Capitulo 9
A loira começou a rodear a cadeira que havia colocado ali, passando as mãos em seu corpo olhando de uma forma provocativa e sexy, pegou em seus cabelos, sentou sensualmente e abriu as pernas discretamente para que a pequena Dellaye pudesse olhar sem nenhum pudor, se jogou deitando na cadeira mais logo se levantou e fez alguns movimentos empinando a bunda sem desviar os olhos da morena, andou até Mel se abaixou ficando de lado e subiu empinando a bunda próximo do rosto da menina que arfou com a atitude da mulher, rodeou melissa parando atrás dela e subiu suas mãos pelo seio da jovem que sentiu na hora um arrepio, voltou, ficando de frente e sentando no colo dela e rebolou sensualmente encaixando seu quadril, roçando de proposito seus seios no de Melissa, a excitação estava crescendo dentro de si, aquela atitude da executiva tinha aguçado os instintos e feito lembrar tudo que ele já havia sentido antes de ficar paralitica.
A pequena Dellaye estava com tanto tesão que era visível sua coloração, o tom de pele o rubor de suas bochechas tinham mudado, Fiorella aproveitou para passar as unhas discretamente pela nuca da menina e mordiscar a ponta de sua orelha, os corpos estavam totalmente colados, apenas eram separados pelas vestimentas, os lábios de ambas estavam próximos e elas ofegavam com urgência, Mel simplesmente fechou os olhos e soltou um pequeno gemido que se a executiva não estivesse tão próxima jamais teria ouvido, aquilo foi a deixa para que ela explodisse.
Para muitos aquilo poderia ser nada, mais para a morena dos olhos verdes era tudo, seus extintos e pensamentos foram acordados com a forma que Fiorella se movia e cada batida da música que envolvia o local, os toques, os sussurros que mesmo em meio ao barulho foram ditas, as barreiras foram ultrapassadas, depois de um tempo a executiva levantou do colo dela e voltou a dançar em sua frente rebol*ndo sozinha sentada em uma cadeira, por fim simplesmente olhou para a morena e deu um tapa na sua própria bunda e apontou para ela mordendo o lábio sorrindo de um jeito bem safada.
Na mesma hora Melissa fechou os olhos e deixou lagrimas escorrer, como sempre acontecia Mônica sentiu algo estranho e logo que parou o beijo olhou na direção da irmã percebendo algo, correu deixando Carol sem entender nada, com a respiração ofegante e com a mão no lábio sorrindo no meio da pista de dança, em um pulo a Dellaye mais velha estava ao lado da irmã segurando o rosto dela fazendo olhá-la em seus olhos.
- Mel? Amor? Olha para mim? – Pedia agoniada olhando a atitude da irmã. – A executiva estava atordoada observando tudo sem saber o que fazer se aproximou.
- Mônica? Eu não fiz nada, eu juro, por que ela está chorando? Mel eu te machuquei? – Perguntou desesperada se ajoelhando e tentando tocar no joelho da menina.
- Naaaao, não toca em mim, me tira daqui por favor. – A menina mal conseguia olhar para Fiorella, e aquilo tinha sido como uma faca em seu coração, implorava apenas que sua irmã a levasse dali.
- Eu estou aqui, irei te levar, mais preciso que se acalme e que me fale, respira. – Mônica tentava falar com a irmã passando uma segurança que nem ela tinha no momento, depois do acidente ela meio que criou um escuto de proteção para sempre em ocasiões de perigo usar e defender mel.
- E...eu.... molhada. – Voltou a chorar abraçando a irmã, a executiva que estava atrás observando tudo se aproximou.
- Mônica? Ela falou? Eu não machuquei, eu juro para você, quer que eu chame um médico? – A mulher estava totalmente perdida sem saber o que fazer, mais notou quando Mônica pegou discretamente na parte interna da coxa da irmã por cima da calça que ela vestia.
