A executiva chegou na empresa e ficou trabalhando a maior parte do tempo enquanto as vezes se pegava distraída com os pensamentos longe, focados em Melissa, a menina tinha roubado seu coração totalmente, estava totalmente apaixonada por ela, era estranho se sentir assim por alguém que nem teve por completo.

A loira pediu de uma das secretarias antes que a noiva chegasse para que providenciasse as passagens de lua de mel para Grécia, queria alguns dias com a pequena Dellaye, precisava fugir da vida agitada da empresa.

Horas depois Melissa chegou na empresa e seguiu para sua mesa, tinha vários relatórios para digitar, na hora do almoço pediu a comida de Fiorella e foi entregar na sala da mulher, bateu duas vezes na porta e entrou sendo recebida pelo olhar brilhante de Fiorella seguido de um sorriso encantador, se aproximou da mesa deixando o recipiente com a comida encima da mesma.

- Você está linda, bem que poderia dá a volta na mesa e me dá um beijo não é mesmo senhorita Dellaye? – A executiva falou sedutora elogiando a noiva e afastando a cadeira um pouco de perto da mesa esperando a menina se aproximar.

Melissa sorrio balançando a cabeça negativamente e direcionou a cadeira de rodas para perto de Fiorella que piscou para a noiva levantando da sua esperando a menina parar na sua frente e se sentando na perna dela aproximando devagar seu rosto, roçou a ponta do nariz no da moça e depois em sua bochecha até encaixar os lábios nos da morena que estavam entreabertos convidativos, beijou delicadamente enquanto Mel acariciava o rosto da loira.

As duas ficaram envolvidas no beijo até que o ar lhes faltou, Fiorella encostou a testa na de Melissa, e passou a ponta dos dedos nos lábios da menina que estavam vermelhos.

- Eu te quero muito, necessito te ter nos meus braços. – A loira confessou olhando fixamente nos olhos de Mel.

- Você já me tem e falta pouco para me ter por completo e nunca irei me afastar de ti. – Sussurrou.

- Promete não se afastar mesmo, independentemente de qualquer coisa que possa vir a acontecer? – Perguntou receosa imaginando quando Melissa descobrisse do testamento.

- Prometo meu amor, por que dá pergunta? – Achou estranho

- Por nada, apenas queria saber. – Desconversou. – Vai almoçar comigo?

- Não, irei ficar te devendo, vou almoçar com as meninas, quando voltar passo aqui para avisar que cheguei e roubar alguns beijos. – Sorrio

- Vou perdoar porque sei que em breve você será toda minha, bom almoço e volta logo com meus beijos. – Deu um selinho nos lábios da morena e levantou da perna dela ajeitando a saia que ficou amarrotada, ficou na sua frente parada o que fez Melissa olha para suas pernas e coxa e automaticamente levar uma das mãos para baixo da saia da executiva e acariciar sua coxa e passar as unhas devagar na provocação, na mesma hora Fiorella fuzilou a menina com os olhos cheios de desejo e teve certeza que a loira não aguentaria por mais tempo ficar sem fazer amor.

- Depois nos falamos, bom almoço. – Tirou a mão piscando e seguindo para a porta, a executiva apoio as mãos na mesa abaixando a cabeça e respirando fundo de olhos fechados.

- AAAAAH, preciso trans*r. –  Falou sem que a noiva ouvisse, e passou as mãos no rosto se sentando na cadeira em seguida e começou a almoçar sozinha enquanto analisava alguns papéis.

Uma hora e meia depois Melissa voltou para a empresa, mais não fez o combinado que era voltar na sala da loira, e quando ela percebeu que a noiva havia voltado interfonou para o seu ramal e pediu que fosse até sua sala, assim que a morena entrou a loira lhe chamou atenção.

- Não avisei que assim que chegasse do seu almoço voltasse para minha sala senhorita Dellaye? -  A loira se levantou da cadeira de couro dando a volta na mesa e se encostando na mesma com as mãos apoiadas nela olhando fixamente para a menina.

- Sim! Mas eu tinha que terminar alguns relatórios que estão pendentes a dias e.... – Iria continuar se justificando, mais a loira lhe cortou.

- Não quero saber, você tem que me obedecer, se te dei ordens para que fizesse uma coisa, era para ser feita, aprenda isso senhorita Dellaye senão teremos outros problemas futuros. – A mulher falou passando pela morena e trancando a chave com a porta e tirando a mesma colocando em cima do armário que tinha próximo e voltando a caminhou em direção a noiva que lhe olhava curiosa. – Sabe Melissa, você não deveria ter feito aquilo antes de sair para o almoço, me deixou agitada e com uns pensamentos insanos, e acho que você terá que resolver isso senão não sairá hoje dessa empresa. – A loira falou direta parando na frente da jovem e se abaixando ficando com o rosto próximo ao dela.

