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Aquele Olhar por Manda Costa 08

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Palavras: 7617
Acessos: 5119   |  Postado em: 07/05/2020

Capitulo 10

Ela estava arrumando os últimos detalhes da cerimônia. Achei melhor não atrapalhar sua concentração. Lucas e Pedro chegaram junto com os pais. Ao me vier, Lucas veio até mim sorridente.

 

- Oi Cami – ele me deu um beijo no rosto – como está?

 

- Estou bem e você? – retribui seu beijo – Cadê o Daniel?

 

- Ele disse que viria depois, acho que ficou sem graça de vir pra cerimonia.

 

- Pelo menos pra festa ele vem? – perguntei.

 

- Espero que sim - falou esperançoso – e a Rafa? Onde está?

 

- Deve estar no quarto – falei sem saber ao certo. Confiava no Lucas, mas quanto menos pessoas soubessem da mentira, melhor.

 

O casamento estava marcado para as vinte e uma horas. Todos os padrinhos já estavam devidamente arrumados. Nossos vestidos na cor rosa bem clarinho, faziam um contraste com os ternos dos padrinhos que estavam todos de preto. Estavam todos reunidos em uma sala esperando o comando para podermos entrar, vi Rafaela aparecer e meu coração disparou. Ela estava linda demais com aqueles cabelos longos soltos caídos na lateral do seu corpo, sua maquiagem realçara seus olhos cor de folha seca e na boca um batom vermelho fechava com chave de ouro.

 

- Você está deslumbrante – escutei o pau no cu do Pedro falar. Meu sangue subiu lá no teto. Lucas ao meu lado pegou na minha mão e me deu um sorriso como se dissesse essa tá tudo bem. Resolvi não olhar mais para sua direção, mas sabia que ela estava atrás de mim. Eu reconheceria teu cheiro em qualquer lugar. Carol deu o sinal e entramos no local aberto que seja realizado o casamento.

 

Maurício era todo sorrisos e pela primeira vez eu fiquei realmente feliz por ele, seus olhos encheram de lágrimas quando a Bruna começou a entrar e percebi que toda aquela mágoa estava passando, eu não me importava mais com nada daquilo e desejava que eles fossem felizes. Ao menos assim, eu teria um pouco de paz. A cerimônia durou uma hora e quando o padre finalizou fomos encaminhados para a festa do casamento.

 

Aquele ditado que diz que só vemos parentes em casamentos e velórios estava certo, vi primos e tios que não via a séculos, todos fingiam que éramos uma família unida e feliz, mas no fundo sabíamos que era pura mentira. Sentei em uma mesa com um pessoal que não me lembrava quem eram e vi de longe a Rafaela em um papo animado com o Pedro e a Mariana, senti a raiva tomando conta do meu ser. Eu esfregaria na fuça dela que ele era o responsável por tudo isso.

 

Vi a Mariana segurar em sua cintura por um momento e logo Rafa retirou sua mão delicadamente, sorri. Ao menos naqueles dias a Rafaela seria minha namorada e a senhora sabe tudo teria que se conter em apenas estar perto. Pedro sorria galante e imponente junto delas, como se o mundo fosse seu palco particular, escroto pensei. Lucas não tinha culpa de ter nascido irmão daquele cara.

 

Percebi que o Pedro olhava descaradamente pra nossa prima sentada na mesa do lado. Por um breve momento eu achei que ele estava apenas tentando reconhecer quem era, mas depois percebi que ele estava dando em cima da menina. Eu esperava tudo vindo dele, mas pedofilia já era demais. A garota deveria ter uns treze anos ou menos. Ela sorria pra ele correspondendo a investida. Pedro deixou de falar com a rafa pra sentar na mesa com ela.

 

- Gostando da festa? – a moça que estava sentada na minha frente perguntou, tirando minha atenção daquela cena.

 

- Nem um pouco e você? – não menti, depois da cena que vi estava gostando menos ainda.

 

- Bem parada pro meu gosto – ela sorriu – Luísa e você?

 

- Camila – disse não muito animada com a conversa.

 

- Camila? Irmã da Carol? – ela perguntou surpresa, fiz que sim – você não está me reconhecendo ? – eu fiquei olhando pra ela, seu rosto era familiar, mas minha memória péssima – Luísa Freitas, nós estudamos juntas na sexta série – eu tentava forçar a memória, mas mesmo assim não conseguia lembrar – você me beijou atrás da escola- ela disse me ajudando a lembrar.

 

- Misericórdia – disse encabulada – você tá muito diferente – eu estava surpresa de verdade. Na época da escola ela usava o cabelo tampando metade do seu rosto e tinha umas espinhas estranhas, mas era a menina mais legal do colegial – desculpa, minha memória é péssima.

 

- Você não é a única que faz essa cara quando eu falo quem sou – ela disse divertida – acho que o tempo me fez bem.

 

- Muito bem na verdade – disse e ela corou – me conta, como anda sua vida?

 

- Estou trabalhando no desenvolvimento de um novo programa financeiro para ajudar na administração da empresa de vocês.

 

- Que bacana, eu não sabia – falei interessada no assunto – meu pai tinha comentado comigo, mas eu não me lembrava.

 

- Fechamos a parceria tem pouco tempo, mas e você? O que tem feito de bom da vida? casou? – ela perguntou com certo interesse.

 

- Sou a nova presidente da Bacceli Motors – ela bateu palminhas e eu sorri achando graça – terminei minha faculdade de gestão empresarial e não me casei.

 

- Não é por falta de candidatas tenho certeza – ela falou toda galante.

 

- Acho que ainda não achei a mulher certa – dei de ombro.

