Capitulo 13
Na hora em que o expediente da empresa terminou, os funcionários foram se arrumando para sair e saíram aos poucos, Fiorella saiu da sala passando pela mesa de Melissa lhe olhando com um sorriso nos lábios.
- Espero você no carro, não demore. – A mulher entrou no elevador se virando e encarando a morena até ele se fechar, antes piscou.
Melissa balançou a cabeça olhando para a loira com um sorriso nos lábios, sabia que a executiva estava querendo lhe conquistar a todo custo, terminou de guardar suas coisas e foi em direção ao elevador e descendo para o hall de entrada da empresa, cumprimentou o rapaz da recepção e seguiu para saída, Fiorella quando viu a menina saindo e se aproximando de seu carro, saiu do mesmo dando a volta e abrindo a porta do carona.
- A princesa gostaria de uma carona? – Falou brincando.
- Sim senhorita, esse e um pedido irrecusável. – A morena sorriu percebendo a aproximação da executiva, a mulher colocou as mãos apoiadas na cadeira de Melissa, aproximou seu rosto do dela selando seus lábios, depois se afastou pegando no colo e lhe sentando no banco do carro, pegou a cadeira da menina e levou em direção ao porta malas, colocando dentro, fechando em seguida e entrando no carro, deu partida indo em direção a casa de Mel.
Mônica enviou mensagem para Carol lhe convidando para ir ao cinema, a loira demorou para responder, então a morena desistiu de esperar, já que não tinha companhia para ir pegou um bikini vestindo o mesmo, e desceu os degraus da escada de sua casa seguindo para a área da piscina, se jogou nela, nadou por horas, precisava extravasar a frustração que sentiu por ser ignorada pela patricinha, no fundo a Dellaye mais velha já sabia que a mulher era muito para si, sua irmã sim teve a sorte de encontrar Fiorella e se sentia feliz por isso, pelo menos ela tinha que ser, isso já enxia seu coração que naquele momento sentia estar sendo exprimido.
Carol ao não obter resposta de Mônica, pegou sua bolsa e a chave do carro, entrando no mesmo e dirigindo enquanto ligava para Fiorella, na cabeça dela tinha que encontrar a Dellaye, pois já era hora de conversarem sobre o que estava acontecendo, ela se sentia atraída pela mulher, e pela primeira vez na vida, sentiu que aquilo não era apenas uns amassos ou um fica qualquer, sabia bem que aquilo era muito mais intenso.
Fiorella atendeu a ligação de Carol enquanto dirigia.
- Oi amiga, que milagre e esse me ligar? – A executiva cumprimentou já cobrando a amiga.
- Oi Fiorella, fala como se eu não te ligasse sempre ne sua fresca. – A amiga amava xingar a executiva.
- Me respeite magricela. – Gargalhou.
- Xingamentos a parte, preciso de um favor seu – Falou sem rodeios.
- E qual seria esse favorzinho para que me ligasse assim e fosse direta ao ponto? – Questionou
- Preciso do endereço da casa da Mônica.
- Da Mônica? Osh e por que não perguntou diretamente para ela? – Fiorella queria tirar as respostas da amiga, já sabia que enfim a loira havia encontrado a pessoa especial que sempre procurou.
- Bem que gostaria, mais não iria adiantar, ela não responde minhas mensagens, precisa falar com ela Fio, por favor me ajuda, eu sempre quebro teus galhos quando você precisa de mim. – A patricinha implorava.
- Não precisa jogar na cara ne. – A executiva falou num tom gracioso e virou para a pequena Dellaye que estava ao seu lado. – Então amor se acha que deve dá o endereço da sua casa para essa loira azeda ir atrás da sua irmã? – Carol soltou um palavrão baixo quando percebeu que a irmã de Mônica estava no carro com a amiga.
- Aí não acredito que a Mel está com você, isso só pode ser um sinal vindo dos céus, essa mulher e para ser minha, nem estou acreditando. - A patricinha se desembestou a falar feliz por saber que sua futura cunhada poderia ajudar.
- Nossa, quem te ver assim vai pensar que você está de quatro pela irmã da minha namorada. – Aproveitou a deixa para contar a amiga que finalmente Melissa era sua.
- HAHAHAHAHA, e você ainda tem dúvidas? Se tem, eu afirmo que sim, estou em todas as posições possíveis que ela quiser que eu fique baby. – Falou debochada gargalhando ao celular sendo seguida por Fiorella e Melissa.
- Carolzita minha casa fica próximo ao shopping sul no segundo condomínio, na mesma rua, o nome e Paradise, estamos indo para lá agora, quando passarmos na guarita já vou deixar avisado que você está chegando, boa sorte com a Mô. – A morena falou o endereço e desejou sorte a loira com sinceridade, queria muito que sua irmã fosse feliz, até porque depois de seu acidente a mulher abriu mão da parte agitada de sua vida para cuidar dela.
