Capitulo 79
O sorriso da mulher era de satisfação, de olhos fechados ela sentia os primeiros raios de sol da manhã lhe banhar o rosto o aquecendo gradativamente, era maravilhoso sentir suas energias sendo revigoradas sempre que fazia aquilo, sentia um prazer indescritível, notou voltando a abrir os olhos avistando assim a vastidão verde à sua frente, era lindo, sorriu acariciando a pelugem na região do pescoço do animal amigo, e em repentina ação fez o mesmo sair em disparada, o vento no rosto lhe dava uma sensação de liberdade, e quanto mais veloz o cavalo corresse, melhor...
-- Ôh! -- Ela proferiu fazendo o animal parar próximo aos estábulos.
-- Bom dia maninha. -- Felipe desejou deixando suas mãos acariciar a cara do animal, a observando descer do cavalo.
-- Madrugou hoje, Lipe. -- Nádia observou o olhando com um sorriso contente. -- Bom dia. -- Desejou. -- Cuida dele, pra mim? -- Ela perguntou se referindo ao seu Cavalo.
-- Pode deixar, eu cuido desse bonitão. -- Felipe afirmou dando uns tapinhas nele. -- Chegou uma encomenda pra você, coloquei no seu quarto. -- Ele avisou em um sorriso. -- Bora lá garotão. -- Disse se afastando e levando o animal com ele.
Nádia até pensou em questionar o que era, para ele ter colocado em seu quarto, mas deu de ombros saindo para conversar com um trabalhador da fazenda, em seguida, tomou o ruma da casa. A mulher, subiu as escadas correndo, e como de costume retirou as botas e o chapéu os deixando na varanda e entrou, havia feito algumas encomendas, queria verificar se era o que tinha chegado, lembrou.
-- Vai tomar seu café agora, querida? -- A senhora que sempre cuidara dela e dali, questionou a vendo.
-- Vou, volto já. -- Nádia avisou sem desviar o caminho de seu quarto, todos os dias o seu primeiro café da manhã era um passeio a cavalo, depois vinha de fato o desjejum.
Nádia abriu a porta de seu quarto e sua pressa foi detida quando avistou um buquê de rosas vermelhas sobre sua cama, sua expressão fora de surpresa e estranhamento, curiosa ela se aproximou agora a passos lentos,
Quem a mandaria rosas àquela hora da manhã? E porquê? Se questionou para logo vir alguém em sua mente, seu ex namorado, revirou os olhos pensando naquela hipótese e, decidida, pegou o buquê sem muita delicadeza, ato que a fez ver uma pequena caixinha e um cartão também sobre a cama, novamente o sentimento de estranheza se apoderou dela, voltou o olhar para o lindo buquê em suas mãos, e então sorriu, não havia como negar, ele era lindo e o perfume era extremamente delicioso, agora em mais curiosidade ela sentou na cama deixando as flores de lado, pegando a caixinha e o envelope, um em cada mão, decidida ela abriu primeiro o envelope precisava saber de quem se tratava tal mimo.
"Você estava literalmente rodeada de flores quando eu finalmente tive a coragem de me aproximar..."
Nádia iniciou a leitura, e o seu coração bateu ligeiramente acima do tom quando alguém em específico lhe veio à mente, sorriu maravilhada e continuou a ler tais palavras, que, para mais um deleite seu, estava em uma caligrafia de punho perfeita.
"Então, não achei certo tentar um segundo contato sem que você pudesse ter ao menos uma delicadeza que te referisse aquele momento, por isso, as flores. E como havia me dito sobre sua profissão e também paixão, achei que o objeto que está na caixinha ficaria perfeito em você, espero que goste."
Sim, ela sorriu, não tinha mais dúvidas de quem se tratava, pensou deixando o cartão de lado, por um instante, para ver o que tinha na referida caixinha, abriu-a, sorrindo fácil ao se deparar com o delicado pingente, os finos traços de ouro formavam a imagem de um cavalo, era lindo, notou deixando seus dedos tomarem a pequenina peça em sua mão, o sorriso era tão permanente em seus lábios que nem notava de tão fascinada que estava, pegou de novo o cartão e finalizou a leitura.
"Adoraria ter outra oportunidade de ver esse seu sorriso lindo, esse mesmo aí nos teus lábios... " Nádia sorriu em deleite. "Me daria esse prazer? Juro que não sou psicopata!"
Fora inevitável a gargalhada dela ao ler aquilo. Mas embaixo no cartão estava o número de telefone e o nome de seu admirador, Richard Garcia. Sorriu deixando o olhar passear entre o cartão, flores e o pingente, ao mesmo tempo em que se perguntava como ele conseguira o endereço dali, haviam conversado de maneira leve e bem divertida na festa de casamento de sua irmã, porém, entre um momento e outro eles acabaram dissipando cada um para um lado, a festa encerrou e nenhum dos dois sequer haviam trocado os contatos de celular, mas pelo visto ele não esquecera dela, sorriu maravilhada, ela também vez e outra tinha as lembranças dos bons momentos que tiveram, e agora tinha a chance de vê-lo novamente, assim como, o convite claro de que ele também queria aquilo.
