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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 3

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Palavras: 2896
Acessos: 1288   |  Postado em: 09/05/2020

Capitulo 69 - Pandemia, fios de esperança e decisões radicais

 

Helena e Isabel retornaram para suas casas com o resultado negativo. Dante, por outro lado, testou positivo e teve de ser mantido no hotel junto aos outros funcionários e hóspedes que foram infectados. Lívia decidiu ficar e ajudar a equipe, obtendo o aval de sua chefe da residência.

            Entretanto, o que parecia ter sido apenas um susto passageiro, começou a se proliferar com a chegada de pessoas vinda de países em que a – até então – epidemia havia se alastrado.

A cada dia que Helena chegava do hospital, ligava a televisão e via o número de casos aumentar, até o status evoluir para pandemia. No Brasil, chegou a tal ponto de governadores fecharem escolas e comércio para conter o que poderia ser o prenúncio de um colapso do sistema de saúde.

E não era somente prenúncio. Na linha de frente, o trabalho de Helena triplicou. Até mesmo Thaísa, na condição de interna, foi recrutada para trabalhar ao lado de sua noiva na triagem e cuidados de novos pacientes, e complicações sistêmicas de casos mais graves.

Ruas vazias, hospitais lotados. Por volta da terceira semana, determinado grupo de pacientes foi realocado para os hospitais de campanha improvisados em grandes centros de eventos e estádios de futebol. Helena, Thaísa e Isabel ficaram na base do forte, tentando gerir da melhor forma possível o caos instaurado dentro de um dos maiores hospitais da capital.

O casal formado pela residente e pela interna passou a dormir no próprio hospital, enquanto Isabel provisoriamente dormia na casa do ex/atual para não colocar em risco a vida dos pais, já idosos.

A exaustão, a frustração ao encaminhar um paciente para a CTI sem grandes esperanças, ou mesmo evitar checar as redes sociais para e ver notícias relacionadas a pseudo-intelectuais dirigindo seus carros luxuosos protestando contra medidas de saúde pública que salvariam vidas.

“Você prometeu que desligaria o celular na hora do almoço...” Thaísa repreende a noiva, em um ambiente relativamente seguro ao lado da cafeteria do hospital, um dos raros lugares abertos que ofereciam comida sem ser via delivery.

“Isso é como se fosse um filme ruim que você não consegue parar de assistir, sabe? É como se um avião estivesse caindo e tudo que preocupa algumas pessoas é se o dono do avião vai ter algum prejuízo financeiro.” Helena responde, indignada, sem mexer em seu prato de salada com arroz carreteiro.

“Não julgue as pessoas, Helena. Tem micro-empresários que não dirigem carros luxuosos, não são ricos e dependem do trabalho diário para pagar contas e funcionários. Essa crise atinge a todos.”

“É para isso que serve a ajuda emergencial do governo. Mas se o seu tio continuar sendo um c-”

“Oi meninas, do que estão falando?” Isabel chega com uma bandeja e se senta a uma distância aceitável das colegas.

“Nada demais.” Thaísa corta de uma vez o assunto. “Ouvi dizer que você está namorando e estão até morando juntos?”

“Ah, sim...” Isabel responde timidamente. “Ele era um ex, nos reconectamos e o resto é história.”

“Isabel, o que é isso no seu pescoço?” Helena pergunta, apontando.

“O que? Como assim?” Isabel tenta esconder com a gola do jaleco.

“A noite foi selvagem, então?” Thaísa ri.

“Amor, acho que isso é meio inapropriado...” Helena chama a atenção de Thaísa.

“Tudo bem, Helena...” Isabel dá um sorriso sem graça. “Não deu tempo de passar maquiagem para cobrir o pescoço...”

“Isso são marcas de esganadura?” Helena observa com mais atenção.

“Amor, tem gente que curte uma violência, um BDSM...” É a vez de Thaísa repreender a noiva. “Nâo é porque você não curte enforcamento que outras pessoas também não vão curtir.”