- Obrigada cunhadinha, você e um anjo e minha amiga acertou na loteria se apaixonando por ti, beijos. – Finalizou a ligação dando a volta na primeira esquina que havia naquela direção e indo no caminho da casa da morena.
As meninas logo chegaram ao condomínio que Melissa morava, quando passaram pela guarita a pequena informou ao porteiro da moça que iria chegar em breve, a executiva deu a placa do carro de Carol para que fosse mais fácil sua entrada ali, depois elas seguiram para a casa da menina estacionando na frente a loira tirou o cinto e saiu do carro dando a volta, abrindo a porta malas e tirando a cadeira da mulher e se aproximando da porta do passageiro, abriu pegando a morena nos braços lhe sentando na cadeira enquanto dizia:
- Amor eu posso ficar mais um pouquinho aqui com você antes de ir para casa? Queria ti curtir, nem ficamos juntas hoje. – No fundo a executiva queria que a menina aceitasse, não queria forçar nada, mais queria estar com ela sempre.
- Você acha que eu não iria querer você aqui comigo mais um tempinho? – Elas conversavam enquanto entravam na casa da Dellaye, a mãe da menina estava na sala.
- Boa noite mamãe. – Cumprimentou a mãe e sorrio.
- Boa noite Dona Milstein. – Fiorella falou educada.
- Menina já lhe disse não me chame assim, você sabe meu nome. – A mulher repreendeu a jovem.
- Tudo bem, me desculpe. – Falou sem jeito.
- Mamãe onde está a Mô? – Perguntou querendo saber o paradeiro da irmã.
- Está ouvindo a música alta? Ela está na piscina, e pelo visto naqueles dias em que ela fica for do nosso universo.
- Então falo com ela depois, se caso a Carol uma amiga da gente chegar procurando-a mãe a senhora mostra a direção da piscina e deixa elas sozinhas por favor. – Melissa sabia que elas precisariam da ajuda da mãe para que a conversa de Mônica e Carol fosse perfeita e terminasse da melhor forma possível.
- Tudo bem minha filha, sem problemas, vai jantar conosco Fiorella, olha que você não aceitou o meu outro convite? – A sogra tratou de perguntar.
- Irei sim, a senhorita terá minha presença no jantar de hoje. – Fiorella aceitou o convide deixando a sogra contente.
- Mãe percebeu como ela e convencida? Vou sofrer com ela, já basta a Mônica. – A menina sorria enquanto falava da namorada.
- Sim filha, muito parecida com a Mônica nas molecagens.
- Sou um anjo minha sogra. – A menina falou brincalhona.
- Sogra e? Você me pediu pelo menos? Alias, nos informou? – A mulher fez uma cara feia de brincadeira.
- N...na...não, desculpe, peço ago....- A mãe de Melissa lhe cortou.
- Deixe de bobeira menina, não precisa pedir nada, apenas faça minha filha feliz. – Sorrio e se aproximou da filha fazendo carinho no seu rosto.
- Pode ter certeza que farei Sandra, a Melissa e especial para mim. – Os olhos da executiva brilhavam com tanto amor.
- Isso me alegra muito.
- Mãe enquanto o jantar não fica pronto vamos para meu quarto, pode nós chamar depois por favor? – A filha pediu enquanto puxava Fiorella pela mão.
- Chamo sim meninas, juízo viu, estou de olho. – As jovens apenas gargalharam e seguiram em direção ao quarto de Melissa.
Quando chegaram no cômodo, entraram e Fiorella não deixou de notar os detalhes do quarto da menina, e viu um quadro na parede de Melissa e Mônica abraçadas no tempo em que a menina ainda andava.
- Essa foto foi antes do acidente, três dias depois eu estava no hospital. – A menina falou com a voz triste.
- Amor não vamos falar sobre isso, quando você se sentir preparada iremos conversar, vai no seu tempo. – A loira sorrio se aproximando da menina, pegou ela nos braços e lhe levou até a cama, sentou Melissa e logo se afastou tirando o blazer enquanto observava como a menina se ajeitada na cama com uma facilidade incrível.
- Tudo bem, amor fecha a porta por favor. – A morena pediu, achou melhor terem privacidade, esperou a mulher ir até a porta fechando ela e passando a chave, ficou surpresa com essa atitude de Fiorella mais nada disse, a menina virou caminhando até a cama, tirou os sapatos e se sentou na mesma, levou as mãos até os sapatos da jovem e tirou deixando do lado da cama, se aproximou mais dela aproximando seus lábios.
