e beijou-a, ali mesmo no meio da rua, não se importou, apenas queria sentir novamente tudo aquilo que sentiu antes.

--Eu não quero me afastar de você Let, não quero – Abraçou-a fortemente.

--Não precisa pensar muito nisso, o fato de eu ser uma mulher pode ser difícil, mas se você gosta de mesmo de mim isso não vai importar, você vai ver que o importante mesmo está aqui – Apontou para o coração dela.

--Mas se eu realmente viver isso significa que eu gosto de mulher?

--Não se prenda a rótulos, apenas vamos viver tudo isso, prometo que vou bem devagar – Fez um carinho nos cabelos claros de Cléo  que sorriu.

--Então vamos fazer assim, vamos devagar tá certo? – Cléo  falou com um largo sorriso que fez o coração de Leticia sorrir.

--Nossa isso era o que mais queria ouvir na minha vida – Leticia disse a puxando para um abraço. – Agora monta ai que te levo. – Cléo  pegou o capacete e subiu na moto, fez questão de ficar com o corpo bem próximo de Leticia.

 

*********

 

--Let você está acordada? – Cléo  perguntou abraçando a esposa e beijado seu pescoço.

--Hum ainda está cedo, me deixa dormir mais um pouco -  Resmungou.

--Tem certeza que é para eu deixar você dormir? – Cléo  colocou a mão dentro da calcinha da mulher e começou a massagear o sex* de Leticia. – Vamos aproveitar esse tempinho, o que acha? – Leticia soltou um gemido com o toque que instigava o seu sex*

--Ah!- Gem*u -- Eu acho que não preciso dormir – Ela disse virando o corpo e ficando sobre o corpo da mulher. – Não preciso dormir mesmo – Tomou a boca da esposa com volúpia, começou a movimentar o corpo, lentamente Leticia tirou o a própria blusa e tirou a camisola de Cléo , tomando os seios da mulher com a boca, começou a sugar com vontade, desceu para a barriga deixando um rastro com a língua, quando colocou a mão para abaixar a calcinha dela escutou a campainha tocar. – Quem será uma hora dessas?

--Acho que é minha mãe, ela vai ficar com a Isa agora de manhã – Cléo  falou levantando e colocando a roupa

--A Isa não vai para a escola?

--Não a professora dela está doente e vão aproveitar para dedetizar a sala. – Saiu do quarto para abrir a porta.

--Que maravilha! – Falou com raiva indo para o banheiro, lá tomou um banho para esfriar o corpo, arrumou-se e encontrou a sogra na cozinha com a esposa. – Bom dia!

--Bom dia- A senhora respondeu seca.

--Já vai trabalhar Let?

--Vou, já acordei mesmo- Disse pegando um pouco de café.

--Vocês têm que acordar mais cedo, é por isso que a Isadora é tão difícil de levantar, isso prejudica a criança.

--Isso mesmo Cléo , anota ai para acordamos a criança às cinco da manhã, para ela ir à escola às oito – Colocou a xicara na pia – Bem já vou indo, bom dia para vocês – Saiu de casa, já estava cansada da sogra sempre com aquele tom debochado e irônico, até pensou que um dia iria mudar, quando a mulher disse que iria aceitar o relacionamento delas Leticia contava com a possibilidade de conquistar a sogra, tentou durante muitos anos, mas o máximo que conseguiu fora aquilo.

 

 

-- Nossa caiu da cama chefinha? – A vendedora da loja falou ao chegar e ver Leticia abrindo a oficina.

--Eu acordei cedo, Jane abre a loja ai – Jogou a chave para a menina que pegou no ar, ela acabou de abrir a oficina e foi ajudar a funcionaria que tentava levantar a porta de arraste.

-- Ajuda aqui que sou baixinha – Leticia se posicionou atrás dela a ajudando.

--Sua molenga – Disse encostando sem querer o corpo no da mulher, sentiu o cheiro do perfume dela, notou o corpo reagir a isso, ela afastou-se logo.

--Valeu chefinha pode deixar que o resto eu cuido

--Já comeu? Estou pensando em pedir alguma coisa pra mim.