- O que eu fiz? -  A menina desafiou perguntando sem desviar os olhos da executiva também.

- Me deixou em chamas por você e agora vai ter que resolver isso. – Falou enquanto pegava a mão da noiva e levava por baixo de sua saia nos meus de suas pernas subindo provocando a meninas que mordiscou o lábio na hora.

- Fio... -  Melissa não terminou a palavra pois foi cortada pelos lábios da noiva que lhe beijava com urgência, a executiva soltou a mão da menina deixando ela mesmo fazer o que sentia vontade e levou as mãos até os ombros e pescoço dela acariciando e arranhando provocando arrepios e gemidos que eram abafados pelos beijos.

Melissa passou a mão na intimidade da loira por cima da calcinha devagar como se memorizasse com os dedos cada parte da executiva, está que quando sentiu mordeu o lábio da menina e sussurrou com os lábios colados.

- AAH, continua meu bem. – A loira suplicou e foi atendida, a menina pressionou o dedão na intimidade da mulher e começou a massagear mesmo por cima da calcinha o que fez Fiorella puxar de leve o cabelo da morena.

Batidas foram ouvidas na porta o que fizeram Melissa se assustar e tirar as mãos do meio das pernas de Fiorella e a mulher xingou alto.

- Filha da p... – Respirou fundo ficando ereta com os olhos brilhantes de desejo direcionados a Melissa.

- Calma, respira. – A morena tentou acalmar a noiva e mais uma vez as batidas continuaram seguidas de uma voz.

- Fiorella? Fiorella? Será que poderia abrir a porta? – O acionista falou autoritário.

- Eu não acredito que é esse imbecil. – A loira passou as mãos no cabelo revirando os olhos.

- Amor eu já falei, calma, vem aqui, deixa eu limpar seus lábios que está borrado de batom. – A executiva se abaixou e a noiva começou a limpar seus lábios ela arfou quando sentiu o toque dos dedos da menina e trocaram olharem.

Se o homem não estivesse na porta, claramente a primeira vez delas seria ali, era visível o clima que havia se tornado entre elas.

- JÁ VAI RICARDO! – Fiorella se descontrolou gritando com o homem.

- Calma por favor, eu estou pedindo, quando a gente for pra sua casa ninguém vai interromper e você pode ter carinho. – A morena deu um selinho na loira terminando de ajeitá-la. – Agora vai, abre a porta pra ele, vou voltar para minha mesa.

A executiva fez o que Melissa pediu, abriu a porta com cara de poucos amigos fuzilando o homem e dando passagem para ele entrar e a noiva sair.

- O que você quer Ricardo? – A loira perguntou toda grossa

- Isso e jeito de me receber? – O homem sorrio e falou irônico.

- Você queria que eu lhe recebesse como se acabou de atrapalhar uma reunião? – Cruzou os braços olhando debochada para o homem.

- Desculpe minha cara, mais quis lhe trazer pessoalmente este whisky especial de presente, acabei de saber que você adiantou a data de casamento, inteligente da sua parte. – A irônica nas palavras do homem eram toxicas, o mais estranho de tudo que Fiorella achava era o presente, o homem a odiava, como lhe daria um presente.

- Não tem necessidade. – Foi curta e grossa.

- Claro que sim, vamos brindar ao novo passo que você está dando, e faço questão de nos servir. – O homem foi para perto do carrinho que havia no canto da sala da executiva que tinha umas bebidas e copos encima, pegou dois abrindo a garrafa de whisky e colocando um pouco em cada copo enquanto pegava discretamente um vidrinho que havia no bolso de seu blazer e colocava em um dos copos um pozinho, só que ele não tinha percebido que Fiorella tinha visto e para distrai-lo resolveu falar a primeira coisa que veio a sua cabeça.

- RICAAAAARDO, SOCORRO, MATAAAAAA, BARATAAAAA, AAAAAH- Gritou feito uma louca fazendo o homem virar com pressa e se aproximar perguntando o que tinha acontecido, ela apontou o local onde o suposto bicho estava e aproveitou e correu até perto dos copos trocando de posição. – Deixa Ric, não vamos atrapalhar nosso brinde com isso, venha.

0 homem se aproximou sorrindo de forma vitoriosa e deu um copo para a executiva e ficou com o outro brindaram e logo em seguida ele tomou o líquido todo com gosto, enquanto Fiorella mentiu ter bebericado alguma coisa, sentiu receio de beber, não sabia o que era o pó que ele havia colocado no copo.