- Não precisa cunhada, está tudo bem, a noite para nós duas aqui acabou, irei levar a Mel para casa, continue aqui com a Cah ou vá para casa também com ela, eu ligarei informando o que aconteceu. – Levantou virando de frente para Fiorella e levando a mão ao ombro da mulher, depois virou pegando sua irmã no colo e colando ela em seu corpo, a morena logo enfiou o rosto no pescoço da mulher chorando sem parar, desceu a escada com ela e cruzaram com Carol que estava meio alegre por conta da bebida, mais acompanhou elas sem nada dizer.
-Eu só preciso falar com ela, eu preciso saber se machuquei ela de alguma forma, por favor? Melissa? – Ambas já se aproximavam do carro então Carol pegou no braço da amiga pedindo calma para ela, por mais que não entendesse nada.
- Cah pega a chave do meu carro no bolso da minha calça por favor e abre a porta do carona? – Pediu e logo a patricinha correu para ajudar, abriu e se afastou para que Mônica pudesse colocar Mel, depois de ajeita-la fechou a porta e se afastou um pouco chamando a menina pro canto.
- Me desculpa por ter... – A patricinha cortou a menina dando um selinho nela.
- Tudo bem, não tem problema, mais o que aconteceu?
- Eu prometo recompensar pela noite de hoje mais preciso levar a melissa para casa, eu vou procurar saber direito o que ouve e eu ligo, vai com cuidado para casa, tenta manter a Fio calma, ela está uma pilha de nervos. – Selou os lábios da jovem mais uma vez, enquanto isso Fiorella estava olhando melissa pelo vidro do carro, ambas trocavam olhares o da jovem era banhado em lagrimas, a executiva pedia a todo tempo entre sussurros “desculpa” nem ela sabia o que aconteceu.
Mônica entrou no carro e logo deu partida, Fiorella se encostou em seu carro e se desmanchou a falar.
- Eu não entendo, o que pode ter dado errado Carol? Eu sou uma idiota, como pude fazer aquilo, ela e diferente, talvez não goste daquela atitude que eu tomei. – Se lamentava para a amiga.
- Amiga vem cá, calma, a Mô disse que não deve ser nada grave, vamos para casa, ela irá ligar. – Tentava acalmar a amiga.
- Mais como não é nada? Ela estava chorando tanto. – Abriu a porta do carro e entrou, esperou Carol entrar também para dar a partida.
- Para de se xingar Fio, você não e idiota, e amiga por favor ne, quem em sã consciência não iria gostar de ti ver rebol*ndo, aposto que Mel amou, ah para constar, você esta me devendo, paguei a conta toda.
- Você não tem vergonha de me cobrar em uma hora como essa Carol Dantas? Sua safada, quantas e quantas vezes eu já não paguei seus porres. – Falou irritada.
- Mais do que seu dever na situação que fico. – Gargalhou
- Deplorável você quis dizer ne? Sinceramente.
As irmãs Dellaye chegaram em casa, Mônica entrou na casa com a irmã e lhe levou para o quarto.
- Quer que eu te de banho? – Questionou?
- Não, quero ficar um pouco sozinha, você pode vim me buscar para dormir contigo? – Fez beicinho.
- HAHAHAH, tática infalível ne? Claro que pode dormir contigo, vou tomar um banho também, volto depois. – Saiu do quarto e foi para o seu banho um tempinho e logo volto ao quarto da irmã, Melissa estava sentada na cama apenas de blusa e calcinha.
- Vai uma ajudinha aí? – Entrou se aproximando da irmã e ajudando a mesma vestir um short. – Então simbora para o meu quarto.
- Sim, nica, sobre o que aconteceu na balada, eu... – Iria começar a dizer mais a ir logo interrompeu.
- Se quiser podemos falar sobre isso amanhã cedo.
- Não! Eu quero falar hoje, me desculpa por ter atrapalhado sua noite com a Carol, mais precisava sair de lá, eu senti umas coisas, eu...eu. – Parou de falar.
- Você?
