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Onde eu desconheci você? por elagabriela

Ver comentários: 2

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Palavras: 2778
Acessos: 671   |  Postado em: 23/04/2020

Notas iniciais:

Esse demorou mais para sair e, para compensar, está um pouco maior que os anteriores. Boa leitura!

Cecília

P.O.V. Natália Montanari

Cecília Medeiros: Bom dia, coisa linda!

Não sei em que momento desta história eu perdi completamente o rumo. Receber essa mensagem da Cecília agora foi como um soco no estômago. Como eu poderia afirmar há pouco para a Lara minutos atrás que estávamos bem, quando a verdade é que deixei essa mulher entrar na minha vida de uma maneira nada ingênua? Não, nunca nos beijamos, nem trocamos contatos sexuais explícitos, mas isso não diminuía a minha culpa. Eu me sentia suja e, pior, me sentia desleal à mulher que tanto amo.

Cecília era minha colega de trabalho. Nos últimos meses acabamos nos aproximando – mais do que deveríamos, inclusive. Ela sempre deixou bastante claro que me queria. Em contrapartida, eu sempre pontuei, com a mesma clareza, que era comprometida. Isso não a impediu de me fazer propostas muito diretas, que sempre eram recusadas. Porém, não sei definir o peso dessa recusa. Afinal, eu aceitava sair com ela, embora me esquivasse quando ela tentava me beijar. Eu recebia fotos ousadas que ela me enviava sem a minha solicitação e, apesar de nunca incentivá-la a mandar mais, eu também não lhe pedia para parar. Em síntese, eu alimentava suas esperanças, sem me envolver diretamente, na tentativa de ficar em paz com a minha consciência – o que não se concretizou, evidentemente, já que eu me sentia culpada ainda assim.

Ela foi entrando, aos pouquinhos, e eu fui dando-lhe certos avais. Cecília era uma mulher bonita e no auge dos seus trinta anos – três a menos que eu – ostentava, ao mesmo tempo, uma jovialidade encantadora e uma maturidade que podia ser observada em suas posturas. Ela sempre estava lá, me dava atenção, inflava o meu ego, me fazendo sentir que era desejada. Com ela, eu me sentia leve, me sentia viva, Ela parecia estar atenta a cada detalhe meu, percebendo cada sutil mudança minha, seja na aparência ou no humor. Tínhamos muito em comum, Nada disso, no entanto, justifica o meu erro em lhe dar cabimento e abertura para entrar na minha vida, sendo eu uma pessoa comprometida. Olhando para a tela do celular, decido responder a sua mensagem, embora nem soubesse direito o que deveria dizer.

Natália Montanari: Já disse para não me chamar assim, Cecília.

Cecília Medeiros: Que grosseria, linda. Não posso mais te dar o carinho que a sua namoradinha não dá?

Natália Montanari: Você não tem autorização para falar dela ou do nosso relacionamento. Você não tem absolutamente nada a ver com isso.

Cecília Medeiros: O seu humor tá péssimo hoje, Natália. Ah, e só para refrescar a sua memória, você me deu essa autorização quando se lamentou sem parar sobre o seu namoro estar morno.

Natália Montanari: Eu falei isso porque achei que você era uma amiga, em quem eu poderia confiar.

Cecília Medeiros: Nem você acredita nisso, meu bem. Eu sempre deixei bem claro que queria dar pra você...

Natália Montanari: Você é muito vulgar, Cecília!

Cecília Medeiros: Eu menti? Admite logo que você sempre soube das minhas intenções.

Sim, eu estava sendo colocada contra a parede pela segunda vez em alguns minutos e, sinceramente, já estava cansada dessa pressão e, principalmente, de ter que conviver com o sentimento de estar errada em todas as vezes. Ali, eu decidi que iria acabar com aquela desonestidade toda de uma vez. Ignorei completamente o questionamento de Cecília e me aproximei do quarto, disposta a confessar o meu erro para a Lara e assumir as consequências como uma pessoa adulta. Muito provavelmente aquele seria o nosso ponto final, porque sei que ela não me perdoaria e, sinceramente, nem esperava por isso. Eu só estava cansada de me sentir desleal e mentirosa, principalmente em relação a ela. No entanto, ao me aproximar do quarto, a escuto cantando alto uma conhecida canção. Comecei a rir baixinho, ao ouvir sua voz desafinada entoando aqueles versos. Só depois tentei entender se aquela era alguma manifestação do que ela estava sentindo ou coisa assim.