--Não, ia comer um pãozinho, mas nunca negaria um bom café da padaria que você pede – Sorriu

--Então fechado, vou pedir para nós duas – Foi para o escritório e sentou-se olhando para o celular, não entendeu como foi capaz de sentir desejo pela Jane sua mais antiga vendedora, era uma linda mulher, mas considerada uma amiga. – Se controla, que você não é nenhum animal no cio – Pegou o telefone e ligou para a padaria, logo os demais funcionários chegaram e ainda aproveitaram o café da manhã.

 

 

--Que cara de peido é essa Let? – Beto perguntou ao ver a amiga com uma cara feia que Leticia estava

--Nada, apenas estou cansada – Ela disse respirando fundo.

--Deixa isso ai, vamos dá uma volta – Beto tirou a ferramenta da mão da amiga e a puxou. – Vai pegar a Isa hoje?

--Não ela não teve aula, para onde vamos? – Beto nada falou apenas saiu andando sendo seguida pela amiga. – Para onde está me levando Beto?

--Vamos almoçar – Elas caminhavam pelas calçadas

--Eu tomei café há pouco tempo estou sem fome.

--Eu sei, mas vamos conversar

-– É perto? Estou sem coragem de andar.

--Você está muito sedentária sabia? Deveria tentar uma academia.

--Não preciso, ainda bem que não engordo, pelo contrário tenho que ter cuidado para não ficar muito magra,

--Eu sei disso, mas academia não é apenas para emagrecer, eu mesmo vou para distrair.

--Pensei que era por causa das mulheres com calças apertadas.

--Isso também, mas eu gosto de me cuidar para pegar essas mulheres – Sorriu parando em frente de um estabelecimento que parecia mais uma casa antiga

--Que lugar é esse?

--Uma casa de swing – Disse seria

--Serio? Nunca imaginei – Leticia ficou surpresa.

--Claro que não – Sorriu da expressão de surpresa da amiga – Vem vamos entrar- Elas entraram e Leticia de cara percebeu que se tratava de um bar, o ambiente bem semelhante aos pub americanos.

--Não vamos beber, não é nem onze da manhã. – Sentaram no balcão

--Vamos tomar uma cerveja – Chamou uma mulher loira que estava de costa um pouco afastada delas.

--Nossa que gata – Beto disse ao ver a mulher aproxima-se sorrindo

--Olá Leticia, de folga hoje? – A mulher perguntou para Leticia que sorriu sem graça

--Meu amigo me obrigou a vim, tudo bem com você Celina? A moto está boa?

--Perfeita, então apenas a cerveja mesmo? – Serviu a bebida.

--Por enquanto só.

--Se precisar é só chamar – Celina disse afastando-se

--De onde você conhece essa belezura?

--Ela foi lá na oficina ontem.

--E já decorou até o nome? Espertinha – Beto sorriu.

--Não tem como, ela além de linda é simpática.

--Também achei – Beto sorriu e tomou sua bebida. – Então o que está acontecendo?

--Meu casamento – Ela falou também tomando a cerveja

--Vocês brigaram novamente?

--Não, mas estou tão cansada de tudo, parece que aquela paixão que tínhamos acabou.

--É normal isso acontecer, afinal estão muito tempo juntas.

--Mas não é assim, nós mal conversamos, não tem mais aquela química entende?

--Então acabou o tesão? Você não sente mais desejo por ela?

--Não, eu sinto, não como antes, mas sinto.

--O sex* tá ruim é isso?

--Não é que esteja ruim, mas é que parece que perdeu o brilho, isso quando tem sex*, porque está difícil de rolar, hoje mesmo até pensei que iria acontecer, mas a santinha da minha sogra apareceu e me jogou um balde de agua fria.

--Santinha, aquela bruxa isso sim – Leticia sorriu

--Prefiro chamar assim pra não esquecer e chamar ela de bruxa na frente da Cléo  , sabe como sou desligada.

-- É isso é verdade, mas eu acho que... – O celular dele tocou interrompendo- É o vendedor daquelas peças que te falei, vou atender ali – Afastou-se.