- Eu fiquei excitada e eu lembrei de todas as minhas experiencias que tive antes do acidente e com a Ella daquela forma eu não aguentei Mônica, eu g*zei, só que não veio sozinho, eu me urinei, entende a vergonha que eu iria passar se ela percebesse? Ela iria rir da minha cara.
- Imaginei que fosse isso quando toquei na sua coxa, você não percebeu?
- Não! Você viu como ela dançava?
- Não, estava bem ocupada. – Gargalhou
- Palhaça, pelo menos não te atrapalhei total.
- Isso e verdade, a Carol tem o beijo delicioso, e vou te dizer, ela rebol* muito bem obrigado.
- Sua safada! – Tacou a almofada na irmã.
- Para, estou sendo sincera, pena que ela muito para o meu caminhãozinho.
- Que nada, nem tem dessa, dá mais de uma volta e prova que todas vale a pena a volta.
- Olha só, quem te viu quem te ver, a Melissa pegadora dando conselhos.
- Eu pegadora? Enlouqueceu? De onde tirou isso? –
- Tirei da conclusão que vi dá toda poderosa Fiorella Milstein arrastando um bonde por ti.
- Falar nela, estou me sentindo um pouco mal por não ter dito o que aconteceu simplesmente ter surtado, mas eu me assustei, pensei que não sentiria mais essas sensações.
- Mana relaxa, tenta falar com ela amanhã, explica tudo, ela vai entender, a cunhadinha e super de boa.
- Vou tentar, mais será muito constrangedor eu falar que g*zei né, vamos dormir?
- Confia em mim, ela vai entender, dorme, vou ficar acordada mais um pouco.
- Tudo bem, boa noite maninha. – Beijou o rosto da irmã e virou de lado.
- Boa noite, te amo.
A patricinha e a executiva estavam jogadas na cama de Fiorella conversando e olhando para o teto até que algumas horas mais tarde o celular da loira tocou em sua mão e ela atendeu.
- Alo?
- Oi cunhadinha, isso tudo e ansiedade de ouvir a minha doce voz? – Mônica já foi logo soltando uma das suas piadinhas.
- Sem piadinhas Mônica, cadê ela? Está tudo bem com ela? – Perguntou sentando na cama.
- Primeiro, quero uma coisa em troca.
- Que? Lá vem história, fala.
- Quero uma foto da Carol de Bikini. – Falou na lata sem titubear, Mônica era uma versão mais decidida em relação a mulheres do que sua irmã, ela jogada com as armas que tinha, e o resultado usava a seu favor.
- Só um minuto – Ouviu a executiva falar com alguém ao fundo, logo imaginou ser a loirinha patricinha. – Pronto! A Cah vai te mandar uma foto jaja, pra você bater uma antes de dormir, agora vamos logo, responde minha pergunta.
- Sua idiota! Você foi falar agora para a Carol? Era depois, caramba, a guria vai me achar uma cafajeste.
- Relaxa, ela ama cafajestes, não e mesmo Cah? – Perguntou colocando a ligação no viva voz e logo em seguida a voz da patricinha soar na ligação.
- Oi Mô, eu amo cafajestes, ainda mais se for da linhagem das Dellaye, sua foto vai já ser enviada. – Mônica assim que ouviu a voz da Carol travou, a menina conseguiu deixá-la em uma saia justa gostosa, e Carol quando bebia virava outra pessoa.
- Pronto! Já matou a saudade da sua namorada, posso falar com a Mel? – A executiva perguntou mais não obteve resposta a princípio, teve que gritar. – MÔNICAAAAAAAAAAAAAA
- Oi, eu estou aqui, desculpa, sim, a Melissa dormiu, e ela está bem, sobre o lance da boate, queria que ela falasse para você, não eu ti dizer, mais recomendo que você leia um pouco mais sobre os cadeirantes, irá aprender muita coisa.
- Eu não acredito que fiz a Carol tirar foto para você não me dizer o que era afinal, péssima cunhada você e.
- Nada disso, sou um amor, tanto que estou cuidando da sua namorada que está nesse momento dormindo aqui do meu lado.