Sem respostas, voltei para a sala e comecei a refletir sobre tudo o que estava acontecendo. Na TV, não havia nada além de notícias tristes e alertas. Na internet, nada muito animador, apenas discussões absurdas e futilidades. Eu ainda não havia respondido à pergunta de Cecília e também permanecia com várias incógnitas. Afinal, eu me aproximei dela porque Lara estava distante ou me afastei de Lara porque a deixei muito perto? Eram vários os questionamentos e poucas as certezas. Mais uma vez, recorri à música como antídoto ao caos. Ali estava eu, diante de uma canção do duo AnaVitória, que veio com o nome errado, pois deveria se chamar Lara – e não Cecília.

Teu olho despencou de mim,
Não reconheço a tua voz,
Não sei mais te chamar de amor,
Não ouviram falar de nós.

A gente se esqueceu, amor.
Certeza não existe, não.
E a pressa que você deixou
Não vem em minha direção.

Ela sempre me enviava músicas nesse estilo e eu, saudosista musical, me recusava a admitir que algo gravado depois dos anos 2010 pudesse ser bom. Agora estava aqui, escutando essa música e sentindo exatamente o que a letra descrevia. Nossa trilha sonora, que já foi Cor de Marte, se transformou em Cecília, assim como um dos meus maiores pesadelos recentes.

Parece que o tempo todo
A gente nem percebeu
Que aqui não dava pé, não.
Que tua amarra no meu peito não se deu.
Te vi escapar das minhas mãos.

Eu te busquei, mas
Não vi teu rosto, não.
Eu te busquei, mas
Não vi teu rosto, não.

Naquele momento, eu só pensava em falar com o meu melhor amigo e irmão, Pedro – ou simplesmente Pepeu. Ele morava em São Paulo, com a sua esposa, Agnes, e o filhinho de dois anos deles, Érico – o amor da minha vida. Apesar de fisicamente longe, eu sempre me sinto próxima ao Pedro e fazemos questão de estar dentro da vida um do outro. Eu já havia contado a ele que meu relacionamento com a Lara não estava bem e ele sempre me diz para respirar e analisar tudo com calma. Na verdade, ele foi o único da família que me apoiou desde o começo a ficar com ela, mesmo que isso incluísse sair da cidade, ou melhor, do estado. Apesar da vergonha de admitir, também falei sobre a Cecília e a amizade estranha que temos. Bem, nesse caso, Pedro deixou explícito, com todas as letras, que eu estava colocando tudo a perder. Claro que ele estava certo e eu nem cogitei contestar.

Natália Montanari: Pepeu, acho que a Lara vai terminar comigo.

Pedro Montanari: Por que você é tão direta, hein? Mamãe não te ensinou a dar ao menos um “bom dia” primeiro?

Natália Montanari: Bom dia, Pepeu. Tudo bem contigo? Então, acho que a Lara vai terminar comigo.

Pedro Montanari: Bom dia, irmãzinha! O que aconteceu?

Natália Montanari: Ela me colocou contra a parede, disse que eu estava fingindo que tava tudo bem, porque eu tinha medo de voltar para Sampa, provando que a mamãe sempre esteve certa e que isso tudo foi uma loucura.

Pedro Montanari: Você sabe que em partes ela tem razão. Claro que a mamãe não pode estar certa porque o que vocês viveram até agora, por si, já valeria a pena. Porém, eu tenho mesmo te dito que você parece sustentar esse relacionamento por medo do pós-término.

Natália Montanari: Eu sei, também sinto isso, às vezes, mas é difícil admitir, Pê. Eu ainda a amo!

Pedro Montanari: Ama mesmo ou só está acomodada?

Natália Montanari: Amo. Muito. Essa não é a questão, sabe? Eu só sinto que esse amor não é, sozinho, capaz de manter um casal junto.

Pedro Montanari: Claro que não é. Você precisa definir se esse amor se tornou algo fraternal, acomodado. É impossível manter sempre a mesma intensidade em tudo, isso é normal. É completamente diferente quando o amor ainda é o desconhecido, ou melhor, o caminho a se conhecer. Depois tudo muda, mas não quer dizer que fique pior. É tipo aquela música da Marisa: “Eu conheço todo o jeito, todo o vício, sem te tocar!”. Se o relacionamento esfriou, tem como reacender a chama, mas se o desejo evaporou por completo, só resta aceitar e seguir em frente!

Natália Montanari: Pê, você tem uma precisão cirúrgica no quesito conselhos amorosos. Se eu fosse você, viraria coach de relacionamentos.

Pedro Montanari: Como diria o poeta, “estude para não virar um coach”! Agora, voltando ao assunto, e aquela tua amiguinha lá do escritório? Segue se jogando em cima de você, enquanto você dá cabimento.