-- Será? -- Questionou de verdade com uma imensa vontade de aceitar
-- Meu bem, o café!
Nádia viu a senhora entrar lhe chamando a atenção, tinha um carinho de mãe por aquela mulher.
-- Ai que lindas. -- A mulher afirmou se aproximando das flores. -- Namorado novo, filha? -- Sorriu a olhando feliz.
-- Não, meu amor. -- Nádia informou rindo e, levantando da cama guardou o cartão, talvez precisasse do número depois. -- Põe num vaso pra mim, por favor. -- Pediu se referindo as flores e após um aceno positivo da outra ela a beijou. -- Vou tomar café. -- Disse se dirigindo a cozinha, no caminho ela retirou seu cordão, anexou o seu novo presente nele e o pôs de volta ao pescoço, sorriu admirando-o, ficara perfeito, observou.
* * * *
Amanda sorriu ao alcançar a área da piscina, sentiu o ar a sua volta, ainda estava cedo, mas o sol já brilhava em aquecimento do dia. Passeou o olhar pelo local em busca de sua morena, o bilhete dizia que ela estaria ali a sua espera, estava um tanto cheio para seu gosto, suspirou conformada, Samantha queria tomar café da manhã ali, segundo ela, era o único lugar que elas ainda não tinham dado o “luxo da presença delas”, riu lembrando de tais palavras, era verdade, haviam aproveitado tantas coisas boas naquele lugar, lugares lindo e sempre na companhia uma da outra, e mais ainda que dos lugares, foram os momentos que passaram, integralmente juntas, e estava sendo dias maravilhosos.
Seu sorriso foi aumentado ao avistar a belíssima morena levantando da espreguiçadeira do outro lado da piscina, em um gesto automático, Amanda levou a mão ao óculos escuro que usava o retirando e numa espécie de câmera lenta e em cores reais observou a morena retirar o roupão revelando, assim, o belo corpo moreno delineado pelas peças brancas do biquíni, e como se não bastasse, a médica, curvou-se retirando o óculos e o pondo na cadeira, tal ação deixou em evidência aos músculos da perna e bumbum, tinha a certeza que tinha virado a cabeça em apreciação do gesto... Deus, como ela era linda! Fora o pensamento de Amanda que, ao notar que estava salivando quase que literalmente de boca aberta, se recompôs em um riso de seus atos, no entanto, não deixou de enamorar ardentemente o desfilar que Samantha lhe proporcionou andando até a borda da piscina e sem nenhuma dúvida mergulhar de cabeça naquela água de tom azulado, e ali permaneceu a assisti-la, ainda inebriada pela beleza e curvas que agora estavam imergidas nas águas de azul transparente, sua esposa alcançou a borda e sem nenhuma pausa girou e voltou parando a borda no mesmo lugar que havia pulado, enxugou o rosto deixando as mãos passarem pelos fios negros, e então buscou a escada. Amanda sorriu estreitando os olhos, não negava que estava louca para apreciar aquela subida, sem dúvida seria magnífica e não estava errada, fora tudo tão magnífico, desde a entrada na água até a saída, e, ela não fora a única a notar isso. Samantha era o alvo de tantos olhares masculinos e femininos que não tardou em tomar aquele rumo em passos largos e apressados, respirou fundo tentando controlar seus ciúmes assim que, a alcançou.
-- Meu amor. -- Samantha a recebeu com um sorriso tão lindo que esquecera todo ciúme de instantes.
-- Oi, meu amor. -- Amanda a cumprimentou da mesma forma, a seguir fez questão de abraçá-la com ambas as mãos em volta da cintura, naquele momento, sim, em sentido de posse.
-- Vai se molhar. -- Samantha sorriu em aviso.
-- Não tô nem aí. -- Amanda proferiu em voz embargada de prazer, de fato não se importava.
-- Ah é. -- Samantha a apertou mais em um sorriso beirando o safado, mas cheio de amor.
-- É. -- Amanda afirmou e sem mais retardamento a puxou para um selinho demorado, o bastante para demarcar, informar, advertir que aquelas curvas morenas tinha dona. -- Bom dia meu amor. -- Desejou em sorriso e a roubou mais um beijo estalado.
-- Adorei esse bom dia. -- Samantha afirmou em um sorriso.
-- Ah que ótimo meu amor. -- Amanda advertiu enquanto pegava o roupão da morena. -- Porque eu ficarei muito, muito feliz se você vesti-lo. -- Confessou em um riso faceiro, mas sincera.
Samantha ficou a olhando lhe estendendo o tecido branco para logo cair em um riso diante da crise de ciúme da esposa.
-- Se assim a senhora minha esposa deseja. -- Samantha disse em sorriso pegando a roupa. -- Assim será. -- A morena afirmou vestindo-se.
-- Obrigada. -- Amanda sorriu contente e mais uma vez seus lábios sentiram o sabor dos lábios da esposa.