- Obrigada pelo presente Ricardo, sabe que os melhores whisky’s são meu fraco.

- Claro! Por isso escolhi o melhor querida. – Sorrio presunçoso

- Não achou o gosto do whisky diferente Ricardo? – Perguntou irônica.

Na mesma hora o homem sentiu algo estranho e caiu do nada na sala da executiva a mulher mais que de pressa abriu a porta pedindo ajuda, uma enfermeira que trabalhava na empresa foi chamada para tentar ajudar, quando chegou ela percebeu que ele estava morto.

- Amor o que aconteceu? – Melissa perguntou nervosa e tremula para Fiorella.

- Calma, em casa eu vou te explicar, Eduarda providencie alguém para retirar o corpo desse homem dá minha sala e chave a polícia também.  – A executiva ordenou para a secretária que logo correu para resolver.

Algumas horas depois a polícia e o Iml entraram na empresa da executiva e fizeram várias perguntas e ela respondeu todas deixando claro que não sabia o que tinha acontecido, que ele tinha chegado com a garrafa de whisky que beberam e do nada ele caiu morto, por hora os policiais liberaram mais voltariam entrar em contato caso descobrissem algo, levaram o whisky e o copo além do franco que havia no blazer de Ricardo.

Melissa e Fiorella saíram da empresa e seguiram em direção a casa da morena, durante o caminho a mulher foi explicando que Ricardo tinha tentado envenena-la só que ela foi mais rápida e trocado os copos, a menina ficou nervosa e com medo que tivesse acontecido algo, quando a executiva parou com o carro no sinal vermelho ela lhe abraçou forte e pediu que tomasse cuidado, quando chegaram na casa da morena ela avisou a mãe que dormiria na casa da executiva, ficaram conversando um pouco sobre os preparativos do casamento que estava próximo e contou sobre o ocorrido da tarde, Sandra questionou se Fiorella tinha alguma dívida com o homem ou se ele tinha direito na empresa, a mulher desconversou para não chegar no assunto do testamento, pois se chegasse teria que contar a Melissa sobre as regras do seu avo para ter a empresa por definitivo.

Acabaram jantando com a família e em seguiram foram para a casa de Fiorella, quando a loira estacionou o carro na garagem, fez questão de tirar o cintura virar para o lado de uma forma que ficasse de frente para a noiva e sorrio provocativa o que não passou despercebido pela menina.

- Por que está me olhando assim? – Perguntou curiosa.

- Por nada, não posso ficar observando o amor da minha vida?

- Claro que pode, será que podemos entrar? Queria tomar um banho.

- Sim! Podemos, só que eu queria te pedir algo. – Fez bico esperando uma resposta da morena.

- Depende o que for.

Fiorella achava incrível o jeito de Melissa, ela não confirmava nada antes de saber o que era, mesmo que na maioria das vezes fosse algo tão bobo em relação ao relacionamento delas, mais aquilo acabava encantando a executiva, porque mostrava que ela sim era a mulher da sua vida.

- Toma um banho de banheira comigo? – Ficou olhando curiosa para Melissa que não esboçava nenhuma reação.

- Banho? Você sabe que a gente vai estar nua e que vamos acabar fazendo algo que deveríamos fazer somente depois do casamento que é daqui a quatro dias. – Falou calma olhando para loira.

- Sim, banho, eu sei que estaremos, mais, confia em mim, por favor? Não vai mudar nada a gente se amando hoje ou daqui a quatro dias, me desculpa mais eu não to aquentando, preciso te sentir, você não me deseja da forma que eu te desejo amor? – A executiva se rendeu e tocou no rosto da menina fazendo carinho preocupada com a resposta que ela daria.

- Que pergunta Fiorella, mais e claro que eu te desejo, sei bem que você não está aguentando, se o Ricardo não tivesse entrado na sua sala hoje a gente teria feito alguma coisa, eu tenho certeza disso, seria hipócrita se fala que não.

- Eu sei disso amor, se você não quiser ainda fazer nada comigo, mais pelo menos me toca da forma que fez hoje no escritório? Eu preciso das tuas mãos no meu corpo. – Sussurrou cada palavra com a boca encostada na orelha da morena que respirou fundo e segurou na nuca da mulher apertando de leve.

- Não irei responder nem que sim e muito menos que não, somente que aceito seu convite para o banho. – Respondeu com a voz rouca, na hora Fiorella percebeu que a pequena Dellaye tinha ficado excitada com suas palavras.

Fim do capítulo