 

- Talvez não esteja procurando no lugar certo – ela respondeu fixando seus olhos em mim.

 

- Você pode ter razão – falei bebendo um pouco de champanhe que estava na mesa. Luísa me olhava atentamente, sua face exibia uma fisionomia tranquila e serena. Ela tinha os cabelos claros e sua pele era morena.

 

- Olá Luísa – Rafa chegou interrompendo nossa conversa – que prazer em revê-la.

 

- Oi Rafa – ela deu um abraço nela – o prazer é todo meu – respondeu gentil - estava aqui conversando com a Camila, nós conhecemos a alguns anos atrás e já tinha eras que não nos víamos – ela disse animada.

 

- Que mundo pequeno não é – Rafa disse sorrindo e eu sabia que aquele sorriso não era de felicidade – o que falavam? - ela perguntou curiosa.

 

- Camila estava me contando da vida dela, agora como presidente de uma grande empresa antes dos trinta anos.

 

- Camila é muito competente e dedicada – ela falou e colocou a mão no meu ombro – aquela empresa está em boas mãos – eu sabia que ela estava ali impondo sua presença, mesmo nós não estando mais juntas tínhamos que manter as aparências.

 

- Sente-se conosco Rafa – Luísa convidou e ela se sentou ao meu lado na mesa – vocês duas se conhecem a muito tempo também? – ela era desligada ou estava se fazendo de sonsa, já que era a programadora da empresa deveria ter escutado coisas por lá.

 

- Nós trabalhamos juntas já tem alguns anos na empresa, eu sou a vice presidente ao lado da Camila.

 

- Ah, então quer dizer que vocês duas... - ela apontou pra mim e pra Rafa – namoram?

 

- Porque acha isso? – eu perguntei e as duas me olharam, Rafa sem entender e a Luísa curiosa por eu não ter confirmado – só quero saber porque ela acha isso – falei pra Rafa.

 

- Porque eu passei o contrato pro programa de gestão, então sei da cláusula que seu pai colocou – tinha me esquecido da bendita cláusula – fico feliz por vocês – ela falou, mas seu tom de voz não correspondia a frase.

 

- Obrigada – respondi gentilmente.

 

- E de onde vocês se conhecem? – Rafa quis saber – porque eu conheço a Luísa da faculdade e sei que a Camila não estudou lá.

 

- A Camila estudou comigo na sexta série – ela deu de ombro – entrei tarde na faculdade – ela respondeu vendo a cara confusa da Rafa.

 

- Rafa – Pedro a chamou, fechei a cara – vem dançar comigo essa música.

 

- Obrigada Pedro, mas estou cansada – ela disse educadamente e ele não gostou muito da resposta dela – deixemos pra depois, tudo bem? - eu sorri pela recusa dela e ele fechou a cara.

 

- Eu danço com você – Luísa se levantou – claro se você não importar – ele segurou na sua mão e saiu. Virei uma taça de bebida toda que estava ali de uma vez sob o olhar atento da Rafaela.

 

- Estraguei seu flerte? – ela perguntou cínica.

 

- Não entendi – respondi – que flerte?

 

- Vai me dizer que você não percebeu que a Luísa praticamente estava te comendo com os olhos – senti seu tom irônico e percebi que ela estava com ciúmes, sorri mais ainda - tá rindo do que?

 

- Não, de nada – menti – não percebi não, eu não me lembrava dela e ela estava me ajudando a recordar de onde nós conhecíamos.

 

- Você a beijou, se eu me recordo – arregalei os olhos – ela me contou essa história um milhão de vezes, só não sabia que você era a Camila que ela falava.

 

- Como pode lembrar disso e eu não? – perguntei incrédula.

 

- Porque você só lembra do que quer – ela respondeu com deboche.

 

- Você também estava bem animada com o Pedro agora a pouco – falei com desgosto.

 

- Ele é apenas um conhecido – ela disse com tranquilidade.

 

- Mariana também, parece bem intima – ironizei – aliás, intima até demais pra quem não namora com você.

 

- Ciúmes? – ela perguntou debochada.

 

- Nem um pouco – disse fingindo desdém – só toma cuidado onde você se mete, porque pra minha família você é minha namorada.

 

- Digo o mesmo – ela rebateu – cuidado ao xavecar as convidadas, sua família acha que você me namora.

 

- Pode deixar, se caso eu tiver interesse em alguma delas, e tem várias aqui, eu faço escondido – vi sua expressão mudar de divertida para furiosa, eu sabia que a Rafaela era ciumenta e usaria isso como uma arma ao meu favor.

 

- Fazer escondido é sua especialidade – ela disse ironicamente.

 

- Eu faço tudo muito bem – eu provoquei – tão bem, que anos depois ainda lembram de mim – eu me referia a Luísa – bem, a festa tá muito boa, vou procurar minha irmã – sai dali deixando-a sentada me olhando.

 

Carol dançava animada com o Ian e os meninos, me juntei a eles. Decidi deixar as coisas correrem soltas aquela noite. Não iria mais ficar me prendendo a Rafaela ou a Bruna, eu só queria dançar e esquecer de tudo.

 

A música tocava e eu dançava no mesmo ritmo. Senti o corpo de alguém se aproximar do meu. Eu não precisei olhar pra trás pra saber de quem pertencia. Dançávamos no mesmo ritmo.

 

- Você está muito engraçadinha – ela falou irônica – tinha trabalhar no circo – sorri ao ouvir seu comentário.

 

- Não aguentou ficar longe de mim? – provoquei.

 

- Só estou mantendo as aparências – ela debochou e me virei pra ela.