- Eu estava morrendo de vontade de ficar a sós com você para poder provar dos seus lábios novamente, isso está se tornando meu vício. – A executiva sussurrava as palavras bem baixinho próximo dos lábios da menina, provocando como podia, capturou os lábios dela delicadamente, sem pressa alguma, saboreando.
Carol chegou ao condomínio em que as Dellaye morava, se identificou na guarita mais logo o porteiro lhe liberou, pois reconheceu a placa de seu carro e como ela informou seu nome era mais fácil, ela deu partida no carro indo em direção a quadra da casa delas, estacionou logo atrás do carro de Fiorella, saiu do mesmo apertando o alarme e se aproximou da porta, respirou fundo e tocou a campainha.
Alguns segundos se passaram e o barulho de chaves foi ouvido por ela, e logo uma senhora apareceu na porta.
- Boa noite senhora. – A menina falou rapidamente.
- Boa noite, você deve ser Carol certo? – Sandra questionou a menina percebendo que ela estava um pouco nervosa.
- Sim! A Mônica está? – Ela foi direta perguntando sobre a menina para a senhora.
- Entre, fique à vontade, a Mônica está na área da piscina, por que não vai até lá? Ela vai gostar de ver você, Melissa me informou que viria. – A mulher falou contente tentando deixar a jovem confortável.
- Obrigada senhora, irei sim, Melissa e Fiorella já chegaram? – A loira perguntou curiosa.
- Me chame de Sandra, você e Fiorella devem me achar muito velha só pode, sim, foram para o quarto namorar, elas pensam que sou boba, jovens. – Gargalhou quando terminou o que dizia.
- Desculpe, que isso, a senhora está enxuta, linda demais, sim, devem está matando o tempo perdido, eu estou indo lá na piscina, depois nos falamos. – Sorrio se despedindo.
- Sim, fique à vontade, irá jantar conosco também? – A mulher perguntou.
- Não sei, talvez. – Na cabeça de Carol a primeira coisa que veio foi a palavra sim em seguida, iria jantar sua comida e sua filha, e deu um sorriso safado, que não passou despercebido pela mãe da morena.
- Esse sorriso diz que sim ao contrário das suas palavras, agora vai logo lá com a Mônica e por favor faça ela abaixar esse som. – A mulher lhe enxotou.
Carol saiu da sala sorrindo indo em direção ao corredor que levava até a piscina depois que a mãe de Mônica lhe mostrou, quando chegou na porta pode ver Mônica nadando rapidamente de um lado para o outro da piscina a música que estava tocando nas alturas era de uma banda de pagode chamada Atitude 67 - Cerveja de garrafa, a loira sorrio, estava na cara que a morena estava apaixonada, só faltava saber se era por ela.
Olhou para uma toalha jogada encima da cadeira de sol, pegou, deveria ser de Mônica, se aproximou da borda da escada da piscina esperando a morena lhe notas, depois de uns vinte minutos contados no relógio, cansada de nadar sem parar a menina começou a subir os degraus da escada levantando os olhos devagar trilhando pelas pernas de Carol, subindo pelas coxas, passando pela sua parte intima por cima do short, barriga, seios, boca e finalmente os olhos da loira, que agora sorrio maliciosa para a Dellaye mais velha.
- Boa noite Honey. – A loira disse com um sorriso que fazia até seus olhos brilharem, desceu eles pelo corpo de Mônica, demorando um pouco em seus seios que estavam em um belo decote apenas protegido pelo bikini e desceu pela barriga da menina , sentiu muita vontade de arranhar aquela região mais manteve o controle que não tinha, estendeu a toalha que tinha em mãos e Mônica logo pegou, enxugou o rosto e o corpo deixando ela em seu pescoço.
- Boa noite Carol, tudo bem? – Perguntou surpresa e ainda com seu corpo tremulo pela forma que os olhos da loira trilharam seu corpo, um arrepio foda que foi difícil de controlar.
- Agora com você em minha frente estou, descobri por que não me respondeu. – Carol foi direta, não queria rodeios, ainda mais naquele momento com a morena seminua em sua frente.
- Acho que quem não respondeu alguém aqui você a mim. – A Dellaye falou meio chateada.
- Você fica linda brava, isso e de família? Porque se for vou ti ensinar a se controlar da melhor forma Mônica. – Falou sedutora levando as mãos a toalha da morena e lhe puxando em um tranco colando seus corpos e os lábios, a loira provou os lábios da morena, encaixando perfeitamente, a Dellaye levou as mãos para a cintura da mulher retribuindo o beijo a altura, pedindo passagem com a língua.
Quando Carol pensou em aprofundar o beijo, Mônica interrompeu temerosa.
- O que faz aqui Carol? – Perguntou ofegante.