“Não foi BDSM...” Isabel pigarreia. “Foi só uma brincadeira que acabou se excedendo, nada mais.”

“Bem, o Mário está me chamando lá no Centro de Terapia Intensiva.” Helena checa seu celular.

“Mário virou médico intensivista para fazer plantão na CTI agora?” Isabel questiona.

“Em tempos de pandemia, não temos mais especialidade definida.” Helena então pega sua bandeja e se levanta, finalizando mais cedo seu horário de almoço.

 

________//________

 

Enquanto Helena tentava salvar um paciente em sepse, outro rapaz acabava de dar entrada com dispneia grave, acompanhado por sua esposa que dava ordens e mais ordens aos internos que o atendiam.

“Tem dois internos tentando me ligar. Um deles me mandou mensagem dizendo que o esposo de uma dermatologista que trabalha aqui está subindo para o CTI.” Mário comenta com a colega residente.

“Eles sabem dizer quem é?” Helena pergunta, temendo a resposta.

“Helena!” Lívia exclama, deixando a resposta bem clara. “Helena, eu estava monitorando o Dante, então ele se tornou taquipneico, e foi ficando pior, e pior, e pior, e-”

“Calma, Lívia.” Helena se aproxima da amiga e coloca suas mãos no ombro da residente em dermatologia. “O Dr. Mário vai analisar a situação e o colocaremos em um respirador, se necessário. Você sabe todo o procedimento. Eu sei que você é esposa dele, mas como médica você vai ter que se acalmar e pensar racionalmente, tudo bem?”

“Tudo bem.” Lívia tenta se acalmar. “E você está quebrando protocolo ao tocar nos meus ombros, Dra. Helena.”

“Eu estou usando luvas, e você já fez três testes que resultaram negativo.” Helena ri por trás da máscara.

 

________//________

 

Lívia passou uma de suas noites mais difíceis no hospital, talvez uma das noites mais difíceis de sua vida. O hospital deu a miraculosa exceção de deixá-la ficar, contanto que voltasse a trabalhar na equipe da linha de tiro. A cada sinal de piora, a dermatologista movia um grupo inteiro de intensivistas para o socorro de seu esposo.

Pela manhã, quando Dante começou a demonstrar sinais de melhora, Helena tranquilizou a esposa do rapaz, e já exausta de suas atividades, foi em um dos quartos improvisados para funcionários a fim de tirar uma soneca ao lado de Thaísa, que já dormia há mais de uma hora.

“Vai um pouquinho mais para o lado...” Helena sussurra, tentando se encaixar na cama de solteiro.

“Tem outra cama ali no canto, amor.” Thaísa resmunga, de olhos fechados.

“Tem outro médico dormindo ali, amor...”

“Então me abraça aqui que assim seu braço fica encaixado.” Thaísa puxa o braço de seu amor e o coloca em volta de si. “E o Dante, como está?”

“Bem melhor. O garoto vai ficar bem, espero eu.” Helena fecha os olhos.

“Caramba, eles estão casados há pouquíssimo tempo e isso aconteceu...” Thaísa se vira, ficando de frente com Helena. “Imagina se ele tivesse morrido? Tão jovem, com a vida inteira pela frente, tantas experiências a serem vividas...” Ela sussurra, para não acordar o outro colega de trabalho.

“O que você está querendo dizer com isso?” Helena sussurra de volta.

“Eu tenho tido uns sonhos ultimamente, e você sabe como eu levo sonhos a sério...”

“Pior que também peguei essa mania de você...” Helena resmunga baixinho, sem que Thaísa entenda. “Pois continue.”

“E nesses sonhos eu estou grávida, gerando uma vida. No meio dessa pandemia, depois de atender inúmeras pacientes grávidas que, apesar do medo, encontravam-se cheias de esperança, eu senti que queria isso para mim também. Foi então que entrei em contato com Élvis e perguntei se ele doaria o sêmen dele para nós, e ele disse que sim! O que você acha?!”