 

- Então vamos manter – segurei na sua cintura e a trouxe pra mim. Não me importei com os convidados que estavam nos olhando. Seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu. O perfume do seu corpo me inebriava. olhei nos seus olhos e eles exibiam a mesma coisa que os meus: desejo – Você está muito linda hoje – comentei.

 

- Obrigada, mas não é pro seu bico – ela falou divertida.

 

- É pro de quem? – provoquei – pra Mariana? – ela me olhou confusa.

 

- Você está na cabeça que eu tenho alguma coisa com a Mariana – a virei de costas pra mim e grudei meu corpo nas suas costas, ficando com a boca perto do seu ouvido.

 

- Como não tem? Já te falei que a própria mariana veio até mim e me disse pra ficar longe de você – comecei a ficar irritada. Se ela tinha ou tem, sei lá alguma coisa era só me falar.

 

- Já falei que não tenho e não tive nada com a Mariana – ela respondeu – não sei de onde ela tirou isso e nem porque está falando isso.

 

-Porque veio com ela então? – perguntei enciumada.

 

- Eu não vim com ela – ela se virou de frente pra mim novamente – ela que veio comigo e com minha mãe – a música acabou e nos separamos – ela me pediu carona porque recebeu o convite da própria Bruna, que segundo o que ela me disse,  fazia questão da sua presença.

 

- Dança essa comigo? – perguntei escutando a música lenta e romântica tocar. Ela sorriu tímida e colocou os braços no meu pescoço – Eu falei que ela estava afim de você.

 

- Camila – ela falou um pouco sem paciência – eu não sou o tipo de pessoa que sai de um relacionamento e cai de cara em outro – ela foi sincera – eu nunca usaria a Mariana pra te passar ciúmes ou pra te esquecer, isso é uma covardia da minha parte com ela – fixei meus olhos nos seus – eu não posso ficar com alguém inteira, prefiro nem ficar.

 

- Ainda me ama? – disparei e ela desviou o olhar – ama? – perguntei novamente.

 

- Não quero falar disso agora Camila, quero só dançar – ela se aconchegou mais ao meu corpo e permanecemos ali. Meu corpo ardia de saudade dela. Permanecemos ali ate a musicar acabar e nos separarmos de novo – obrigada pela dança – sorri pra ela e ela sorriu de volta tímida, meu mundo se iluminou de novo.

 

- Quer beber alguma coisa? – perguntei e ela me olhou curiosa.

 

- Está me xavecando moca? – perguntou divertida – olha que a sua fama não é boa.

 

- Não deve acreditar em tudo que escuta por aí – falei sem graça.

 

- E nas coisas que vejo? – eu não queria lembrar disso agora. Quando ia falar que eu tinha provas que não a trai, meu pai apareceu no meio da gente dançando animado. Fiquei ali parada olhando pra ela que sorria pra ele. Da mesma forma que ele chegou ele saiu, nos deixando novamente sozinhas – Olha Camila, eu estou disposta a escutar o que você tem pra me falar.

 

- Porque? – perguntei curiosa. Eu esperei tanto pra escutar isso dela.

 

- Porque acho que não fui justa com você – a olhei intensamente -  de permitir você me explicar, mesmo que seja o pior pra mim – ela falou triste – mas hoje não – ela falou quando fui começar a falar – vamos conversar depois – fiz que sim com a cabeça.

 

- Vamos dançar essa? – ela me chamou e aceitei. Ela não disse que acreditava em mim. Mas já me dera a oportunidade de ouvir os fatos.

 

Ela se mexia na minha frente sensualmente. Minhas mãos na sua cintura ditavam a distância dos nossos corpos. Eu a queria ali, naquele momento. Seus olhos fixos nos meus incendiavam minha pele e me traziam lembranças pecaminosas. Ela umedeceu os lábios provocantes e eu acompanhei o movimento, aguando pra sentir o gosto daquela boca de novo.

 

- Se olhar matasse eu estaria dura no chão nesse momento – falei próximo ao seu rosto – estamos sendo observadas.

 

- Por quem? – ela me perguntou sem olhar.

 

- Pedro – fiz uma careta – Bruna, Luiza e a sua segurança – debochei.

 

- Como devo chamar a Luiza? – ela perguntou e vi que sua voz exibia um pouco de ciúmes.

 

- Não entendi – me fiz de sonsa e resolvi provoca-la – chama ela de senhora sensualidade, porque convenhamos ela está muito bonita.

 

- Está gostando do que vê? – ela perguntou irritada – quer que eu saia e chame a senhora sensualidade pra dançar com você - Sorri por dentro, ela podia até não falar que me amava, mas suas atitudes a entregavam facilmente.

 

- Rafa você até tenta – puxei sua cintura e aproximei meu corpo do seu – mas não consegue esconder que me ama – falei e a deixei parada no meio da pista de dança olhando pra mim.

 

Deixei o salão sabendo que tinha alcançado meu objetivo. Rafa estaria cuspindo fogo pelas ventas. Subi para o quarto com um sorriso no rosto, eu amava aquela mulher. Tirei aquele maldito vestido e fui para o banho retirar o resto da maquiagem que ainda restava no meu rosto.

 

 Vesti minha roupa de dormir e me esqueci de pegar uma jarra de água pra deixar na beirada da cama, era de costume que eu acordasse de madrugada com sede. Fui em direção da cozinha e quando estava passando no corredor, senti meu corpo ser prensado na parede. Meu rosto fiou grudado na parede gelada.

 

- Você não quis ser minha amante, mas pode ser minha despedida de solteira – Bruna falou perto do meu rosto e senti o cheiro de álcool que exalava dela. Empurrei seu corpo do meu e me virei de frente pra ela.