O café da manhã fora apreciado com bastante carinhos e conversas corriqueiras. A pedido da morena, elas caíram na piscina, agora juntas e após alguns minutos ali, resolveram trocar de roupa e dá uma volta pelos arredores.
O Nordeste, tinha sido a região do brasil escolhida por elas, especificamente, Fernando de Noronha. A beleza do lugar como um todo e o fato de ambas, incrivelmente, nunca terem desfrutado dele, pesou fortemente na escolha do mesmo para desfrutarem dos prazerosos dias em lua de mel... A recepção na pousada fora do agrado e contentamento de ambas, o lugar tinha um tempero todo especial e reunia a calmaria, acolhimento, privacidade e beleza encantadora, o mar era de tons incrivelmente azuis, e um belo pôr do sol. Definitivamente para elas um lugar lindo e paradisíaco, onde puderam curtir, juntas, tais momentos de forma leve e livre, memórias especiais que, para sempre, seriam recordadas.
-- Aí, nem acredito que amanhã temos que voltar pra casa. -- Amanda proferiu em lembrança. -- Passou tão rápido. -- Completou com certo pesar, as duas semanas haviam passado tão ligeiro, notou.
-- Eu sei meu amor. -- Samantha parou se pondo a frente dela, também em compartilha dos mesmos sentimentos da esposa. -- Eu também queria ficar mais. -- Confessou com um sorriso, em seguida ergueu sua mão até o rosto de Amanda e fez um carinho. -- Se eu pudesse ficaria eternamente em lua de mel aqui com você. -- Confessou em sinceridade.
Amanda sorriu e guiou sua mão até a da morena em seu rosto, lhe fazendo um carinho. Sabia que se realmente fosse possível, não pensariam duas vezes.
-- Eu sei que sim. -- Amanda afirmou deixando seu sorriso aparecer nos lábios.
-- O que quer fazer hoje? -- Samantha a girou a tomando em um abraço por trás enquanto distribuía beijos por seu rosto e pescoço.
Amanda sorriu em deleite de todo o amor e carinho que sua esposa lhe proporcionava, enquanto pensava em uma resposta para a pergunta da mesma.
-- Quero um passeio de barco, dessa vez só nós duas. -- Afirmou com aquela vontade.
-- Mas e o enjoo? -- Samantha proferiu em dúvida.
-- Eu tomo remédio, damos um jeito. -- Amanda afirmou em um sorriso. -- Seria uma afronta à esse lugar lindo estar aqui e não dá uma volta de barco nesse mar maravilhoso. -- Observou decidida. -- Descente dessa vez. -- Completou rindo, pois da última vez ela quase não aproveitou devido aos enjoos que sentiu.
-- Por isso que eu digo que vamos passear de barco. -- Samantha afirmou em um sorriso a abraçando em felicidade e a beijando.
Aqueles dias foram regados de carinho, amor e sempre cheio de prazeres, tanto da carne quanto da alma, aquela nova etapa estava começando da melhor forma possível, estavam casadas e felizes, fora uma festa linda, e logo a família iria aumentar, estavam cheias de felicidades e expectativas para o amanhã, mas sempre se dedicaram ao máximo nos dias radiantes do hoje, principalmente aquele, que fora o último naquele lugar maravilhoso...
* * * *
-- As meninas chegam amanhã mesmo? -- Júlia indagou ao lembrar das amigas recém casadas.
-- É. -- Susan respondeu olhando rapidamente a mulher a seu lado. -- Tio Henrique ligou, vai ter um jantar pra elas. -- Lembrou.
-- Ah, eu acho legal. -- Júlia confessou sincera. – Olha que vestido lindo amor. – Falou, logo que, pousou o olhar sobre a vitrine de uma loja, arrastou sua esposa para mais preto da mesma. Susan não teve escolha, já que a outra lhe segurava a mão. Elas estavam no shopping, o motivo, roupas que comportassem o corpo dela no decorrer da geração. Já havia comprado algumas, mas segundo Júlia, precisaria de bem mais que um par de roupas, palavras de sua esposa, riu lembrando daquilo enquanto observava a peça lhe indicada pela ruiva.
-- Gostou? -- Júlia questionou a vendo sorrir.
-- Sim, mas... -- Susan proferiu dando uma pausa. -- Cadê os jeans para grávidas? Estamos no século 21, alguém já tinha que ter inventando alguma coisa. -- Proferiu encarando a esposa que, riu balançando a cabeça em negação.
-- Sem dramas, meu amor. -- A ruiva advertiu em um sorriso. -- Vem, vamos entrar. -- Afirmou enlaçando o seu braço no braço dela e, novamente, seguiu a puxando para lhe acompanhar, sem que, de novo, pudesse ter chance de negar. Susan riu apenas a seguindo, estava feliz, apesar do receio inicial da esposa com relação a gravidez, estava nítido o quão aquilo mudara, ela estava cheia de sentimos com aquela fase da vida delas, Júlia estava se mostrando uma verdadeira mãe de primeira viagem e se dedicando mais ainda a ela como esposa, estava amando tudo, pensou observando a outra pedir o vestido a moça da loja.