“Oi?” Helena acaba exclamando de tal modo que acorda o colega de trabalho que dormia na cama ao lado. “Digo... você quer engravidar, é isso? Quer ter um filho?”

“Sim! Ou uma filha, é claro... então, o que acha??”

“Está difícil tirar um cochilo aqui.” O médico se levanta e sai do quarto, irritado.

“Eu acho que você deveria ter me contado antes de ter combinado de procriar com o Élvis.”

“Ai, Helena...” Thaísa ri. “Faríamos uma espécie de inseminação caseira, com pote de coleta e seringa. Ele disse que viria até São Paulo numa boa e aceitou tudo nos meus termos. Eu conversei com ele primeiro porque já queria chegar lhe contando a ideia pronta, concreta, eu sei que você sempre detestou planos pela metade.”

“Mas amor, você mal começou o internato, nós nem nos casamos ainda...isso não parece ser um pouco impulsivo?”

“Eu sei que parece, mas observar tudo o que está acontecendo no mundo inteiro, ver pessoas saudáveis repentinamente estarem à beira da morte... eu quero ter uma família completa com você, Helena. Nós já moramos juntas, vivemos como casadas, e agora eu quero o pacote completo!”

“Mas... mas por que tem que ser com o sêmen do Élvis? Por que não de alguém da minha parte? Ou melhor, por que não de um banco de esperma? Pelo menos seria anônimo.”

“Então você aceita?!” Os olhos de Thaísa brilham.

 “Você tem certeza que quer que o início do seu internato seja regado a náuseas, vômitos, dores na coluna e pés inchados, seguidos por incontáveis noites mal dormidas? Porque eu vi de perto a Anna Júlia passar por isso no início da carreira dela, e vou lhe contar, não foi nada fácil.”

“Eu sei que você já passou por isso com a Anna, amor. Porém eram circunstâncias diferentes. Você não era mãe da bebê dela, e você não era companheira dela. O bebê que vou gestar será nosso, a experiência será só nossa.”

“Mas e os nossos planos de casamento?”

“Esperamos demais para ficarmos noivas, eu quero é lhe prender logo com um bebê!” Thaísa ri. “Casamento para mim é o de menos. Como eu lhe disse, já vivemos como casadas, isso é mais do que suficiente. Eu seria sua eterna noiva e até nossos netos poderiam ter uma festa de casamento antes de nós...”

“Você realmente está disposta, né?” Helena dá risada ao ver a noiva se empolgar.

“Não assinaria embaixo por menos!” Thaísa beija Helena e finalmente deixa a residente pegar no sono sossegada.

 

________//________

 

O pico da curva de contágios foi bem mais alto do que o esperado, pesando em termos de saúde pública e quadruplicando o trabalho das equipes de saúde em um cenário que parecia apocalíptico. Todos os planos foram deixados de lado por meses, até finalmente a situação começar a normalizar graças a uma mudança dramática no governo.

Como um raio de luz, as políticas se endureceram, lockdowns foram feitos, multas aplicadas e tolerância zero a furões de quarentena. A mentalidade da população começou a mudar quando se deparou com o cenário catastrófico. Se não fosse a crise da grande cúpula e a o afastamento vergonhoso do tio-avô de Thaísa graças a escândalos políticos envolvendo ministros, o país teria entrado em um abismo sem fim.

Dante, que havia se recuperado completamente, voltou a tempo de ficar prestes a se formar após determinadas modificações na carga horária do internato de seu curso. Lívia, enquanto esperava pelo esposo cumprir a última rotação, debatia consigo mesma seus próprios dilemas internos a respeito de sua especialidade. Sua vida, que parecia estar traçada antes da pandemia, contava com as dúvidas que um dia assombraram Dante, e Dermatologia já não lhe era mais vista com os mesmos olhos.