- Você tem que cuidar dela mesmo, já que eu infelizmente não posso, adoraria está no seu lugar Mônica.
- Aposto que sim cunhadinha. – Falou maliciosa.
- Olha o respeito, vou desligar agora, amanhã cedo vou bater aí na porta da casa de vocês. – Avisou.
- Não, deixa ela te procurar, confia, a minha irmã gosta de ti.
- Ok, no tempo dela então, boa noite cunhada.
- Boa noite, beijo. – Finalizaram a ligação.
Carol havia mandando a foto de lingerie para Mônica, e logo que abriu o aplicativo de mensagens se deparou com a foto, ela ficou babando por um tempo e logo respondeu com um elogio.
A patricinha respondeu com um convite ousado que deixava no ar seu interesse na Dellaye mais velha.
No domingo bem cedo Fiorella acordou e tomou café com seu pai e Carol que estava com uma tremenda ressaca, mal conseguia ficar de pé, Eduardo pegou no pé da patricinha e ela só fazia reclamar para o homem que chamava de tio, depois as meninas tomaram um banho de piscina e passaram a tarde assistindo filme, na casa das Dellaye todos tomaram café juntos, as irmãs ficaram assistindo filmes e até chegaram a sair para passear no começo da noite, Melissa estava com muita vontade de falar com Fiorella, mais não tinha coragem, sentia-se envergonhada pela noite anterior, pensou nela o domingo todo, várias e várias vezes as imagens da loira vinham em seus pensamentos, lhe deixava quente, em alguns momentos Mônica chegou até curtir com sua irmã pela cara de boba que ela fazia sempre que era pega pensando na executiva.
Por volta das oito da noite Fiorella resolveu se isolar no quarto depois que se despediu de Carol e ligou para Melissa, a menina estava com o celular nas mãos êxito um pouco na dúvida se atenderia ou não, mais quando se decidiu o celular parou de tocar.
Melissa retornou à ligação totalmente nervosa, a executiva pulou na cama pegando o celular e atendendo no terceiro toque.
- Alô Melissa? – Perguntou apressada
- Oi. – Falou sem jeito.
- Tudo bem? Eu estou lhe atrapalhando?
- Estou sim e você? Não.
- Também. – Fez-se um silencio na ligação ambas só ouviam a respiração uma da outra.
- Não faz isso. – Melissa foi a primeira a quebrar o silencio que se estabeleceu entre elas.
- Faço o que? – Perguntou sem entender.
- Não respira assim. – Falou sem jeito passando a mão no rosto.
- Quer que eu pare de respirar?
- Sim! Que dizer não!
- Decide, minha respiração está te incomodando de alguma forma?
- Não, só...só me faz lembrar coisas.
- Quais coisas? – Perguntou curiosa
- Nada, preciso desligar, beijos. – Finalizou a ligação sem deixar a executiva falar nada.
Melissa enfiou o travesseiro no rosto, depois da noite anterior seus extintos estavam a todo vapor porque pensava em tudo.
Fiorella levantou da cama e desceu até o barzinho e se serviu de um whisky duplo, Melissa estava lhe enlouquecendo, resolveu pôr fim ir dormir, mais não teve muito resultado rolou a noite toda, no dia seguinte quando levantou para ir a faculdade, foi só o caco, tacou um óculos escuro e foi em direção, quando chegou estacionou o carro e entrou, passou perto das irmãs Dellaye e nem percebeu, mais isso não passou despercebido por Melissa que logo comentou com Mônica que tratou de desfazer o pensamento da irmã em relação a executiva, mais a menina ficou tão preocupada com a reação da executiva que resolveu mandar mensagem.
Melissa: Bom dia, Ella você está chateada comigo? – A mensagem foi enviada e demorou uns vinte minutos e logo foi respondida.
Fiorella: Bom dia, não, por quê?
Melissa: Você chegou meio estranha, passou por mim e a Mônica e nem falou nada.