-- Vou dá uma olhada por ai. -- Susan informou para a esposa que sorriu em acordo lhe dando um beijo no rosto.
Susan seguiu para a parte onde se encontrava os jeans, ainda poderia usar bem à vontade, só teria que ser um número maior, deduzia distraída enquanto procurava algo que a agradece.
-- Ei tu dançou no casamento da Samantha né? -- Susan ouviu a frase e curiosa ergueu a cabeça vendo uma jovem sorridente bem a sua frente, sorriu simpática, visualmente, sabia quem era ela.
-- Postei no meu insta, bombou de comentários. -- A jovem continuou em um sorriso faceiro. -- Vocês arrasaram! -- Afirmou ainda tendo a atenção de Susan que, riu e agradeceu.
-- Obrigada!
-- Lis, eu não tenho o dia todo não. -- Marcela veio ao seu encontro. -- Já escolheu? -- Indagou desviando o olhar do celular em sua mão para a irmã e, consequentemente, notando Susan. -- Ah... Oi. -- Sorriu um pouco sem graça.
-- Oi. -- Susan proferiu quase da mesma forma. Era claro que ainda existia inimizades entre elas.
-- É... soube que tá grávida, parabéns. -- Marcela disse e abriu um leve sorriso, estava sendo sincera.
-- É... -- Susan sorriu. -- A procura de roupas que me caibam. -- Informou.
-- Entendo. -- Marcela alegou para logo ouvirem o silêncio entre elas, nunca haviam se encontrado de forma inusitada e muito menos sozinhas, ou quase. -- Lis...
-- Tá, vou ser rápida. -- A jovem avisou pegando duas peças e se afastou as deixando a sós.
-- Olha só. -- Marcela iniciou encarando Susan. -- Sei que não confia muito em mim...
-- Na verdade nem um pouco. -- Susan avisou, porém saiu mais rude do que planejou, mas já havia saído, deu de ombros.
-- Ok, nem um pouco... -- Marcela riu em compreensão. -- Mas que tal uma trégua? -- Sugeriu. -- O que fiz ou deixei de fazer, com você ou com sua melhor amiga, ficou no passado, bem que eu queria, mas não posso mudar, eu sei disso, mas eu mudei agora, me arrependi, e espero que um dia possamos ter... Não digo uma amizade, mas quem sabe possamos ao menos conviver em harmonia, o que acha? -- Indagou e em um sorriso estendeu a mão para a outra.
Susan revezou entre a mão lhe oferecida e o olhar de Marcela, pela primeira vez conseguia notar concordância entre palavras e olhar, sorriu deixando sua mão apertar delicadamente a de Marcela.
-- Acho justo! -- Susan falou em um sorriso, sim, era um acordo sincero.
-- Olha amor. -- Júlia disse chamando a atenção delas, inevitavelmente seu olhar foi direto para as mãos dadas, que, Marcela fizera questão de soltar de imediato, intimamente riu com a reação dela, não sentiu ciúmes, mas sim, curiosidade. -- Oi, Marcela. -- A cumprimentou com cordialidade.
-- Juro que não tava dando em cima dela! -- Marcela alegou realmente preocupada, o que fez Susan gargalhar com aquela hipótese, seria realmente cômica se não fosse trágica.
-- Eu acredito. -- Júlia advertiu também rindo.
-- Ah que bom. -- Ela disse aliviada e riu. -- Eu estava sugerindo uma trégua entre nós. -- Informou. -- Se estende a você também. Pacíficas? -- Fez o mesmo processo que havia feito com Susan e após o outro acordo selado ela sorriu contente.
-- Oh Má. -- Lisandra voltou do vestiário trajando uma calça jeans. -- Não dá pra usar isso aqui não, tá me apertando toda. -- Ela disse abrindo as pernas de forma engraçada. -- Ela é sem graça, pálida, não tem um rasgadinho se quer. -- Advertiu quase que indignada.
Marcela revirou os olhos e suspirou forte, a irmã tinha a mania de andar em um estilo mais "largado" do que ela gostaria. Tanto para Marcela quanto para as outras duas ali a calça estava totalmente adequada e linda na jovem, mas riram mediante o jeito dela.
-- Lis, você tem que ter ao menos uma roupa que não te faça parecer que pegou a calça do pai, fez uns rasgos nela e vestiu. -- A mulher advertiu entre gestos.
-- Ahh, tá bom, eu levo essa. -- A menina disse jogando os braços em desistência logo dando as costas para elas que, riram novamente com a ação.
-- Tenho certeza que ela vai abrir um buraco naquela calça assim que chegar em casa. -- Marcela disse levando a mão aos fios loiros em antecipação aquela ideia.
-- É, isso com certeza é novo. -- Susan proferiu rindo ao notar que realmente Marcela estava completamente mudada, tinha certeza que em outras circunstância Marcela não se importaria nem um pouco com quem quer que fosse a sua volta.