Natália Montanari: Nem me fale dela! Hoje mesmo veio me pressionar, soltando indiretas em relação à Lara e ao nosso namoro, inclusive dizendo que eu a autorizei a fazer isso quando fui me lamentar a respeito. Também disse que eu sabia desde o começo que ela queria ficar comigo.

Pedro Montanari: E mentiu? Eu concordo plenamente com ela. Pelo amor, Natália. Nem você nem ela têm quinze anos pra ficar nesse chove e não molha.

Natália Montanari: Você tá dizendo que eu devo me molhar logo?

Pedro Montanari: Tá louca? Eu tô dizendo para a senhora parar com essa irresponsabilidade de dar abertura a outra pessoa, quando tem compromisso com outra. Preciso desenhar?

Natália Montanari: Para, Pedro. Não precisa me tratar como se eu fosse uma adúltera.

Pedro Montanari: Eu só não estou te reconhecendo, Nats. Você nunca foi de trair nem ficante e agora está fazendo isso com a mulher que você mesma disse ser o amor da sua vida.

Natália Montanari: Eu tô confusa, Pedrão! Eu não sei o que eu quero. Tipo, o meu sonho é casar com a Lara, ser mãe ao lado dela. Mas parece que a realidade tem sido outra, completamente diferente.

Pedro Montanari: Sonhos mudam, Natália.

Natália Montanari: O que você quer dizer com isso?

Pedro Montanari: Eu quero dizer que você não é obrigada a manter um relacionamento só porque um dia jurou que seria eterno. É injusto com você estar com alguém por medo de ter errado nas previsões, assim como é injusto com esse alguém receber suas migalhas em nome de uma promessa. Sonhos mudam, promessas mudam, amores mudam e em muitos casos acabam. Você precisa agir como uma mulher madura. Seja sincera com a Lara, com a Cecília e, principalmente, com você. Enquanto você estiver mentindo para si mesma, continuará mentindo para todos ao seu redor.

Natália Montanari: Nossa, Pepeu, que tiro! Eu nem sei o que dizer, apenas concordo em gênero, número e grau. Hoje eu fui contar sobre a Cecília para a Lara, mas desisti porque ela estava concentradíssima cantando.

Pedro Montanari: Conta logo, Nats. Conta a verdade. Nada além da verdade. Você sabe que eu sou do fandom desse casal, mas se for para o bem de vocês, prefiro que se separem. Desejo toda a felicidade do mundo para vocês, principalmente para você, que sempre será a minha irmãzinha maluquinha.

Natália Montanari: Eu te amo tanto, Pepeu! Só você mesmo para me trazer alguma luz em meio a essa treva. Obrigada pelos conselhos e por ser o irmão mais novo mais ajuizado da face da Terra.

Pedro Montanari: Não precisa agradecer. TMJ... Há tempos!!!

Natália Montanari: Nessa loucura nem perguntei como tá sendo a quarentena por aí... Como estão a Ag, o Érico, você?

Pedro Montanari: Estamos ótimos, dentro do possível. Ele fica muito inquieto porque quer sair de casa. Claramente se sente sufocado, mas a gente tem se desdobrado para tornar tudo confortável para ele. Nos dividimos nas tarefas domésticas, trabalho “oficial” e cuidados/brincadeiras com ele. Assim levamos.

Natália Montanari: Aaaaaaa... Me adotem!

Pedro Montanari: Sai daqui, garota! Vai resolver a tua vida, que é melhor.

Natália Montanari: Vou mesmo, bem lembrado. Tchau, Pê. Obrigada por tudo, mais uma vez. Amo você!

Pedro Montanari: Também te amo, maluquinha! Beijo!

Natália Montanari: Beijo! Beijo pra Ag e pro Érico também!

 

Após a conversa realista e libertadora que tive com o meu irmão, vi Lara sair do quarto, se aproximar e sentar ao meu lado no sofá. Temi que ela nem falasse comigo e eu honestamente não sabia o que dizer. Para a minha sorte, ela quebrou o gelo, dizendo:

– Vou pedir comida, estou zero afim de cozinhar. Você quer pedir também?

– Sim, mas preciso de um tempo pra escolher. Me espera?

– Você sai de AnaVitória e vai pra Sandy e Tiago Iorc?

– Não peguei a referência – disse, sincera, pois realmente não entendi o que ela quis dizer.

– A música... Me espeeeeeraaa – ela cantou e eu ri toda boba; como ela pode ser tão linda e tão desafinada?