Fiorella: Aí, me desculpa meu bem, e que eu nem prestei atenção, dormi mal, apenas isso.
Melissa: Tudo bem então, por que não vai para casa depois daqui?
Fiorella: Não posso, tem a empresa, lembra?
Melissa: Sim, mas ela não vai perder milhões se você tirar uma hora de sono.
Fiorella: Se eu for para casa dormir, você iria comigo? – A executiva arriscou fazendo aquela pergunta, mais era preciso, ela queria a todo custo ficar mais um tempo com Melissa, de preferência a sós, a morena demorou um certo tempo até que no final do segundo tempo quando se encaminhava para o intervalo ela respondeu.
Melissa: Eu irei com você, mais saiba que minha patroa vai se vê contigo pelo meu atrás. – A executiva deu um sorriso na hora, pegou suas coisas e saiu da sala dando um beijo estalado na bochecha de Carol.
Fiorella: Que maravilha, você não sabe o quanto me deixou feliz, vamos agora por favor?
Melissa: Eu não posso te dá a mão que você já quer meu pé Fiorella Milstein, estou indo, beijos. – A morena enviou a mensagem e sussurrou no ouvido da irmã antes de se retirar da sala e ir ao encontro de Fiorella.
- Nica eu vou sair com a Fio, mais tarde nos encontramos em casa, acho que não será preciso você ir me buscar, mais qualquer coisa te aviso, e diz para a mamãe, te amo.
- Tudo bem, só toma cuidado viu, beijos, também te amo. – Se despediu da irmã dando um beijo em seu rosto e saiu da sala, logo que chegou no corredor viu Fiorella sentada em um banco mexendo no celular, se aproximou sorrindo.
- Oi. – Sorrio cumprimentando a executiva.
- Oi, você está linda. – Se aproximou dando um beijo no canto da boca da morena.
- Obrigada! Vamos? – A executiva concordou e as duas saíram para o carro de Fiorella, a loira destravou o alarme do carro, abriu a porta e voltou se aproximando de Melissa, dessa vez para provocar mais a menina pegou ela nos braços como se estivesse abraçando, enfiou de proposito o rosto no pescoço da morena encostando seus lábios ali e sorrio quando sentiu que ela arrepiou todo, por fim ajeitou sentada no banco do carona fechando a porta e levando a cadeira de rodas até o porta malas guardando o mesmo e entrando no carro e dando partida.
Alguns minutos regados a conversas e músicas as jovens chegaram na casa de Fiorella, a mulher estacionou o carro na garagem e saiu do mesmo, dando a volta e abrindo a porta virando Melissa para si e se encaixando mais próximo da menina, olhou de uma forma que pedisse permissão, encaixou as pernas dela envolta da sua cintura e deu impulso tirando a morena do carro.
- Não me bate por favor, e mais fácil para ti levar. – Sussurrou no pé do ouvido de Melissa.
- Se...sem problemas. – Falou bem baixinho apertando a mão no ombro da loira, e ela amou a sensação que causou na pequena Dellaye.
- Hoje além de me fazer companhia enquanto durmo, você também vai almoçar comigo, se continuar assim, será constante suas visitas aqui, olá maria. – Cumprimentou uma de suas funcionárias.
- Oi menina Fiorella, senhorita Dellaye. – Melissa se surpreendeu por lembrarem dela.
- Oi maria. – A menina cumprimentou com um sorriso.
- Mariazinha diz para o Bruno pegar a chave do meu carro e fechá-lo por favor, vou subir para quarto com a Melissa, quando o almoço ficar pronto avisa. – Ordenou algumas coisas e logo subiu os degraus da escada.
- Você está parecendo um coala grudada assim em mim.
- Uai você que quis me segurar assim, não era mais fácil me pegar no colo do jeito normal.
- Não reclama, sei que você gosta. – Na mesma hora a morena fez uma carinha feia e deu um pequeno tapa no ombro da loira.