-- Agora é a sua vez. -- Júlia afirmou lembrando do vestido e o entregando a Susan que, sorriu. -- Vamos! – Advertiu delicadamente empurrando sua esposa na direção do provador.
-- Deixa eu escolher umas calças primeiro. -- Susan pediu.
-- Depois, primeiro quero ver o vestido. -- Afirmou e sob o olhar sereno e risonho de Marcela elas seguiram em direção do provador, mesma direção de onde viu Lisandra sair.
-- Bora, tu não tava com pressa. -- Lisandra voltou com as peças em mãos.
-- Vamos!
Marcela pagou e rapidamente ambas seguiram entre risos e conversas banais até o carro.
-- Oi mamis? -- Lisandra disse contente atentando o celular.
Marcela deu uma olhada rápida para a irmã no banco do carona, estava feliz por ela tê-la atendido quanto as roupas, sabia que a menina tinha seu estilo próprio, não queria mudá-lo por completo, muito menos obrigá-la aquilo, apenas queria que em algumas ocasiões a jovem estivesse realmente a altura do que merecia.
-- Estou indo pra casa, a Má me levou pra comprar umas roupas. -- Confessou olhando Marcela que retribuiu, logo mantendo a atenção de volta a estrada. -- Marcela me abrigou a comprar uns jeans caretas... -- Informou e riu vendo Marcela lhe mostrar a língua. -- Ah e tu tá dando razão pra ela? Que vacilo mãe, que vacilo. -- A jovem retrucou fingindo decepção.
-- ... ela tem bom gosto, deveria aprender com ela.
Marcela sorriu satisfeita ao ouvir a voz da mãe de sua irmã pelo viva voz do celular. Apesar da convivência conturbada que tivera com o pai e também com a madrasta, desde que, se permitiu a viver uma nova vida, ser uma nova pessoa a relação entre elas havia se tornado harmônica, principalmente em se tratando de Lisandra, era um excelente começo, estava gostando.
-- Tá bom, beijos. -- Lisandra disse e desligou, voltando a atenção para a tela do celular, seu sorriso foi espontâneo quando avistou uma mensagem em específico, abriu de imediato e respondeu mantendo o sorriso.
Marcela notou de relance a naturalidade feliz da jovem ao seu lado, sabia bem de quem poderia se tratar, para roubar a atenção total da irmã.
-- Quer um lencinho? Vai babar no celular -- Marcela advertiu para rir estendendo a mão direita em reflexo de sua defesa, mas a irmã ainda a acertou um tapa na perna. -- É sério que não rolou nada mesmo entre vocês? -- Indagou olhando-a em curiosidade.
-- Lógico que não, já te falei várias vezes o que aconteceu. -- Lisandra advertiu a encarando. -- Não foi nada de mais! -- Advertiu sincera.
-- Eu sei, eu sei. -- Marcela já sabia do quase beijo delas na piscina e mesmo quando Natelly foi embora, elas mantiveram contato pelo celular, mesmo sem nada ter acontecido antes, Marcela desconfiava que a irmã poderia estar nutrindo um sentimento a mais pela outra jovem, talvez ainda estivesse camuflado na amizade instantânea que fizeram desde o casamento de Samantha e Amanda, e nem mesmo Lisandra havia o descoberto ainda, pensou.
* * * *
Samantha e Amanda tiveram uma recepção bastante calorosa, ao chegarem em casa encontraram Henrique e Regina, Susan e Júlia, Alexsandra e Laila e claro, Cida e Agatha que, estava com bastante saudade de ambas as mulheres. Mais tarde no jantar, as recém casadas souberam que aquela boas vindas fora um pedido da criança, felizes e surpresas as duas mulheres as encheram de beijos e agradeceram claro, a presença da família e amigas ali, havia sido bem especial para ambas... A vida delas estava agora bem mais estruturada, Samantha mesmo a contragosto teve que retomar de imediato a sua rotina de trabalho, Amanda também estava cheia de pendências a serem resolvidas, pois mesmo à distância, sua presença na empresa da família era essencial para que a mesma, seguisse seu curso, e estava se dedicando como sempre ao seu trabalho, sentia falta claro do contato físico, do cara a cara, mas não podia se queixar de nada, fora uma escolha sua e, de verdade, estava feliz com ela...
Um sorriso se formou fácil no rosto da mulher, quando avistou a pequena se aproximando dela.
-- Amanda! -- Agatha como de costume correu em sua direção sendo capturada pela mulher em um abraço apertado. -- Eu fiz um dever muito difícil hoje, ai a professora disse que eu me sai bem. -- A menina contou de forma extremante feliz.
-- Sério, meu amor? Meus parabéns. -- Amanda a abraçou mais uma vez de forma feliz e orgulhosa. -- E que tal a gente fazer uma surpresa para a mamãe lá no hospital e contar isso para ela?
-- Eu quero. -- Agatha sorriu empolgada com a proposta.