Thaísa, por sua vez, começava a se organizar procurando o que esperava ser o doador anônimo perfeito no catálogo do banco de sêmen, enquanto Helena se acostumava com a ideia de doar o óvulo para que sua noiva pudesse gestar, e assim, cada uma contribuiria de sua forma para o futuro novo integrante da família.

Dividindo uma garrafa de vinho, ao som de alguma versão acústica de uma das músicas que dominavam no momento – uma prática alcoólica peculiar que Thaísa aderiu após quebrar os laços de dependência com seus pais – o casal tentava escolher no site qual o perfil de doador utilizariam para a fertilização in vitro e posterior implantação no útero da interna, quando, para a surpresa do casal, Lívia anunciou sua entrada pelo interfone.

 

“Mano, já é quase meia-noite, você está bem?” Helena pergunta, preocupada, ao receber a amiga em seu apartamento.

“Eu acabei de ter a minha primeira grande briga com meu esposo e acho que não vou na formatura dele depois dessa.” Lívia, sentindo-se em casa, pega um dos copos na pia e o enche de vinho rosé.

“Você dirigiu até aqui só para falar que não vai na formatura do seu marido?!” Helena questiona.

“Eu vim porque eu fiquei tão nervosa com o Dante que joguei meu celular na parede e não tinha com quem conversar, okay?” Lívia desabafa, antes de virar o copo de vinho.

“Poderia ter ligado por videochamada no computador, por exemplo, pouparia o trabalho da viagem...” Helena discretamente fecha o laptop com o website de compra de sêmen.

“Eu só queria conversar com algum ser humano sem precisar da droga de algum dispositivo eletrônico, okay? Eu estou cansada disso!” Lívia explode enquanto enche outro copo de vinho.

“E por que você não nos explica o que houve com o Dante?” Thaísa salva o resto da garrafa de vinho ao encher meia taça para si.

“Tudo começou quando falávamos sobre as possíveis Universidades que ele faria o Mestrado dele, aí-”

“Espera, ele vai fazer Mestrado?” Helena interrompe.

“Vai, quer se especializar em ética, mas então, até aí estava tudo bem, até que eu decidi contar para ele que eu quero mudar para Infectologia, e-”

“Você vai desistir de dermato?” Mais uma vez, Helena intercepta a conversa.

“Eu não falei para vocês? Pois é, isso é algo que venho pensando desde o pico da pandemia. Senti-me muito mais útil em campo, depois do susto com o Dante. E quando contei para ele, só sabia me questionar se era isso mesmo que eu queria e se valeria a pena mudar no meio do caminho. Eu disse para ele que valeria sim, porque era o que meu coração estava pedindo, e ele teve a pachorra de me dizer que eu deveria usar a razão! Foi aí que eu joguei na cara dele que quem não estava usando a razão era ele, que quando é para ele mudar de especialidade tudo bem, mas quando sou eu, aí é diferente!”

“Mas tecnicamente é diferente porque ele não começou ainda...” Thaísa comenta.

“Não tem nada a ver!” Lívia retruca. “Ele tentou me dizer isso, porém estava tudo certo de ir para a área de gastroenterologia, ele encheu o pai dele de esperanças e mudou de última hora dizendo que quer se dedicar a Ética Médica.”

“Talvez ele esteja preocupado por você desistir da área da mãe dele e assim deixar os pais completamente na mão.” Helena pondera.

“Então quer dizer que ele pode decepcionar o pai e eu não posso decepcionar minha sogra?!”

“Mas vocês não estão decepcionando, Lívia...” Thaísa racionaliza. “Estão decidindo suas carreiras, e todas elas parecem fazer com que vocês se tornem bem sucedidos na vida.”

“É isso que tentei explicar para ele! Mas não, ele ficou falando que eu perderia tempo e não sei mais o quê.”

“Eu só quero entender em que ponto dessa discussão você decidiu quebrar seu celular...” Helena ainda não se conforma.

“Ah, depois dessa discussão, ele me agradeceu ironicamente dizendo que isso seria mais um motivo para acumular o estresse que só se aliviava com cigarro.”