 

- Eu não vou ser é porr* nenhuma sua – falei com o dedo na sua cara, eu não ficaria mais calada pra ela – eu tenho nojo de pessoas como você, que quando não tem o que querem destroem a vida das pessoas e você nem deveria estar bebendo assim.

 

- Do que você tá falando amor? – ela veio na minha direção e a empurrei na parece com raiva – me solta Camila, você vai me machucar – ela falou assustada.

 

- Não – eu estava decidida a escutar a verdade da boca dela – não até você me contar a verdade.

 

- Não sei do que tá falando – ela debatia pra se soltar e eu a empurrava casa vez mais contra a parede – eu vou gritar.

 

- Isso, grita mesmo, faz um escândalo – eu falava furiosa – aproveita e grita pra todo mundo escutar que você armou pra terminar meu namoro e teve a ajuda do Pedro – ela arregalou os olhos – acha que eu não sei? Sua amiguinha Jack me contou tudo.

 

- Aquela idiota não tinha que ter aberto o bico – ela falava com ódio nos olhos – você não vai ficar com aquela vagabunda da Rafaela – não vi da hora que dei um tapa na sua cara – nunca mais na sua vida de merd*, você ofenda a Rafaela.

 

- Ela nunca vai te querer de volta depois do que ela viu – ela falava com a mão no rosto onde dei o tapa – e o Pedro vai comer ela antes que a noite termine – ela riu diabólica.

 

- Você é uma miserável Bruna, não sei como eu pude um dia gostar de você – eu falei tristemente – Maurício pode não prestar, mas não merece isso que você tá fazendo com ele.

 

- Você só tinha que ter falado sim, nada disso estaria acontecendo – ela falava mais pra ela que pra mim – o plano foi perfeito, a Rafaela viu o que queríamos que ela visse e deu certo – ela gargalhou – você vai vir até mim e eu vou estar te esperando na minha cama.

 

- Não me provoca Bruna, que eu esqueço que você está se recuperando e te dou umas porr*das – voltei para o quarto ainda escutando sua gargalhada no corredor, passei a mão nos cabelos e me sentei na cama. Que loucura era essa que minha vida tinha se tornado.

 

Resolvi dormir pra não imaginar a Rafaela com o Pedro ou com a Mariana, mas as palavras da Bruna martelavam na minha cabeça “Pedro vai comer ela antes que a noite termine”, senti meus olhos lagrimejarem. Deixei as lágrimas rolarem pela meus olhos e vi a Rafaela entrar no quarto na hora. Sequei meu rosto antes que ela me visse chorando.

 

- Está tudo bem ? – ela perguntou preocupada – está chorando ?

 

- Não – disse mau humorada – Boa noite – me deitei e virei para a parede, não queria falar com ela e com ninguém. Ela não insistiu e foi melhor assim. Dormi sentindo um aperto no peito, rezando pra que aquela dor passasse.

 

Uma hora da madruga que não me lembro bem, senti o braço da Rafaela passar na minha cintura me puxando pra ela, não ousei perguntar nada, fiquei apenas sentindo o calor do seu corpo junto ao meu, o cheiro bom que vinha dos seus cabelos e voltei a dormir deixando meu corpo aninhado ao dela.

 

Acordei com batidas na porta, batidas não, parecia que o mundo estava acabando. Rafa também acordou assustada e escutei meus primos gritando que era dia da festa na piscina.

 

- Puta que pariu – senti minha cabeça doer - não podia ter bebido ontem.

 

- Dor de cabeça? – ela me perguntou ainda deitada na cama me olhando.

 

- Pois é – respondi de sem humor – logo passa.

 

- Tenho remédio na bolsa – ela se levantou e não pude deixar de olhar seu baby Doll. Me lembrei do dia que dormi a primeira vez na sua casa. Se eu não estivesse com tanta dor de cabeça eu ficaria ali secando ela o dia todo, mas sentia a dor latejar me fazendo fechar os olhos – toma – ela me entregou e bebi o remédio – vou fechar as cortinas e você fica quietinha que logo passa – ela estava muito simpática aquela manhã.

 

- Obrigada – disse educadamente – você não precisa fazer isso.

 

- Fazer o que? – ela perguntou – te ajudar?

 

- É. Nem somos mais namoradas – disse sentida.

 

- Eu sempre cuidei de você Camila, mesmo antes de termos qualquer envolvimento – ela dizia a verdade - não vai ser porque terminamos que vou deixar de cuidar – ela tinha razão, voltei a agradecer e ela ficou em silêncio.

 

Eu não estava com animação nenhuma pra descer, mas meus primos não iriam parar de bater na porta. Fiquei deitada um pouco enquanto esperava a Rafa sair do Banheiro. Ela saiu vestida com um biquíni vermelho que pelo amor de Deus, deveria ser proibido ela sair daquele quarto. Ela amarrava a lateral da calcinha e eu não conseguia parar de ter pensamentos impuros.

 

- Vai descer? – ela perguntou com a atenção ainda presa na tarefa de amarrar a peça – aí me ajuda aqui – ela pediu e engoli seco. Me aproximei dela e ela levantou os olhos pra mim, eles estavam tão lindos, com um tom mais verde hoje. Amarrei a peça e ela me agradeceu gentilmente.

 

- Vou ter que descer, se não eles viram aqui me tirar a força – falei massageando minha cabeça.

 

- Tá melhorando? – ela perguntou realmente preocupada – quer outro remédio?

 

- Tá tudo bem, pode ficar tranquila – falei e ela sorriu – você sabe que esse biquíni tá muito indecente, não sabe?

 

- Você acha? - Ela disse dando uma voltinha, ela sabia sim que estava pecaminoso, só estava querendo me provocar – achei ele tão largo no meu corpo – seus olhos me olhavam divertidos.