-- Então, vamos lá. -- Amanda sorriu lhe estendendo a mão e, assim, seguiram para o carro, uma novidade para a pequena também.
-- Por favor, princesa, queria se acomodar. -- Amanda disse de forma elegante, abrindo a porta de seu novo carro.
-- É seu? -- Agatha questionou em surpresa e admiração do belíssimo carro a seu ver.
-- É nosso. -- Amanda firmou com um sorriso notando a surpresa da menina.
Agatha ficou a olhar o carro literalmente com a boca aberta, achara-o muito bonito.
-- Legal! -- Ela sorriu dando um pulo para dentro do mesmo. Amanda riu feliz com a empolgação da criança, e após mais alguns comentários sobre o interior do mesmo, elas partiram para o hospital. Pelo retrovisor matinha o contato visual com Agatha que, estava jogando em seu celular, sorriu contente, voltando sua atenção para a rua a frente, após a lua de mel, elas tiveram que organizar suas vidas, Samantha sabia que estava com certa falta na vida da filha, então combinaram de que todos os dias Samantha a deixava e ela a buscava, e sempre que possível ambas estariam presentes em tudo relacionado a filha. As contas também fora outro ponto questionado por Amanda, esta fizera questão em dividi-las igualmente, Samantha até quis contestar, mas concordou sem mais objeções, sorriu lembrando da reação da esposa ao chegar do trabalho e a encontrando com uma pilha de papéis analisando a média de quanto a morena gastava com tudo... A próxima dedicação delas seria o bebê em seu ventre, um sorriso extremamente feliz se moldou em seus lábios enquanto deixava sua mão acariciar a barriga, ainda sem crescimento visível, mas sabia que ele já estava ali, e já amava aquele ser em seu ventre de uma forma que não sabia explicar, apenas sentir... Era maravilhoso poder ter aquela sensação novamente, ter uma parte dela crescendo dentro de si, pensou lembrando de Natelly, sentia uma saudade imensa dela, estava feliz, lógico que estava, mas sabia que faltava aquele pedacinho de sua vida, para ser plenamente feliz, notou sentindo um leve aperto no peito, porém suspirou forte dissipando tal tristeza, logo Natelly estaria de férias da escola e estaria com ela...
-- Vamos meu amor? -- Amanda chamou a atenção de Agatha, assim que, estacionou o carro.
-- Nem demorou. -- Agatha observou em um sorriso enquanto retirava o cinto e saía do carro com a ajuda de Amanda e, de mãos dadas elas entraram no hospital seguindo diretamente para a sala da morena.
-- Surpresa! -- Amanda e Agatha falaram ao abrir a porta, claro que, Amanda já havia verificado com Sheila se a esposa estava sozinha e disponível para elas.
A morena as fitou em real surpresa, para logo abrir o seu mais caloroso sorriso, se levantando e seguindo até elas.
-- Que surpresa maravilhosa. -- Samantha afirmou em felicidade dando um beijo na esposa e outro na filha enquanto as abraçava em conjunto, para logo as três sentarem no sofá ali presente.
-- Mãe a senhora nem sabe. -- Agatha iniciou olhando Samantha. -- Amanda tem um carro MUITOOOO D'AHORA! -- Deu ênfase em cada palavra o que fez ambas as mulheres rirem. -- Sério mãe, ele é grandão, um marrom lindão, a senhora vai ver, a gente veio nele né Amanda? -- A pequena disse buscando agora a mulher do seu outro lado.
-- Foi sim meu amor. -- Amanda sorriu em afirmação.
-- Então chegou? -- Samantha deduziu olhando Amanda em um sorriso, haviam escolhido o carro juntas, um “Citroen Ds7 marrom”, Amanda precisava de um para ter mais liberdade em suas necessidades diárias.
-- Fui buscar hoje de manhã. -- Amanda sorriu em contentamento. -- Como ela falou, ele é muito d'ahora. -- Afirmou e todas riram.
-- Que bom meu amor. -- Samantha proferiu e a puxou para um selinho leve. -- Que pena que não poderei ir com vocês. -- Completou sentida, estava cheia de trabalho e quase sempre estava almoçando rápido ali mesmo no hospital.
-- Por isso mesmo que acabamos vindo. -- Amanda afirmou, sabia bem o quão a morena estava ocupada aquela semana.
-- Prometo que a semana que vem será mais calmo, irei pra casa cedo. -- Samantha afirmou para contentamento de filha e esposa.
-- Mãe eu posso passar a tarde na casa da Milena? Ela me convidou. -- Agatha indagou ao lembrar do convite da amiguinha.
Samantha buscou o olhar cor de mel que, lhe sorriu em um aceno positivo da verdade e também concordância.
-- Tudo bem, mas depois do almoço e de um belo de um banho também. -- A médica advertiu ao notar que a filha estava mais suada e suja que o normal. -- Porquinha. -- Disse fazendo cócegas nela a fazendo gritar em risos.
-- Conta a outra novidade, filha. -- Amanda a lembrou.