 

--Outra? – Celina disse aproximando-se

--Não agora, ainda nem almocei

--Problemas?

--Como assim? – Leticia não entendeu a pergunta

--Uma pessoa só vem para um bar uma hora dessas por dois motivos, ou é viciada, ou está com problemas, e você não me parece uma viciada em álcool.

--Não sou – deu um sorriso fraco – É a vida as vezes fica uma merd*

--Imagino que sim, vem a mais tarde aqui, assim tomo uma cerveja com você, as vezes é bom conversar com uma estranha, quem sabe não te ajude, vou está disponível ás 20:00.

-- Pronto fechamos o lote das peças – Beto disse sentando ao lado da amiga.

--Que bom, estava vendo a hora de romper com eles

--Vai querer outra? – Celina perguntou para Beto que apenas negou com a cabeça. – Qualquer coisa pode chamar- Afastou-se

--Como eu estava falando, você já conversou com ela?

--Conversar o que? Se nem eu sei o que está errado.

--Vocês estão precisando é de férias.

--Estávamos pensando nisso, levar a Isa para a serra.

--Eu falei em umas férias vocês duas.

--É impossível, temos uma filha lembra?

--Não precisa fazer uma viagem longa, pode ser algo curto, apenas uns dias, quem sabe um final de semana, tentar passar mais tempo juntas, tentar se reconectar.

--É seria uma ideia. – Tomou o resto da cerveja do copo. –Agora vamos voltar, vou almoçar em casa. – Ela disse levantando, ficou entusiasmada com a ideia.

--Vai lá, fica de boa que seguro as pontas lá. – Já estavam fora do bar

--É uma boa ideia o dia de folga – Abraçou o pescoço do amigo. –Até que as vezes você pensa.

--Eu sempre penso minha querida, agora me solta para não queimar meu filme, quem sabe o amor da minha vida não está ali quando eu virar a esquina. – Assim que viraram tinha um mendigo sentado.  –Definitivamente nunca vou arrumar o amor. – Elas sorriram, Leticia assim que chegou pegou sua moto e seguiu para casa, lá encontrou a sogra e a filha sentadas na sala.

 

 

--Mãe a vovó está me ensinando crochê - A menina mostrou a linha. –Vou fazer várias roupa para minhas bonecas.

--Que legal Isa, aposto que fará várias roupas lindas.

-- Vem aprender também mãe?

--A mãe não leva jeito para isso, vou tomar um banho para esperar a mamãe para almoçarmos.

--Ela já almoçou – A senhora disse sem dá atenção para Leticia.

--Agora que deu meio dia – Leticia disse olhando para o relógio.

--Hora certa de criança comer – Leticia respirou fundo saindo da sala, tomou um longo banho, colocou uma roupa confortável e sentou na cama para ver umas mensagens no seu celular, nessa hora Cléo chegou no quarto.

--Veio mais cedo? – Deu um selinho nela se desfazendo da roupa.

--Vim, queria almoçar com vocês, mas sua mãe já fez o favor de dá o almoço a Isa mais cedo.- Deitou-se olhando-a despir-se

--Ela só está fazendo o melhor para ela

--Não falei nada do contrário – Levantou-se e foi até ela abraçando-a – Eu estava pensando em sairmos agora a tarde nós três o que acha? – Beijou o ombro da esposa.

-- Ai Let desculpa mais eu marquei com a mamãe de irmos fazer o óculos dela – Virou passando a mão sobre os ombros da mulher.

--Então deixa para mais tarde, que tal uma pizza com a Isa depois um bom vinho para nós duas.

--Hoje à noite tenho aula e outra, a mamãe vai dormir aqui, então nada de sex* – Deu um selinho nela e foi para o banheiro

-- Beleza então – Ela deitou-se na cama, estava com raiva, parecia que Cléo  não estava disposta a melhorar com o relacionamento, ficou ali olhando para o teto.

--Não vai almoçar?

--Estou sem fome – Disse virando-se.