- Eu não respondi porque não vi sua mensagem Mô. Eu estava na academia, malhando meu corpinho lindo. E quando te liguei e mandei mensagens, que não foram respondidas por você eu resolvi vir aqui, pra dizer que quero sair com você sim. – Carol foi direta, rodeios não era com ela.
- O convite era para mais cedo não outro dia. – Mônica respondeu seria olhando discretamente o corpo de Carol que ainda estava com roupa de academia.
- Desculpa. Eu não estava esperando um convite seu! Achei que eu que fosse te chamar primeiro, não pensei que teria coragem. - Carol disse em tom de brincadeira se aproximando um pouco mais.
- Me acha uma molenga Carol? - Mônica se aproximou mais da loira levando a mão direita até o cabelo da mulher segurando firme e olhando fixamente em seus olhos.
- Não sei! Você vai me provar o contrário? - Cah segurou na cintura de Mônica, mas esperou pra ver se ela lhe beijaria. A morena parecia nervosa então Carol decidiu provocar ainda mais. - Tá encarando demais o meu corpo. - A loira aproximou sua boca da orelha de Mônica e sussurrou. - Ta me imaginando sem roupa? - Puxou mais a morena pela cintura e molhou um pouco mais suas roupas.
- Não provoca, estou tentando manter o controle Carol. - A morena falou depois de suspirar de olhos fechados quando a loira sussurrou na sua orelha, apertou ainda mais o cabelo dela e levou a boca até o pescoço da mulher beijando e sentindo seu cheiro, era uma mistura de suor com o aroma doce do seu perfume.
Carol deu uma risada leve e provocativa.
- Incrível Mô! Sua boca diz uma coisa, mas seu corpo diz outra. - A loira cansou de esperar e resolveu agir, apertou a cintura da morena e lhe deu um beijo de tirar o fôlego.
- Não seria apenas a boca, os olhos também. - Sorrio entre o beijo no pescoço da loira e mordiscou de leve sentindo-a tremer em seus braços, e ser pega de surpresa por Carol lhe beijando com urgência, retribuiu da mesma forma ch*pando sua língua com urgência, explorando sua boca enquanto passava as mãos no corpo da mulher.
Carol interrompeu o beijo ainda segurando Mônica pela cintura.
- Por que eu sinto que estou sendo vigiada? - Olhou discretamente para o lado e se afastou um pouco. - Olha o que seu cabelo e seu biquíni fizeram com minha roupa. Eu queria estar molhada, mas não dessa forma. - Sorriu provocante pra morena em sua frente.
Mal elas tinham notado que Sandra estava olhando as duas escondidas atrás da porta com um sorriso largo nos lábios.
- Impressão sua, não tem ninguém aqui além da gente, se quiser podemos resolver essas suas coisas agora mesmo no meu quarto o que acha? - A morena deu um sorriso sacana depois de ter olhado em volta para ver se havia alguém lhes observando e voltou seu olhar para a loira apertando sua cintura.
- Acho que suas roupas cabem em mim. Eu preciso trocar essas aqui. E com certeza preciso de um banho, me acompanha? - estendeu sua mão direita e fez carinho nos cabelos de Mônica.
- Uma blusa de moletom e um shortinho curto vão cair muito bem nesse corpo maravilhoso. - A morena pegou na mão da loira e lhe virou colando seu corpo no dela enquanto andavam para dentro da casa com a mulher reclamando por ficar ainda mais molhada.
Carol reclamou por molhar a parte de trás da roupa. Ao chegar nos degraus da escada Mônica foi na frente para mostrar o caminho.
- Nossa, que visão Maravilhosa! - a loira disse em tom baixo ao vislumbrar a bunda da Mônica, mas isso não passou despercebido pela morena.
- Eu ouvi isso Carol. – Mônica gargalhou depois de ter virado rapidamente olhando com os olhos semi serrados na direção da loira.
- Você não ouviu nada Mô. - Carol gargalhou baixinho. – Onde fica o quarto da Melissa? – A loira perguntou curiosa, bateu uma ideia louca na cabeça.
- E aquele ao lado do meu, quer falar com ela? Mas acho que nem chegou. – A jovem falou sem se dá conta que a irmã já havia chegado e muito bem acompanhada.
- Já sim e está no quarto com a Fiorella, quero fazer uma coisa vem. – Saiu puxando a morena pela mão até chegar próximo a porta de Melissa, encostou a orelha na porta tentando ouvir algo, sem resultados começou a bater forte na porta e gritar. – Parem de trans*r suas pervertidas, o pai da Melissa ta vindo pra cá Fiorella. – Se afastaram da porta rapidamente entrando no quarto de Mônica.
Fiorella deu um pulo da cama de Melissa soltando a mesma com o susto e correu para porta girando a chave e abrindo para tentar pegar Carol, mais não conseguiu fazendo a morena cair na gargalhada por ela está pálida e assustada.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]