-- Ah é, mãe eu fiz um dever muito, muito difícil na escola, minha professora disse que eu fui muito bem. -- Relatou bastante contente em um sorriso.
-- Meus parabéns minha vida. -- Samantha a abraçou e beijou orgulhosa. -- A mamãe está muito orgulhosa e feliz por você. -- Completou com sinceridade.
-- Eu queria trazer pra vocês ver, mas ela disse que ela que ia entregar depois. -- Confessou.
-- Vamos ver, não se preocupe. -- Samantha afirmou e a beijou novamente.
A médica ainda pôde desfrutar da presença de seus amores por mais alguns minutos e, então, esposa e filha de despediram, havia adorado a visita surpresa, com certeza aquilo deixaria seu dia mais leve, mesmo com todo o trabalho que ainda tinha aquele dia, sorriu deixando seus olhos admiraram a aliança dourada em seu dedo anelar, estava casada, finalmente sentia que sua tão sonhada família estava começando, estava quase perfeito, pensou lembrando de algo.
-- Oi, mãedrasta! -- A voz de Natelly soou risonha através do aparelho fazendo a morena rir. -- A que devo a honra?
-- Tudo bem? -- Samantha perguntou realmente interessada.
-- Tudo bem sim e por aí? – A jovem respondeu e questionou de forma suave.
-- Tudo bem, sua mãe esteve aqui no hospital com a Agatha, saíram agora a pouco. -- Comentou enquanto pensava em como abordaria seu próximo assunto.
-- Agathinha, saudade dela. -- Confessou.
-- Ela também está de você. -- Samantha afirmou. -- Aliás, não só ela. -- Completou para logo ouvir o suspirar forte da jovem do outro lado da linha.
-- Eu sei Sam, também morro de saudade da mamãe... -- Afirmou sincera. -- Sabe, já até comentei com o papai, ficar longe dela por muito tempo está sendo bem pior do que pensei que seria...
Samantha ouviu a voz dela começar a embargar, foi quando dera logo uma pausa. Sabia o quão estava sendo difícil para Natelly, também.
-- Não é segredo pra ninguém o quanto ela quer que você venha, mas respeita sua decisão. -- Samantha proferiu em observação. -- Mas pensa com carinho, terá esse tempinho até o final do ano, eu adoraria que viesse morar conosco, sua mãe então, transformaria sua chegada na oitava maravilha do mundo. -- Samantha afirmou e ambas riram.
-- Vou pensar sim. -- Natelly afirmou com sinceridade.
-- Ótimo. Preciso desligar, muito trabalho aqui. -- Samantha confessou.
-- Tá bem, também tenho, só que escolares. -- Avisou.
-- Então cuide aí.
-- Tá. Beijos.
-- Beijos. -- Samantha encerrou a chamada e de forma esperançosa, sorriu retornando ao seu trabalho, determinada a adiantar boa parte dele.
* * * *
-- Mas que droga! -- A jovem proferiu sem mais nenhuma paciência, suspirou pesadamente irritada, não estava concentrada o bastante, imaginou.
-- Eu espero que saiba que o que quer fazer com sucesso, agora, requer mais conhecimento e prática além da a que você tem no momento. -- Alexsandra proferiu encontrando a namorada ao entrar na sala específica de treinamentos cirúrgicos de residentes.
-- É eu sei. -- Laila confessou a olhando, nos olhos a frustração de várias falhas era evidente. -- Mas não custa nada tentar. -- Completou dando de ombros.
Alexsandra ficou a observando reorganizar os materiais sobre a mesa, delicadamente se aproximou e pegou ambas as mãos de Laila que, espontânea a olhou sentindo o carinho tanto no olhar quando em suas mãos, aquilo a acalmara bastante, sentiu.
-- Meu amor, eu vejo em você um grande potencial, determinação, dedicação, isso é muito bom, mas quero que pare de se dedicar em algo que ainda não lhe é conveniente, acredite, por experiência própria te digo que isso, vai te tirar de foco onde você realmente precisa. -- Alexsandra esclareceu de forma calma, via na namorada um amor imenso pela profissão, além de toda dedicação, aquilo a orgulhava imensamente, fora um dos fatores em Laila que fizeram com que ela próprio procurasse ser uma pessoa melhor. Via também alguns erros, e era exatamente como ela tinha sido no começo de carreira e não queria aquilo para a jovem. Atenciosa Alexsandra rodeou a mesa entre elas se pondo agora bem mais próxima. -- Pratique e estude coisas que você precisa agora, claro nunca é ruim saber além, mas sempre se lembre-se de que em nossa profissão também se precisar ser perfeito em muitas, muitas coisas, para não haver margens de dúvida em nenhum momento, na sua área que o diga. -- A mastologista sorriu fazendo um carinho terno em ambas as mãos entrelaçadas as suas.
-- É, eu também sei disso. -- Laila confessou para logo sorrir mais calma e grata pelo carinho e concelho de Alexsandra.
-- Você está evoluindo muito bem, esse momento aqui irá chegar, tenha calma, está bem? -- A morena sorriu.