 

- Se você tá falando – disse mau humorada – muita gente vai gostar.

 

- E você? Ta gostando? – não esperava aquela pergunta dela assim do nada, engoli seco de novo.

 

- Eu não tenho que gostar ou desgostar – falei tentando ficar seria – o corpo é seu e não temos mais nada. – Deixei ela no quarto com um sorriso no rosto e desci rumo a piscina, ela conseguia me deixar com ciúmes muito fácil.

 

  

Rafaela está simpática demais. Não quis questionar muito pra não acuar ela, faria como dona Inês havia me falado, teria calma. A maioria dos convidados já haviam ido embora, restando apenas os íntimos dos íntimos. Sentei em uma cadeira perto da Carol que tomava sol e fiquei olhando pra piscina.

 

- Cadê seu biquíni? – ela me perguntou tirando os óculos escuros.

 

- Tô com enxaqueca – falei fazendo careta – desci só um pouco.

 

- Tomou alguma coisa? – Carol perguntou tirando os óculos.

 

- Rafaela me deu um comprimido – respondi.

 

- Irmã eu sei que você não curte a coisa – Carol falou mudando de assunto -  mas olha o Ian de sunga preta  e me fala se ele não é um  gostoso?! – não aguentei e cai na risada, ela conseguia melhorar meu astral com essas idiotices  – não sei porque tá rindo, é a mais pura verdade – ela ria também – disfarça que a megera tá olhando pra cá – olhei na direção que ela falava e vi a Bruna com o semblante fechado.

 

- Ontem eu quase bati nela Carol – confessei. Ela sentou na cadeira de frente pra mim espantada – eu estava descendo pra cozinha e ela me prensou na parede.

 

- Meu Jesus – ela colocou a mão na boca – e aí?

 

- Aí que ela estava bêbada e queria me levar pra cama – falei irritada – joguei umas verdades na cara dela e ela confessou tudo pra mim.

 

- Que vagabunda – Carol falou indignada – vai mostrar a gravação pra Rafa?

 

- Vou, hoje ela acordou muito gentil comigo – falei esperançosa – vou chamar ela pra conversar hoje à noite quando estivermos sozinhas e tomara que dê certo.

 

Vai dar irmã – ela falou confiante – vocês se amam demais pra ficarem separadas e ela é gostosa demais pra você deixar escapar assim – concordei com ela rindo – e vou te falar uma coisa, ela tá de parar o trânsito com aquele biquíni – olhei na porta e lá vinha ela desfilando aquele corpo exuberante tampado por duas tiras que ela chamava de biquíni.

 

Os caras que estavam na piscina cutucavam o outro pra poderem ver ela passando, dei um sorrisinho de canto em saber que ela era a minha namorada, bem na cabeça deles era né. Rafaela sabia como chamar atenção das pessoas. Ela entrou na piscina devagar e nadou até a outra beirada, eu senti um calor repetindo vendo-a sair e as gotas de água escorrerem pelo seu corpo. Sexy demais.

 

- Olha cunhada, você chega a ser um crime – Carol disse boquiaberta assim que ela se aproximou de nós – tô até com vergonha de levantar daqui.

 

- Larga de ser boba Carol – ela ficou sem graça quanto secava seu corpo na toalha – você também está ótima.

 

- Sei não em Carol, acho que você pode fazer um regime urgente – Carol meu deu um tapa e comecei a rir, Rafa sorriu também.

 

- Cala sua boca, você que ta precisando – ela falou fingindo estar brava.

 

- Tem quem gosta – respondi e vi Rafaela revirar os olhos. Elas decidiram entrar na piscina juntas e pedi a Carol os óculos emprestado.

 

Me deitei na cadeira na sombra e fiquei olhando o movimento das pessoas pelo local. Agora eu poderia secar a Rafa sem que ela percebesse que eu a estava olhando. Fiquei reparando na interação das pessoas naquela manhã, nem pareciam que estavam caindo de bêbados noite passada. Maurício ria perto da churrasqueira com os outros rapazes e a Bruna falava com meus tios sentados em uma mesa do outro lado. Meus pais no outro canto estavam de mãos dadas só observando as outras pessoas curtindo o sol, eles estavam felizes depois que meu pai se aposentou, isso que importava.

 

Carol e Rafa conversavam divertidas na borda da piscina. As vezes elas olhavam pra mim e Carol me chama pra entrar, fazia careta com minha recusa e voltava a falar com a Rafa.

 

- oi – Tomei um susto.

 

- Nossa – disse me refazendo e vi Luísa sorrir.

 

- Desculpa te assustar – ela falou sem graça.

 

- Tudo bem – respondi tentando ser simpática.

 

- Não vai nadar? – Luísa perguntou e se sentou ao meu lado.

 

- Ah não, eu sou de ficar apenas olhando mesmo – respondi pra ela – e você?

 

- Achei que você ia me fazer companhia – ela sorriu charmosa.

 

- Não me espere – falei e olhei pra piscina, Rafa nos observava atentamente – estou só acompanhando a Rafa que queria vir – menti.

 

- Vocês namoram de verdade? – ela disparou sem dó – desculpa a pergunta – ela disse vendo minha cara surpresa – é que fiquei uns dias lá no escritório e você sabe que onde tem muita gente sempre tem fofoca.

 

- É. Eu sei – falei com desgosto – algumas pessoas saíram falando sobre ela e a Mariana, como falaram outras coisas também – respondi tentando passar verdade na voz  -  Rafa e eu evitamos expor nosso relacionamento, mas estamos juntas sim.