- Você e muito convencida não e mesmo Fiorella. – Falou irritada, a loira entrou no quarto colocando-a em cima de sua cama gargalhando, Melissa se ajeitou ficando confortável, tirou os tênis enquanto olhava a mulher mexer em seu closet.
- Nada disso, apenas falo o que vejo, vou trocar de roupa e eu volto já para que possamos conversar sobre ontem, eu não esqueci. – Percebeu na hora que a morena ficou sem jeito por conta da coloração em seu rosto.
Depois de alguns minutos a loira volta e deita na cama ao lado de melissa dando um pequeno sorriso para a morena que achava ele encantador.
- Então? Gostando da minha cama?
- Ela e confortável demais.
- Isso e ótimo, se não gostasse iria mandar trocar amanhã mesmo.
- Exagerada, não e para tanto.
- Mel me fala o que aconteceu ontem, eu fiz algo que não te agradou? – A morena ficou tensa, olhou para a porta como quem diz corro agora ou depois?
- O quanto você sabe sobre deficientes físicos? – Perguntou questionando a executiva.
- Não o bastante, creio que posso aprender mais coisa, inclusive se quiser me ensinar, adoraria ser sua cobaia. – Sorrio sacana.
- Não perde uma né, falando sério, já leu sobre relações sexuais com um cadeirante?
- Não, deveria?
- Não digo que não deveria, mais deve ler alguma coisa, no assunto que quero chegar e que ontem bom... – Ficou sem jeito colocando as mãos no rosto desconfortável.
- Que? – Fiorella levou as mãos até as de Melissa tirando do rosto e lhe olhou de uma forma que passava segurança.
- Você me fez lembrar das sensações que eu tive antes de ficar paralitica, e eu fiquei com tanto tesão que acabei fazendo xixi por eu não ter controle, então por isso eu surtei, entrei em pânico, depois de tanto tempo, foi a primeira vez que eu sentir aquelas sensações de novo, e você conseguiu fazer eu atingir isso só me provocando daquela forma, sem contar nos pontos que ficaram sensíveis que me tocou. – Enfiou o rosto no vão do pescoço de Fiorella tentando esconder a vergonha que sentia.
- Calma, não fica assim, estou feliz em saber disso e aliviada porque não te machuquei, tive medo de que tivesse lhe machucado de alguma forma. – Passou os brações envolta da cintura da menina trazendo para perto, de um modo que fizesse ela sentar em seu colo e ficasse de frente. – Você e linda sabia, não sabe o quanto seu jeitinho mexe comigo. – Fez carinho no rosto da menina.
- Para! Não me deixa ainda mais sem jeito, você deveria está tentando dormir sabia? – Falou autoritária.
- Eu não paro, não irei conseguir dormir nem que eu quisesse com você assim tão perto de mim. – Encostou o nariz na bochecha da morena como forma de carinho.
- Não faz isso, por... – A frase não pode ser terminada, Fiorella tratou de agir, dessa vez nada poderia atrapalhar encaixou seus lábios nos de Melissa, levou sua mão direita aos cabelos da morena, pediu passagem com a língua que logo foi aceita de bom grado, Melissa aprofundou o beijo arfando entre o mesmo, ch*pava e mordiscava os lábios da executiva.
As mãos de Melissa criaram vida e passou a acariciar os ombros, braços e por fim arriscou tocar um dos seios de Fiorella, mais como alegria de pobre dura pouco, as jovens foram interrompidas por uma das empregadas da loira batendo na porta.
- Senhorita? Senhorita? O almoço está pronto. – Fiorella esbravejou baixo com os lábios ainda próximos de Melissa, e sorrio ao perceber que a menina ainda se encontrava de olhos fechados.
A executiva nada respondeu para a empregada, assim que percebeu que ela se afastou da porta e Melissa havia recuperado o ar, virou a menina colando na a costa da mesma na quina da cama, segurando seu rosto e voltando a beijar com uma urgência que nem tinha explicação, o corpo da loira se encaixou no meio das pernas da jovem, está que gemia entre o beijo, ch*pando a língua da executiva com vontade.