-- Terei, prometo. -- Sorriu realmente sincera, estava tão empenhada em querer saber mais, de tudo, que de fato tinha coisas necessárias que estava deixando de lado.
-- Essa é a minha garota. -- Alexsandra sorriu a puxando para colar em seu corpo, e quando as bocas se tocaram em um beijo cheio de amor e saudade, as mãos se acariciavam ternas, não havia nada ali com sentido sexual, era um ato onde expressavam parte de um amor prazeroso e feliz. -- Já pode ir pra casa? -- Indagou voltando a olha-la com um sorriso.
-- Já sim. -- Laila avisou e após ganhar mais um beijo, elas deixaram o hospital, juntas.
* * * *
Samantha suspirou deixando seu corpo recostar na cadeira, dando-se conta de seu cansaço, havia retornado de sua lua de mel dando logo de cara, com diversos trabalhos acumulados a sua espera, havia passado boa parte para Alexsandra, que incrivelmente administrara com bom êxito, no entanto, ainda lhe restava outra boa parte para finalizar, cansada deixou outra vez seus pulmões encher de ar, para logo soltá-lo pesadamente deixando seu olhar recair sobre o mais novo porta retrato em sua mesa, fora instantâneo o sorriso de felicidade e plenitude que sentiu ao ver a foto tirada no dia de seu casamento semanas atrás. Sua esposa a olhava com um sorriso magnífico e cheio de amor e em seus lábios, também sabia que o sorriso era de felicidade e pura emoção, enquanto encarava os olhos cor de mel.
-- Toc toc. -- Fora despertada por Sheila, sua assistente e fiel amiga que lhe sorriu entrando e sentando. -- Feliz? -- Indagou vendo a morena pôr a foto de volta a seu lugar.
-- Sim e no momento, também cansada. -- Confessou com um sorriso fraco.
-- Tá tarde Sam, vai pra casa. -- Sugeriu vendo o cansaço dela.
-- Estava tentando me livrar logo de todo trabalho acumulado, mas irei sim, amanhã consigo terminar. -- Alegou.
-- Ótimo. -- Sheila sorriu. -- Vamos, levanta logo daí e vai pra casa, não aguento mais olhar pra essa cara de velha cansada. -- Afirmou levantando-se e intimando a outra a fazer o mesmo, o que fez a médica rir com vontade dessa vez. – Bora, bora que se demorar mais um pouco vai aparecer uma ruga bem aí no meio da tua testa. -- Afirmou e riu.
Samantha não tinha nem argumentos para discordar da outra, sabia que seu estado físico não estava dos melhores aquele dia, então, prontamente pegou sua bolsa, despediu-se da amiga e tomara o ruma de sua casa. Já passava das onze horas da noite quando finalmente pusera seus pés dentro de casa, o silêncio reinava absoluto na mesma, como de costume subiu as escadas e seguira diretamente para o quarto de sua filha, a vendo dormir serena, sorriu sentando na beira da cama e gentilmente depositando um beijo sobre a bochecha dela, a seguir, ajeitou o cobertor sobre ela e saiu buscando agora o seu quarto, seu olhar fora certeiro na linda mulher sobre a cama, sorriu apaixonada se aproximando em devido silêncio, não queria de forma alguma a acordá-la, sabia também que a mesma devia estar cansada. Em infinda vontade, mas, de forma bem sutil sentou na cama ao lado dela e delicadamente arrumou uma pequena mexa de cabelo que lhe cobria parte do rosto, como que sentisse o toque, Amanda suspirou levemente se mexendo, porém sem acordar. Após mais um instante apenas a admirando, Samantha levantou e seguiu para o banheiro, seu banho fora rápido, mas bem reconfortante e relaxante, ainda pensou em comer alguma coisa, porém, estava mais cansada do que com fome, então apenas apagou a luz do quarto e sorrateiramente deixou seu corpo se esticar sobre a cama ao lado de sua esposa, não pode deixar de soltar um suspiro mediante a sensação gostosa que fora deitar ali, seu intuito era não acordar Amanda, porém aquilo fora bem falho quando sentiu a outra se mover e como um imã grudar o corpo dela no seu.
Sorriu deixando-a se acomodar em seu braço.
-- Demorou. -- Amanda proferiu com uma voz rouca de sono.
-- Desculpa. -- Samantha pronunciou tanto pela demora quanto por tê-la acordado.
-- Eu te amo. -- Foram as palavras de Amanda apertando-se mais contra seu corpo.
Samantha sorriu encantada, aquilo nunca teria preço que pagasse, e era tudo seu, pensou feliz.
-- Eu também amo você... -- Afirmou para em seguida também se entregar ao sono.
Fim do capítulo
Olá amores,
Este foi o capítulo de hoje, mais curto e bem mais rilex também, espero que tenham gostado.
Quero agradecer os comentários de vocês, obrigada por todo carinho, brigadão!
Comentem, claro, se assim desejarem.
Grande beijo.
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