 

- Mariana trabalhava comigo – ela falou observando minha expressão – mas ela nunca me falou nada sobre a Rafa, já a Bruna – revirei os olhos quando ela disse isso.

 

- Bruna é uma pessoa que fala demais sem saber das coisas – falei e ela me olhava atentamente.

 

- Entendo – ela não estava acreditando muito e comecei a suar frio. Olhei pra piscina e não sei se minha cara condenou ou se a Rafa me conhecia bem demais, mas ela falou alguma coisa no ouvido da Carol e veio na minha direção – oi Rafa – Luísa disse quando ela se juntou a nós- estava aqui tentando convencer a Camila a entrar na piscina, mas ela é dura na queda.

 

- Cami é assim mesmo – ela disse tranquila – gosta só de ficar observando.

 

- Claro – Luísa disse simplesmente e resolveu entrar na água.

 

 Rafaela sentou na minha frente onde ela estava. Esperei que estivéssemos completamente sozinhas para falar. Algumas pessoas passavam e nos davam oi.

 

 - Desembucha – ela falou e eu realmente ficava chocada com o poder de observação dela.

 

- Ela veio me questionar se somos realmente namoradas – falei em desespero, se meu pai descobrisse ele só não ficaria nervoso, como também decepcionado – falou que escutou umas coisas.

 

- Calma Camila – ela falava tentando não chamar atenção, estávamos no foco de muita gente ali – ela está apenas sondando você, não reparou que ela está afim de ti?

 

- Não reparo essas coisas Rafaela – falei sincera – eu só entrei em Pânico quando ela falou que a Bruna disse algumas coisas pra ela.

 

- Eu sei que entrou, mas está tudo bem agora– ela disse segurando minha mão – disfarça que estamos sendo observadas.

 

- Eu não gosto dessas coisas – falei e ela não entendeu – de ficar fingindo que estamos juntas quando na verdade eu queria realmente estar – desabafei, ela ficou me olhando um tempo. Seus olhos tinham um poder de me prender a eles. Sem que eu esperasse, ela segurou meu rosto e me deu um beijo nos lábios. Fiquei estática sem entender o porquê daquilo, mas não vou dizer que não gostei – porque fez isso? – perguntei quando ela afastou seu rosto.

 

- Porque senti vontade – ela falou naturalmente.

 

- Não quero que finja que gosta de me beijar pra satisfazer a curiosidade alheia – falei insatisfeita – infelizmente eu não consigo mentir sobre isso.

 

- Não foi você que disse que tínhamos que nos beijar? – ela falou e eu concordei – então não tô te entendendo.

 

- Rafaela você pode passar bronzeador em mim? – Pedro disse nos interrompendo, conseguindo me tirar do sério. Não vi da hora que levantei e fiquei de frente pra ele com o dedo no seu rosto.

 

- Para de ficar ensebando a minha namorada seu babaca – falei com raiva – tem várias mulheres aqui além da Rafaela pra passar essa merd* de bronzeador na porcaria das suas costas – eu já estava gritando de tão nervosa que estava – para de dar em cima dela, entendeu? – ele fez cara de inocente e me deu mais raiva.

 

Sai pisando duro dali deixando todos que nós olhavam sem entender. Eu não estava mais aguentando aquela situação. Jogaria tudo no ventilador assim que retornássemos para a empresa. Entrei no quarto e bati a porta, não demorou e a Rafaela entrou no quarto trancando-a.

 

- Que isso Camila? – ela perguntou preocupada– não precisava daquela cena.

 

- Não precisa pra você Rafaela – eu andava de um lado pro outro, mania quando ficava com raiva ou nervosa – eu não aguento mais isso.

 

- Não aguenta o que? – ela também estava ficando nervosa – a Luísa dando em cima de você descaradamente e eu não faço esse tipo de coisa.

 

- A Luísa não chega nem aos pés do Pedro – eu me sentei e deixei as lágrimas caírem do meu rosto, o desespero já tomava conta do meu ser – a pior coisa é sentir ciúmes de alguém que não é nada seu e nem acredita em você – ela se abaixou na minha frente e secou minhas lágrimas – eu te amo tanto Rafaela, eu nunca menti pra você – ela secou meu rosto – eu nunca te trai e eu posso te provar isso.

 

- Não precisa provar nada meu amor – eu não entendi, ela sorriu e secou novamente meus olhos – ontem quando você me deixou lá remoendo de ciúmes, eu queria tirar satisfações com você e vi quando a Bruna te bloqueou no corredor – eu não podia acreditar que ela tinha escutado  – eu escutei um pouco do que ela falou, eu fiquei um pouco confusa e lembrei dos conselhos da minha mãe – ela passou a mão no meu rosto – me perdoa meu amor, eu fiquei tão cega nos meus traumas internos que não te dei a chance de se explicar.

 

- Eu sofri tanto com isso – deixei as lagrimas descerem – eu senti tanto a sua falta.

 

- Eu sofri tanto ou mais que você Camila – vi lagrimas descerem pelos seus olhos – eu chorei tanto de saudade dos seus carinhos, da sua risada – ela passava a mao no meu rosto – eu fui tão injusta em não deixar você se explicar, mas fiquei louca ao ver você nua com aquela mulher na cama.

 

- Mas eu não fiz nada – me defendi.

 

- Hoje eu sei que não fez – ela me acalmou – mas eu cresci vendo meu pai traindo minha mãe e ela chorando pelos cantos – ela suspirou – cresci falando pra mim mesma que não aceitaria esse tipo de coisa e ao ver aquela cena me veio tudo aquilo mais uma vez – ela abaixou a cabeça triste – eu não queria acreditar, eu me perguntava o porquê tinha que acontecer se éramos tão felizes.