--Vai ficar emburrada por isso? Quantas vezes eu te chamei para ficarmos juntas e você arrumou uma desculpa? Ao menos eu tenho uma justificativa plausível

--Tudo bem Cléo , já disse que não quer ir, não estou afim de briga hoje – Levantou-se ligou a tv e começou a jogar vídeo game.

 

 

--A Leticia não vem comer?

--Não mãe ela disse que estava sem fome – Cléo  sentou-se à mesa, também tinha perdido o apetite, mas fez uma força e comeu um pouco.

--Vou me arrumar – Saiu enquanto a filha comia, depois de alguns minutos voltou e encontrou Cléo  lavando a louça – A Leticia não vai trabalhar?

--Não sei mãe, acho que ela perdeu a hora – Enxugou a mão – Vou lá e já volto para irmos.

--Já arrumei a Isabela para não demorar mais. – Cléo  afirmou com a cabeça e foi para o quarto, lá viu a esposa entretida com o jogo.

-- Let olha a hora – Disse, mas a outra fingiu não escutar. – Leticia vai se atrasar para o trabalho.

--Eu não vou trabalhar hoje.

--Não? O que houve para você deixar seu sagrado trabalho?

--Eu queria apenas passar um tempinho com minha família, mas já que não vai rolar, ao menos curto minha filha.

--Ela vai sair conosco -Disse pegando sua bolsa. – Vou perguntar se ela quer ir ao shopping conosco ou ficar com você

--Bela proposta para uma criança – Voltou a sua atenção para o jogo.

--Sabe de uma coisa? Ela vai comigo e pronto – Saiu batendo a porta do quarto

--Merda!– Leticia falou um pouco exaltada jogando o controle do jogo na cama.

 

 

--Vamos? -  Cléo  disse chegando na sala

--Algum problema filha?

--Não mãe, nenhum problema – saíram para o shopping com Cléo  se segurando para não chorar.

 

-- Então chefinha, estou precisando de um favorzinho – Jane disse sentando na mesa do escritório da loja

--Que favor? – Leticia disse olhando a morena cruzar as pernas com sensualidade.

--Eu estava querendo uma massagem – Fez uma cara de safada.

--Massagem é? Onde seria essa massagem? – Colocou a mão na coxa da mulher e começou a massagear.

--Seria mais especifica – disse Jane posicionando a mão de Leticia sobre seu sex*. –Aqui chefinha – Falou sensualmente – Você faz?.

--Com toda certeza que eu faço – Disse levantando e colocando a mão dentro da calcinha da sua vendedora.

-- Ai que delica, - Quando Leticia levantou o rosto viu Celina gem*ndo.

--Celina é você? – Disse penetrando a mulher.

--Sou eu sim, isso é uma delicia, continua – Leticia a beijou com volúpia, quando desfez o beijo e abriu os olhos estava com Cléo  ali gem*ndo para ela.

 

--- Leticia? Você está bem – Leticia abiu os olhos e Cléo  estava no pé da cama

-- Bem? Está sim – Disse confusa.

--Você estava resmungando algo, estava sonhando?

--Sonhando? Eu? – Cléo  a olhou sem entender – Não sei, nem lembro -Sentou na cama--Nossa dormir demais.

--Realmente, já é quase seis da noite, vou tomar banho para ir ao cursinho, faz um favor para mim, dá banho na Isa? Ela está parecendo uma porquinha.

--Tudo bem – Leticia levantou e foi até a sala, onde tinha escutado a voz da filha, lá levou a menina para o quarto e deu-lhe banho.

 

 

--Mamãe vamos comer pizza – A menina disse animada chegando na cozinha.

--Pizza filha? Que legal – Disse Cléo  empolgada.

--Vai comer depois do jantar não é?  - A mais velha disse

--Não vovó, vamos jantar com a pizza não é mãe?

--Jantar não é hora de comer essas besteiras, vai jantar primeiro depois se quiser você come um pedaço, já para a mesa

--Mas mãe a senhora prometeu – A menina disse triste.