– Como você sabe que eu tava ouvindo AnaVitória?

– Você nunca soube ser discreta..., mas estamos perdendo tempo. Decide aí.

– Agora você já está no sertanejo, hein, dona Lara?

– Para quem falava que era “sertanojo”, até que a senhora está bem por dentro do repertório sofrência.

– Impossível não saber, já que toca em todo lugar. Agora me pergunte o nome da dupla e eu não sei... São todas iguais.

– Aham, vou fingir que acredito – disse rindo. Estávamos num clima tão bom que quem olhasse sem saber o que estávamos realmente passando veria apenas mais um casal sapatão apaixonado.

– Eu vou querer qualquer fast-food. Confio no seu gosto.

– Faz bem em confiar... Agora, me diz, você estava mesmo ouvindo “Cecília”?

Meio distraída, ao ouvir aquele nome fiquei bastante desconcertada.

– Oi?

– A música, Natália.

– Ah, sim. Estava ouvindo. Mas pelo menos não estava cantando aos berros, como você – provoquei, rindo bastante.

– Desculpe aí, técnica Natália Montanari do “The Voice Sapa Brasil” – disse, alterando a voz, como se fosse uma apresentadora de TV –, eu não sabia que tinha plateia – ao falar isso, riu bastante.

– Não só plateia, como júri, que inclusive não virou a cadeirinha durante o seu show.

– Já fiz os pedidos... A gente é muito louca, né?

– Por quê?

– Porque há pouco estávamos discutindo, depois de trans*rmos na noite anterior e dormirmos agarradas e peladas. Em seguida, a gente não-transou, porque você me beijou só para que eu parasse de falar. Na sequência, escutamos músicas de sofrência lésbica caricata e agora estamos aqui, como em um comercial polêmico de margarina.

– Por que polêmico?

– Qual é, Natália? Eu relato sobre o nosso namoro bipolar e você se ligou só nisso?

–  Eu ainda ia falar disso, calma – apesar de termos entrado em um assunto menos leve, o semblante dela estava mais tranquilo, o que me tranquilizou também.

– Polêmico porque pensa na confusão que daria duas mulheres como um casal no comercial de margarina. A galera que fez fogueira de perfume protagonizaria o maior festival de margarina derretida da história – disse, me fazendo rir. Como eu tinha parado de enxergar essa mulher leve e divertida que sempre esteve aqui, sob o mesmo teto que eu?

– Você tem razão; seria polêmico. Você tem razão; nosso namoro ultimamente tem sido bipolar.

– Tripolar, você quer dizer, né?

– Tetrapolar, inclusive.

– Por que você parou a música?

– Porque fui conversar com o Pepeu.

– E você acha que seu celular é que nem você, que só sabe fazer uma coisa de cada vez?

– Não – ri, mais uma vez –, mas eu sou assim e eu só consigo focar em uma coisa. Quem canta não assobia, gatinha.

– Pois dá o play aí, gatona.

Ausência quer me sufocar,
Saudade é privilégio teu.
Eu canto pra aliviar
O pranto que ameaça.

Difícil é ver que tu não há.
Em canto algum eu posso ver
Nem telhado, nem sala de estar.
Rodei tudo, não achei você.

Aos poucos, o clima leve ia dando lugar a uma sensação incômoda que já havia se tornado familiar. Vê-la ali, tão natural, por um breve momento me fez esquecer do que eu tinha para dizer, mas reconhecia que não dava mais para adiar. Ela, como se entendesse, cantou baixinho, me olhando:

Parece que o tempo todo
A gente nem percebeu
Que aqui não dava pé, não.
Que tua amarra no meu peito não se deu.
Te vi escapar das minhas mãos.

Algumas lágrimas começavam a sair de seus olhos – e dos meus também.

Eu te busquei, mas
Não vi teu rosto, não.

A música acabou e os primeiros acordes da outra começaram a soar automaticamente. Parei a reprodução, enxuguei algumas lágrimas que caíam e, ao olhar para a mulher com quem dividi os melhores momentos da minha vida, disse:

– Lara, eu tenho algo pra te contar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Me contem o que acharam!!!


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Comentários para 4 - Cecília:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 23/04/2020

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thays_
thays_

Em: 23/04/2020

Nãaaaooo, não acredito que ela vai contar! Por um momento pensei que ela tivesse desistido, mudado de ideia. Ela é corajosa. Já passei por essa situação e foi bem difícil tomar essa atitude, muitas coisas em jogo, ainda mais em uma relação longa. Ai gente, to com o coração na mão, vamos ver o que vai acontecer! hahah 

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