 

- Eu te amo demais pra te magoar, nunca faria isso com você – falei limpando seus olhos também – aquela cretina da Bruna armou tudo, a Carol já tinha me avisado que ela estava planejando, mas eu não queria acreditar que ela seria tão baixa.

 

- Porque não me contou? – ela perguntou sem acreditar que escondi dela – eu não teria te deixado daquela forma.

 

- Não queria te preocupar na época – a abracei com saudade – fica comigo Rafaela, volta pra mim? – ela me largou e segurou meu rosto entre suas mãos.

 

- Volto pra nunca mais te largar – ela me beijou e senti toda a escuridão do meu coração sumir. Era muito bom beija-la. Rafa retribuía o beijo com a mesma saudade que eu sentia. Terminamos o beijo e eu matei um pouco da saudade daquela boca, caímos na cama rindo e olhei no fundo dos seus olhos – me perdoa por não ter compreendido e te escutado – ela estava sendo sincera.

 

- Casa comigo Rafaela? – ela assustou e sentou na cama – seja minha esposa?

 

- Camila isso – ela levantou e colocou a mão na boca, peguei minha mochila e retirei a aliança dela que eu sempre levava comigo – você a trouxe?! – ela falou surpresa.

 

- Ela nunca deixou de estar comigo, como você também não – me ajoelhei na sua frente e ela ficou me olhando perplexa – Rafaela Santiago, a senhorita aceita se casar comigo? – fiquei agachada olhando pra ela. Ela me olhava calada, aquele silêncio estava me matando, meu coração já nem batia direito.

 

- Eu – ela começou a falar e parou - Eu aceito meu amor – ela sorriu e me levantou do chão me abraçando. Coloquei a sua aliança no lugar que ele nunca deveria ter saído – eu quero ser sua mulher, sua esposa, sua companheira – a beijei sorrindo e senti o gosto das nossas lágrimas escorrendo pelos nossos lábios. Vi que eu estava com mais saudade ainda dela, daquele corpo quente no meu, dos seu cheiro.

 

 

Ela me apertava como se quisesse fundir nossos corpos. Puxei uma ponta do biquíni de cima, que soltou e revelou seus seios fartos pra mim. Me aproximei e a vi sorriu safada desejando o contado dos meus lábios na sua pele. Ch*pei seus seios matando a vontade que eu estava deles. Ela gemia e eu estava com tanta saudade daquele som, mesmo que tivesse sido poucos dias separadas eu sentia como se tivesse sido um ano.

 

A deitei na cama e retirei a última peça que faltava, ela era tão perfeita. Retirei minha roupa sob o olhar atento dela, deitei meu corpo no seu e beijei seus lábios.

 

- Eu amo você Rafaela – falei sorrindo e ela sorria também.

 

- Eu amo Você Camila – e me beijou.

 

Fizemos amor, e eu encontrei o amor da minha vida toda nos braços dela. Dormimos o resto da tarde inteira. Acordei com beijos no meu rosto e sorri de felicidade. Eu não me cansava de olhar pra ela, não cansava de sorrir quando estava com ela, eu amava aquela mulher como nunca achei que amaria outro alguém.

 

- Temos que descer – ela falou e resmunguei – Anda amor, estamos aqui a muito tempo – eu não queria descer, fiquei deitada ainda até ela brigar comigo – Levanta dessa cama Camila - Descemos de mãos dadas e a Carol que estava na sala com o Ian sorriu e veio nos abraçar.

 

- Fizeram as pazes? – ela perguntou baixinho, fizemos que sim – ufaaaa, achei que não ia acontecer nunca – ela disse com a mão no peito – mostrou o vídeo pra ela?

 

- Que vídeo? – Rafa perguntou curiosa.

 

- Um vídeo da Carol ameaçando a mulher daquele dia com uma faca – Rafa nós olhou um pouco chocada, como se não estivesse acreditando – você tinha que ver amor a cena, eu mesmo fiquei com medo.

 

 

- Meu Deus do céu Carol – ela exclamou – me conta isso tudo.

 

- Melhor você ver o vídeo – Carol entregou o celular pra ela ver. Rafa assistiu tudo e as caras e bocas que ela fazia eram muito engraçadas.

 

- Vocês são doidas – ela ainda estava chocada – que perigo, se essa mulher tivesse armada ou coisa assim?

 

- Aquela lá é uma Zé ninguém Rafa – minha irmã disse – o importante é que conseguimos a gravação, mas – ela colocou a mão no rosto pensativa – se você não viu o vídeo então você perdoou a Camila?

 

- Perdoar o que menina – falei indignada – eu não fiz nada de errado – Carol gargalhou por me ver brava – para de rir Garota.

 

- Eu adoro sua cara de brava – ela deu um tapa no meu ombro.

 

- Ontem eu escutei a Bruna falando pra Camila – Carol parou de rir e entendeu o que tinha acontecido.

 

- Essa garota não tem limites cunhada, merecia uns belos tapas – Carol falou bufando – eu vou dar umas bifas nela se ela chegar perto de você de novo.

 

- Calma Carol e Camila – Rafa falava pra nós duas – deixa ela pra lá curtindo o chifre trocado que ela leva, nós estamos bem e tudo se resolveu.

 

- Ainda bem - disse dando um beijo no rosto da Rafa – eu não iria aguentar mais um dia longe de você.

 

- Transaram muito pelo jeito – Carol falou divertida - certeza que sim, a Língua de vocês deve estar até com câimbra pela tarde toda trancada naquele quarto.

 

- Carolina – a repreendi que caiu na rizada.