--É filha, prometi e você vai comer a pizza com a mamãe, aliás vamos para a pizzaria, vai lá coloca uma roupa que vamos sair

--Oba! – A menina saiu correndo para o quarto.

--Estou vendo a hora dessa criança ficar doente, só comendo besteira. - A senhora disse apontando para Leticia

--Mãe! – Cléo  tentou a fazer se calar.

--Essa criança que a senhora está se referindo é minha filha e ela vai sim comer uma pizza comigo – Apontou o dedo para a mulher – Dona Zilda em momento algum pedir sua ajuda para educar MINHA filha, eu sei muito bem o que fazer.- Ela tentava controlar o tom de voz

--Estou vendo que sabe- Falou com ironia.

--Sei muito bem, não vejo nenhum mal em sair para comer algo diferente, e tem mais, a senhora está na MINHA casa então antes de tomar alguma decisão trate de perguntar antes.

--Eu sei que você não me quer na SUA casa, só venho aqui por causa da minha filha e da minha neta. – Falou mais alto.

--Abaixe o tom de voz que não sou surda – Falou aproximando-se da mulher.

--Vocês duas parem, mas que droga – Cléo  falou um pouco mais alto.

--Vocês estão brigando? – Isabela perguntou entrando na sala.

--Não meu amor, estávamos apenas conversando, adulto é assim mesmo, vive falando alto, vamos comer nossa pizza?—Pegou a menina no braço e saiu

 

 

--Mãe precisava disso? – Cléo  disse sentando no sofá

--Eu só falei o que tinha de falar. – A senhora sentou ao lado da filha

--Não mãe a senhora só queria arrumar encrenca, está satisfeita? Conseguiu.

--Eu só falei a verdade, essa criança tem que ter ser mais saudável a Leticia tem que aprender a cuidar melhor dela

--Mãe de onde você tirou a ideia que ela não cuida bem a Isa? Mãe a Leticia é a melhor mãe que já vi, ela é melhor com a menina que eu, a senhora pode falar de tudo menos que ela não sabe cuidar da menina, que droga mãe, qual motivo dessa implicância toda? Quando eu penso que a senhora superou tudo isso a senhora só mostra o contrário, seu preconceito não ver o quanto eu amo a Leticia, do quanto eu amo minha família?  - Ela falava em tom baixo, mas firme.

--Eu não agir por mal, apenas quero o bem para minha neta.

--Mãe a Leticia sempre será o bem para ela, ela ama aquela criança mais que tudo, então não há motivos para a senhora ser tão grossa com ela – Levantou encarando a mãe –Eu vou dá aula agora e espero do fundo do  meu coração que a senhora peça desculpas a ela – Foi para seu quarto se arrumar para mais uma aula.

 

 

 

--Filha você já está bem pesada, ou a mãe que está fraca – Leticia carregava a filha que tinha dormido no carro.

--Ela dormiu? – A senhora perguntou assim que viu Leticia entrar em casa com a menina no colo.

--Dormiu, brincou tanto no parquinho que dormiu – A mulher a seguiu até o quarto da menina a ajudando a coloca-la na cama. –Amanhã dou um banho nela, prefiro não acorda-la para isso, senão vai dormir apenas de madrugada – Leticia se antecipou em falar para não escutar a mulher falando mais nada.

 

--Leticia, minha filha pediu para me desculpar com você, eu não falei por mal, apenas quero o melhor para a Isadora. – A mulher disse assim que saíram do quarto da menina

--É exatamente o que eu quero dona Zilda o melhor para a minha filha, eu não sou uma inconsequente que vive entupindo ela de besteira, infelizmente eu e a Cléo  trabalhamos e não temos condições de fazer alguma coisas, como por exemplo almoçar de meio dia, ou ter um almoço novinho todo dia, mas nunca deixamos faltar nada para ela, nunca – Leticia estava se segurando para não brigar com a mulher. –Agora não precisa vim pedir desculpas porque sua filha mandou, não me interessa.- Deu as costas para a mulher

--Eu apenas quis resolver as coisas, mas se você é grossa o suficiente para não entender não posso fazer nada.