“Então ele voltou a fumar?” Helena coloca a mão sobre a testa.

“Não só voltou a fumar como agora também está usando cigarro eletrônico. Cigarro eletrônico, Helena! Para quem acabou de perder uma porcentagem da função pulmonar pelo vírus, agora resolve fumar cigarro eletrônico!”

“E você quebrou seu celular pelo fato de ele estar fumando...?” Thaísa indaga.

“Você por acaso teve aula de pneumologia na faculdade? Quando eu estava estudando, ainda era o início do estudo das injúrias pulmonares associada ao uso de cigarros eletrônicos, e os resultados já eram alarmantes naquela época para usuários que fumavam há poucos meses somente!”

“Ah, você está falando das EVALIs, né? O professor passou um artigo para fazermos estudo de caso.” Thaísa se recorda.

“Para mim também, acho que ele fez isso em todas as turmas.” Helena complementa.

“Sim, minha turma foi a primeira, então imagina o susto, tinha gente da minha sala que ainda achava o cigarro eletrônico um substituto para o cigarro industrial. E agora o Dante, prestes a se formar, começa com esse tipo de graça!”

“Está bem, mas... precisava quebrar o celular por isso?” Helena coça a cabeça.

“Precisava, Helena, precisava! Precisava porque desde quando nos casamos, eu tenho me desdobrado para que tudo desse certo, e no primeiro momento que preciso dele, tudo que ele sabe falar é que está estressado e recorreu a algum tipo de vício.” Lívia se segura para não chorar. “No meu último ano de internato eu vi uma tomografia computadorizada de um rapaz de 30 anos que fumava cigarro eletrônico, sabe? O pulmão dele estava completamente acabado, e ele não tinha nenhuma doença pulmonar prévia!” O desespero no olhar e na voz da jovem compadecem as amigas.

“Você quer que a gente ligue para ele?” Helena questiona.

“Para quê? Ele é extremamente teimoso.”

“Ele deve estar preocupado, não deve estar conseguindo ligar para você, imagino que esteja chateado também com a discussão.”

“Amanhã eu converso com ele. Quando eu bebo esse vinho eu fico com sono, posso dormir no sofá de vocês essa noite?” Lívia questiona, já se levantando para ir até a sala.

“Helena, pegue um cobertor e um travesseiro para ela, eu vou para o quarto continuar minha pesquisa no notebook...” Thaísa pede, percebendo que sua noite já estava acabada de qualquer maneira.


 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E aí, pessoal? Estão higienizando bem as mãos? Usando máscaras?

No texto acabei me empolgando e tentando mostrar um cenário parcialmente positivo nesse horizonte... só espero que determinadas coisas boas na ficção se tornem realidade (não disse quais kkkkk)

 

Não se esqueçam, respeitem a quarentena, fiquem em casa! Beijão!


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Comentários para 69 - Capitulo 69 - Pandemia, fios de esperança e decisões radicais:
rhina
rhina

Em: 10/09/2020

 

Ai ai.

Rhina


Resposta do autor:

trazendo um pouco da atualidade global pra dentro da ficção hahahaha

 

beijão!

Responder

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nany cristina
nany cristina

Em: 09/05/2020

autora tô querendo um Capítulo da Lívia com Dante 

eu ainda não entendi qual e a finalidade da Isabel voltar pra história

 


Resposta do autor:

Opa, vamos ter mais Lívia e Dante sim! Ainda mais com a mudança de carreira dos dois...

 

Isabel desde o início teve a função de modificar a visão de mundo de Helena, então talvez haja mais um último assunto que Helena precise olhar com atenção para amadurecer por completo em sua vida

Estamos perto dos capítulos finais, então logo logo vc vai entender certinho.. beijão, anjo! <3

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 09/05/2020

Nossa Lívia surtou.


Resposta do autor:

Lívia sempre foi 8 ou 80 quando o assunto é Dante hauhauahuhauhauahuha

 

Obrigada pelo comentário <3

Responder

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