 

-  Não tô mentindo irmãzinha, está até assada – ela ria mais ainda.

 

- Carolina – briguei novamente e a rafa me deu um beijo no rosto, rindo também.

 

- Ela não ta mentindo amor – Rafa falou baixinho no meu ouvido, fiquei vermelha.

 

- Eu sabia – ela disse ao me ver vermelha – a sua cara não nega.

 

- Sabe cunhada – Rafa disse deslizando os dedos no braço da Carol – a festa estava boa, mas com você seria ótima – Rafa provocava ela que entrou na brincadeira.

 

- Olha cunhadinha que uma hora eu posso aceitar – eu entrei no meio das duas que começaram a rir de mim.

 

- Carol para de dar em cima da Rafaela – falei fingindo estar brava.

 

- Ela que fica me atiçando, não tenho culpa – levantou os dois braços em sinal de inocência.

 

- Meninas – O Ian se juntou a nós – não queria interromper, mas queria falar com vocês.

 

- Oi Ian, desculpar não termos te chamado – Carol disse sem graça esquecendo que ele estava ali perto – envolvermos aqui na conversa.

 

 

- Não tem problema mor – ele a abraçou por trás. Eles se gostavam e eu estava feliz que a Carol arrumou um cara bacana, estávamos todos felizes - Já falei com o pai de vocês, mas queria falar com você também Camila – ele disse soltando a Carol e ficando ao lado dela – queria te pedir pra me autorizar namorar a Carol- ela ficou tão surpresa quanto nós, eu não esperava essa atitude dele e achei muito respeitosa, os rapazes de hoje em dia custam fazer isso – quer namorar comigo Carol? – ele perguntou olhando intensamente pra ela que sorriu.

 

- Eu quero – ela respondeu e eles se abraçaram.

 

- Ficamos muito felizes por vocês, eu sei o quanto a Carol gosta de você Ian– falei depois de abraçar eles – e claro que eu aceito esse namoro de bom grado – abracei eles de novo – nós também temos uma notícia pra dar pra vocês.

 

- Meu Deus, a Rafa tá grávida – Carol falou divertida.

 

- Carolina – acho que ela gostava que eu brigasse.

 

- Ta, parei – ela levantou os braços em inocência – mas o tanto que vocês trans*m, eu não ficaria surpresa.

 

- Larga de ser trouxa Carolina – rimos – eu pedi a Rafaela em casamento e ela aceitou – falei abraçando-a por trás e ela envolvendo seus dedos nós meus.

 

- Mesmo? – Foi a vez da Carol nos abraçar – meus parabéns meninas – fizemos um abraço comunitário – bem vinda a nossa família Rafa, eu quero te dizer que sou muito grata por tudo que você sempre fez por essa família, pela empresa e pelo amor que tem pela minha irmã – ela passou a mão no rosto da Rafaela que apoiou sua mão na dela – desejo do fundo do meu coração que vocês sejam muito felizes em todos os setores da vida de vocês – ela pegou minha mão e colocou na mão da Rafa – eu amo as duas do fundo do meu coração.

 

 

- E nós amamos você Carol – Rafa disse e a abraçou – e você também Ian – fizemos outro abraço sanduíche – queria convidar vocês dois para serem nossos padrinhos – O sorriso que a Carol abriu de felicidades nem estava cabendo na boca dela, eles aceitaram de imediato.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi Amoras.

 

Consegui arrumar minha vida pra poder postar pra voces. Essa obra em casa esta me matando, mas vai dar certo. Não desistam de mim!

 

Espero que gostem do capitulo. Boa leitura.

 

 

Bjokas


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Comentários para 10 - Capitulo 10:
josi08
josi08

Em: 07/05/2020

No Review

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Socorro
Socorro

Em: 07/05/2020

Camila é frouxa mesmo kkk

Rafa, vc tem mto sorte .

aguardo novas emoções!!!


Resposta do autor:

Oiê Socorro.

 

Essa Camila é quarta feira demais kkkkkk.

 

Muito obrigada por ler.

 

Bjokas

 

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Aurelia
Aurelia

Em: 07/05/2020

Que bom que elas voltaram, agora tem mais uma pra ficar perturbando a vida alheia, credo que povo sem ter o que fazer, Camila e Rafa tem muito chão pela frente com esse povo mal amado atrás, Casamento a vista e tem gente que vai ficar louca com a notícia, e que maravilha você ter voltado, já estava aqui na expectativa desse capítulo, pior que obra em casa é tenso, vou começar uma aqui também, mas no meu caso até que gosto. 😁 Bjos


Resposta do autor:

Oi Aurélia.

 

Tem gente que aparece na vida só pra perturbar, mas elas sabem lidar com isso muito bem ( Rafa mais que a Camila certeza).

 Aí menina, o problema nem é a obra e sim os pedreiros que me deixam doida kkkk mas tá tudo certo.

 

Boa leitura

 

Bjokas

 

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Brescia
Brescia

Em: 07/05/2020

              Bom dia mocinha.

 

Amei esse capítulo, não só pela reconciliação, mas pelo amor e respeito que ambas demonstraram uma pela outra. Mesmo não querendo dar o braço a torcer, a Rafa no fundo sabia que a Cami não estava mentindo. Agora quero ver a reação dos traíras quando souberem do casamento.:)

 

           Bravissima piccola.


Resposta do autor:

Oi Baci.

 

Porque Bravíssima? o.O

 

Eu não tiro a razão de nenhuma delas, pq se fosse eu vendo a cena que a Rafa viu, não ia sobrar nem uma almofada pra contar a história kkk autora pagando de doida, acontece as vezes kkkk.

 

 

Obrigada por ler.

 

Bjokas

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