Na cabeça de Melissa havia uma explosão de sentimentos nem conseguindo pensar direito enquanto beijava Fiorella, os lábios da mulher eram em uma macies inimaginável, quanto mais se beijavam, mais queria eles colados nos seus, apenas se separaram por falta de ar.
Fiorella olhava para a menina de um modo como se pudesse desvendar seus segredos mais ocultos, estava muito ofegante, tentava se acalmar de alguma forma, manter a sanidade quando o que mais queria era perdê-la, seu coração batia a mil por hora.
Melissa estava ofegante com um sorriso lindo nos lábios e o coração batendo como bateria de escola de samba, alternada seus olhos entre os de Fiorella e os lábios, esses que estavam extremamente vermelhos e chamativos.
- Por favor, não me olha assim, senão eu volto a te beijar e a gente não desce para almoçar,
- Desculpa! – A morena pediu em um sussurro com um sorriso de canto.
- Me dá uma chance de provar que eu sou diferente e te quero de verdade? – Pediu com um jeitinho fofo.
- Esse e o problema Ella, diferente. – Frisou a última palavra tentando fazer a executiva entender que seria difícil.
- Não vejo problema nenhum aqui, eu e você somos solteiras, livre e desimpedidas, acho que ninguém da sua família iria se opor a algo que a gente chegasse a ter, meu pai gosta de você. – A loira sentou mais perto da menina fazendo carinho no seu rosto.
- Não falo da nossa família, e sim das pessoas, no começo você não vai dá importância, mais no decorrer dos dias, quando sua imagem começar ser ligada a mim, de um modo que não vá gostar, você irá se arrepender.
- Por favor Melissa, não responda por mim, deixa eu lhe mostrar que posso ser a pessoa que você sempre quis ao lado, deixa eu fazer a minha escolha, me dá uma chance? Namora comigo? – A menina ficou boba olhando para a executiva não sabia o que responder, ficou feliz pelo que Fiorella tinha dito.
- Tenho que te responder agora?
- Eu bem que gostaria, mais estaria forçando a barra, eu espero o tempo que você quiser Melissa. – Sorrio torto.
- Prometo não demorar na minha decisão, então não vamos almoçar? – Perguntou curiosa.
- Nossa, isso tudo e medo de ficar comigo aqui trancada ou e fome mesmo? Se bem até onde eu percebi naquele jantar aqui em casa você come muito, só não sei pra onde vai tudo. – Gargalhou levando um tapa no braço da morena. - Aí, isso dói sabia? – Puxou Melissa pela cintura encostando sua cintura com a da moça ambas ficando de lado, aproximou seus lábios dos da morena e sussurrou. – Eu perdi totalmente a fome sabia, eu quero somente ficar aqui com você.
- Você sabe bem que não podemos ficar aqui o dia todo, temos que tra... – A executiva calou a menina com um beijo intenso, beija os lábios de Melissa como se eles fossem a fruta que mais gostava de comer, saboreava de um modo maravilhoso.
Melissa acariciava o rosto de Fiorella entre o beijo, aos poucos foi parando o mesmo com selinhos.
- Não perde a oportunidade né?
- Tenho que aproveitar tudo que posso. – Ouviu a barriga da morena fazer barulho entregando a fome que ela sentia. – Nossa tem um dragãozinho com muita fome, melhor que eu dê comidinha logo. – Beijou a ponta do nariz de Mel.
- Ah quer dizer então que sou um dragão? Então não vai se importar se o dragão tacar fogo em você né? – Fez uma cara de assassina aterrorizando Fiorella que lhe olhou assustada.
- Credo, nem brinca com isso, vem, vamos comer, porque meu bebê deve está com fome. – Pegou a morena no colo e saíram do quarto indo para a mesa da sala de estar, a executiva sentou a menina na cadeira e logo se sentou servindo ambas, comeram e conversaram bastante.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Anny Grazielly
Em: 07/05/2020
Muito feliz com a história de volta
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]