--Qual o problema dona Zilda? Me diga o que eu fiz para a senhora de tão ruim que a senhora vive me infernizando, não precisa mentir, estamos só nos duas aqui.

--Eu não infernizo ninguém

--Não? Serio ? pensei que era exatamente isso que fazia, só queria saber o mal que fiz a senhora, apenas isso

--Eu não vou falar sobre isso – Sentou-se no sofá olhando para a televisão.

--Vai dormir aqui?- Leticia perguntou

--Vou, ou vai me expulsar da casa da minha própria filha?

--Uma casa que EU dei a para ela, pois quando a senhora a expulsou de casa foi eu e meu avô que a acolheu aqui nessa casa, a senhora lembra? – A mulher a encarou – Mas não se preocupe, não vou lhe expulsar, como a senhora gosta tanto de cuidar da sua neta, faça isso hoje – Leticia disse pegando as chaves do carro e saindo, ficou rodando com o carro até que percebeu que estava em frente ao bar que foi mais cedo com Beto, desceu respirou fundo, estava com vontade de chorar, mas não o fez, prometeu ao avô ser forte e não chorar, entrou no bar e sentou em uma mesa um pouco mais afastada, pediu uma agua com gás e ficou ali olhando para a o copo pensando na vida.

 

--Acho que precisa de alguma coisa mais forte que isso – Celina disse sentando na mesa com duas cervejas na mão.

--Precisar eu preciso, mas estou dirigindo

--Então ao menos a companhia serve? Se não quiser posso levantar?

--Não, pode ficar, aliás pensei que você já tinha ido embora, disse que só ficaria até ás vinte e já vai dá vinte e duas.

--Hora extra – sorriu tomando a cerveja – Alias faço isso sempre que está cheio e hoje nem parece meio de semana. – Mas deixa para lá esse papo chato, me fala você tem moto?

-- Tenho sim, mas por que a pergunta.

--Você tratou a minha com tanto carinho, imaginei, ela deve ter aquelas motos gigantes bem potente – Celina fazia altas caras e bocas para falar, isso fez com que Leticia sorrisse.

--Tenho duas, uma bem potente como você está falando e uma simples, para uso cotidiano.

--Eu amo moto, mas sempre fui medrosa com isso... – Parou pois o celular de Leticia tocou, mas ela não atendeu, não queria falar com Cléo , então apenas virou o celular para baixo – Então como eu disse sempre morri de medo, meus pais sempre me colocaram medo para tudo, mas meu irmão sempre teve e me encorajou - Elas emendaram uma conversa animada, fez com que Leticia se distraísse. – Droga eles vieram – Celina colocou a mão na testa.

--Eles quem? – Leticia olhou ao redor, mas não viu nenhuma diferença.

--Um grupo reservou duas mesas para um aniversario, merd* essas festas costumam render noite a dentro, vou ficar aqui escondida, nem invente de levantar daí, meu chefe acha que estou no salão servindo e estou morta de cansada.

--Estava pensando em ir no banheiro agora – Leticia disse sorrindo.

--Você não seria louca senta ai agora. – Leticia gargalhou.

 

--Boa noite, atrapalho alguma coisa? – Leticia virou ao escutou a voz familiar.

--Cléo ? Não claro que não – Leticia levantou para ver a mulher parada atrás dela com os braços cruzados. – O que veio fazer aqui? Pensei que estava no curso .

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola minhas flores, como vcs estão?

XI!!! agora as cosias ficaram feias...

 

Estou esperando o retorno de vcs...

BJS

 


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Comentários para 4 - Capitulo 4:
menteincerta
menteincerta

Em: 30/06/2020

Que inferno de sogra. Já tive uma assim, não recomendo kkk

Responder

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Mille
Mille

Em: 20/05/2020

Oi Lili

Agora o bicho vai pegar. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Mas as coisas não ficaram tãooo feia asimmm kkk

BJS Mille minha flor

Responder

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Lins_Tabosa
Lins_Tabosa

Em: 19/05/2020

Hora de jogar as coisas no ventilador?! :0

Abrs o/

Responder

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